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terça-feira, 30 de junho de 2009

Sushi de Sardinha

Uma Jornada para o Oeste


Salve salve simpatia! O Sushi de Sardinha orgulhosamente “apresenta” hoje para vocês um clássico da literatura chinesa. Uma história que envolve intrigas, aventura, comédia e por ai vai! Usando o “Narrador da Seção da Tarde Title Generator”: Uma turminha da pesada aprontando altas confusões numa viagem em busca do conhecimento!
Você caro leitor, deve achar que não conhece essa história, mas duvido que não conhece. Mas se continua na dúvida, clica no link abaixo e mate a dúvida!

Basicamente, Uma Jornada para o Oeste é sobre a jornada do monge Tang San Zang para o leste oeste (até a Índia, terra do Prabhu Deva) e as dificuldades que eles e seus discípulos encontram em busca de umas escrituras sagradas para realizar um ritual para o rei dragão. A história é cheia de mágica, demônios, deuses, imortais, ação sem escrúpulos e aventura.


O ponto cômico geralmente fica na mão do Rei Macaco Sun Wu Kong, que é brigão e adora aprontar peças. Ele já roubou o banquete dos deuses, apagou o nome dos macacos do livro da morte, treinou-os para serem armas letais, roubou as pílulas da imortalidade, derrotou o exercito celestial de 110 mil soldados e por ai vai!
Ele possui um bastão mágico que pode aumentar ou diminuir de acordo com sua vontade, e uma nuvem (ou névoa) dourada, que leva ele aonde ele quiser ir. Também pode se transformar e disfarçar do que quiser, desde uma arvore até uma bela jovem!


Outro discípulo é o porco demônio Zhu Ba Jie. Ele é o segundo mais forte do grupo. Tambem voa em nuvens e se transforma em outras coisas, mas em ambos os casos não tão bem quanto o Rei Macaco. Zhu Ba Jie era imortal, mas durante uma festa dos deuses, bebeu de mais e deu em cima da divindade da lua, e foi banido do céu! O pior é que no mundo dos homens, a roda da reincarnaçao cometeu um erro e ele ficou sendo meio porco, meio humano! Si fu geral!

O terceiro discípulo de San Zang é Sha Wu Jing, outro imortal. Ele era um general que foi castigado por esbarrar e quebrar um globo de crystal da Rainha Mãe.
Ele usa uma espada e também usa a transformação. É muito obediente, sadio e educado e extremamente forte em combates aquáticos.

Um personagem que também aparece é o príncipe Yu Long – O Dragão Jade. Também conhecido como White Dragon Horse (ele é jade branco), ele não tem senso de identidade, pois passa basicamente a história inteira como um cavalo branco que leva o monge nas costas.

E ai meus chuchus? Já descobriu quem usou essa história no seu mangá?



DRAGON BALL!!!!



Ta tudo ai: Bulma = San Zang (na sua busca sagrada); Ulong = Zhu Ba Jie (o porco), Yu Long = Shen Long, As escrituras sagradas = as bolas esferas do dragão e craro Sun Wu Kong = Son Goku!
O excelentíssimo Akira Toriama se baseou nesse conto para elaborar a primeira(e a melhor) fase do anime Dragon Ball!
Recentemente eu vi nas livrarias um livro/mangá da história e to me coçando para comprar! Vale a pena conferir.. É um de capa azul e é um pouco maior que o formato utilizado nasqueles pockets books.
Espero que vocês tenham gostado da matéria e procurem ler a história, porque ela é demais!

Referencia: Depois do jardim, no centro do templo
Banzaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii lol

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Uma séria casa num sério mundo

“Vejo agora a virtude na loucura.
Pois este é um lugar que não conhece leis nem fronteiras.
Tenho pena das pobres sombras confinadas na prisão euclidiana que é a sanidade.”

Dr. Amaddeus Arkham




Tem Macabro



Nos primeiros posts desta coluna, falei muito sobre o que poderia ser considerada uma história de terror de verdade. Muito do que foi escrito estava mais relacionado ao cinema de terror, uma vez que é onde este gênero atualmente é mais evidente. Mas entre aquelas que eu considero as obras definitivas do gênero se encontra uma HQ que, considerando o protagonista, dificilmente seria relacionado ao terror pelos mais leigos: Batman.

