Freud, Zenon, Rafael, Moura e Marcelo tomam uns bons drinks e comem sanduíche-iche enquanto falam sobre os "mamilos" mais famosos da inFERnet para noooossa alegria.
E tem ainda o Momento Uarévaa, com Freud, Zenon e Vini fazendo uma leitura imensa de comentários, e-mail e twitter e falando da partida do mestre Chico Anysio.
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E o RSS? E o ITunes?
POIS É, NADA AINDA..
Estamos regularizando os pods antigos que ficaram indisponíveis, hoje do 50 em diante já estão ok, e em seguida vamos acertar o feed. Paciência, pessoal, perdoem a nossa jeguice.
Comentado no Podcast
Como são trocentos memes, vamos colocar só os links, galera!
Claro que faltaram muitos memes, então comentem ai os que ficaram de fora, o que acharam do podcast (LEITE!) ou mandem e-mails (para contato@uarevaa.com) com críticas, elogios, sugestões, e etc e tal sobre nosso podcast.
Aí nerdaiada que peida na farofa. Essa é pra quem curte quadrinhos de verdade.
Recentemente rolou uma notícia para a nooossa alegria... A Panini disponibilizou a assinatura de uma das melhores revistas em quadrinhos da atualidade. Marvel, DC? Nada disso, tô falando da VERTIGO!!!!
Depois de muitos fãs encherem o saco lá no site da Panini/Vertigo, com pedidos, súplicas e algumas ameaças, os caras resolveram atender ao chamado dos leitores e em 22 de março, anunciaram que finalmente a revista mais foda das bancas ganhará um sistema de assinatura exclusiva! Além de estar firme e forte rumo a completar três anos em bancas, a publicação agora conta com uma opção muito mais cômoda (e em conta) para os colecionadores. Quem assinar a revista até 30 de Março (hoje no caso) tem 15% de desconto e já começa a receber a partir do n° 29!
A publicação reúne o que há de melhor dos quadrinhos adultos da atualidade e dos últimos tempos como Hellblazer, Vampiro Americano, Escalpo, Casa dos Mistérios e a estréia da fodástica HOMEM DO ESPAÇO!!!
Eu já fiz a minha!
Sério, galera, ultimamente é uma das melhores revistas mensais e tá dando pau em qualquer dessas revistas do gênero cuecas por cima das calças. Até agora não me arrependi de colecionar nenhum número.
Então, pra quem quizer fazer a assinatura é só ir lá na página da editora e ser feliz!
Esse é mais um post NÃO patrocinado e que, mesmo assim, o Uarévaa faz, puxa o saco e faz propaganda, mesmo não ganhando piçaroca nenhuma para fazer!!!
Sei que a notícia já saiu no MDM, o 7° maior blog do Brasil (há dois anos atrás), mas nós aqui do Uarévaa (o próximo blog a figurar entre os primeiros) apoiamos todo tipo de iniciativa quando o assunto é quadrinhos, e nesse caso muito mais, pois essa HQ já nasceu com ares de obra-prima! E isso, muito antes dela estar finalizada!
O desenheroEduardo Ferigato postou ontem no blog do projeto a primeira página da primeira quadrinização do clássico "Feira da Fruta", aquela redublagem que fez muito sucesso entre os nerds (e não nerds) alguns anos atrás e que era estrelada pela dupla dinâmica Batman e Robin em seu seriado camp dos anos 60.
A iniciativa é uma maneira de homenagear esse grande clássico da dublagem caseira juntando alguns artistas que trarão suas visões, criando uma versão em quadrinhos do famoso vídeo do Bátima!!
Eu fiquei muito empolgado com a iniciativa e achei de uma criatividade imensa! Pena que o circuito de artistas já está fechado! Participar disso ia ser muito massa!
Mas não tem nada, não. Mesmo assim, tanto eu particularmente, quanto (acredito eu) o Uarévaa apoiamos essa empreitada! E disponibilizamos espaço aqui pra mais notícias sobre essa obra. Quem sabe não rola um podcast mais pra frente com os idealizadores do projeto?
Não vou dizer que gostei do último episódio de The Walking Dead, mas também não vou dizer que desgostei! Entendo que a série nunca vai chegar aos pés da HQ, mas, veja bem, não acho que ela seja ruim, não... Só acho que ela fraquejou um pouco.
O que anda me preocupando mesmo e se enfim teremos algo tão mega-foda quanto nas outras mídias que tratam do mesmo assunto: Os Zumbis de Robert Kirkman!
Ainda sem previsão certa de lançamento, a zumbizaiada de Walking Dead estará numa adaptação para games e já circula um trailer fodão da bagaça!
Cricaê e confira!
Muitos detalhes sobre o game foram revelados recentemente pela TellTales Games, durante uma entrevista ao site IGN com o escritor Garry Whitta e até em um video que vazou, com aproximadamente 13 minutos, dele sendo jogado no Xbox 360, mas que infelizmente já saiu fora do ar.
O primeiro dos cinco episódios sairá em abril no XBLA por 400 Microsoft Points e na PSN por Us$ 4,99. A versão de PC e Mac será como um passe de Us$ 22,49 por todos os episodios.
