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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Kolchak e os Demônios da Noite

“Comece com certezas e você acabará com dúvidas.”

Kolchak e os demônios da noite










Tema Macabro









Já dizia Sheakespeare que existem mais mistérios entre o céu e a Terra do que se imagina nossa vã filosofia. Não é de surpreender, afinal quanto mais respostas o ser humano consegue sobre si mesmo e sobre o universo, multiplica-se exponencialmente o número de perguntas. Ainda hoje a maioria das pessoas acredita que existe um mundo abaixo – ou acima – do limiar de nossa percepção, e que só olhos treinados – ou escolhidos – possuem a habilidade de reconhecer. Espíritos malignos, criaturas demoníacas, vampiros, zumbis, criaturas de outro mundo... Em algum lugar, talvez bem debaixo do nosso nariz, exista uma outra realidade, onde todos os nossos maiores pesadelos coexistem numa harmonia caótica e perturbadora.



Imagine-se então sendo uma pessoa comum, mais precisamente um jornalista. Como jornalista, seu dever é buscar as notícias mais interessantes e, de preferência, a verdade nua e crua por trás dos eventos. O que acontece quando você descobre que a verdade é algo que todo mundo diria que é mentira? Bem vindo ao mundo de Carl Kolchak.







Kolchak: The Night Stalker (Kolchak e os demônios da noite no Brasil) foi uma série transmitida entre 1974 e 1975, que contava a história de um repórter (Carl Kolchak) e suas investigações criminais, que geralmente envolviam criaturas insólitas e eventos sobrenaturais. Muito parecido com formatos de séries de investigação e sobrenatural que vemos hoje em dia, Kolchak e os demônios da noite praticamente criou um subgênero dentro das séries de TV e estabeleceu uma série de elementos que seriam mais tarde incorporados em séries que seguiam a mesma linha, como Brimstone.



A série começou na verdade com um longa-metragem feito para a TV em 72, chamado The Night Stalker, onde o repórter investiga um assassino serial que crê ser, de fato, um vampiro. Um segundo longa foi produzido em 73, com o título The Night Strangler, onde o tema se repete: Kolchak às voltas com mortes perpetradas por um assassino sobrenatural. Após essas duas produções é que se manteve na TV na forma seriada.



A série teve curta duração, apenas 20 episódios, mas foi marcante principalmente nos EUA, definindo parâmetros e servindo de inspiração para séries como Arquivo X, Millennium, The Dresden Files e Fringe. Ou seja, se você gosta de uma destas séries, agradeça a nenhum outro senão a Carl Kolchak.





Curiosidades:

- Kolchak surgiu originalmente de um livro, The Kolchak Papers, que não havia sido publicado até a história ganhar as telinhas. Apenas após o sucesso comercial da série que o livro que originou a história foi publicado;

- Os dois filmes que precedem a série, The Night Stalker e The Night Strangler foram escritos por Richard Matheson, escritor de clássicos como Eu sou a Lenda e diversos episódios de Além da Imaginação;

- Um remake da série foi produzido em 2005 com Stuart Townsend como Carl Kolchak, mas só durou 6 episódios e foi cancelado devido à baixíssima audiência;

- A editora americana Moonstone Books publica uma série em quadrinhos baseada na série;

- Kolchak e os demônios da noite é tão popular até hoje nos EUA que sempre que a emissora decide reprisar a série, não importa o horário, sempre conquista altos índices de audiência.






Na próxima Madrugada:

Uma cidade estranha, com crianças estranhas. Na próxima semana, vamos conhecer a Cidade dos Amaldiçoados.

4 comentários:

marcelostarman disse...

Legal, mas prefiro demonios da Garoa! rsrsrs.

diogo02000 disse...

Po bacana,nem sabia da existencia disso,vou procurar nas "importadoras" especilizadas.

Alex Matos disse...

Eu assisti à série de 2005, realmente qualidade não era o forte ali. Acho que a intenção foi tentar fazer uma mistura de sobrenatural com modelos posers, exatamente como "Supernatural" mas não deu certo.

Acho que peguei um ou dois episódios em desses montões de canais inúteis de tv à cabo quando eu e os mano invadimo um casarão dum gran fino aê!

Freud disse...

Já tinha ouvido falar çor ter sido uma forte influência para Arquivo X, se não me engano li uma matéria sobre essa série na Wizard brasileira, faz muito tempo.

Tenho curiosidade de ver algum episódio, só de onda.