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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Webcomic Feras Wushu! é lançada hoje em Campinas



Será lançada hoje, as 19h, na Livraria Saraiva do Shopping Iguatemi em Campinas (SP), a webcomic  Feras Wushu! com argumento de Darci Campiotti,  roteiros e desenhos do nosso colega uareviano Vini


Com o patrocínio da Canson -  linha de materiais profissionais para a área de ilustração e quadrinhos, a webcomic trata da história de quatro animais guerreiros que defendem sua província de um vilão muito tirano, usando os seus melhores estilos de luta para isso! 

Fiquem com uma mostra do trabalho a ser lançado e quem puder dar uma passada em Campinas para conferir e falar com nosso amigo Vini compareça (e depois conte para nós).








quarta-feira, 30 de maio de 2012

Senhores: Nunca serão, Jamais serão!

Uaréview
Por Vini


Após 16 anos da morte de Renato Russo, a banda Legião Urbana, que arregimentou uma grande massa de jovens fãs pelo Brasil inteiro, subiu mais uma vez aos palcos, agora, para prestar uma homenagem não só ao seu frontman e grande letrista e sim, à toda a história da própria banda.

Com um tributo especial realizado pela MTV, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá voltam a tocar juntos, com participações especiais de outros músicos, mas... o show especial da banda trouxe uma grande polêmica: Para o vocal, foi escolhido apenas uma pessoa: a de Wagner Moura, o ator que viveu o Capitão Nascimento entre outros no cinema.

Mas será que essa estranha "química" realmente deu certo?


O show foi realizado nessa Terça-Feira, dia 29/05 e transmitido pela TV. Acompanhei a transmissão ao vivo do show enquanto via a reação do público pelo Twitter e me parece que essa escolha não só desagradou muita gente, como fez com que todos fizessem a mesma pergunta: "Por que Wagner Moura?".

Não sei ao certo como foi o processo de escolha, se a banda teve alguma participação nisso ou foi apenas uma imposição da própria MTV ou de qualquer outra "força oculta do universo", mas o caso é que essa escolha causou muita controvérsia.

Divulgação

Em uma pesquisa recente, feita pelo site do MSN, uma grande parte do público (39%) adorou a ideia, 16 % achou mediano, que ele tem presença de palco e carisma, mas não canta bem e 21% não curtiu o ator como vocalista, e que ele comprovou que como cantor é mesmo um grande ator! E só pra fechar a conta, outros 24% não viram ou não se interessaram por isso...

Wagner, antes mesmo do show já se defendia ao dizer que se sentia justamente como um fã que é escolhido para fazer uma palhinha com uma grande banda e que o público deveria viver a experiência como se fosse um deles a estar ali cantando. O problema é que muitos fãs não viram a coisa dessa maneira.

"Substituir" alguém com o calibre de Renato Russo é uma missão inglória e, quiçá, impossível de se realizar e acho que foi exatamente aí que ferraram com a possibilidade de se fazer algo realmente relevante como tributo a banda. Eu sei que a Legião não era apenas o Renato, porém sua presença sempre foi muito forte e seria bem mais simples realizarem um show com não só um, mais vários cantores se revesando no palco. Artistas como Emicida, Seu Jorge, Marina Lima, Crioulo, Tico Santa Cruz, podiam até chamar o vocalista do Cathedral ou até aquela galerinha que faz cover da banda a tantos anos para prestigiar não só essas pessoas como fãs, mas para que cada um desse sua versão, seu estilo e uma releitura nas músicas. Na verdade, até o próprio Wagner Moura declarou que a banda deveria ter olhado para esse lado!


Várias pessoas ligadas a música devem ter questionado e possivelmente foram contra a escolha do artista no especial. Um dos nomes que também discordou da presença de Wagner Moura no show é ninguém menos do que Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, que em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo", disse que queria colocar artistas contemporâneos para novas releituras, para alcançar as novas gerações.

Djalma Ramos, vocalista da banda cover Legião Urbana Dois, disse que não entendeu ainda o propósito da participação do ator e que, antes do show, esperava algo convincente. Ele lembrou ainda que nenhuma obra em conjunto pode ser decidida unilateralmente.