Parece que o jogador terá a chance de aparecer no jogo como um sobrevivente e logo após a honra de "viver" como um zumbi para que os personagens principais do jogo possam matá-lo! Mas isso somente para quem realizar a pré-compra do jogo e seguir essas instruções aqui.
Aliás, a TellTale fez uma promoção legal, um pacote especial onde, se você adicionar 20 dólares, irá ganhar oito jogos inteiros da empresa, incluindo Sam & Max, Back to the Future, Jurassic Park, entre outros.
O trailer vazado mostra uma cena de um personagem chamado Lee, que está sendo preso pelo assassinato de sua mulher, quando bate o carro em que está preso, tendo que se livrar das algemas e fugir dos zumbis que estão o atacando.
O jogo é do gênero point and click, onde o jogador pode investigar itens e se mover através desse sistema. Isso já é algo que preocupa... geralmente, jogos assim são meio chatos.
O jogo promete ser assustador, com cenas extremamente fortes durante sua evolução, o que fará o jogo ter algumas restrições de censura durante os episódios. A adaptação será mais liberal em comparação ao seriado e contará algo totalmente novo. A história de um novo grupo, com seus próprios conflitos sociais, e que não tem nenhuma relação entre os personagens principais do quadrinho/série, tirando algumas ocasiões, onde, por exemplo, Glenn aparece antes de conhecer Rick.
The Walking Dead além de ser uma grande HQ, está virando uma famosa série de TV e agora, pode ganhar relativa fama entre os fãs de games. A AMC, a FOX e Robert Kirkman torcem por isso!
E aí, será que o game vinga?
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Esse é o trailer mais recente e até onde eu pude perceber, é muito foda! Mas até aí, beleza, todo trailer é!
Marco (Marcelo Adnet), bem-humorado, farrista, sedutor e aproveitador, e Beto (Eduardo Sterblitch), tímido, inseguro e levemente chato, acabam se juntando quase que por acaso para passar por uma maratona de festas e aventuras no Réveillon carioca, em busca de encontrar o amor da vida de Beto.
Os Penetras tem direção de Andrucha Waddington (Lope, Casa de Areia e Eu Tu Eles) e é produzido pela Conspiração Filmes, com coprodução da Warner Bros. Pictures. Também fazem parte do elenco: Andrea Beltrão, Stepan Nercessian, Mariana Ximenes, Luis Gustavo, Luiz Carlos Miele, Susana Vieira, Babu Santana, Kate Lyra, Juliana Schalch e Gugu Madeira. A estreia nos cinemas brasileiros está prevista para o segundo semestre de 2012.
Era uma vez um bando de nerds que não tinha o que fazer e montaram um blog..
Freud, Rafael, Zenon, Vini, Moura e Marcelo falam sobre as Fábulas e Contos de Fadas famosos e suas adapatações recentes em várias mídias.
E no Momento Uarévaa, Freud, Zenon, Moura, Marcelo e Guilherme Balbi lendo comentários e falando do final da segunda temporada da série Walking Dead.
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POIS É, NADA AINDA..
Ocorre que o Mevio, o site onde hospedávamos o podcast suspendeu as contas de uma cacetada de shows por ai, inclusive o nosso. Ainda estamos buscando outra solução no momento e com isso mudou o player do post, a forma de baixar o arquivo e esperamos em breve acertar os feeds e iTunes.
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- Post do Moura sobre a série Once Upon a Time: AQUI
O Brasil se despede hoje de vários brasileiros que habitavam uma mesma pessoa. Grandes personagens icônicos, que tinham um pouquinho de cada cidadão deste país e que nasceram da cabeça brilhante do grande humorista Chico Anysio!
Criador de 209 (!) personagens, Chico morreu aos 80 anos, após mais de 100 dias internado num hospital no Rio de Janeiro.
Um dos maiores humoristas do Brasil, uma verdadeira instituição nacional do humor, o cearense nascido em Maranguape Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho é criador de inúmeros bordões famosos, construiu uma carreira sólida através do rádio (como locutor e radialista) e na TV (como humorista), mas ainda tinha tempo de sobra para atacar como escritor, ator de teatro, cinema e televisão, poeta, compositor, dublador e artista plástico. Isso sem contar o tempo que lhe restava para constituir, durante seus seis casamentos, uma família com 8 filhos, entre eles os também humoristas e colegas de trabalho Lug de Paula (Seu Boneco), Nizo Neto (Seu Pitolomeu), André Lucas (filho adotivo) e Bruno Mazzeo.
Depois de passar por complicadas cirurgias, três comas e idas e vindas ao hospital, Chico infelizmente não resistiu a uma parada cardiorespiratória e faleceu nesta tarde, por conta de falência múltipla dos órgãos decorrente de uma infecção pulmonar.
Chico tinha talento demais, era um dos maiores comediantes de stand-up brasileiro antes mesmo dessa categoria virar moda no país. Seus programas de humor na TV sempre tinham altos indíces de audiência (mesmo que, na minha humilde opinião, alguns sketches fossem meio sem graças). Porém foi criador de um dos maiores programas de humor na televisão já produzidos, chamado A Escolinha do Prof° Raimundo.