Uma das grandes vantagens das histórias em quadrinhos é a variedade de gêneros com as quais nós podemos encaixar as histórias e, como já foi dito na coluna Irmão Olho, Batman é talvez o personagem psicologicamente mais indicado para ser utilizado em qualquer forma de narrativa. Mas a relação de Batman com o Terror não é nova; na verdade, em toda a sua história e desde sua criação, Batman foi muito influenciado por esse gênero e diversas homenagens foram prestadas em elementos da cidade, nomes ou personagens. Sua origem, segundo os próprios criadores – Bob Kane e Bill Finger – tem raízes principalmente nas histórias do Zorro e em um filme pouco conhecido de 1926 pelo público de hoje, The Bat (O morcego). Conceitos do personagem como a capa e o capuz em forma de morcego com o intuito de ser ameaçador e o Batsinal estão entre os elementos inspirados neste filme, que teve ainda duas outras versões: Em 1930, com o nome The The Bat Whispers (e dirigido pelo mesmo diretor do original) e um remake em 1959, estrelado por – adivinhem? – Vincent Price. Além disso, os principais vilões do Batman também são inspirados em diversas obras do gênero de terror. O Coringa, por exemplo, foi inspirado em um filme de 1928 chamado The Man Who Laughs (O homem que ri), que é a adaptação de um romance obscuro de Vitor Hugo.

Como todos – ou pelo menos todo mundo que lê esse blog – devem saber, um dos lugares que são presença constante nas histórias do Batman é o Asilo Arkham, sanatório onde se encontram os mais perigosos e psicóticos vilões do personagem (não por acaso praticamente todos eles). O sanatório foi construído por Ammadeus Arkham, que teve uma vida bastante perturbada, tendo enlouquecido logo após sua família ter sido assassinada por um maníaco que posteriormente veio a ser interno do asilo. Não por acaso, Arkham é o nome de uma cidade fictícia que aparece em inúmeros contos de H.P. Lovecraft. Mais uma referência ao gênero de terror entre muitas encontradas nas histórias do personagem.

Asilo Arkham – Uma séria casa num sério mundo (Arkham Asylum: A serious house on serious earth) é uma Graphic Novel originalmente publicada em 1989 pela DC Comics e cujo protagonista é Batman e os internos do Asilo Arkham. Escrita por Grant Morrison (que recentemente retornou ao personagem numa história polêmica que está para ser publicada em breve pela Panini aqui no Brasil) e Ilustrada por Dave Mckean (colaborador usual de Neil Gaiman), a Graphic Novel usa um motim dos internos do sanatório liderada pelo Coringa, para fazer uma assustadora viagem pela mente humana.

A história conta com duas narrativas principais: A história de Ammadeus Arkham, o fundador do asilo, contada através de seu diário, e o motim liderado pelo coringa, onde os vilãos têm apenas uma exigência: a presença de Batman entre eles. Batman terá então de adentrar no Asilo e acabar com o motim, antes de ser devorado pela loucura do lugar. Na história, para vocês terem uma idéia, o lugar é tão perturbador que, e dado momento, Batman precisa cortar a si mesmo para manter a sanidade.


Embora utilize o universo do Homem-Morcego, a Graphic Novel é muito mais do que uma simples história em quadrinhos. É uma perturbadora visão da humanidade do ponto de vista dos loucos. A história, além de assustadora, nos faz refletir sobre uma série de aspectos estabelecidos na nossa sociedade, como a origem da loucura, o que é realmente ser louco, e mais importante: Que realidade é a verdadeira: A nossa, ou a deles? Parte do sucesso da obra se deve ao fato de ter sido feita como uma resposta ao crescente “realismo” aplicado principalmente as histórias do Batman, o que tornara o personagem um psicótico atormentado. Asilo Arkham é, sem fugir à essência do personagem, uma obra complexa, psicologicamente densa e lúdica.

A Graphic Novel ainda conta com citações a Lewis Carrol e sua obra mais famosa, Alice no País das Maravilhas e lembra bastante os contos de Edgar Allan Poe e o terror psicológico de H.P. Lovecraft. Leitura altamente recomendada para os fãs do Homem-Morcego, mas principalmente para os fãs de Terror. Também possui uma coleção de citações próprias, assustadoras e perturbadoras por si só, que já valem a leitura.

“Sou eu. É de mim que tenho medo. Medo de que o coringa esteja certo sobre mim. Às vezes, questiono a racionalidade das minhas ações. Estou com medo de que, quando atravessar os portões do asilo... Quando eu entrar no Arkham e os portões se fecharem atrás de mim... Vai ser como voltar para casa.”
Batman

“A lua está tão bonita. Ela é como uma moeda lançada por Deus. E caiu com o lado riscado para cima. Assim ele fez o mundo.”
Duas-Caras

“Às vezes, eu acho que o Asilo é uma cabeça. Estamos dentro de uma cabeça que nos sonha. Talvez seja a sua cabeça, Batman. Arkham é um país dos espelhos. E nós somos você.”
Chapeleiro Louco

“É difícil pensar com a cabeça cheia de chuva. Eu fui pregado numa cruz de carvalho e, quando caminho, arrasto-a comigo. Eu sou o messias elétrico. Aquele que desceu, trancafiado nesta sala escura, neste século negro. Eles mutilaram e aprisionaram o rei divino. É de surpreender que o mundo adoeça e morra?”
Maxie Zeus

Batman (para os internos do Arkham): Estão livres. Todos vocês.
Coringa: Ah, nós já sabemos disso. Mas e você?


