PUSH
por Marcelo Soares
por Marcelo Soares
Minha mente ainda guarda fresquinha a lembrança de anos atrás quando se transcorria a primeira temporada da série Heroes, e como era instigante ver uma obra sobre pessoas com superpoderes, mas sensível, bem desenvolvida, com uma nova variante na equação (uma agencia onde humanos e mutantes trabalhavam juntos para prender outros mutantes), sem contar com bons efeitos especiais e a promessa de revolucionar a visão massiva sobre super-heróis. Anos se passaram, e o embrião do que poderia ser Heroes se foi pelo ralo, assim como a criatividade de seus criadores. Porque falo sobre a série nesse posto, você deve estar se perguntando. È que Push (2009) me caiu como um Heroes 2.0, melhorado, revisto e ampliado.
Eu explico: os autores da história pegaram uma idéia nada nova, e a modernizaram (tanto em ambientação quanto formato de apresentação). O filme é dirigido por Paul McGuigan, o mesmo do bom 16 quadras, e é um bom filme de ação, com uso responsável por parte do diretor de jogos de ângulos e “balé” cenográfico, gerando boas cenas de ação, e inovações nas formas de se utilizar poderes no cinema.
O enredo é até simples: Existem pessoas no mundo com todo tipo de poder, tudo culpa dos nazistas (sempre eles!) que fizeram experimentos na segunda guerra, esses “especiais” foram aproveitados pelas nações mundiais para se tornarem soldados, cada país ficando com sua própria “Divisão” (órgão responsável por encontrar, recrutar e treinar mutantes). O filme começa quando uma mutante foge de uma Divisão americana e vai parar em Hong-Hong, sendo perseguida por seus ex-carcereiros e colocando várias pessoas no meio da história.
No elenco temos nomes como Cris Evans (o tocha-humana de quarteto fantástico), Dakota Fanning, a bela Camilla Belle e Djimon Hounsou, todos com boas atuações, alguns menos aproveitados, como o “Digimon” (sacou, sacou? Djimon, Digimon... tá, eu sei). Agora, como falei antes, um dos grandes atrativos do filme são os poderes e as denominações especial para cada tipo de portador desse poder. Temos os Movers (conseguem mover objetos usando a mente), os Watchers (conseguem desenhar o futuro), os Seekers (conseguem saber a localização das pessoas e das coisas cheirando e tocando objetos relacionados), os Bleeders (com potentes gritos sônicos), os Pushers (capazes de invadir sua mente com um olhar e te fazer acreditar numa realidade alternativa) e os Shifters (que podem transformar temporariamente qualquer objeto em qualquer coisa). Lendo assim você vai dizer: “pô, mais isso não é nenhuma novidade, nos X-man mesmo tem muito disso”, e concordo com você, mas só assistindo para ver como o filme dá uma característica própria a cada um dos dons.
Agora algo que me pegou de jeito foi à ambientação chinesa, com sua fotografia mostrando lugares menos cenográficos, sem figurinos decoráveis de cena e pessoas cheias de maquiagem, uma imagem granulada e com muito movimento aparentando mais realidade, tudo construindo um local de história mais orgânico, menos artificial. Em suma, Push ( me recuso ao dizer o nome nacional), é um bom filme para se divertir em uma tarde de fim de semana, nada que vá mudar sua concepção de mundo, mas que também não cai na vala comum que outras coisas que vemos por aí fazem.
PS: Ver Dakota Fanning falando palavrão, ficando bêbada e apontando a arma pra outra pessoa foi bem interessante, sem falar que o figurino dela lembrava o de uma garota de programa bem no estilo oriental de ser.
Eu explico: os autores da história pegaram uma idéia nada nova, e a modernizaram (tanto em ambientação quanto formato de apresentação). O filme é dirigido por Paul McGuigan, o mesmo do bom 16 quadras, e é um bom filme de ação, com uso responsável por parte do diretor de jogos de ângulos e “balé” cenográfico, gerando boas cenas de ação, e inovações nas formas de se utilizar poderes no cinema.
O enredo é até simples: Existem pessoas no mundo com todo tipo de poder, tudo culpa dos nazistas (sempre eles!) que fizeram experimentos na segunda guerra, esses “especiais” foram aproveitados pelas nações mundiais para se tornarem soldados, cada país ficando com sua própria “Divisão” (órgão responsável por encontrar, recrutar e treinar mutantes). O filme começa quando uma mutante foge de uma Divisão americana e vai parar em Hong-Hong, sendo perseguida por seus ex-carcereiros e colocando várias pessoas no meio da história.
No elenco temos nomes como Cris Evans (o tocha-humana de quarteto fantástico), Dakota Fanning, a bela Camilla Belle e Djimon Hounsou, todos com boas atuações, alguns menos aproveitados, como o “Digimon” (sacou, sacou? Djimon, Digimon... tá, eu sei). Agora, como falei antes, um dos grandes atrativos do filme são os poderes e as denominações especial para cada tipo de portador desse poder. Temos os Movers (conseguem mover objetos usando a mente), os Watchers (conseguem desenhar o futuro), os Seekers (conseguem saber a localização das pessoas e das coisas cheirando e tocando objetos relacionados), os Bleeders (com potentes gritos sônicos), os Pushers (capazes de invadir sua mente com um olhar e te fazer acreditar numa realidade alternativa) e os Shifters (que podem transformar temporariamente qualquer objeto em qualquer coisa). Lendo assim você vai dizer: “pô, mais isso não é nenhuma novidade, nos X-man mesmo tem muito disso”, e concordo com você, mas só assistindo para ver como o filme dá uma característica própria a cada um dos dons.
Agora algo que me pegou de jeito foi à ambientação chinesa, com sua fotografia mostrando lugares menos cenográficos, sem figurinos decoráveis de cena e pessoas cheias de maquiagem, uma imagem granulada e com muito movimento aparentando mais realidade, tudo construindo um local de história mais orgânico, menos artificial. Em suma, Push ( me recuso ao dizer o nome nacional), é um bom filme para se divertir em uma tarde de fim de semana, nada que vá mudar sua concepção de mundo, mas que também não cai na vala comum que outras coisas que vemos por aí fazem.
PS: Ver Dakota Fanning falando palavrão, ficando bêbada e apontando a arma pra outra pessoa foi bem interessante, sem falar que o figurino dela lembrava o de uma garota de programa bem no estilo oriental de ser.
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