Social Icons

Pages

segunda-feira, 29 de julho de 2013

[Terror de domínio público] La Manoir du Diable, de 1896

Estes tempos eu percebi a quantidade de filmes bacanas de terror que já estão em domínio público e disponíveis para assistir e baixar de graça, sem peso na consciência. De clássicos como Nosferatu a filmes meio desconhecidos como Haxan, passando por filmes até mais recentes e coloridos como Body in the Web or Horrors of Spider Island, tem muita coisa que vale a pena conferir.

Por isso, para ajudar você, que quer conhecer estes clássicos, mas sempre se esquece de ir atrás, inaugurarei uma sessão aqui no Madrugada Macabra: Terror de Domínio Público. Todo fim de mês vou trazer aqui um filme do tipo para a apreciação de vocês. É claro que, na grande maioria dos casos, os filmes estarão em seu idioma original, no caso daqueles que possuem texto ou áudio. Mas creio que, mesmo assim, vale a pena conferir.

Começamos com o mais clássico de todos: Le Manoir du Diable, ou a Mansão do Diabo, de 1896 (sim, isso mesmo!), feito por ninguém menos que George Méliès, um dos pais do cinema, é considerado o primeiro filme de terror já feito (embora não tenha tido exatamente a intenção de assustar). Uma produção curta, de pouco mais de 3 minutos, que estreou em Paris numa véspera de Natal. Confira:

Curta Você Também: Eu Te Amo Renato


"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã" 
Renato Russo



Com autoria e direção do cineasta Fabiano Cafure, o longa é um projeto do Instituto Kreatori e é veiculado no canal O Cubo (http://www.canalocubo.com/), plataforma de TV online que distribui produtos audiovisuais independentes através do Vimeo. Utilizando de Creative Commons, e tendo até passado pelo catarse.me, o filme é divulgado como o "primeiro filme nacional feito para web", não disponho dos dados para saber se é mesmo.

Sinopse: A história se passa no interior do estado do Rio, na histórica cidade de Valença. O ano é 1996, o ano que marca o fim da famosa geração coca-cola, a morte da máquina de escrever e das cartas escritas à mão. Beto, Adriana e André embarcam em uma jornada de descoberta, música e desejo. Até que suas vidas e de toda uma geração é mudada para sempre!

Apesar de uns equívocos de montagem aqui e acolá, e os atores principais não serem um primor de atuação, a obra é bem interessante não só por sua questão digital, mas por tratar de uma forma bem natural o poliamor e a homossexualidade. Excetuando os clichês, é um bom filme.

Confira abaixo:


longa metragem "Eu te amo Renato" from canal O CUBO on Vimeo.


Direção: Fabiano Cafure
Elenco principal:
Ingrid Conte | Felippe Bondarovsky | Vinícius Moulin Allemand
Elenco coadjuvante: Flavia Arruda | Leandro Develly
Elenco de apoio: Raquel Mattos | Fabiano Cafure
Convidadas especiais:
Dada Maia | Irene Alonso (La Pasionaria) | David Manzano
Consultoria de Roteiro: Maria Eugenia Freitas
Direção de Fotografia: Márcio Thees
Filmagem e Fotografia: Márcio Thees | Fabiano Cafure
Produção: Fabíola Cerbella (Valença)
Assistentes: Raquel Mattos, Flavia Arruda, Patrick Orlando e Leandro Develly
Figurino: Tracy Rato
Direção de arte: Fabiano Cafure

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Podcast Uarevaa #149 - Dinossauros na Cultura Pop


"O QUE ME ASSUSTA É IMAGINAR UM MODESTI REPTILIANO!"

Freud, Marcelo Soares, Rafael Rodrigues e Moura relembram os lagartos selvagens famosos, e os nem tanto, da ficção.

E ainda tem a leitura de comentários.




(Clique na imagem com o botão direito do mouse
e depois em "Salvar link como..")


E o RSS? E o ITunes?

Tá ai, porra!! Clique e assine!