Eu não perdia um só programa quando era moleque e hoje ainda acompanho alguns episódios que passam no canal à cabo Viva.
O programa, que durou por mais de 38 anos entre rádio e televisão, reunia grandes nomes do humor brasileiro como, Grande Otelo, Lucio Mauro, Orlando Drummond, Rogério Cardoso, Costinha, Walter D'Ávila, José Vasconcellos e muitos outros nomes que estavam esquecidos pelas emissoras, principalmente pela própria Rede Globo. Chico, inclusive, foi um grande defensor desses humoristas e chegou a brigar com a emissora por não dar a devida atenção que essas pessoas mereciam! Após a saída de Boni da Globo nos anos 90, Chico perdeu paulatinamente espaço na programação, situação agravada em 96 por um acidente em que fraturou a mandíbula.
Por conta disso, anos mais tarde, foi alvo de uma campanha patrocinada pelo programa Pânico na TV em que pedia a volta de Chico à TV.
Foi além de todas as expectativas (pelo menos das minhas) quando dublou incrivelmente o Sr. Fredricksen na animação UP, produzida pela Disney em parceria com a Pixar.
Chico Anysio tornou-se um dos mais famosos, criativos e respeitados humoristas da história do país e é por isso que presto essa sincera homenagem a esse que é um dos maiores ícones do humor! Valeu por tudo, Chico!
Sim, hoje perdemos nosso amado mestre do humor e esse assunto está sendo falado em todos os lugares, com detalhes do óbito, declarações e lembranças de colegas e fãs, histórico de sua brilhante carreira e etc e tal.
Por isso, vamos aqui pular datas, fatos e história para falar e homenagear o artista Chico como nos lembramos dele.
Cresci vendo o Chico Anysio Show e rindo dos tipos incríveis que ele criava: Pantaleão, Nazareno, Alberto Roberto, Bento Carneiro, Coalhada, Aroldo, Azambuja, Painho, Tim Tones, e tantos outros fantásticos personagens que eu certamente cometeria falhas gravíssimas se tentasse lembrar todos.
Esses tipos e seus bordões viraram parte importantíssima da cultura brasileira e, como todo mestre do humor, Chico sabia conciliar em seus quadros a gargalhada com a crítica e a crônica do ser humano e da sociedade.
Não satisfeito em ser o, para mim, maior humorista desse pais (e por consequência, como brasileiro, humorista mais importante pra mim no mundo inteiro), ele levou para a TV sua Escolinha do Professor Raimundo, servido de escada e dando espaço pra tantos incríveis talentos que estavam fora da televisão e também a novos humoristas. A escolinha é inesquecível e me arranca gargalhadas até hoje quando dou sorte de pegar uma reprise na tv a cabo ou vejo trechos no you tube.
Destacar quadros dele aqui seria muito cruel porque é impossível ter apenas alguns poucos favoritos entre tantos, só que mais que um criador de tipos, Chico era um grande artista de cara limpa, com shows de humor DE VERDADE. Sem entrar no mérito dos stand ups atuais que fazem tanto sucesso, veja um show do Chico de 1969 e me diga depois se não riu.
Não dá pra falar de toda a versatilidade dele como artista num post rápido como esse, tantos foram seus trabalhos como redator, ator, cronista, e por ai vai. Por isso deixo por fim o Profeta, quadro não humorístico que por algum tempo fechava seu programa sempre com alguma mensagem para refletirmos.
Como toda ida de um grande artista, resta a tristeza de não poder ver o que mais ele ainda poderia nos mostrar e o consolo de que sua obra ficou, e no caso do Chico, vasta como é, há muito ainda dela para ser redescoberta.
Obrigado, Mestre Chico!
Freud (texto), Moura (arte) e todos do Uarévaa (saudades)
Salve salve simpatia! Hoje vou falar da Samichlaus, uma cerveja que eu estava muito ansioso pra tomar! Será que valeu a pena? Confira comigo no replay!
Mas antes como é de costume vamos contar a historia da cervejaria, da cerveja e do estilo.
A Samichlaus é uma doppelbock. As doppelbocks são uma especialidade da Bavaria, primeiramente fabricada em Munique pelos monges de São Francisco de Paula. As versões históricas da cerveja eram bem menos atenuadas que as versões modernas, e por consequência mais doce e menos alcoólica (era considerada o “pão liquido” pelos monges). O termo doppel (duplo) bock foi cunhado pelos beberrões de Munique. Muitas doppelbocks tem o nome com a terminação “-ator”, ou como uma homenagem para o protótipo Salvator ou para tirar vantagem da popularidade, e geralmente são consumidas no inverno como se fosse um conhaque.
Inicialmente produzida pela Cervejaria Hurlimann na Suíça e desde 2000 pela Eggenberg na Áustria, o castelo-cervejeiro de Eggenberg é uma das cervejarias mais antigas da Europa, datando o inicio das suas atividades no século 10 d.c. Ela fica localizada nos Alpes na região de Salzkammergut e é uma cervejaria muito importante na história austríaca. Desde 1803 o castelo-cervejeiro está nas mãos da família Stöhr, atualmente na sétima geração. Suas cervejas já ganharam inúmeros prêmios e medalhas em feiras e competições e atualmente é exportada para 40 países.
