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terça-feira, 13 de julho de 2010

Tool


Semana do Rock no Uarévaa, logo, eu precisava dar minha contribuição para este que é disparado um dos gêneros mais influentes e relevantes de toda a história cultural da humanidade. Eu estava pensando em falar de um disco específico do Jethro Tull, mas depois lembrei que seria melhor falar de uma obscura banda que tem, de certa forma, tudo a ver com o Madrugada Macabra, então achei apropriado.


Surgida em 1990, a banda Tool começou com um som bastante Heavy Metal, mas suas letras e principalmente os videoclipes já mostravam que não era uma banda comum. Os membros estavam dispostos a transformar sua música em muito mais do que simples apreciação sonora.


Sober:



A partir do seu Segundo album a banda começou a mostrar a que veio, trazendo letras cada vez mais enigmáticas e poéticas e videoclipes com grande teor artístico, mas com mensagens intrincadas e visual perturbador.

Ænema


Com músicas muito mais bem trabalhadas (o que se pode reparar pelo período de produção entre um álbum e outro – o primeiro álbum é de 1993, o segundo de 1996, o terceiro de 2001 e o quarto de 2006), Tool trouxe um estilo experimental que pode ser considerado uma espécie de “art metal”, pois misturava levava o experimental das letras e da sonoridade para as capas dos álbuns e os videoclipes, tendando sempre criar uma experiência multimídia completa – e única.


Schism (minha música favorita)



Os membros da banda tem influência nas mais diversas áreas artísticas, como cinema, ilustração e artes plásticas, e não raro os membros da banda tiveram problemas com a indústria fonográfica, seja por não se encaixarem dentro dos prazos de “produção em série” do mainstream, seja por censura ao seu trabalho, sempre polêmico ou seja pela persistência da banda em manter sua privacidade musical.

E não pára por aí. Tool também é parcialmente responsável pela excelente superbanda A Perfect Circle, para a qual seu vocalista Maynard James Keenan também empresta sua voz. Mas hoje o post é do Tool, A Perfect Circle fica para uma próxima.


Vicarous


Enfim, espero que tenham gostado. É um tipo de som bem underground e diferente do que se toca por aí, mas para quem está cansado da mesmice da indústria musical e busca algo novo, criativo e tecnicamente bem tocado, Tool é uma ótima pedida.


Mas ouça com a mente aberta.


Opiate



Rafael Rodrigues tem a mente aberta. Mas só o suficiente para apreciar obras como Tool.

3 comentários:

diogo02000 disse...

Por,curti "art metal"vou dar uma procurada mais a fundo depois,vlw pela dica.

duendeamarelo disse...

Um som bem sombrio dos caras, com umas pitadas de metal progressivo...ótema matéria bixo!

Clipes com Stop Motion são fodas qdo bem feitos...o que é o caso do Tool!

Pulga42 disse...

Não entendi porra nenhuma dos clipes mas eles são bem dark e muito bem feitos. E a música é boa mesmo.

Apesar de não entender muito os varios subgeneros que existem, vou ver mais um pouco do art metal.

Boa dica esse Tool.