Hoje, excepcionalmente, não farei a minha seleção de várias maluquices vistas nas redes sociais. Quero indicar uma coisa para vocês que tem o som, a cor e a emoção do nordeste. Sendo assim não poderia deixar de indicar um filme que tem tudo para ser um sucesso nas telonas de norte a sul do país.
O cinema nacional pode não ser tão prestigiado por muitos brasileiros, principalmente quando é comparado ao que atualmente é produzido em Hollywood. No entanto podemos ainda esperar grandes obras produzidas em solo nacional nas telonas.
O diretor Breno Silveira (Dois Filhos de Francisco), após mais de sete anos de pesquisas, adaptou uma das mais belas histórias de amor fraterno. Trata-se da conturbada relação entre Luiz Gonzaga do Nascimento, o nosso “Rei do Baião”, e seu filho Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, o Gonzaguinha, um dos ícones da música nacional.
A história dessa família, que começa na cidade de Exú, no interior de Pernambuco, foi permeada pelo sofrimento da seca e se transformou em alegria e em inúmeras canções tocadas em um fole de oito baixos, que tinha como seu melhor tocador o senhor Januário, pai de Luiz Gonzaga. O choque entre pai e filho é mostrado de uma maneira muito dura, tão dura quanto a vida que os dois levaram longe um do outro.
O elenco traz Silvia Buarque, Nanda Costa, Julio Andrade (no papel de Gonzaguinha) e outros grandes nomes do cinema nacional em uma interpretação que emociona o público, permeada com o melhor forró do sertão e também clássicos da MPB.
O filme foi inspirado no livro Gonzaguinha e Gonzagão, escrito por Regina Echeverria e lançado em 2006, e é parte das comemorações dos 100 anos de Luiz Gonzaga (nascido em 13 de dezembro de 1912).
A estreia nos cinemas foi em 26 de outubro, mas tive a felicidade de assistir o filme em um evento promovido pela produção do longa, no dia 16 de outubro em São Paulo, junto com os atores e o diretor do filme. Consegui tirar apenas duas fotos, onde estão Chambinho do Acordeon (devidamente paramentado como Luiz Gonzaga, papel que representa no filme) e Julio Andrade.
Pense numa pessoa que chorou até não poder mais,
parecia que tinha visto chuva no dia de São José.
Aqui já era diretor, ator, todo mundo no meio do povo dançando.
Confiram o trailer oficial:
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