A Samichlaus Bier é fabricada apenas uma vez ao ano, no dia 06 de dezembro, dia de São Nicolaus/ Santa Claus ou o bom e velho Papai Noel, como é conhecido nestas bandas. Ela é envelhecida por 10 meses antes do engarrafamento sendo vendida basicamente no próximo inverno.
E vamos ao que interessa: Vale a pena investir cerca de 20 dinheiros numa garrafa de 330ml (preço médio aqui no Brasil).
O castelo-cervejeiro de Eggenberg. queria ter nascido ai :(
A resposta é OBÓVIAMENTE meus amigos!
Essa cerveja é muito boa! Ela tem um gosto muito marcante que ativa toda a língua. Deixe-me explicar: primeiramente você vai sentir o cheiro doce dela, rico em castanha, uva passa, fumo e malte, e no primeiro gole sentirá o sabor doce na ponta da língua como o sabor de um xarope . Dai durante você sente um leve sabor apimentado no centro da língua e os sabores maltados e tostados na parte lateral. O gosto final (famoso retrogosto) é seco e amargo moderado (em torno dos 25 IBUs).
Ela tem uma boa quantidade de álcool (14%), mas não pronunciado no paladar. O amargor final vai atenuando conforme você bebe-a. Todo esse álcool mais maltes tostados e defumados vai te esquentar com certeza, então a tome durante o frio do inverno ou numa noite bem fresca.
Também como consequência do álcool, a Samichlaus tende a não formar muita espuma. O pouco que se forma desaparece rápido então não se atenha a essa característica. A cor é profunda, mas limpa num tom de marrom escuro. Ela tem uma baixa carbonatação, o que é bom, pois como o paladar dela é espesso as bolhas a tornariam difícil de beber.
Depois de beber fiquei com um sabor tostado e defumado na boca muito bom. Pediria mais uma com certeza. Se for comprar compre duas, uma para degustar e outra para deixar envelhecer. Recomendo uns 4 anos de envelhecimento.
Já harmonização diria para toma-la comendo pratos robustos, sobremesas a base de chocolate. Uma boa sugestão é um belo bife grosso tostado, com pimenta do reino e especiarias. E os copos sugeridos são Tulipa, Mug/Stein, Cálice ou Sniffer.
Uma cerveja complexa, mas realmente vale a pena ser bebida. E quando for beber, me chame!
Ta bombando na net um novo ídolo da música...um novo ícone da música brasileira.
Depois do sucesso de Mike de Mosteiro com o seu Tchãna-nan Tchanã-nan. Agora temos um novo horizonte musical, te cuida Michel Teló, para a ♪ NOOOOOOOOOOOOOSSA ALEGRIIIAAAAA ♫
A cara da tiazinha no sofá é sensacional AHUAHUahuauhaahuaHUAHuahauaHua
No ano passado divulgamos aqui o Premio Abril de Personagens, criado pela Editora Abril com o objetivo de promover e incentivar a produção de conteúdo infantil de qualidade. Agora, os trabalhos vitoriosos saem em revistas formatinho, e, como só soube esse mês, corri para as bancas para comprar as segundas edições das HQs. Vamos conferir o resultado.
Caio é um menino que de tanto aprontar na escola seus pais resolveram mandá-lo, contra sua vontade, para passar as férias em um acampamento militar. Na rodoviária, o garoto faz uma confusão e acaba entrando no ônibus errado e vai parar em um lugar deserto e sinistro. Tudo fica ainda mais esquisito quando a noite cai e ele descobre que está no Acampamento do Além, uma colônia de férias para garotos mortos!
A proposta da revista é até bem clichê podemos dizer, esse plot já vimos por ai em vários lugares. Contudo, e levando em conta o público a que se destina (pra constar, crianças), a HQ traz aventuras divertidas, com algumas básicas lições de moral, histórias variadas e desenhos bem legais. A revista se divide em 3 histórias: Os rejeitados; almoço dolorido e cabeça de caramujo.
Só faço duas ressalvas: Na segunda edição que inicia com uma continuação da história da edição anterior, não tem um resumo simples do que aconteceu antes, importante para situar quem começou a ler daquele instante. O outro ponto é que todas as histórias, excetuando-se “almoço dolorido”, encerram-se abruptamente, faltando quem sabe mais uma página ou até um quadro a mais para melhor fechar a “piada”. Retirando isso, Garoto Vivo é bem interessante para os pimpolhos por mostrar a convivência com o diferente, e respeitar isso, além de incentivar a vivencia de aventuras e diversão.
A proposta além da revista em quadrinhos é também utilizar o personagem como franquia em outros meios e formas, que imagino sejam adesivos, cadernos e afins, além do site oficial.
Garoto Vivo na Vila Cemitério: Um Zumbi Solto por aí
Roteiro e Arte: Fabricio Pretti
Editora: Abril Preço: R$ 1,95 Páginas: 32
Antes de sair o resultado do prêmio Abril de Personagens essa revista se chamava Os Alienados. Não sei se teve uma readaptação por parte da editora por considerar o nome complexo para o entendimento infantil (afinal, nem toda criança iria entender a referencia a alienação, muito menos saber o que significa) ou os marketeiros acharam que o novo nome, com um subtítulo nada criativo diga-se de passagem, seria mais “cool”.