Batman – Asilo Arkham fan film



Na próxima Madrugada:
Black Sabbath. Mas não exatamente o que você está pensando.

PalhetadA

Falar da vida de Michael Jackson seria muito oportunismo de nossa parte aqui...vida pessoal é pessoal e ponto. Mas musicalmente falando está pra nascer um cara tão talentoso quanto ele foi, dono dos maiores hits dançantes do planeta o Rei do Pop deixou a sua marca em rockeiros, emos, punks, patricinhas e patricinhos e sei lá mais quem...

Jackson foi um cara que fez todo mundo dançar Billie Jean...que fez todos cantarem "I´m Bad!!" Influenciou gerações com o revolucionário "Triller" e chocou o mundo com "Black or White". O que pipocou de coisas e especiais sobre o cara na mídia chega a ser maçante..tanto coisas boas como o seu legado musical (ao qual eu darei ênfase aqui) quanto os lados negativos de ter sido quem foi e de ter sido tão exposto ao estrelado (coisa essa perigosa até que um dia pode até sair uma matéria aqui..mas agora seria oportunismo demais de minha parte.) Jackson era dono de um estilo de pop único, cheio de balance e ritmo, mesclados de um jeito que qualquer pessoa no planeta, do mais ranzinza ao mais baladeiro e serelepe marcava o passo com o pezinho disfarçadamente. Essa criatividade musical do cara chegava a ser uma diarréia constante! Difícil pegar um CD do cara que não tenha no mínimo 5 músicas boas/excelentes..eu lembro que nos tempos Freudianos dos discos de vinil (hahaha) eu ainda um duendezinho engatinhando no mundo do Rock compro o meu premeiro "bolachão" não, não foi um do MJ...foi um do Elvis. Mas o Segundo sim, Bad. "Really, Really Bad" cara, a música tem um poder estranho, agradar gregos e troianos ninguém consegue...ou eu diria....poucos! Como eu acho que Michael foi um desses poucos, musicalmente falando o cara conseguiu ser ouvido no planeta inteiro e respeitado por todos pelo seu legado dançante! É nessas horas que eu me pergunto...nós precisamos de ídolos??? de heróis? SIM!! precisamos. Eu explico...

Sempre quando vejo essas perdas que afetam um planeta inteiro eu sempre penso.."Porra, eu ainda não tenho um duendezinho pra mostrar o que era bom nesse mundo..aliais o que meu filho vai ver de bom nesse mundo?? Não viu Senna correr, não viu Michael dançar, não viu Renato Russo compor (não gosto de Legião, mas respeito muito!) talvez não veja Ozzy cantar,talvez não veja Madonna rebolar..." Ai você me indaga, ah mas sempre nascem novos ídolos Duende”. Realmente, mas os fabricados pela mídia ou aqueles que nascem com talento?? Deixo pra vocês essa...Michael conseguiu reunir músicos de um calibre invejável para enriquecer suas músicas, caso do solo foderoso de clássico de Eddie Van Halen em "Beat it" e os solos Slash em "Black or White" e outra que agora me foge o nome...Uarévaa. Perdemos não um músico...perdemos uma referência musical, que nos deixou saudades dos bons tempos em que era legal sair pra dançar nos bailinhos dos nossos 17 anos. Perdemos um cara que tentou mudar o mundo a sua maneira...e de certa forma...o mudou! Perdemos Michael Jackson. Gênio, Talento e Ritmo puro!! Crianças...aprendam como fazer um show!

Na boa sei que todo mundo aqui é preguiçoso pra clicar em links...mas só pra vocês terem a idéia do show man que esse cara fazia....vale a pena só pela a entrada do cara no palco, faz essa força e clica aqui.

e algumas lições a mais....



Let´s Dance.
Duende Amarelo.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

De fora da panela - Especial Michael Jackson

Essa é a coluna escrita por voce, leitor do blog, que viu, leu, ouviu, pensou, etc... algo legal por ai e quer dividir com a gente. O tema é livre, se coça ai e manda seu texto para uarevaa@gmail.com.

Hoje, em homenagem ao Rei do Pop, repostamos um ótimo texto enviado pelo Luiz Modesti ano passado, quando Michael Jackson completava 50 anos. Remember the time.



Molecada criada a leite com pera e ovomaltino, esse texto não era pra vocês. Mas se tornou, porquê reflete um tempo que pra vocês é só história, mas que pra muito nerd saudoso que frequenta esse querido blog é uma página brilhante de um passado feliz.