Não sei se o fato de Wagner Moura ter interpretado Renato Russo no filme Vip’s foi o grande motivo para a escolha. Tá certo que o ator teve certa presença de palco e, como fã,  conseguiu passar emoção durante as músicas, mas que fã não ficaria emocionado com isso?

Sinceramente, eu ouvi/vi o show e achei em certos momentos algo muito bom. Ouvir novamente as canções que eu era aficcionado quando era adolescente foi muito legal, mas não há como negar que em certos momentos era constrangedor...

A voz "falha" de Moura não é lá aquelas coisas, ele pode até ser considerado um vocalista regular, mas na minha opinião, ele mais errou do que acertou durante o show. Parecia um daqueles shows que você assite num barzinho com uma banda razoável. Foi o tipo de show que eu não pagaria os R$200,00 pedidos, nem pela importância histórica da reunião, que no final foi algo que ficou longe de ser memorável. Pra falar a verdade, acho que nem renderia um DVD ou CD disso. Eu pelo menos, nunca compraria.

É lógico que vão ter fãs do ator, bem como da própria Legião (ou Religião Urbana?) que vão jogar pedras nesses meus comentários, mas fazer o quê... verdade seja dita, não passou do tributo mais chinfrim que assisti em toda a minha vida!


As Traumáticas Aventuras do Filho do Freud


Putaqueopáreo! Essa coluna ainda existe?!?

ÉÉÉÉÉ isso aí, pequenos padawans! Enquanto nossa equipe de profissionais de designers, webdesigners e programadores não finalizam o projeto Uarévaa 2.0, que não sai logo do papel, vamos aqui à trancos e barrancos fazendo posts irrelevantes para o deleite da meia dúzia de leitores que restaram nesse blog.

Quê isso? Mentira!

O Tira de Letra de hoje é especial porque fala da vida do nosso querido velhinho balsaquiano do blog Freud!


O ilustrador e designer gráfico Pacha Urbano, de 34 anos, recentemente está produzindo uma série de tiras, publicadas diretamente para a internet em seu Tumblr, as Fantásticas Traumáticas Aventuras  do Filho do Freud, que mostra a divertida (???) relação entre o velho pscicanalista e seu primeiro filho, Jean-Martin.


As tiras apresentam uma experimentação psicanalítica e pedagógica com teor de humor negro.




A novidade também é que as tirinhas também estão traduzidas em espanhol, inglês e francês! O leitor pode até mandar ideias para o autor no e-mail filhodofreud@gmail.com.
O projeto ainda está se iniciando, mas vale a pena dar uma conferida!

Quem quizer conhecer mais sobre o autor, visite o site pessoal do cara!
Belê?

terça-feira, 29 de maio de 2012

Uarévaa Entrevista: Estevão Ribeiro


Roteirista, ilustrador, criador do personagem Tristão e das tirinhas Os Passarinhos, premiado por Pequenos Heróis, figura carimbada em eventos como Rio ComicCon (1 - 2), Estevão Ribeiro é natural de Vitória/ES, nascido em 2 de abril de 1979, mora atualmente em Nitéroi/RJ e a algum tempo se aventurou no mundo da literatura com dois lançamentos.




Você é bem conhecido pelo seu trabalho com quadrinhos, principalmente Os Passarinhos. Mas nos últimos anos se enveredou pelo mundo da literatura, o que lhe levou a fazer essa transição?

Inicialmente foi mesmo a falta de parcerias. Boa parte dos bons artistas geralmente está envolvida com seus próprios trabalhos ou com demanda de clientes. Parcerias do tipo que eu podia propor, que era uma história sem garantias de um retorno financeiro em curto prazo, tornava a coisa inviável. Claro que havia os que topavam, mas até hoje é preciso priorizar o que dá grana.

Já a literatura, você depende inicialmente de seu próprio esforço. É claro que existem mais pessoas envolvidas no processo de produção de uma história, como um preparador de textos, revisão, diagramação, designer para capa. Mas é mais fácil conseguir um contrato com um primeiro tratamento de um romance do que com um roteiro de quadrinhos.

A criação de um roteiro apesar de trabalhar com escrita, tem suas particularidades e difere até muito da escrita literária. Você acha que ser roteirista auxíliou na hora de produzir seus livros ou teve alguma dificuldade?