Comentem ai ou mandem e-mails (para contato@uarevaa.com
com críticas, elogios, sugestões e etc e tal sobre nosso podcast.


Comentado no podcast:

- A verdade por dentro da Família Dinossauro

- Abertura da novela Morde e Assopra

- Final da novela Morde e Assopra, assistam por sua conta e risco AQUI

-Abertura do desenho Dinosaucers

- Episódio de O Elo Perdido

- Dinossauros com penas

- Dinossauro falante em Dinotopia: 1 e 2

- Godzila e Godzuke e em close

- Silurians em Doctor Who

- DW Griffith

- Dinossauro Vermelho da Marvel

- Caverman e o Modestossauro

- Herson Capri em Família Dinossauro

- Último Episódio de Família Dinossauro


Este podcast tem o SELO SAURO MODESTI DE QUALIDADE





Curtam nossa página no Facebook!




E sigam nosso Twitter!




segunda-feira, 22 de julho de 2013

Shut-In

Duas semanas atrás divulguei um curta nacional baseado numa HQ de terror de Bruce Jones e do Liberatore. A HQ é Shut-In, uma história curta de 10 páginas que faz parte da antologia de Terror Twisted Tales # 7, que foi publicada no início dos anos 80.

Agora trago para vocês a história original, confira  (em inglês):

Curta Você Também: No Estranho Planeta dos Seres Audiovisuais


No Estranho Planeta dos Seres Audiovisuais é uma série de televisão brasileira, idealizada por Cao Hamburger, escrita e dirigida por Paulinho Caruso e Teo Poppovic. Em 16 episódios, explora a relação do homem contemporâneo com o universo audiovisual.Confira o programa dedicado a essa maravilha que todos adoramos: a ficção.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Podcast Uarévaa #148 - Filmes Sobre Rock


"YOU'RE NOT HARDCORE!"

Freud, Rafael Rodrigues, Marcelo Soares e Romenique relembram filmes que falam sobre Rock and Roll

E na leitura de comentários, mais cagação de regra sobre Man Of Steel.



(Clique na imagem com o botão direito do mouse
e depois em "Salvar link como..")


E o RSS? E o ITunes?

Tá ai, porra!! Clique e assine!





Comentem ai ou mandem e-mails (para contato@uarevaa.com
com críticas, elogios, sugestões e etc e tal sobre nosso podcast.


Comentado no podcast:

- Trecho de Os Filmes Que Não Fiz: Zelvis Não Morreu

- The Rocky Horror Picture Show: Sweet Transvestite

- Metallica Through the Never: Official Trailer

-Lista de Reprodução por Romenique Zedeck: Airbourne



Curtam nossa página no Facebook!




E sigam nosso Twitter!




quinta-feira, 18 de julho de 2013

Hoje é dia de rock...e de comemorar aniversário!


O Dia Mundial do Rock pode ter passado (foi dia 13), mas um dos nossos membros fez questão de nascer no mês do rock, e foi ninguém menos que o Duende Amarelo, nosso especialista para assuntos rockizísticos, que está de aniversário hoje!

Por isso, fizemos uma seleção mais do que especial de músicas fodas para dar de presente ao nosso amigo e, de quebra, aos nossos ouvintes. Até por que, para alguém como o Duende, a melhor forma de comemorar é com muito Rock'n Roll!

Então, meu caro Duende, feliz aniversário dos membros deste blog simples, mas limpinho. Olha o que preparamos de presente para você:






Alex Matos
Essa música é um recado nada pertinente ao Duende, pois tenho certeza que ele é o extremo oposto! Feliz aniversário putinho do papai!




Camila Téo
Ser humano amarelo, desejo que a sua vida seja repleta de alegria, paz, games e rock n' roll. Parabéns não só pelo seu dia, mas por ser um cara sensato e muito bacana. Espero que você possa seguir buscando sempre mais sucesso, harmonia e felicidade.
Abraços




Freud
Não tem nada melhor pra parabenizar o Duende que Queen, que ele sempre fala, trilhões de vezes, que ouviu no show na barriga da mãe, e blá, blá, blá, bwahahaha
Duende, cê é um grande cara, tamo junto! Friends will be friends!