Hoje tudo é moleza, mas já se imaginou crescendo sem internet? Sem o seu canal só com desenhos animados e que, na verdade só tinham 5 canais na TV? Isso que se mudavam os canais num seletor que parecia uma matraca. Pra saber quais as músicas que estavam bombando, não se baixava de algum site, se ouvia no rádio. E, acredite (palavra de profissional da área) a música tocava conforme o pedido dos ouvintes. Música de sucesso era MESMO a mais pedida.

Enquanto isso, a TV de antigamente não era nada parecida com a sua MTV. Música? Só uns caras fazendo playback num programa aqui, outro acolá. Fora isso era no Globo de Ouro, um programa também de playbacks, mas com a apresentação da Isabela Garcia e no famigerado “Musical do Fantástico”, onde os artistas de sucesso, que coincidentemente estavam tocando na novela da globo daquela época, pagavam o mico de uma tentativa escrota de juntar sua música com uma historinha bisonha, que quase sempre não tinha nada a ver com a letra.

Ai você me pergunta: “Ta, e dai?” E dai, incauto infante, que nessa época ocorreu a mudança. E foi com estardalhaço, como qualquer boa revolução tem de fazer. O que você conhece hoje como videoclip, campanha de marketing, essas coisas tão comuns vieram dai. Fora o impacto cultural gigantesco que permeou cada traço dos anos 80 e reverbera até agora na música pop . E foi apenas um cara de muito talento. E nada mais justo que hoje, dia 29/08/2008, no dia que ele completa 50 anos, explicar:

COMO MICHAEL JACKSON MUDOU O MUNDO

Se você sabe a diferença entre uma guitarra e um cabo de enxada, sabe que ele surgiu para o mundo no mega-sucesso Jacksons 5, grupo iniciado pelo seu pai Joseph, onde Michael cantava com seus irmãos Jackie, Tito, Jermaine e Marlon. Mesmo com 8 anos, o talento de Michael ja extrapolava não apenas o nível dos irmãos, mas tb o da maioria dos seus colegas de gravadora, a lendária Motown.
Duvida? Veja ai:


O molequinho cresceu, sua voz mudou e o cara continuou cantando muuuuuuuuuuito. Na verdade, cantava ainda melhor, e escrevia ainda melhor. E dançava ainda mais. Óbvio que o molequinho que havia conquistado a América a frente dos seus irmãos ia seguir carreira solo. Mas só isso seria pouco. Não basta apenas fazer um bom disco, sair na TV e tals. Tinha de juntar tudo e fazer algo grandioso. Ele tinha de dançar como... ele mesmo. E ele tinha de ter o melhor. Ele tinha de ter, na produção, o mago Quincy Jones. Foi então que a revolução começou com “Off the Wall”:

Clique AQUI para ver o vídeo, pois ele é bloqueado para incorporação no post

Reconheceu? Sim, a música do eterno Video Show. E não faça cara feia p/ os efeitos especiais que parecem coisa de Chaves e Chapolim. É assim hoje, mas na época era “massa véio”. A estratégia deu tão certo que esse disco foi o mais vendido album de black music até então, vendendo apenas em 80 (ano de lançamento) 25 milhões de cópias. Mais do que tudo q os Jacksons 5 haviam vendido. Mas tinha uma mãe no meio do caminho.

Quando Michael estava ainda em turne de divulgação do “Off the Wall”, sua mãe pediu p/ ele voltar a gravar com seus irmãos, nem que fosse apenas mais um disco. Ele precisava de carregar um bando de aspones nas costas, num momento desses? Não. Mas ele fez disso uma oportunidade. Como a recepção a sua idéia de um video musical bem trabalhado tinha dado certo, ele resolveu investir um pouco mais. Junto dos irmãos ele podia arriscar e então chamou quem mais produzia efeitos especiais em 1981, a tão conhecida de nós todos Industrial Light and Magic. O resultado é embasbacante. O ápice dos efeitos especiais daquela época. Nunca, ninguém tinha feito algo parecido. Os efeitos transformaram os Jacksons em deuses que cuidavam do mundo. É muito p/sua cabeça? Então veja ai:



If you look around
The whole world is coming together now
Can you feel it,
Can you feel it,
Can you feel it?
Feel it in the air, the wind is taking it everywhere
Can you feel it,
Can you feel it,
Can you feel it?


Sucesso absoluto. Lembro de ver esse clip, quando eu era pequeno, até no TV Mulher. O disco vendeu horrores. Mas... cade o Michael? Esse disco dos Jacksosns saiu pela Epic, enquanto o Michael era contratado da CBS, mais tarde Sony. Então, apesar dele cantar ( e muito) no disco Triumph, ele não é creditado, nem apareceu no clip. O sucesso esvasiou um pouco sem o carisma de Michael. Mas a bomba ja havia sido depositada, armada, e a explosão viria a seguir.