Enfim, UFFO desde sua estrutura de desenho até de história lembra muito, e muito mesmo, os quadrinhos de Mauricio de Sousa. Provavelmente os artistas se inspiraram no mestre do quadrinho infantil nacional para seguir um caminho já de sucesso, e não arriscar em algo muito diferente que poderia não dar tão certo. Ao mesmo tempo que entendo o lado dos autores, me frustro de não ver artistas mais novos pensando diferente, tentando fazer algo mais inovador.
A revista traz a história de Celeste, Cosmo, Zac e Galileu, uma família formada por quatro pesquisadores alienígenas que têm a missão de estudar o comportamento dos terráqueos. Com sua tecnologia super avançada podem se transfigurar e assumir a forma humana para fingir que são uma família normal do nosso planeta.
A HQ segue a formula de várias histórias independentes e fechadas. Nessa edição são 7 histórias curtas: está família é de outro planeta; posto de gasolina; salão de beleza; a grande festa; Cosmo no milharal; Zac e Pepê em Superpoder e Ultiminha. É bem evidente que os autores acertam mais a mão nas histórias bem curtas, de no máximo duas páginas, como em um “posto de gasolina” onde eles brincam com o combustível utilizado pelo carro da família (que é um ser vivo), pra mim a melhor história da edição. Provavelmente os autores trabalharam ou trabalham com tiras em quadrinhos, onde a “piada” da história tem que ser curta, objetiva, direta, e se perdem um pouco em algo mais longo.
Assim como sua companheira de premiação, UFFO também tem um site próprio e provavelmente deve virar capa de cadernos e afins (apesar que eu compraria do Garoto Vivo mesmo).
UFFO: Uma Família fora de órbita - Desmascarados! Roteiro: Lucas Lima, Liliam Lima, Renan Bergo, Daniel Pedrosa Arte: Lucas Lima Editora: Abril Preço: R$ 1,95 Páginas: 32
No fim das contas, a proposta da editora Abril de abrir espaço para novos autores trabalharem e lançarem seus personagens é bem legal. Mesmo com os clichês e às vezes pouca originalidade, quanto mais material infantil no mercado acho melhor, pois, assim, é mais coisa para se iniciar a gurizada no maravilhoso mundo dos quadrinhos.
“Nós somos a podridão no vermelho. Nós somos a doença feita de carne. Somos os verdadeiros pais das suas crianças.”
Quando a DC Comics anunciou que iria fazer um reboot, que eles chamaram de relauch, era sabido que como toda reestruturação muita coisa ia sair boa, mas também muita coisa seria medonha de se ver. O que eu nunca imaginei era que um dos personagens mais interessantes da editora iria retomar seu curso sendo a melhor revista do projeto Novos 52, ainda mais trazendo para o mainstream dos comics o gênero de terror.
Homem-Animal de Jeff Lemire consegue uma grande proeza de aliar o mundo dos super-heróis com relacionamento familiar, e ainda trabalhar dentro disso o grotesco e aterrorizador existente na própria natureza terrestre. O autor se apropria do universo do personagem criando novos e interessantes conceitos, além de ampliar o espectro de poderes e importância de Buddy Baker.
Logo no número um somos apresentados ao atual status quo de Buddy, herói aposentado, pai de dois filhos e casado, tentando a vida como ator e sendo ativista pelos direitos dos animais. Contudo, essa vida mais “normal” lhe parece tediosa e chata até, fazendo-o ter saudades das atuações como super-herói. Quando resolve atender um chamado da policia em um caso de reféns tudo começa a mudar na vida dele. Primeiro por seus poderes aparentar estarem diferentes, depois por perceber um comportamento estranho na pequena filha e por último por ser atacado em sua própria casa por seres monstruosos que se denominam os caçadores, vindos direto do Podre.
Aliás, o conceito criado por Lemirre de que existe um tipo de campo geomorfológico desde os tempos primitivos chamado Vermelho, o qual o Homem-Animal sempre esteve ligado, além do Verde, que remete a fauna e flor e, claro, ao Monstro do Pântano, e que esses dois campos lutam para defender a Terra da última parte da trindade, o Podre, é algo muito legal de se ver. Pois, cria uma dinâmica e interligação natural não só entre personagens, mas entre as próprias várias faces da natureza em nosso planeta.
Em sua jornada de descoberta desses novos elementos, aliado aos recém-surgidos poderes de sua filha – que consegue entrar em contato com o Vermelho e provavelmente seja a nova guarda dele – Buddy tenta escapar do ataque dos seres de podridão enquanto busca descobrir qual sua função nessa guerra.
Outra coisa que se deve ter atenção é no trabalho de Travel Foreman, o desenhista consegue um dinamismo muito interessante. Hora trazendo um traço mais limpo e que chegou a me lembrar da técnica de animação realizada em O Homem Duplo, onde transformou os personagens reais em ilustrações simuladas de traço e tinta, e em outros momentos mostrando algo mais sujo, podre, grotesco, como um bom filme de terror B.
