Acredito que é consenso que um bom escritor que faz um personagem ser bom ou ruim, e infelizmente, durante muitos anos personagens importantes e relevantes tiveram a sua frente não tão criativos e de bom senso roteiristas e muito menos uma preocupação de suas editoras para valorizarem-nos. Foi assim por muitos anos tempos atrás com Tony Stark, o Homem de Ferro.
Há pouco tempo tive a oportunidade de ler uma das fases mais legais do Ferroso. Seguindo as lógicas criadas por Warren Ellis na fodástica mini-série Extremis, temos uma maior incursão nas conseqüências da alta tecnologia no mundo e de existir um Homem com armadura de ferro altamente perigosa. O arco A hora do pesadelo foi escrito por Matt Fraction e desenhado por Salvador Larroca. Nele vemos um grupo de terrorista utilizando de uma versão da tecnologia que Stark construiu na formação da sua armadura e utilizando-a em homens bombas. Por trás de tudo encontramos Ezekiel Stane, filho de Obadiah Stane/Iron Monger, que devotou sua vida a destruir Tony Stark e seu legado.
Parafraseando o site Marvel 616: “Mais desafios para Tony Stark, mais histórias para o leitor saborear. E já vem com tudo! Novos personagens, antigos que retornam e a boa e velha fórmula para um roteiro intrigante.” Fraction utiliza do período pré-invasão secreta, quando Stark estava soberano no controle da Shield, para mostrar a sua fragilidade perante o perigo que sua tecnologia pode causar, sem contar que o prepara para o que vem depois da invasão, destruindo sua credibilidade e seus recursos. Descobrimos, por exemplo, que Tony viaja de perto qualquer herói e vilão que utilize armaduras, resquícios dos anos de roubos de tecnologia e, principalmente, a Guerra das Armaduras, procurando ter controle de sua tecnologia pelo mundo.
Ponto positivo para o Fraction também e como ele trata a relação Stark e Pepper Pots, que retorna as histórias não mais como a esposa de seu amigo, mas como seu braço direito, e secretária que é também uma amiga. Criando uma personalidade forte e sarcástica para ela. Mas, acredito que o grande trunfo de Fraction é o nêmesis que ele coloca a frente do poderoso chefão da Shield. "Zeke" Stane é o típico supergênio lunático, daqueles que poderiam salvar milhões usando sua inteligência, mas prefere lutar contra super-heróis, mais precisamente o cara que para ele matou seu pai. Além de desenvolver homens de ferros mais barato e acessíveis, ele também se modifica para utilizar o máximo de seu corpo, num plano de destruição de todas as industriais principais do conglomerado Stark e mostrar que é mais forte que seu oponente.
A história é recheada de boas cenas de ação, ótimos diálogos e com um desenvolvimento muito agradável, curiosidades interessantes (você sabia que existem super-heróis nas filipinas?). Larroca está arrasando em seus desenhos, e as cenas de luta corporal de Stark com Stane dão gosto de ver. Já consigo imaginar em um Homem de Ferro 4 ou 5 uma história baseada nesse arco, e tenham certeza tem muita coisa boa que pode ser mesmo usada. Então, o conselho é o seguinte: se puderem ler essa fase leiam como se fosse à única coisa importante na sua vida.
PS: esse post foi dedicado a Marianne Rodgers ;)
Há pouco tempo tive a oportunidade de ler uma das fases mais legais do Ferroso. Seguindo as lógicas criadas por Warren Ellis na fodástica mini-série Extremis, temos uma maior incursão nas conseqüências da alta tecnologia no mundo e de existir um Homem com armadura de ferro altamente perigosa. O arco A hora do pesadelo foi escrito por Matt Fraction e desenhado por Salvador Larroca. Nele vemos um grupo de terrorista utilizando de uma versão da tecnologia que Stark construiu na formação da sua armadura e utilizando-a em homens bombas. Por trás de tudo encontramos Ezekiel Stane, filho de Obadiah Stane/Iron Monger, que devotou sua vida a destruir Tony Stark e seu legado.
Parafraseando o site Marvel 616: “Mais desafios para Tony Stark, mais histórias para o leitor saborear. E já vem com tudo! Novos personagens, antigos que retornam e a boa e velha fórmula para um roteiro intrigante.” Fraction utiliza do período pré-invasão secreta, quando Stark estava soberano no controle da Shield, para mostrar a sua fragilidade perante o perigo que sua tecnologia pode causar, sem contar que o prepara para o que vem depois da invasão, destruindo sua credibilidade e seus recursos. Descobrimos, por exemplo, que Tony viaja de perto qualquer herói e vilão que utilize armaduras, resquícios dos anos de roubos de tecnologia e, principalmente, a Guerra das Armaduras, procurando ter controle de sua tecnologia pelo mundo.
Ponto positivo para o Fraction também e como ele trata a relação Stark e Pepper Pots, que retorna as histórias não mais como a esposa de seu amigo, mas como seu braço direito, e secretária que é também uma amiga. Criando uma personalidade forte e sarcástica para ela. Mas, acredito que o grande trunfo de Fraction é o nêmesis que ele coloca a frente do poderoso chefão da Shield. "Zeke" Stane é o típico supergênio lunático, daqueles que poderiam salvar milhões usando sua inteligência, mas prefere lutar contra super-heróis, mais precisamente o cara que para ele matou seu pai. Além de desenvolver homens de ferros mais barato e acessíveis, ele também se modifica para utilizar o máximo de seu corpo, num plano de destruição de todas as industriais principais do conglomerado Stark e mostrar que é mais forte que seu oponente.
A história é recheada de boas cenas de ação, ótimos diálogos e com um desenvolvimento muito agradável, curiosidades interessantes (você sabia que existem super-heróis nas filipinas?). Larroca está arrasando em seus desenhos, e as cenas de luta corporal de Stark com Stane dão gosto de ver. Já consigo imaginar em um Homem de Ferro 4 ou 5 uma história baseada nesse arco, e tenham certeza tem muita coisa boa que pode ser mesmo usada. Então, o conselho é o seguinte: se puderem ler essa fase leiam como se fosse à única coisa importante na sua vida.
PS: esse post foi dedicado a Marianne Rodgers ;)
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