Novembro de 1982. Para o lançamento oficial do seu novo album, Thriller, Michael chama o diretor Steve Baron para dirigir o clip do 1º single, “Billie Jean”. Mais um sucesso, mas era pouco para o que Michael queria. Ele pressionou a CBS até receber o diretor q ele queria, a verba que ele queria para fazer o que ele idealizou como o vídeo que ele queria. Ele pediu um milhão de dólares. A CBS deu 600 mil.

Você acha pouco? Saiba que, se o disco fosse um fracasso, toda a verba investida na gravação, prensagem, distribuição e mais esses 600 mil seriam o suficiente para falir uma das maiores gravadoras do mundo. Era uma aposta e tanto. Michael pediu o diretor John Landis e seu parceiro de filmes como “Um lobisomem Americano em Londres” , Rick Baker. Foi então feito um curta-metragem com 14 minutos. Um suicídio comercial na época. Quem iria transmitir um vídeo musical tão grande? Isso era dito até o momento que se assistia o vídeo. Não era só um vídeo, era história. Confira:

Clique AQUI para ver o vídeo, pois ele é bloqueado para incorporação no post

Ai o mundo era dele. Como se diz no tenis, Game – Set and Match. A aposta deu certo e Michael Jackson era o rei do pop. Agora deixo os dados históricos e falo como espectador. A Globo anunciou o vídeo por uma semana. Foi o ápice do Fantástico daquele dia e ainda hoje uma das maiores audiências do programa. Não havia a internet, o mercado de VHS engatinhava no Brasil e a única forma de ver um clip era pela TV, e se passasse.

E todo mundo viu. No outro dia, não se falava em outra coisa. No ônibus, na escola, no mercado, no trabalho, todo mundo só falava no Michael. Todos os programas queriam capitalizar esse sucesso. Por meses a fio o Gugu colocava o clip de Thriler no seu Viva a Noite. Trapalhões fizeram sua paródia. As rádios tocavam Thriler sem parar. Foi um fenômeno que, até hoje, não se viu maior. E isso só no meu microcosmos de Curitiba. Todo esse frenesi aconteceu em escala global.

O que veio depois, todo mundo sabe. Megaturnês, megacontratos, megaescândalos e tals. Mas isso não importa aqui nem agora. Nesse singelo texto, só importa a música e a consequência. Por conta desse vídeo, Thriler é o album mais vendido do mundo até hoje. Pelo poder que os clips demostraram ter, a indústria abraçou esse formato. Por conta disso, a tentativa de um canal segmentado se tornou a potência MTV q conhecemos hoje. Todos, eu disse TODOS que fizeram e fazem música pop citam Michael como referência. Enfim, ele mudou o mundo. Isso, decididamente, não é pra qualquer um. Feliz 50 anos. Pra encerrar, as palavras de Vincent Price.

Darkness falls across the land
The midnight hour is close at hand
Creatures crawl in search of blood
To terrorize y'all's neighborhood
And whosoever shall be found
Without the soul for getting down
Must stand and face the hounds of hell
And rot inside a corpse's shell

The foulest stench is in the air
The funk of forty thousand years
And grizzly ghouls from every tomb
Are closing in to seal your doom
And though you fight to stay alive
Your body starts to shiver
for no mere mortal can resist
the evil of the thriller


Luiz Modesti escreve de vez em quando p/ o Uarévaa, mas ta sempre tentando fazer o Moonwalker como quando ele era criança.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

DublagenZ

Ê, sexta feira! O dia da semana mais demorado. Parece que enquanto você está no maldito escritório levando carcada do seu chefe, há um paraíso de oportunidades lá fora. Passarinhos cantam, o sol brilha, borboletas passeam pelo céu e você só pensando na merecida cervejinha gelada no fim do dia e no fim de semana pela frente. Enquanto isso o maldito relógio parece não marcar as horas direito!

Mas, calma! Nem tudo está perdido! Tio Z está aqui pra lhes salvar a vida de mais uma árdua sexta feira.
Bora?

Já que coincidentemente usaram os vídeo que eu ia publicar hoje (imagino que há dedos amarelos nisso...) vou tentar improvisar, hehe...

Lá pelo ano de 1984, quando este que vos escreve nem era nascido, quando meu irmão ainda era um pequeno gnomo anêmico, quando as mães usavam aqueles permanentes ridículo nos cabelos e os pais usavam aqueles óculos que SOMENTE Stan Lee tem autonomia de usar, eis que surge um filme que marcaria uma geração inteira.

Na história conhecemos o jovem Daniel Larusso (Ralph Macchio), o típico loser do colégio que se muda-se com a mãe de New Jersey pra Califórnia. Lá ele não se adapta muito bem, mas enfim conhece a típica gostosinha pela qual se apaixona. Mas o problema é que a garota tem um ex-namorado folgado que tenta sentar a moléstia no rapazote juntamente com sua gangue, mas eles são surpreendidos por - rufem os tambores - SR MYAGI (Pat Morita). Depois disso o garoto pimpão atormenta os culhões do velho mestre pra aprender a arte do karate!

