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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Plantão do Monitor: Mais um dia para Diana


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Bem,o Plantão do Monitor de hj será mais um review,especificamente da revista Wonder Woman #600 e das mudanças que ela trás para a personagem...

A revista começa com um belo texto escrito por Lynda Carter,que fez a personagem no classico seriado de TV.Depois começamos as historias muito bem acompanhados por George Perez e Gail Simone,onde trás varias heroinas do Universo DC salvando os homens da Casa Branca de serem mortos por sereias modernas,digamos assim,comandadas pelo Dr Ivo.Curto a Gail,mas não li o suficiente do material dela pra saber se todas as reclamações que fazem são de fato justas ou não(apesar de Guerra das Amazonas ser bem fraca).Mas dessa historia especificamente eu curti,mostra muito bem porque ela é uma personagem essencial dentro dos quadrinhos.Explicações mais profundas sobre isso no final.

Depois segue com uma historia desenhada e escrita por Amanda Conner(da revista da Poderosa)que mostra Diana e a Poderosa agindo simplesmente como amigas,resolvendo problemas que normalmente amigos fazem.Continuando com Firepower,escrito por Louise Simonson e desenhado por Eduardo Pansica serve para mostrar de certo modo porque ela está no mesmo nivel que Batman e seu companheiro de historia no caso,Superman.Pra finalizar temos ele,Geoff Jonhs com arte de Scott Kollings,na historia com fortes influências da fase de Perez "The Sensational Wonder Woman" que serve de preludio pra Odyssey,que é o principal tema dessa materia.

Sobre Odyssey,podemos dizer em resumo:A Mulé Magavilha que conhecemos estava agindo tranquilamente por aí,mas por algum motivo que ainda será explicado os Deuses mudaram o tempo cronologico,e assim mudando a historia de Themyscera.A ilha ficou exposta e exercitos do mundo e do sub-mundo foram guerrear contra as Amazonas.No fim das contas,muitas morreram,como por exemplo Hypolita e as outras sobreviventes fugiram levando com ela a jovem Diana.Anos depois,agindo como vigilante/sobrevivente,Diana se torna a Mulher Maravilha,e enquanto combate o crime nas grandes cidades,tenta descobrir como e porque os Deuses(e outras pessoas maléficas envolvidas) ousaram mexer no tempo e deixar as coisas como estão.

Bem,a cronologia da personagem foi modificada,mas a propria historia te avisa desde já que essa mudança será temporária.Em relação ao uniforme,realmente fica mais dinâmico pros tempos modernos.E nem chega a ser tão feio assim,mas pra mim ainda não substitui o classico.Em termos de tom me lembrou muito os filmes do Hellboy,em especial o Exercito Dourado,com o mundo considerado magico se escondendo quase como uma camuflagem dentro do mundo real.Mas se essa será uma mudança boa para a personagem ainda é cedo dizer.A primeira parte da historia te serve mais pra te situar aonde a personagem está,mas tá prometendo,por mais que lembre (bata na madeira 3 vez)One More Day (afinal,é o mesmo escritor).

No fim das contas o problema da Mulher Maravilha é o mesmo de alguns outros personagens da DC:grande potêncial,mas sem saber o que fazer com eles.Não acho que vai ser uma mudança de roupa que vai fazer a MM ser melhor,seja como personagem ou suas historias, bem vista entre o publico leitor normalmente masculino.Apesar de ainda não ter algo,seja dentro ou fora das Hqs,que representasse a força e importancia que a personagem tem de fato(o mais proximo que vi disso,alem da serie de TV,foi o filme animado da DC Universe,aquilo é bom bagarai!).Ela é o equilibrio entre a sombra(Batman) e a luz(Superman),ela é o exemplo a ser seguido como pessoa e heroina a outras mulheres,sejam elas superpoderosas ou não.Ela serve como simbolo e força mais equilibrado que Batman e Superman por ter as qualidades e defeios ambos,tornando de certo modo a mais humana entre o trio apesar de todo o misicismo que a envolve,sendo que com os caras é ao contrario,eles transcedem a ideia de ser uma pessoa pra ser um simbolo.

Assim como Lynda Carter,só existe uma Mulher Maravilha,apesar de todas as mudanças que ela pode sofrer.O importante não são bandeiras,ou mudanças de origem,ou até mesmo vendas,mas é qualidade.As histórias sendo boas,as pessoas irão comprar(ou pegar de scan ou download digital,etc).No fim das contas,a qualidade tem que prevalecer,seja a realidade que for.

6 comentários:

Rafael Rodrigues disse...

Quando eu li o título, pensei que era sobre essa Diana:

http://www.youtube.com/watch?v=v0qA3aHt1Ig

(Só o Freud vai lembrar dessa, AhuAHuHAUAHUHAUHA)

Marcelo Soares disse...

Meu deus Rafael, foi longe hein? rsrsrs

Marianne Rodgers disse...

Lynda Carter escrevendo a introdução da história da MM me faz temer pelo dia em que Tom Welling escreverá sobre o Superman!!!!
Se bem que, em termos de bom trabalho, a (ex) moça deixa o eterno rapazote sambando no chinelo!

Camila Téo disse...

Tai, vou atras dessa revista pra ler, valerá a pena, passando essa na frente de todas as outras rsrssrsrs
Parabéns pelo Review.

Camila Téo disse...

Ô vida...
Pq raios toda vez que eu abro estes links famigerados passa minha mãe aqui e diz: NOSSA QUE MUSICA LINDA VC ESTA OUVINDO.
Argh
rsrsrsrsrsrs

Guilhermecrosscutter disse...

Pq será que eu acho que isso não vai dar certo?