Na verdade as pessoas que lêem os meus livros os acham muito visuais, e isso é algo que trouxe da prática do roteiro para a prosa. Nem todos gostam do estilo, mas funciona bem em gêneros como terror e fantasia.

Seu primeiro romance foi o autobiográfico Enquanto ele estava morto, que conta os nove dias em que você passou procurando pelo seu irmão. Como foi por no papel uma história tão pessoal?

O livro foi um desabafo. Sim, é algo clichê de se dizer, mas garanto que, quem tiver a oportunidade de ler o livro entenderá o motivo da exposição de um assunto tão pessoal.

O texto fluiu de forma natural, pois eu tinha uma necessidade tremenda de contar o que passei e um pouco do meu passado. Eu queria responder perguntas que nunca me fizeram, mas que justificariam muitas das minhas atitudes.

Após algo mais realístico você lançou em 2010 o suspense sobrenatural A Corrente: passe adiante. Você sempre teve fascínio pelo desconhecido?

Sou muito medroso, me assusto com facilidade e tenho medo de morrer. Não é segredo que morrerei um dia, mas sofro de ataques de pânico durante o sono, por isso protelo a minha ida para cama. Esta entrevista está sendo respondida tarde da noite, por exemplo.

Em A Corrente coloco muito dos meus medos, assim como no meu próximo livro, “Rua M, 58”. Pago caro com isso, pois quando estou escrevendo, os pesadelos pioram.

E como tem sido a recepção ao livro?

O livro está há dois anos no mercado e vende bem, para o nicho. É terror com o objetivo de assustar mesmo, então muitas partes do livro chocam os leitores tradicionais. Mas o livro está a venda em todos os lugares e eu espero que, com a consolidação do mercado digital ele venda bem mais.

Só para variar um pouco, seu último trabalho foi em outro gênero totalmente diferente. O que lhe levou a escrever o infantil O Livro dos Gatos?

Eu ganhei um concurso de poesia aos 9 anos. Ganhei com um poema simples, rimando “mim” com “fim”, como a maioria das duplas sertanejas. Ganhei porque foi o único poema escrito de verdade por uma criança. Eu gosto de escrever rimas, que não vou chamar de poesia porque não entendo todas as regras, métricas e tudo mais.

Escrevi O Livro dos Gatos porque queria juntar duas vontades: a de me divertir, escrevendo para um público interessado em ler uma história sobre animais com perdas, magia, rimas e tudo mais e fazer um trato com a minha esposa, a escritora Ana Cristina, que trazia muitos gatos para casa. Eu disse que escreveria um livro sobre gatos e que daria metade dos direitos autorais para duas ONGs que recolhem e cuidam animais abandonados. Tenho trabalhado no segundo infantil da série, O Livro dos Cães.



Quais outros gêneros você tem vontade de trabalhar ainda?

Bem, gosto de fantasia e tenho algumas coisas ensaiadas aqui. Quero fazer algo de Ficção Científica, além de trabalhar mais em romances gráficos, soft novels e o que mais couber em meus projetos. O que quero é escrever.

O mercado brasileiro de literatura cresceu muito nos últimos anos, não só em vendas como em gêneros variados. Qual sua opinião sobre o cenário atual literário brasileiro?

Acho que houve uma democratização na produção de livros, graças a métodos mais práticos e baratos. As grandes editoras já não são as únicas a apostarem em autores, e isso é muito bom. Por outro lado, é mais difícil disputar espaço no mercado.

Não existe uma fórmula para ser reconhecido, virar sucesso. O fator qualidade? Questionável. Grande editora? Importante, mas não é o essencial. Estratégia de marketing? Talvez, mas se o produto não corresponder a idéia vendida ao público o próprio esquema perde credibilidade. Estamos no campo das experimentações, de sucessos instantâneos e um bocado de autores pondo a cara e disputando espaço com os vendedores de livrarias em eventos para defender o seu. Se isso é bom ou ruim, eu realmente não sei.


O mundo digital, com tablets, Iphones e etc. a disposição, tem muito destaque atualmente como meio de distribuição de obras. Para você, podemos dizer que é um bom lugar para autores investirem ou o “mundo físico” ainda é mais seguro?

Acho que é a leitura digital nem é mais o futuro, e sim o presente, mas ainda somos uma geração nascida e criada em meio aos livros físicos. O sonho do autor ainda vai manter os livros nas prateleiras por muito tempo. Mas eu acredito que a distribuição digital está aí para ajudar, não complicar.