Falar mais que isso é pura bobagem! Esse filme é um clássico até hoje e eu DUVIDO que exista alguém na face da Terra que nunca tentou dar o chute da garça manca!

Tudo isso apenas pra que vocês possam assistir o filme COMPLETO e com a dublagem clássica diretamente aí do seu computador via YouTube!

E se seu chefe aparecer...bom, usa o chute da garça! =D



Lista de dubladores:

Cleonir dos Santos (Daniel-san): voz de Scooby-Loo, o sobrinho de Scooby-Doo e do Robin da série antiga. (Aquele que dizia "Santa barbatana de tubarão, Batman)

Magalhães Graça R.I.P (Senhor Myagi): voz Guarda Chico em Zé Colméia.

Marisa Leal (Ali Mills): voz de Dot de Animaniacs.

Marcos Miranda (John Kreese): voz de Superman em Superamigos.

Mário Jorge Andrade (Johnny Lawrence): marioria das vozes de Eddie Murphy, John Travolta e também a voz de Luke Skywalker na dublagem clássica de Star Wars.

Por hoje é só amiguinhos!

Z!

Plantão Uarévaa

25 de junho de 2009....apaga-se mais uma estrela na terra, e se acende outra no céu....
E hoje nem é dia de pegadinha.... :(

Depois de passar mal em sua mansão em Los angeles as 12:00 horas, horário de Los Angeles, o Rei do Pop foi socorrido pelos bombeiros que tentaram reanimá-lo na ambulância após sofrer uma parada cardíaca - respiratoria. Alguns especulam que ele ja chegou morto ao hospital, enquanto outros sugerem que a morte do cantor aconteceu as 13:07 dessa tarde.
Mas a confirmção só aconteceu algumas horas depois quando a familia e o empresário se pronunciaram confirmando o falecimento de Michael Jackson. As especulações sobre a causa ja incluem os shows de despedida do cantor, para os quais ele vinha fazendo uma grande série de treinamentos rigorosos que seu coração não resistiu...infelizmente.

Deixamos aqui no Uarévaa nossos sentimentos pela perda do Rei do Pop....mas do jeito que nós sempre vamos lembrar, dele dançado e fazendo coisas que só Jackson foi capaz de inventar e fazer!



"Segunda estrela a direita e sempre em frente...Michael"

Equipe Uarévaa

Irmão Olho

Os quadrinhos e o marketing 2.0
Por Marcelo Soares


Na minha última coluna eu falei sobre como os quadrinhos podem utilizar o esquema de referêncialidade como forma de atrair leitores e incrementar sua produção. Curiosamente, caiu sobre meus olhos dia desses um artigo feito por Cândida Nobre intitulado: a realidade e a atualidade na promoção do filme Batman: o cavaleiro das trevas. Nele, ela discute como as ações de marketing de The Dark Knight trouxeram uma noção de realidade para uma cidade fictícia, e viva só no imaginário de seus fãs: Gotham City.





Acho que desde que Lost criou seu Lost Experience (chamado carinhosamente pelos fãs de LostXP), levando para outro patamar a junção das novas tecnologias da informação (blogs, youtube, sites, hyperlinks) com o mundo do entretenimento tradicional, em especial a televisão, ficou marcado na mente de quem gosta da área de comunicação (cinema, TV, internet, etc) que muita coisa podia ainda ser feita e descoberta, e não só pelo gênero de entretenimento, mas acredito que grandes empresas de outras áreas podem “enfeitar” sua marca usando desses recursos. Empresas como Nike, a agência italiana Bright.ly, A NBC com Heroes, o Guaraná Antarctica, já trabalham nessa perspectiva de saber que existe uma boa parcela de seu público consumidor que se interessa por esse novo meio de relacionamento com seus produtos preferidos.

Falei tudo isso, para chegar no ponto sobre os quadrinhos, e aproveitando o ensejo do texto do Change no MDM, onde ele “profetiza” que as HQ´s estão mortas, resolvi falar sobre como as empresas de quadrinhos tratam esse lado da nova cultura digital que surgiu. Talvez o mais comum de se ver sejam os tais “hotsites” exspeciais, como o da Guerra dos Anéis no Lanterna Verde ou da Guerra Civil da Marvel, essa última por sinal fez uma estratégia bem inovadora na época que deu bons frutos web afora: colocou a disposição dos leitores banners a favor ou contra o “registro de super-humanos” para serem colocados em blogs, sites, fóruns e afins, forma inteligente de manter na mente dos fãs a discussão em cima da história, mesmo depois do seu fim. São atitudes como essa que estimulam o leitor a procurar saber e ver mais e mais de uma revista, pena ficarem restritas a apenas megasagas, e não manter um constante interesse por revistas periódicas normais.