Marcelo Soares
Bem, a única música que me lembro quando penso no Duende Amarelo é essa "Eu vi Gnomos",  do Tihuana, sim,o titulo é gnomos, mas ele fala "eu vi duendes" tb kkkkk




Modesti
O Duende e o tipo de cara que faz aniversario, mas nao envelhece. Acho q ele sacou que idade e algo muito mais de cabeca do q com tempo, e ser pai fez ele voltar a flor da idade. Nenhuma musica pode ser mais apropriada pra representa-lo do que The Day That Never Comes, que fez o Metallica voltar aos velhos e bons tempos. Parabens, velho. Vc e o cara.



Moura
Eu matutei e matutei sobre qual música do Kiss ia mandar de presente pra esse meu irmão paulistano, roqueiro e amarelo. Mas música alguma dos caras ia representar tanto quanto Push, do Stone Temple Pilots o aniversário desse jovem papai! Afinal, foi o ápice do último aniversário dele em que estive presente! Então, meu brother, segue aí minha música de presente pr'ocê, até o fim dos tempos!





Romenique
Feliz aniversário brother! Continue chutando bundas no velho estilo do rock'n'roll!



Rafael Rodrigues

Bom, me sinto na obrigação de deixar aqui como presente aquela que pra mim é talvez a melhor música do Jethro Tull. Mas também não podia deixar de fazer um post “metalinguístico” do Kiss cantando Ramones, que acho que tem tudo a ver com esse Rocker old school que é o Duende. Tive o prazer de conhecer ele e a Pin pessoalmente, e espero que me considerem tão amigo quanto eu os considero, embora nem sempre isso fica tão explícito da minha parte. Feliz Aniversário, meu velho!






Zenon
Bom, to escolhendo duas músicas pra mandar pro Duende. A primeira, lógico, é do Metallica. Nossa banda preferida e com uma música que ele sabe que tem um sentido bem mais amplo pra mim. A segunda é de uma banda que ele já fez até um Palhetada e eu cheguei a zua-lo de que era uma bostinha emo, mas agora to me redimindo porque os caras tem umas músicas do carvalho! Então a segunda opção é Shinedown!






É claro que, a cereja do bolo desta homenagem não podia ser outra senão uma verdadeira declaração de amor da pessoa que levou a amizade com o Duende tão a sério que o fruto disso foi um filho, heueheuehue:
Pin
Como dedicar uma musica pra você sem ser a que iniciou tudo o que nós ja vivemos?? Por isso aí está ela.... Ela que acompanhou nossa amizade, nosso namoro e agora acompanha nossa família nessa etapa de nossas vidas... Parabéns Duende, amor, Gatão...Shake and bake sempre!! Amo você.



E, para finalizar (sim, ainda tem mais), a homenagem de TODOS os membros do blog: Como sabemos que o Duende adora esta banda, deixamos o melhor por último. Eis nossa homenagem coletiva para você, Duende:

AhuAHuHAuHAuHAuHAuHUAhUAhUAhUAHuhauHUAhUAhUAHuHAUhUAhUHAuHAuHUAhuhAuHUHAuHAUhUAhUAHuHAuHAuHUAhUAhUAHuHAuHAuHUAhUAhuahUHA

Feliz Aniversário, Duende! E, como você mesmo costuma dizer:

LET’S ROCK!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Private Eye (Brian k. Vaughan e Marcos Martin)



2076, depois que a internet parou de funcionar e todo mundo nos EUA tem identidade secreta, uma trama detetivesca envolve um paparazzi contratado para descobrir segredos dos outros.