Como roteirista de televisão, o que acha do processo de adaptação literária feito por ela e pelo cinema?

Uma adaptação audiovisual de uma obra literária é uma tarefa complicada porque nem todos interpretam uma leitura da mesma forma. Mas para mim a adaptação é por si só, uma obra à parte e deve ser encarada como tal, sem questionamento das suas diferenças da outra mídia. Não dá para adivinhar as feições guardadas na cabeça do leitor.

Nesse aspecto acho que os quadrinhos adaptados para o cinema são mais felizes, porém a necessidade de imprimir a própria assinatura na obra compromete parte do processo, levando muitas vezes os espectadores/leitores à decepção.

Gostaria de ver alguma de suas obras adaptadas para televisão ou cinema?

Por muito tempo achei que veria o Tristão em um seriado ou num filme com uma bilheteria interessante, e o que consegui foi um trabalho legal dos alunos de faculdade e cinema de Piracicaba (abaixo), mas eu tenho trabalhado para ver minhas criações adaptadas para o audiovisual. Filme de A Corrente, de “Enquanto...”, seriado animado de Os Passarinhos... além de produções originais que tenho trabalhado com afinco. Produzi uma sinopse de um seriado de vampiros... uma hora eu consigo mostrar à alguém.



Algum projeto literário já rodando em sua mente ou em desenvolvimento que possa nos contar?

Literário tem a “Rua M, 58”, um thriller sobre histórias que aconteceram em uma casa que um casal vai visitar. Além do “O Livro dos Cães”, já citado.

E para não passar em branco, em que projetos de quadrinhos andas envolvido ou criando?

Eu estou produzindo a adaptação/mashup “Da Terra à Lua”, baseado nos romances “Da terra à Lua” e “A Volta da Lua”, de Júlio Verne e “Viagem à Lua,” produção cinematográfica de George Mélies. Ainda utilizo elementos da história de H.G.Wells, Os Primeiros Homens na Lua.

Gostaríamos de agradecer sua participação em nosso blog, e qual mensagem gostaria de deixar para nossos leitores?

Eu que agradeço a oportunidade de poder falar mais dos meus trabalhos e convido a vocês a conhecerem outros, inclusive a reedição ampliada de “Contos Tristes e Algumas histórias de amor”, um álbum em quadrinhos com participação de diversos nomes do mercado independente brasileiro.

E parabéns a todos por cada vez mais prestigiarem autores nacionais. Ainda estamos longe de vivermos do ofício, mas já podemos ter orgulho do que fazemos, pois nos ajuda a pagar algumas contas.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Podcast Uarevaa #92 - Modinhas



"Agora virou modinha não gostar de modinha."
Clarice Lispector 

Zenon, Duende Amarelo, Moura, Marcelo Soares e Luis Modesti conversam sobre as "modinhas do momento" que incomodam muita gente e se entregam ao confessar as modinhas em que eles ja entraram.

No Momento Uarévaa, Freud e Vini se juntam a Zenon e Duende para a leitura de comentários e para falar das novidades da DC e da Marvel envolvendo a homossexualidade nos quadrinhos.




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Nem vamos mais prometer prazo nenhum, porque tá brabo. Mas vamos resolver o mais breve possivel, galera, acreditem! Devemos e não negamos, pagaremos quando pudermos.

Comentado no Podcast

- Os hipsters mendigos estilosos citados pelo Moura.


- O pessoal contra quem o Modesti marcava brigas.




- A tira dos palhaços feita compartilhada pelo Vini que o Zenon citou.


- Imagem enviada pelo nosso "telespectador" Coruja, baseada no que o Moura falou no Podcast 91:



Comentem ai as modinhas que te irritam, ou as em que vocês também já entraram, e mandem e-mails (para contato@uarevaa.com) com críticas, elogios, sugestões e etc e tal sobre nosso podcast.

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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ditadura no Ar


Após o desaparecimento de sua namorada comunista Nina, capturada pelo DEOPS durante um protesto contra o regime militar, o fotografo Felix parte em uma investigação própria para encontrá-la.