Aqui no Brasil a situação é ainda pior, por que as editoras não têm um pensamento em desenvolver atividades de marketing interessantes voltadas diretamente pro público brasileiro (e não somente copiar algo feito nos states), isso me faz lembrar as palavras do Change: “Você vê a Panini, que ainda encara seu atual site como um braço pobre de sua assessoria de imprensa, sobreviver mais dez anos aqui no Brasil?”. O Pior que as editoras de quadrinhos ainda pensam que seu lado virtual (site) é só uma forma de dizer o que vai ser publicado no mês, não exploram recursos multimídias poderosos e formas de atrair público. Lembro do lançamento da revista Kick Ass, de Mark Millar, em que fizeram um vídeo simulando o personagem da revista salvando alguém (cena essa que depois estava na revista), uma boa forma também de chamar a atenção de até quem não conhece muito quadrinhos.

Enfim, você já deve estar cansado de tanta filosofia e enrolação não é? Tentarei dar um tempo em posts desse tipo e diversificar também, afinal, para que se falar tanto sobre as possibilidades da internet e não ampliar minha própria produção?

Good Day and Good Luck

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Momento Uarévaa!

Você é daqueles meninos que não gosta de futebol, gosta de tudo bem organizadzinho e tem nojinho de coisas nojentas?
Gosta de se arrumar e prefere conversar mais com meninas do que com meninos?
Não gosta quando comentam sobre seu jeito de sentar? Fica chateado quando pedem para você falar como homem e não sabe mais o que fazer?
Não sabe porque você é tão diferente dos outros meninos?



Bom, meu filho, é porque você é HOMO!


Mas não tem problema não, filho. Nós, do Uarévaa, não temos nenhum preconceito contra
qualquer forma de opção sexual. Afinal de contas, nós temos a política de que "cada um sabe onde dói".

Tanto que fizemos este post, especialmente para ajudar você, viadaço enrustido, a DEIXAR de ser enrustido!

E, para convencê-lo a soltar a franga, trouxemos um convidade muito especial, que você deve conhecer bem, porque faz parte dos seus ídolos gays! O Zécki Éfron!

Sem mais delongas, mona, dá um toquezinho de leve no playzinho aí e libera geral! (mas com cuidado, hein...)

Moura em Série

Como é que vai minha gente bonita, minha gente bacana, minha gente batuta, que acompanha o Uarévaa?

Essa semana tem um Moura em Série diferente. Nada de reviews ou noticias, mas um exercício de criatividade deste que vos escreve.

Vocês devem saber que os Estados Zunindo fizeram uma versão Ianque da novela “Betty, a Feia”. E como eu disse semana passada, há negociações para produzir a versão americana de Os Normais. Aliás, já viu o novo teaser? Não? CRICA AE ENTÃO!

Voltando ao assunto, também é notável a crise criativa pela qual Hollywood passa. Alguém já parou para contar quantas versões cinematográficas de séries saíram nos últimos anos? As Panteras, Os Gatões, Starsky & Hutch, Swat. (Por que ninguém faz uma versão de Baywatch com a Megan Fox?). Além das versões de séries animadas, como Speed Racer, Transformers, Comandos em Ação (G.I. Joe de cu é rola), Dragon Ball, The Last Airbender...

E se juntarmos as duas equações em uma só?


O Sitio do Pica Pau Amarelo é um sucesso no Brasil desde os tempos do Guaraná de rolha, lá quando a Hebe era um brotinho e, como diria o Faustão, quando sentar na boneca era só quebrar um brinquedo. Então, num colossal esforço mental, imaginei que Hollywood, em sua loucura usual, poderia se utilizar da obra de Monteiro Lobato e fazer sua própria versão do...

YELLOW WOODPECKER FARM


Para começar, o filme deveria cair na mão do estúdio do seu Valdisnei, o pai do Mickey. Queira ou não, a casa do Pateta é ainda a mais indicada para a produção de filmes para a pimpolhada.

Mas logicamente o filme não seria apenas para eles. Queremos os adultos consumindo o filme também, e, portanto, para a direção, quem melhor do que o insano Tim Burton? Teria que ir numa pegada mais Big Fish do que O Barbeiro Demoníaco, mas para quem fez A Incrível Fábrica de Chocolates com aquele visual psicodélico, pode dar vida ao Sitio. Aliás. Sério? Preciso ficar falando do Burton aqui? Redundante né?
Minha outra opção seria Robert Rodriguez. APESAR de Pequenos Espiões.

O roteiro mostraria Pedrinho e Narizinho, ou melhor, Peter and Little Nose, dois primos da cidade que vão passar uns tempos no sitio de sua avó, no interior do pais. Kansas, talvez? Lá eles encontram um mundo fantástico cheio de criaturas mágicas. Seria realidade? Apenas a imaginação dos dois, tentando fugir do mundo real? Seria o uso excessivo de drogas alucinógenas? Ou seria apenas muito plágio do Labirinto de Fauno?