Brian K. Vaughan já está disparado na vanguarda quadrinista em temas inéditos de qualidade e visão "além do alcance". Cada nova obra autoral dele é melhor que a outra, impressionante. Dessa vez nos deparamos com um Estados Unidos onde a internet deixou de existir, privacidade é considerada um direito sagrado e todo cidadão tem uma identidade secreta. A trama acompanha um investigador particular que tenta desvendar segredos dos outros numa sociedade que os valoriza acima de tudo.

Private Eye se mostra como algo realmente "revolucionário" (ainda mais por ter versão em português oficial tão rápido) e o trabalho do Marcos Martin está excelente. A cena no escritório do protagonista e a garota, onde ele no meio da fala vai mostrando detalhes do ambiente, é muito cinematográfica. Ainda mais que o formato é próprio para leitura em Tablets e Web, sendo widescreen, e sendo bem trabalhado pelo Martin dando dinamismo e ação, combinando com o clima policial da história.



O legal é que o Brian disponibiliza vários formatos diferentes de leitura no site oficial de venda da revista. Ainda acho que o futuro da distribuição de HQs seja esse tipo de coisa, com textos em várias línguas e a falta de editoras locais, estarei sendo radical?

Agora esse mundo de gente fantasiada me pareceu o paraíso (e pra mim o inferno) dos otakus, e me lembrou também o mundo de faíscas de Grant Morrison no inicio da sua Liga da Justiça. Enfim, a revista retoma uma discussão muito debatida nos estudos sociais e de comunicação, de que vivemos num mundo de narrativas míticas, de arquétipos, onde avatares são mais conhecidos que pessoas e ninguém sabe quem é o outro de verdade.

Mais que recomendado acompanhar as 10 edições que serão lançadas online, com o preço que você achar melhor dar e muita diversão.

Nota: 10


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Tales of terror or, The mysteries of magic


Bem, recentemente me tornei mais um feliz usuário do sistema Android depois de ser vítima da obsolescência programada do iOS. Por conta disso, passei a dar mais atenção para o Google Play, a loja do Google. E, para minha surpresa, tem um monte de coisa bacana, e gratuita (infelizmente, a maioria em outras línguas que não o português).

Uma das coisas que eu achei foi uma antologia curiosa chamada Tales of terror; or, The mysteries of magic a selection of wonderful and supernatural stories translated from the Chinese, Turkish, and German. Comp. by Henry St. Clair (sim, o título é desse tamanho mesmo), que compila diversas histórias sobrenaturais antigas contadas ao redor do mundo e foi originalmente publicada em 1848 (e, portanto, está em domínio público).

As histórias curtas da antologia são:

The magic dice
The gored huntsman
The Nikkur Holl
Der Freischutz
The story of Judar
The boarwolf
The cavern of death
The mysterious bell
The dervise of Alfouran
Hassan Assar, caliph of Bagdat
The astrologer of the nineteenth century
The Flying Dutchman
The tiger's cave
Peter Rugg, the missing man
The haunted forest
The lonely man of the ocean
The Hungarian horse dealer
The wreckers of St. Agnes

A antologia, em inglês, requer certo esforço na leitura, por que são os textos originais do século XIX, que contém muito inglês arcaico e gírias antigas. Mas com um pouco de dedicação, não será tanto um problema. Como são várias histórias, dá para ir lendo aos poucos. Enjoy.

Curta Você Também: A Fábula da Corrupção



Em um armazém de beira de estrada, um homem vive em paz com seus animais de estimação: o cão vigia a casa, o gato caça os ratos e o jumento é o meio de transporte. No porão da casa habitam vários ratos que vivem roubando comida em quantidades tão pequenas que não prejudicam o negócio, mas a chegada de um rato estranho acaba com a harmonia do mercadinho.





Curta-metragem financiado via edital com temática "Luta contra a corrupção: compromisso de todos", pela Controladoria-Geral da União (CGU) e Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Podcast Uarévaa #147 - O Homem de Aço


"KRYPTON FICOU DO CARALHO... 

... LITERALMENTE!"