Pinup de Eduardo Damasceno (Quadrinhos Rasos)

Ditadura No Ar é uma história em quadrinhos policial ambientada no regime militar brasileiro, criada pelo roteirista e editor Raphael Fernandes e pelo desenhista Abel. Inicialmente publicada na internet, a HQ migrou para o formato impresso, rendendo ao roteirista a indicação na categoria Roteirista Novo Talento no Troféu HQ Mix.

Na segunda edição, Félix é contratado para acompanhar um repórter novato ao esconderijo de Samarca, um guerrilheiro de esquerda que conseguiu fugir de um presídio militar. Sabendo que ele foi capturado no mesmo final de semana que Nina, o fotógrafo vê nesse trabalho uma chance de conseguir alguma pista.

No próximo sábado, 26 de maio, a partir das 14h, os autores vão lançar a edição impressa na Comix Book Shop (Alameda Jaú, 1998, São Paulo/SP). 

Ditadura No Ar #2 
Páginas: 28 coloridas 
Formatinho, 
Preço: R$ 8,00.
Mais Informações: Página Facebook









quarta-feira, 23 de maio de 2012

Goodbye House

"House é um babaca"
James Wilson



Todo mundo mais novinho lá na primeira temporada

Há mais ou menos oito anos atrás enquanto trocava de canal em minha recente comprada TV por assinatura, me deparei com uma serie hospitalar a qual logo pensei: “mais uma série de médicos, sangue e draminhas pessoas”. Entretanto, o que encontrei foi muito humor sarcástico, dilemas comuns da nossa vida, relações pessoas com certo grau de drama, mas sem serem enjoativos como Greys Anatomys da vida.

House desde seu surgimento na TV americana, lá nos idos de 2004, já era um personagem daqueles que amamos odiar ou odiamos amando. Seco, sarcástico, descrente com o mundo, a fé e as pessoas, o ranzinza e aleijado médico sempre tirou onda com a cara de todo mundo, manipulava e enganava estranhos e amigos  - principalmente seu melhor amigo Wilson, e fugiu com todo afinco por uma verdadeira proximidade com outro ser humano – principalmente com seu amor platônico a diretora do hospital, Cuddy.

Cuddy, um sonho de mulher
Comandando uma equipe de diagnósticos de um grande hospital, toda semana o personagem tinha que lidar com a vida e morte e, assim, se sentia um Deus por sua genialidade e poder de salvar vidas. E assim foi por oito longas temporadas.

Nesta última segunda House se despediu da TV americana, encerrou uma trajetória de sucesso, altos e baixos, criticas e personagens adoráveis. Como esquecer da linda Alison Cameron (Jennifer Morrison), atualmente protagonista de Once Upon a Time, ou o presunçoso Robert Chase (Jesse Spencer), que junto com Eric Foreman (Omar Epps) segurou as pontas até o final.

A equipe original durou intacta por três temporadas, quando Cameron e Chase se casaram e foram trabalhar em outro setor do hospital, ao mesmo tempo que Foreman pediu demissão. Então entraram a lindíssima Treze, a.k.a. Remy Hadley (Olivia Wilde), o perdido Crhis Taub (Peter Jacobson) e o estranho Lawrence Kutner. Além da constante participação de uma não contratada por House, a Dr.ª Amber Volakis (Anne Dudek), que acaba tendo um relacionamento com o melhor amigo de House, Wilson.

Ao fim da quinta temporada a equipe médica é abalada pelo suicídio repentino de Kutner – motivado pela saída da série do ator Kal Penn para, acreditem, tomar lugar em um gabinete da Casa Branca. Assim, Cameron e Chase retornam a equipe, mas a doutora sai novamente não só do hospital, mas também da série, após se separar do marido.

Durante a sétima temporada, Cuddy contrata para a equipe de House uma nova doutora para substituir a saída temporária da Treze. Entrando assim a Dr.ª Martha M. Masters (Amber Tamblyn, de Joan Of Arcadia). Após o final da temporada, quando House vai preso e passa um ano na cadeia, ele retorna para sua última temporada com algumas mudanças:

Durante a oitava temporada, House vai para a cadeia e passa mais de um ano lá. Quando retorna para o hospital, encontra algumas mudanças: Cuddy deixou o hospital, e a série, Foreman é o novo diretor geral, e todos os médicos da sua equipe tinham saído. Assim, ele acaba contratando .a divertida e bem interpretada Dr.ª Chi Park (Charlyne Yi), a “corpo bonito substituta da Treze, mas não tão boa atriz assim” Dr.ª Jessica Adams (Odette Yustman) e consegue fazer com que Chase e Taub retornem. E é dessa forma que encontramos o nada bom Doutor em seu último caminho de existência.