O Lemirre também mostra um bom conhecimento de narrativa e roteiro, com diálogos bem interessantes, sequencias de ação empolgantes e boas sacadas (como na edição #6 onde ele nos mostra um dos filmes protagonizados por Buddy em que ele é um herói fracassado chamado Red Thunder), para dar uma descansada, ou uma puxada de freio como dito no popular, no ritmo frenético do plot.
Nos Estados Unidos da América a revista segue em sua sétima edição, aqui no Brasil ainda não foi lançada, mas, desde já, recomendo como uma ótima leitura, ainda mais se a Panini tiver o bom senso de fazer um mix só da chamada linha “dark” desse reboot: que engloba além de Homem-Animal, Monstro do Pântano, Liga da Justiça Dark, Eu Vampiro e Demon Knights, se não estou enganado. Com essa trupe tem tudo para ser a melhor publicação da editora em muito tempo.
Baseado no clássico romance 'A Princesa de Marte' deEdgar Rice Burroughs, o filme ‘John Carter – Entre Dois Mundos’, que estreou no último dia 9/03, traz o peso de ser o pontapé inicial para uma nova franquia para os estúdios da Walt Disney, mas será que essa adaptação cinematográfica de um dos livros de John Carter de Marte irá cair no gosto do público, e melhor dizendo, será que ele conseguirá se pagar para que seja dada mesmo a continuidade nessa franquia?
É o que podemos descobrir juntos, depois de algumas considerações com essa resenha!
A história de John Carter no cinema é curiosa. Já houveram várias tentativas de levar o personagem a grande tela e reza a lenda que esse projeto começou nos idos de 1930! Ele até teve um filme lançado diretamente para vídeo, em 2009, chamado Princess of Mars.
Podemos até dizer que alguns filmesforam inspirados em JohnCarter of Mars, como: Superman, Flash Gordon, Star Wars,Dune, Avatar, etc.
Nomes como Robert Rodriguez (Sin City) e Jon Favreau (Homem de Ferro) já estiveram envolvidos com o personagem.
Mas foi em 2007 que, aproveitando um furo da Paramount, que detinha os direitos sobre a obra, a Disney entrou na parada e jogou, agora em 2012, a responsabilidade nas mãos do grande e premiado estúdio Pixar para que eles fizessem seu primeiro longa-metragem estrelado por atores reais, ao contrário dos já famosos filmes em animação dos quais eles já estavam acostumados a produzir.
Com direção de Andrew Stanton (Wall-E, Procurando Nemo), John Carter - Entre Dois Mundos mostrava ser um grande blockbuster! Mas ainda restavam algumas dúvidas... O filme que parecia seguir alguns elementos de filmes recentes como Conan - O Bárbaro, Fúria de Titãs e Prince of Persia, sinceramente me preocupava quanto a qualidade no roteiro, e durante os primeiros dos 132 minutos de filme, confesso que ainda não havia sacado se o filme conseguiria dar a volta nesse que é um dos maiores problemas atuais do cinema americano.
Parecia que as coisas estavam sendo contadas de uma maneira muito corrida no começo, pois o filme já começa com um embate aéreo entre duas "castas" de uma raça marciana, mas essa sensação logo passou. E deu para perceber aquilo que todo mundo já sabe, quando tem dedo da Pixar em alguma coisa é impossível que o roteiro ou o envolvimento na história seja deixado de lado, por mais que o mundo criado pelos caras seja tão fantástico (com vistasespetaculares, arquiteturasuntuosae personagensmarcantes), que já valeriam o ingresso.
John Carter, não conseguiu ser o melhor filme feito pela Pixar, porém como primeiro trabalho nessa linha, com certeza, terá espaço para tentar algo mais grandioso num próximo!
Talvez pelo fato do personagem ter uma história meio complexa, por seus detalhes e anos de aventuras, fica complicado dela ser contada em apenas um filme, mas uma coisa que reparei é que, ao contrário de filmes da Disney como por exemplo, Piratas do Caribe, que também se valem de grandes efeitos especiais e cenários fantásticos, John Carter não depende de um "Capitão Jack Sparrow" para ser bom. É aí que ele se destaca!
Me pareceu que a trama foi muito bem cuidada e foram respeitados todos os elementos dos quais Borroughs tratava em seus livros. O mais curioso é que não se valeram de todo nosso conhecimento atual em engenharia e tecnologia para fazer as aeronaves e armas, fazendo com que o filme ficasse com um aspecto futurista demais, pelo contrário, pode-se dizer que o tão em voga modelo de tecnologia "steampunk", foi amplamente utilizado e de maneira com que tudo se encaixasse perfeitamente!
O figurino também é bem interessante e vai na vibe de filmes de fantasia como uma mistura de Nárnia, Senhor dos Anéis e Fúria de Titãs.
Ao contrário de Avatar, que mostra um cenário fantástico demais, mas com um roteiro nada convincente, o filme parece ter cumprido sua meta, ter aspectos extraordinários, personagens bem construidos, ótimos efeitos, boa história e acima de tudo, muito divertido!