Freud, Rafael Rodrigues e Marcelo Soares relembram os filmes do Super Homem e depois, com a presença do ilustre aniversariante Daniel HDR (do ARGCast), analisam o novo filme: O Homem de Aço.

E finalmente temos de novo uma leitura de comentários, acumulada de 3 podcasts.




(Clique na imagem com o botão direito do mouse
e depois em "Salvar link como..")


E o RSS? E o ITunes?

Tá ai, porra!! Clique e assine!





Comentem ai ou mandem e-mails (para contato@uarevaa.com
com críticas, elogios, sugestões e etc e tal sobre nosso podcast.


Comentado no podcast:

- ARGcast sobre o Super Homem: AQUI

- Matérias do Rafael sobre o Superman do John Byrne no site do Dínamo Estúdios: Parte 1 e Parte 2



Ouça a participação do Freud no 
Quadrimcast #49 sobre o 
Crossover entre Liga da Justiça e Vingadores: AQUI


Curtam nossa página no Facebook!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Wild Cards: Cartas Selvagens


Por Alex Matos


O primeiro contato que tive com essa série foi no meio de 1994, era um pequeno nerdinho aprendendo sobre a arte maravilhosa de mestrar RPG. Nessa época não tinha idade nem para me infiltrar na sessão pornô da locadora. Bons tempos.




Cartas selvagens era um cenário pronto do suprimentos intitulado “Super” do sistema Gurps, não vou ficar explicando o que é sistema e nem RPG, procurem no google e não encham meu saco seus pau na zorba!

Voltando, já colecionava gibis de super herói desde 1989 , portanto, nem preciso dizer que era o cenário que eu mais gostava, diferente dos quadrinhos, os super poderes tinham uma pegada mais social, o contexto era mais crível, pé no chão. Os caras que tinham poderes se ferravam para tentar simplesmente viver sua vida. Fora que os personagens são muito bem construídos.

Em sei lá que ano, um colega resolveu pegar os contos publicados do cenário e traduzir para o português, nem lembro quantas páginas eram e nem o nome do cara.. Dá um desconto pois alguns de vocês nem eram nascidos ainda, bando de fraldinhas! Ah, acho que o nome era Renam, sei lá. De qualquer forma, devorei esse arquivo do word e fiquei enchendo o saco dele para que traduzisse mais, infelizmente o cara descobriu o bicho mulher e sumiu...



Mas que merda de resenhador que eu sou, nem expliquei a porcaria do cenário... 

Vamos lá, uns alienígenas doidões construíram um pusta dum vírus chapado que dava poderes pra galera. Como ficaram com medinho de testar neles mesmos devido ao monte de efeitos colaterais, resolveram jogar esse vírus na Terra, olha só que filhos da puta! Um carinha lá, ficou revoltadinho com a porra toda e diferente dessas moças do facebook que se dizem amantes dos animais postando fotinha de bichinhos se fudeno mas não arredam a bunda pra fazer nada, montou em sua nave e resolver parar ele mesmo com essa putaria de testar vírus. 

Vai testar esse vírus na casa do caralho seus putos (adoro falar palavrão, é terapêutico), então num pega pra capar galáctico, esse sujeitinho conseguiu ferrar com a nave dos cientistas aliens. Devido a batalha, as duas naves caíram nos Estados Unidos da Gringolândia.

O carinha alien lá resolveu fazer a coisa mais lógica do mundo: falar para os governantes do planeta que em algum lugar das redondezas tinha uma nave com uma arma biológica prestes a botar pra fuder. Lembra que eu disse que o cenário tinha uma pegada mais social e pé no chão? Então, os governantes cagaram pro alien e em resumo, a tal bomba fez boom em plena Nova York e infectou uma galera mudando sua genética pra sempre!


Mas e esse lance de Cartas Selvagens? Tiu aqui explica, sua ejaculaçãozinha precoce do papai: Quando o vírus te infecta, na maioria dos casos ele mata completamente o alvo, nos raros casos, dos que sobrevivem, desenvolvem grandes grotescas mutações que os deixam monstruosos, feios, deformados, escrotos. Os caras dizem que estes tiraram o coringa das cargas. 

