One, Two Freddy's coming for you
Three, Four, better lock your door
Five, Six, grab your crucifix
Seven, Eight, gonna stay up late
Nine, Ten, never sleep again…
Todo mamífero sonha, fato científico. Todo ser humano sonha, todas as noites, mesmo que não se lembre dos sonhos. A grande maioria são apenas reflexos do dia passado, ou imagens captadas pelo subconsciente que precisam ser liberadas para se livrar das informações que não são importantes. Mas quem nunca teve um sonho que considerou muito assustador, seja pelo seu conteúdo, ou porque parecia real demais? Ou aqueles sonhos em que nos encontramos perto da morte, e acordamos suando frio antes que o pior aconteça? Quem nunca ouviu a clássica história que, se você morrer durante o sono, poderá morrer na vida real?
Talvez tenha sido esse o incentivo de Wes Craven quando pensou que poderia criar um filme assustador utilizando o mundo dos sonhos. Afinal, quem aí nunca teve um pesadelo que lhe marcou pela vida inteira?
A Hora do Pesadelo dispensa apresentações, creio que até para o leitor mais jovem. Quem nunca ouviu falar de Freddy Krueger?
A Hora do Pesadelo (originalmente, A Nightmare on Elm Street) é um dos filmes de terror americano mais conceituados até hoje, sucesso de bilheteria e gerou diversas sequências e até um encontro com o protagonista de Sexta-Feira 13. O filme original foi dirigido por Wes Craven e mostra quatro adolescentes, Nancy Thompson, Tina Gray, Rod Lane e Glen Lenitz, todos atormentados por horríveis pesadelos com o maligno e desfigurado maníaco Freddy Krueger, um assassino de crianças e adolescentes que morrera queimado. Enquanto esteve vivo, Freddy matou pelo menos vinte moradores da Rua Elm, utilizando-se de mortais garras de aço que construíra e acoplara em uma de suas mãos. Descoberto pelos pais, ele foi acuado e queimado vivo em seu antigo local de trabalho, uma caldeira abandonada. Mas seu espírito vingativo retorna e se manifesta nos pesadelos dos filhos de quem o matou. No ambiente dos sonhos, Freddy ataca os adolescentes, que só conseguirão sobreviver se acordarem a tempo. Se morrerem no sonho, acontecerá o mesmo na vida real.
A sequência, A Hora do Pesadelo 2: A vingança de Freddy, não contou com Wes Craven na direção. Na história, cinco anos se passaram desde que Freddy Krueger foi enviado de volta ao inferno. Mas agora um garoto novo na rua Elm é quem tem sido assombrado todas as noites por horríveis visões. E se sua alma perturbada finalmente conseguir possuir o corpo do garoto, Freddy retornará dos mortos para dar continuidade aos sangrentos assassinatos e descarregar sua ira e violência sobre toda a cidade.
A produção foi malhada pela crítica, mas surpreendentemente foi melhor nas bilheterias que o seu antecessor, o que garantiu mais continuações que, no entanto, mudariam um pouco o tom do personagem.
Em A Hora do Pesadelo 3 – Os Guerreiros dos Sonhos, a história se passa em um hospital psiquiátrico, onde os últimos garotos da Rua Elm estão internados com problemas de distúrbio de sonhos. Kristen se vê aterrorizada com seus pesadelos sem explicação, e aí acaba conhecendo Nancy (protagonista do primeiro A Hora do Pesadelo) que lhe explica a todos os outros pacientes que ainda vivem, como acabar de vez com o maníaco.
Apesar da história trazer de volta uma personagem do filme original, Freddy Krueger começaria se distanciar aos poucos de suas raízes sombrias e assustadoras de outrora. Mas, diferente do filme anterior, recebeu críticas bastante positivas, e ainda conseguiu muito mais bilheteria que seus antecessores.
A Hora do Pesadelo 4 – O Mestre dos Sonhos traz os sobreviventes da chacina anterior: Kristen, Kincaid e Joey vivendo suas vidas tranquilamente e cursando a universidade, mas Freddy retorna e após matar todas as crianças de Elm Street precisa de mais vítimas. Então escolhe Alice, a irmã do namorado de Kristen, que possui o poder de capturar os poderes de quem morre, para trazer os novos jovens até ele.
Como vocês puderam perceber pela sinopse, como acontece em todas as cinesséries longas, a necessidade por criar motivos diferentes para trazer Freddy Krueger de volta começou a tornar as histórias cada vez mais estranhas, assim como as mortes e as atitudes de Freddy. No entanto, este foi o filme que se tornou a segunda maior bilheteria da cinessérie.
A Hora do Pesadelo – O maior Horror de Freddy é o quinto filme da franquia, e Freddy Krueger está de volta para propagar toda uma nova forma de terror. Incapaz de vencer o Mestre do Sonho que o dominou em A Hora do Pesadelo 4, a criatura assombra os inocentes sonhos de sua futura filha e parte para cima dos amigos dela.
Foi a segunda pior bilheteria da cinessérie, que já começava a dar sinais de desgaste.
Considerado o pior exemplar da série pelos críticos, Pesadelo Final – A Morte de Freddy Krueger prometia ser o desfecho da cinessérie, trazendo, enfim, a derrocada definitiva de Freddy Krueger. Aqui uma garota psicologicamente atormentada por pesadelos recorrentes encontra outro paciente que compartilha de sonhos igualmente horripilantes. Decidindo procurar por respostas, acabam chegando á casa na rua Elm, onde descobre uma série de informações a respeito do passado de Freddy Krueger que até então não tinham sido revelados.
Era para ter sido o último filme da série, mas como foi relativamente bem na bilheteria... Acho que você já sabe o resultado.
Na próxima Madrugada:
Pesadelos nunca acabam de verdade. Nem Freddy Krueger. Na próxima semana, Freddy Krueger retorna, ainda mais assustador em Toda cidade tem uma Elm Street.
Um comentário:
Algures, vi esse post lá no MDM. Maneiro cara! Também sou fã da cinessérie desde criancinha.
Eu escrevi um artigo, certa vez, sobre o segundo filme da franquia e as viadagens envolvidas. O convido a dar uma olhada:
http://www.ninhodamente.com.br/2009/11/freddy-krueger-pederastia-e-o.html
Abraço!
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