Taylor Kitsch, mais conhecido pela sua atuação em Wolverine: Origins, no papel de Gambit se mostrou competente no papel do protagonista. Sua história dentro do filme é feita de forma não linear, envolvendo alguns saltos temporais de memória, o que deixou o clima do filme mais envolvente para o espectador, que ficava mais curioso a cada take de sua vida pregressa na Terra. A princesa Dejah Thoris foi feita pela bela atriz Lynn Collins, que também participou do fracassado filme do mutante com garras de adamantium, fazendo o papel de Raposa Prateada.
O marciano Tars Tarkas, feito por Willem Dafoe, agrada bastante e suas expressões faciais e corporais, assim como dos outros personagens marcianos feitos em CG, estão perfeitas! Assim como todos os movimentos e trejeitos caninos do alívio cômico e certamente o "queridinho" da criançada no filme, o grande cachorrão alienígena Woola.
Gostaria de ter assistido em 3D IMAX, algo que com certeza ampliou a experiência para alguns espectadores, mas infelizmente não consegui pegar o horário para essa sessão.
A Disney prometeu uma trilogia baseada na série Barsoom (como é chamado o planeta Marte na língua nativa), que teve 11 livros escritos. Mas isso, só se o filme superar a marca de pelo menos 700 milhões de doletas, pouco mais da metade do custo de produção que foi de 250 milhões. O que parece estar sendo uma missão impossível, visto a bilheteria nos EUA.
Seria legal se tivessemos pelo menos mais um filme da série nos cinemas. Quem sabe esse consiga ser aquilo que James Cameron tentou com seu Avatar, uma nova franquia que possa figurar entre os grandes filmes de ficção científica, assim como a primeira e clássica trilogia Star Wars de George Lucas!
Filme recomendadíssimo!
Nota: 8
Curiosidades:
Michael Chabon, que ganhou o Pulitzer de Literatura por seu livro The Amazing Adventures of Kavalier and Clay, é um dos escritores do roteiro.
2012 marca o 100º. aniversário do personagem John Carter, o herói espacial original apresentado na série Barsoom, de Edgar Rice Burroughs.
Desde 1935, vários cineastas tentaram fazer filmes baseados no livro A Princesa de Marte - o primeiro teria sido um longa de animação de Bob Clampett e se tivesse sido feito, o filme teria sido o primeiro longa-metragem de animação norte-americano, anterior a Branca de Neve e os Sete Anões da Disney.
Em 5 de junho de 2010, a equipe que trabalhava numa das locações, na cidade de Utah, encontrou um grande osso no solo, que mais tarde foi confirmado como sendo de fato um fêmur ou uma omoplata de um Sauropode, um dinossauro que poderia ter mais de 18 metros de comprimento. Para as cenas de batalhas entre os Zodangans e os Heliumites, mais de mil figurantes receberam bronzeamento em um tom pouco mais escuro do comum.
A tipografia antiga barsoomiana esculpida nas paredes dos templos sagrados no filme seguiram desenhos originais de marcas de fato encontradas na superfície do planeta Marte.
Trabalhando a partir da fonte original do material, um linguista foi contratado para criar todo um idioma Thark marciano, usando apenas algumas palavras mencionadas nos livros de Edgar Rice Burroughs.
Em Utah, existe um pequeno centro espacial chamado Mars Society Desert Research Station, que estuda a desértica área que dizem ter a geologia e a biologia (!?!) semelhante a Marte.
“Late last night and the night before, Tommyknockers, Tommyknockers, knocking at the door. I want to go out, don't know if I can, 'Cause I'm so afraid of the Tommyknocker man.”
Tema Macabro
Um dos aspectos mais interessantes a respeito do terror (e de toda forma de ficção, na verdade), é o uso de uma história fantástica para representar problemas e situações reais. É uma prática comum, mas que nem sempre acaba sendo percebida pelo grande público, o que é uma pena, pois este tipo de noção nos dá uma visão muito mais aprofundada da obra e de suas intenções.
Embora Stephen King seja um escritor “pop”, por assim dizer, ele não “escapa” de usar seus histórias para falar sobre problemas humanos – e muitas vezes de seus próprios problemas. Dentro deste contexto podemos citar o tema do Madrugada Macabra de hoje, Os Tommyknockers.
Quando Bobbi Anderson, uma reclusa romancista descobre o casco de uma espaçonave enterrada próximo à sua casa, ela chama seu amigo mais próximo, um poeta alcoólatra Jim Gardener para dar uma olhada. Quando o poeta chega, descobre que Bobbi agora tem a capacidade de construir incríveis invenções mecânicas que irão digitar o texto de seu novo romance enquanto ela dorme, usando como combustível sua própria casa e realizando outras estranhas funções. Com o tempo, percebe-se que outras pessoas na cidade passam a agir da mesma maneira, construindo incessantemente e aparentemente sofrendo de sintomas semelhantes à quando expostos à radiação (perda de peso, dentes e cabelos caindo). Cabe aos poucos ainda não afetados por esta estranha condição descobrir o que está acontecendo.