Alguns sortudos, tiram o ás e desenvolvem poderes chubidubamente batutas sem deformidade, só com vantagens. Ah! Tem uns pau no cu que tiram o dois de paus e desenvolvem poderes idiotas como conversar com peixes...O resto das cartas é morte grotescamente sofrida, às vezes lenta e pegajosa como eu já disse, mas tenho certeza que cês nem prestaram atenção!

O bacana desse cenário é que, diferente dos heróis Marvel/DC, o fato de surgirem gente com poderes alterou MUITO a história do mundo, com direito a um Fidel Castro ser um grande astro de Baseball. A guerra da Coréia, a Guerra Fria e o Vietnam sofreram grandes reviravoltas, batuta mesmo!




Pra falar a verdade nem é disso que quero falar com essa resenha de merda, o que queria dizer desde o início é que o grande criador deste cenário é nada mais que George R.R. Martin, o escritor patcha famosão por Guerra dos Tronos, sim, ele mesmo! E o cara é mó nerdão hardcore. A série Cartas Selvagens surgiu como um jogo de RPG que ele criou para jogar com seus amigos, escritores de fantasia e ficção científica. O troço deu tanto certo que resolveu publicar em forma de contos com esses camaradas, o resultado foram 22 livros editados e publicados desde 1987, com versões em quadrinhos e RPGs, de cabeça eu lembro do Gurps Supers e do Mutantes e Malfeitores.

Atualmente os livros “wild Cards” finalmente estão sendo publicados em português pela editora Leya (ê criatividade), nitidamente aproveitando a fama do George R.R. Martin e Guerra dos Tronos, aquela série Emanuelle da idade média que passa na HBO, acho que cês sabem qual é, se não, google! Esse pequeno Ser Supremo aqui recomenda fortemente e quem não comprar é um filho da puta cuja mãe da aula na zona!

Curtiu o livro?  Compre AQUI.


terça-feira, 9 de julho de 2013

Quadrinhos em Bits: The Aple Pie




Toda terça-feira uma HQ aparece no Uarévaa (bem, nem toda, mas enfim), e dessa vez temos Claude Conin e, somente, Moebius: The Aple Pie (em ingrês). 









*História originalmente publicada em Ah! Nana, France, 1976

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Trancado por dentro

Trancado por dentro é um curta-metragem brasileiro de 1986 que conta a história de um homem tetraplégico vivendo entre a realidade e a imaginação, revelando suas angústias e trancado em seu próprio universo.

A história é adaptada da HQ "Shut-In", escrita por Bruce Jones e Ilustrada por Tanino Liberatore para a antologia Twisted Tales # 7 em 1982. Confiram:


Trancado por Dentro
Direção: Arthur Fontes
Roteiro Original: Bruce Jones, Tanino Liberatore
Roteiro Adaptado: Mauricio Zacharias
Elenco: Paulo Gracindo, Marcos Palmeira, Fernanda Montenegro, Luciana Vendramini
Trilha Incidental: David Tygel

Curta Você Também: Preparação


Baseado no quadro "Swallow", de V. Lyubarov, este filme foi feito por presidiárias russas, num projeto de reabilitação social chamado "Escola de Animação". Uma história de amor, sem dúvida!





PREPARAÇÃO
Direção: Vladimir Lazarenko-Manevich
País: Rússia 
Ano: 2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Podcast Uarévaa #146 - As Melhores Histórias do Superman nos Quadrinhos


"SUPERMAN, 
ONDE É QUE TÁ VOCÊ MEU FILHO!"

Freud, Rafael Rodrigues, Marcelo Soares e Moura comentam as histórias do Homem de Aço que mais marcaram época.

E a leitura de comentários... NÃO TEM. Acumulou mais uma vez, aproveita e joga tudo no próximo sorteio.




(Clique na imagem com o botão direito do mouse
e depois em "Salvar link como..")