A última equipe
Assim como qualquer seriado que se alongou mais do que devia, House passou por maus bocados em termos de audiência e história. Tendo sofríveis plots como o do policial perseguindo-o por uso excessivo de Vicodin, remédio para dor com prescrição médica, romance conturbado com Cuddy que fez perder o rumo não só a série como o próprio personagem – sendo preso após jogar seu carro dentro da casa da, no momento, ex-namorada.

Elencar os melhores momentos é um trabalho difícil, pois mesmo no tempo das vacas magras a serie conseguia nos surpreender com alguma reflexão ou nos fazer sorrir sem controle com alguma piada. Particularmente alguns me marcaram, como o episódio onde House salva a vida de um garoto autista, e no final o menino que nunca fez contato direto com ninguém faz com o médico. Ou ainda o season finale da segunda temporada com um episódio inteiro passado dentro da cabeça de House, após terem atirado nele, e o fantástico penúltimo episodio da quarta temporada onde o médico, e nós, tentamos descobrir o que ele esqueceu, e pode salvar uma a vida de alguém que nem sabemos quem é, após um acidente de transito em que ficou com traumatismo craniano. Sem contar o belo clipe de abertura do primeiro episódio da sexta temporada, quando House está em uma clinica para desintoxicação, ao som de No Surprises do Radiohead.

Muito se viveu nos oito anos, e sem mais tantas saídas e queda de audiência o fim era inevitável, e necessário. E ele chegou.



Everybody Dies


(A partir daqui SPOILERS do último episódio da série)



House chegou ao seu fim com um cenário nada animador para si: seu melhor amigo estava morrendo de câncer e só tinha mais cinco meses de vida; ele que estava em condicional perderia o privilégio após uma das “brincadeiras” do médico, que resultou na quebra de uma máquina de ressonância do hospital, e, por isso, ficaria preso por mais seis meses. Em resumo, não veria e nem estaria do lado de Wilson quando ele morresse.

Qual a forma de escapar de tal situação escolhida por ele: se drogar com um ex-paciente em um prédio abandonado. E é nesse ponto que o episódio inicia, com o paciente morto por overdose e House desmaiado, com o prédio (de uma forma desconhecida e que fica sem explicação) em chamas.

A partir daí, o médico começa um verdadeiro purgatório, alucinando com ex-colegas mortos e ex-amantes, uns tentando fazer com que ele desista de se matar e saia do prédio e outros o encorajando a ficar e ter alivio de todas as suas dores finalmente. Em paralelo, Wilson e Foreman buscam o paradeiro do nosso protagonista, sumido há dois dias. Após todos os argumentos e lembranças expostas, House decide que mesmo sofrendo, mesmo sendo um egoísta escroto ele podia mudar, podia pelo menos naquele momento não ser covarde e esperar que a vida decida por ele e resolve sair do prédio em chamas. Quando está se encaminhando para a saída vê Wilson, que acabara de chegar no local, e nesse momento o prédio desaba e explode. House está morto.



A cena do funeral do personagem é emocionante por podermos rever os atores e personagens que passaram (menos a Cuddy) pela série, e ouvir um pouco do que eles aprenderam com o velho doutor. E a interpretação de Robert Sean Leonard (Wilson) é muito inspirada, inicialmente falando das coisas boas de sua amizade para depois os xingamentos de praxe que sempre fizeram a House. Ao fim do episódio ele vai até a casa do amigo, quando se surpreende de ver o médico sentado na escada, vivo.

Confrontado, House explica (no melhor estilo Sherlock Holmes de ser, afinal, foi nele que o personagem foi inspirado) que saiu pela porta dos fundos antes da explosão, falsificou o exame de autenticidade da arcada dentária do corpo encontrado, e tudo isso para poder ter os cinco meses ao lado do amigo. Forçado? talvez, mas para quem conhece sabe que é a cara do personagem.