Traduzido aqui como “Os Estranhos”, o livro é extenso (mais de 600 páginas) e busca trazer uma “vibe” semelhante à “A Coisa”. Embora seja considerado um dos livros mais chatos do autor por alguns, Tommyknockers tem seus méritos. Para os fãs de Stephen King, é uma ótima pedida, o livro segue seus padrões típicos. Para quem não é fã ou não conhece muito da obra do autor, é um bom lugar para começar, caso não tenha possibilidade de ler antes “A coisa” ou “O Iluminado”. É um livro que fala sobre frustração, sobre alienação, sobre nossa luta interior para nos libertar daquilo que nos deixa dependentes e que (apenas aparentemente) nos faz sentirmos melhor. É um romance que, apesar de uma ou outra informação datada, continua bastante atual. Assim como todas as grandes histórias que representam algo.
Tommyknockers também foi transformado em uma minissérie para a TV em 1993, e chegou aqui no Brasil em VHS (você pode encontrá-lo tanto com o título original como “Os Estranhos”). Apesar de ter algumas diferenças em relação ao livro, num geral é bastante fiel ao espírito da obra original.
Não sei dizer se a minissérie está disponível em DVD, pois assisti ainda na época do não tão saudoso VHS. Vale a pena para os entusiastas do gênero darem uma procurada, no entanto.
Curiosidades: - O título se refere à lenda dos Tommyknockers, espíritos ou criaturas presas à minas subterrâneas que atacavam pessoas e animais; - Em sua autobiografia, King revelou que escreveu Tommyknockers no período em que estava com problemas relacionado às drogas, e que depois que terminou o romance percebeu que o livro era basicamente sua luta interna contra os entorpecentes; - King atribui como fontes de inspiração para Tommyknockers o livro “A cor que veio do espaço”, de H.P. Lovecraft (em breve num Madrugada Macabra perto de você), o filme Vampiros de Almas e uma história de ficção científica de 1959 chamada The Big Front Yard; - No álbum Tales of the Twilight World da banda Blind Guardian, há uma faixa entitulada "Tommyknockers" que é, obviamente, baseada na novela (e que, não por acaso, é o tema macabro do post). Ainda, há outra faixa chamada "Altair 4", planeta para onde é mandado um dos personagens da novela; - Altair 4, planeta citado no livro, é uma referência ao clássico “Planeta Proibido”, de 1959; - Como Stephen King adora fazer referências a outras histórias e ao seu próprio trabalho, este livro também possui várias: Duas crianças vêem o palhaço Pennywise, de "A Coisa", enquanto estão em Derry atrás de baterias; Ev Hillman diz que ouve vozes e risadas vindos de um bueiro em Derry; Jim Gardener acorda numa praia de Nova Hampshire perto do Alhambra Hotel, lá encontra um menino chamado Jack. Trata-se de Jack Sawyer, protagonista de "O Talismã"; alienígenas foram levados para a "Oficina", e há uma referência à uma menina que foi levada para lá e pôs fogo em tudo, obviamente referências à novela "A Incendiária"; King faz uma menção à si mesmo, quando o personagem Ev Hillman diz que prefere os livros de Bobbi Anderson porque são realistas, "ao contrário do cara que escreve coisas fajutas lá de Bangor"; David Bright é contatado por Ev Hillman que tenta lhe dizer o que está acontecendo em Haven, Bright havia entrevistado John Smith, na novela "A Zona Morta", e até o menciona; Ev Hillman medita sobre as florestas em que está enterrada a nave, pensando também na floresta em Ludlow e na maldição dos índios Micmac, explorada na novela "O Cemitério". Um dos personagens escuta uma rádio de Arnette, cidade do protagonista de "A Dança da Morte"; Gard se compara à Jack Nicholson em "O Iluminado"; Gard escuta a WZON, rádio que pertence a Stephen King na vida real; enquanto viaja na van após seu encontro com Jack Sawyer, Gard conhece um jovem hippie chamado Beaver (que mais tarde também enfrentaria alienígenas em O Apanhador de Sonhos); como Os Estranhos foi escrito 13 anos antes de O Apanhador, não é claro se se trata do mesmo Beaver; o livro menciona que Gard está sendo dirigido por seu "ka", referência clara à Torre Negra; durante sua raiva numa festa, Gard menciona os perigos do uso da energia nuclear, mencionando o projeto "Ponta da Flecha", que foi responsável pelos eventos vistos na noveleta "O Nevoeiro".
Freud, Rafael e Zenon recebem o ilustríssimo convidado Daniel HDR para falar dos gadgets, traquitanas, badulaques e trecos tecnológicos de histórias de ficção que gostaríamos ou não de ter, e de até dos que já existem e já temos!
E hoje o Momento Uarévaa é curtinho e acelerado, mas tá lotado, com Freud, Zenon, Marcelo Soares, Romenique e Vini lendo comentários e etc e tal mais rápido que ejaculação precoce..
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E o RSS? E o ITunes?
POIS É, NADA AINDA..
Ocorre que o Mevio, o site onde hospedávamos o podcast suspendeu as contas de uma cacetada de shows por ai, inclusive o nosso. Ainda estamos buscando outra solução no momento e com isso mudou o player do post, a forma de baixar o arquivo e esperamos em breve acertar os feeds e iTunes.