E o RSS? E o ITunes?

Tá ai, porra!! Clique e assine!





Comentem ai ou mandem e-mails (para contato@uarevaa.com
com críticas, elogios, sugestões e etc e tal sobre nosso podcast.


Comentado no podcast:


- Participação do Rafael Rodrigues no Pod-Mico #35: AQUI


Curtam nossa página no Facebook!


E sigam nosso Twitter!



P.S.: O feed será atualizado hoje a noite, incluindo esse podcast. Quem for "feedeiro", não começe de mimimi. Tá com pressa, baixa essa porra ai no post, hehehe

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Um Superman alien(ado)

a.li.e.nar
1. (prep. de) tornar-se alheio, indiferente a; afastar-se emocionalmente de


(Nota: este ensaio contém spoilers leves de Man of Steel)

A coisa mais importante a se considerar antes de falar sobre um personagem como este (que é meu personagem favorito) é: quando se fala do Superman, de QUAL deles estamos falando?

Cada geração teve o “seu” Superman. As décadas de 30 e 40 viram um Superman vigilante que fazia justiça com as próprias mãos e não se importava em intimidar os criminosos com sua força; as décadas de 50 e 60 viram um Superman que achava maneiro casar o Jimmy Olsen com uma Gorila e que movia planetas como eu movo minha mobília. As décadas de 70 e 80 viram um Superman “escoteiro”, confiante e seguro de si, que sempre tomava as decisões corretas e as décadas de 90 e 2000 viram um Superman mais vulnerável, tanto física quanto emocionalmente.

E quanto ao Superman de hoje? Como ele se parece? Bem, acho que Man of Steel nos dá alguma resposta.

Se o Superman da minha geração parecia mais um deus do novo testamento cristão (com uma moral inabalável e uma infinita capacidade de perdoar, além de um discernimento ímpar do certo e errado), este novo Superman está mais para um deus das mitologias antigas como a Grega, Egípcia ou Nórdica: uma divindade extremamente poderosa com seus próprios interesses, com o mundo como palco para suas excentricidades (muito embora o diretor se esforce para traçar paralelos entre o herói e Jesus Cristo).

O Superman de Man of Steel não é mais dicotômico: ele não sabe ao certo a linha que divide o “bem” do “mal”, um claro reflexo de uma sociedade (a americana) que, antes orgulhosa dos seus feitos, hoje não se vê mais como um exemplo para o mundo, mas como uma comunidade que, como qualquer outra, tenta encontrar seu lugar entre outros, de culturas tão diferentes. Assim como Superman, que tenta se encontrar no mundo ao descobrir que não faz parte dele.

Man of Steel demonstra claramente em sua narrativa e no seu conceito, a distância entre as gerações atuais e as anteriores. Se até poucas décadas as mudanças eram relativamente graduais e, por mais diferentes que fossem as gerações, elas ainda conseguiam encontrar um ponto em comum, hoje os novos tempos fizeram com que as gerações atuais parecessem quase irreconhecíveis aos “velhos”. Tudo “culpa” das novas tecnologias, que criaram uma geração de pensamento não linear e capazes de fazer tantas coisas ao mesmo tempo que deixam qualquer “velho” confuso.

Essa não-linearidade é muito clara em Man of Steel. Embora o recurso de contar uma história através de flashbacks não seja nova, nem exclusiva da nova geração, a rapidez com que a história vai e vem no tempo, e a velocidade com que as coisas acontecem tornam difícil até de refletir sobre o que você está vendo antes dela terminar.

Consequências dos novos tempos também se refletem nos personagens, já não mais tão ingênuos quanto antigamente. Lois Lane passa do desconhecimento passivo da identidade do herói para uma guardiã ativa de seu segredo, não mais alheia à dupla identidade do homem de aço.