A série se encerra com Wilson e House saindo em uma jornada de moto pelo Estados Unidos, e em paralelo mostrando como os seus amigos continuaram a vida, possivelmente melhor sem ele – como ele mesmo percebeu que seria antes de “morrer”.

Born to be Wild
E assim, chegou ao final uma das mais badaladas e premiadas séries da TV americana - a série ganhou vários Emmys para melhor realizador e melhor argumento, bem como o premio de melhor caracterização (maquilhagem), Hugh Laurie foi aclamado melhor ator em 2006 e 2007 no Globo de Ouro; e foi a série mais assistida do mundo em 2008.

Não foi um final super épico, ou cheio de reviravoltas, dramas, mas foi digno, podemos dizer, justo com o que vinha-se desenvolvendo e o que durante os oito anos trabalhou-se na psique do personagem. O médico ranziza que não acreditava em ninguém e nada deixará saudades. Só tenho mais uma coisa a dizer: Enjoy Yourself.


Curiosidades

- Vários bebês chegaram ao hospital ao mesmo tempo, com os mesmos sintomas. Ninguém sabia o que era, como sempre. Como os dois que apresentavam os sintomas em estado mais avançado estavam tomando os mesmos remédios sem sucesso, não tinha como saber como tratar, e cada vez mais bebês evoluíam os sintomas. House escolheu um deles aleatoriamente e parou de dar um dos remédios, matando-o para poder salvar o outro.
- Dave Matthews interpretou um cara que tinha um problema no cérebro que fazia ele tocar piano melhor que o Schroeder mas que um dia teve um problema e perdeu os movimentos. House chegou a conclusão de que a única solução seria cortar metade do cérebro do cara.
-  Nesse mesmo episódio, House fingiu ter câncer pra participar de um tratamento onde o pessoal ingetaria drogas direto na cabeça dele.
-  Depois que um paciente chegou dizendo que nada deixava mais louco do que a morte, House resolveu ver como era. Foi considerado morto por alguns segundos.
-  Um paciente tinha tentado se matar tomando tinta de impressora, e começou a ter alucinações. House embebedou o cara, e o etanol da bebida limpou todo o metanol da tinta do corpo dele.
-  Uma doença nunca deu tanto trabalho para os médicos da ficção. Camuflada sob vários sintomas diferentes, esse diagnóstico apareceu em todas as temporadas, cada vez de uma maneira. Mesmo com a mudança na equipe de especialistas que acompanha o protagonista, uma coisa que não saiu de cena foi essa frase: "É lúpus!".

domingo, 20 de maio de 2012

Rocksmith - Authentic Guitar Games

PalhetadA

Faaaala galeeeeera, rapaz quanto tempo que não escrevo nessa coluna. Ok, faz tempo que não escrevo merda nenhuma, concordo!

O fato é que hoje venho falar de uma coisa nova ai no mundo do rock e dos games. Sim, eu comprei um brinquedinho novo!!


Não sabe do que se trata? Ta sabendo mas não tem ideia se vale a pena pagar o preço? Bom, eu tentei fazer um videozinho comentado do jogo.... Clica ai.

Então, o jogo tem a mesma pegada do já consagrado Guitar Hero e RockBand. Com uma pequena (Gigante) diferença... Agora a guitarra é de verdade véi!!

E ai você se pergunta: “Mano, fodeu!! Nunca peguei numa guitarra de verdade na vida... Como faz?”


Duas coisas antes de responder a sua pergunta pequeno jedi do rock.

1-Se você gostaria de aprender a tocar guitarra e tocar músicas de verdade, essa é uma oportunidade absurdamente real. Rola até como segurar uma palheta, para os iniciantes.

Isso por si só garante uma experiência nova, não existe botões e cores na guitarra dessa vez.... Se você não aprender a fazer a nota certa simplesmente não vai dar pra completar os desafios do jogo.

Sim, desafios! Podemos falar que são vídeo-aulas incluídas no jogo pra você poder aprender a fazer as posições certas para as notas.

Mas a diversão e sensação de fazer a música fluir é animal. Ah! O bacana é que diferente dos antecessores, você não “morre” na música se não conseguir toca-la. O que rola é que sua pontuação vai ser baixa para passar pro próximo nível.

2- Se você já tem uma noção musical, já toca ou arranha (no meu caso) uma guitarra... A diversão é garantida!