Kal-El, por sua vez, não é mais o escoteiro ingênuo que sabe muito bem distinguir o certo do errado; é um homem confuso do seu lugar no mundo, tentando dar sentido a uma vida que nem sempre tem respostas para tudo. Isso traz um contraste bastante irônico: ao tornar o Superman mais humano, os autores criaram um Superman mais distante da humanidade, que lembra vagamente mais um Doutor Manhatan (de Watchmen) do que alguém que se identifica com a própria humanidade com a qual ele cresceu.

Mas, se os tempos trouxeram para a história pessoas mais reais, também tiraram muito da ingenuidade característica das histórias mais clássicas de Super-herói. O romantismo bobo, as desculpas ingênuas – e que colavam – para manter a identidade, agora são coisas do passado. Aliás, se tem uma coisa que o novo Superman deixa bem claro para o espectador é que ingenuidade é coisa do passado.

O fim da ingenuidade é representada pelo vilão da história. General Zod não é mais aquele arquétipo de comunista que, o que quer que fizesse, tinha que ser maligno. O novo Zod, como se convencionou a ver os vilões nessa sociedade menos certa de tudo, é uma vítima das circunstâncias. Com seu destino geneticamente atrelado à Krypton e sua sociedade, o vilão é basicamente um fundamentalista que não tem escolha a não ser seguir aquilo no qual a sociedade o moldou para acreditar. Isso fica claro quando chama de “heresia” a tentativa bem-sucedida de Jor-El de criar o primeiro Kryptoniano natural, capaz de fazer sua própria escolha.

E é aí que reside a grande mensagem do filme: a escolha. A restrição da liberdade de escolha foi, em última análise, a causa da decadência e subsequente extinção da sociedade Kryptoniana. Uma contundente mensagem numa época em que muitos setores fundamentalistas buscam impor seus valores sobre outros. E a resposta para o fundamentalismo é bem clara, segundo os realizadores do filme: Não existe diálogo. A única solução é cortar o mal pela raiz.

Então, qual é o Superman de Man of Steel? Que Homem de Aço será deixado para as próximas gerações?

É difícil dizer. No passado, uma das grandes questões que permeavam as histórias do Superman era se o herói, ao ajudar demais, não estaria na verdade prejudicando o próprio desenvolvimento da humanidade, que deixaria de aprender a “caminhar com as próprias pernas”. O Superman interpretado por Henry Cavill em Man of Steel, assim como a geração atual, tem muitas dúvidas, mas não quanto a essa questão em particular: cada um escolhe o que fazer da sua vida, incluindo o próprio Homem de Aço.


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Du vent dans mes mollets



No Brasil o filme recebeu o nome de "Feito Gente Grande, mas o nome original que em tradução livre seria algo como "o vento em minhas panturrilhas" é mais digno com a história, que nos leva pelas preocupações e descobertas de Raquel, que tem sua breve vida mudada a conhecer Valérie e sair correndo pela cidade e pela vida a toda velocidade.



O filme para mim é uma mostra da vida e seus ciclos de inicio e fim, seja em casamentos, em questionamentos ou em revelações. O que Raquel se pergunta no inicio da obra lhe é respondido no fim de uma forma prática, direta. Outro ponto bem interessante do filme são os seus paralelos, onde podemos ver a família e casa de Raquel em um extremo oposto com a de Valérie - e ai aplaudo a direção de arte e fotografia que deram todo o toque especial nesse ponto. 

Além disso tudo, algo que me chamou a atenção também é como o filme dialoga consigo mesmo, retomando pontos anteriores para ou mostrar o outro lado dele ou meio que respondê-lo. Uma obra tocante sobre a infância, e num mundo cinematográfico onde é mais comum filmes sobre descobertas infantis-adolescentes masculinas, fico feliz de ver a visão feminina e, além disso, uma obra que não deixa de explorar nenhum personagem (até a avó teoricamente um problema familiar). Mais que recomendado.

Nota: 9.5




Du vent dans mes mollets
Direção: Carine Tardieu
Elenco: Agnès Jaoui, Denis Podalydès, Juliette Gombert
Gênero: Comédia
Nacionalidade: França