O jogo tem um ligeiro delay, o que é totalmente aceitável nessa nova forma de jogo, na foto ai em baixo da pra ver certinho como que funfa o esquema de plugar no PS3 e na guitarra.

O negócio é praticar e ficar fazendo os desafios para aprender os tempos certos e as posições corretas de se tocar.


O game tem uma dificuldade inteligente, ele percebe automaticamente a sua evolução e vai deixando a música cada vez mais perto da realidade. Se você começar a errar muitas notas, o jogo diminui o nível de notas e volta a mandar de acordo com o que você estava acostumado a tocar.

Na minha opinião, o jogo é excelente! Mas não é pra todo mundo... Apesar de o Duende ter uma guitarra, ele é baterista! Veja só vocês... rs.

Mas isso não impede de me divertir tocando músicas menos complicadas. Fiz um teste de aptidão aqui com a Pin, que nunca tocou guitarra na vida: apesar da dificuldade dela em prestar atenção nas notas (notas simples, uma casa e um dedo) e nas cordas, ela conseguiu tocar Rolling Stones.

Então, quem se interessa e tem vontade de aprender, vale a pena. Se você gostou mas sabe que vai jogar 3 vezes e encostar no canto.... Não compre!

Agora se liga no vídeozinho vagabundo que eu fiz aqui em casa.



Let´s Rock!

Duende Amarelo

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Podcast Uarevaa #91 - Deuses Astronautas



"Que a força esteja convosco!"

Freud, Rafael Rodrigues, Zenon, Marcelo Soares e Geninho Moura conversam sobre a teoria hipótese científica dos Deuses Astronautas e dos filmes, séries e quadrinhos de ficção relacionados com ela.

E, no Momento Uarévaa, Duende Amarelo entra no lugar do Rafael (sem trocadilho) para a leitura de comentários e as costumeiras firuladas diversas.




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Comentado no Podcast

- Posts do Rafael relacionados ao podcast: Eram os Deuses Astronautas?, A Cor que caiu do Espaço e Os Vingadores, heróis da ciência.

- A imagem do "astronauta extraterrestre" onde o Zenon viu um inimigo do Megaman.


- A montagem com fotos do Zenon feita pelo leitor/ouvinte Gilberto Silva.



Para conhecer os livros infantis jabázados pelo Zenon, visite

Comentem ai ou mandem e-mails (para contato@uarevaa.com) com críticas, elogios, sugestões e etc e tal sobre nosso podcast.

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quarta-feira, 16 de maio de 2012

The Avengers Boy Band

Dispensa comentários.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Trailer de Drácula 3D

Acaba de sair o primeiro trailer do mais novo filme de Dario Argento (Suspiria).
Drácula 3D é a versão do diretor italiano para o clássico Drácula, escrito por Bram Stocker. A produção tem no elenco Rutger Hauer e Asia Argento. Confiram o trailer:



 Dica do Monitor.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Podcast Uarévaa #90 - Cantadas de Pedreiro



"Vem gritar comigo, sua linda!"

Freud, Romenique Zedeck, Rafael Rodrigues, Marcelo Soares, Guilherme Balbi e Luiz Modesti ensinam como conseguir NÃO pegar uma mulher, usando cantadas nerds que conseguem ser piores que as tradicionais cantadas de pedreiro. Mais um serviço totalmente inútil que o Uarévaa presta a seus leitores e ouvintes, mas que ao menos pode render algumas risadas... ou não!

E, como desgraça pouca é bobagem, o Momento Uarévaa está de volta, com Freud, Marcelo, Zenon e Moura fazendo a leitura de comentários acumulada de 3 podcasts.




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PORRA NENHUMA...

Nem vamos mais prometer prazo nenhum, porque tá brabo. Mas vamos resolver o mais breve possivel, galera, acreditem! Devemos e não negamos, pagaremos quando pudermos.

Comentado no Podcast

- Post do Romenique (que na época ainda era o "Skrull da Terra 13") sobre o Personal Paquera: Clique AQUI.

- A tirinha do fusca azul, citada no Momento Uarévaa. Veja outras tiras do Robson em www.robiscos.com.

- E a promoção lá do ARGcast tá acabando, galera, últimos dias para concorrer! Clique ai no jabá para saber como.



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