Mas vamos ao que interessa que é o elenco.

Dona Benta - Kathy Bates – Granny Benny


Dona Benta é aquela vózona que todo mundo queria ter. E a mais clichê também né? Óculos, cabelo branco, coque, cadeira de balanço, gordinha e gente boa. Kathy Bates tem feito isso há anos, vide a única personagem simpática de Titanic. Olhar pra ela é se lembrar de uma coroa gente boa. Ok, menos em Louca Obsessão. Mas isso é outra história.


Pedrinho – Shia Labufa – Peter


O aventureiro Pedrinho vira nessa versão o rebelde Peter, mandado pelos pais para a fazendo da avó como castigo pelas suas confusões (Sessão da Tarde detected). Shia Labufa em feito Pedrinhos a vida toda, por isso o papel cai como uma luva para o mané. Troque robôs gigantes e macacos digitais por criaturas folclóricas e ele ta confortável.


Narizinho – Dakota Fanning – Lucy Little Nose


Logicamente chamar uma personagem infantil de Little Nose pareceria que se trata de uma indiazinha estilo Pocahontas. Por isso coloquei o Lucy no inicio do nome, visto que o nome verdadeiro da personagem é Lucia (essa você não sabia né?). Dakota Fanning sempre fez a menininha bonitinha, mas bizarrinha e acho que pra um filme do Burton ela ficaria muito bem.


Tia Anastácia – Whoopi Goldberg – Anastasia


Ao contrario da versão brasileira, em que a cozinheira é quase uma mucama da dona Benta, Anastasia seria uma amiga de longa data de Granny. Whoopi faria uma Anastasia cheio de gingado e malemolência, sendo um dos alívios cômicos. Uma tia Anastácia de Dreadlocks.


Tio Barnabé – Denny Glover – Barnaby Bill


O tio Barnabé seria o Mestre Myagi de Peter. O ensina a enfrentar os perigos do mundo mágico que se esconde no sitio. E aquela história, afro-americanão que é o tutor do herói. Como Morgan Freeman e Samuel L Jackson são muito caros, usamos o genérico Danny Glover, que além de tudo é as fuças do personagem.


Emilia – Abigail Breslin – Emily Doll


A boneca Emily é dada de presente a Little Nose, mas a menina nem dá bola para ela, até que a boneca magicamente ganha vida. No Brasil ela foi vivida por algumas mulheres adultas, resultando em algumas versões bem bizarras. A mais munitinha guti guti foi a vivida pela menina Isabelle Drummond. Por isso me baseei nela para a escolha da Pequena Miss Sunshine pro papel.


Visconde de Sabugosa – Johnny Depp – Viscount Corncob


Formando com Emily, Little Nose e Peter o quarteto principal da aventura, ele é um boneco feito de sabugo de milho. Bom, que dúvida. Com um nome pra chamar publico, Depp tiraria de letra o papel bizarro. Para quem já viveu um pirata rock glam, um Frankenstein com mãos de tesoura, um barbeiro assassino parecido com o Bento Carneiro, e agora o Chapeleiro Maluco, fazer o Visconde é fichinha. E além do que... É um filme do Tim Burton né?


Saci – Chris Rock – The Saci


Metido a engraçadalho. Chris Rock É o Saci. Nada mais a declarar. E você me pergunta como colocar o Saci Pererê em um filme americano. Amigo, eu estou fazendo uma versão Hollywoodiana pro Sitio do Pica Pau Amarelo. É praticamente a defesa Chewbacca.


Cuca – Cher – Kuka


Finalmente a grande vilã do filme! Pensei na Angélica Huston pra esse papel, mas achei que seria Morticia demais. Então analisei que a Cuca é uma bruxa musa mega-perua glamourosa. E quem mais seria assim do que Cher? Com uma maquiagem ela ficaria assustadora (se já o é sem). Poderia render até uma cena musical no meio do filme, afinal, é Valdisnei. Eu havia pensado na Amy Whinehouse pra Cuca, mas ninguém quer traumatizar pra sempre as crianças não é?

Então? Gostaram do elenco? Detestaram? Acharam isso tudo uma baita idéia de jerico? Dê sua opinião aí nos comentários!

Um abraço e até o próximo episódio!

Uaréview

PUSH
por Marcelo Soares

Minha mente ainda guarda fresquinha a lembrança de anos atrás quando se transcorria a primeira temporada da série Heroes, e como era instigante ver uma obra sobre pessoas com superpoderes, mas sensível, bem desenvolvida, com uma nova variante na equação (uma agencia onde humanos e mutantes trabalhavam juntos para prender outros mutantes), sem contar com bons efeitos especiais e a promessa de revolucionar a visão massiva sobre super-heróis. Anos se passaram, e o embrião do que poderia ser Heroes se foi pelo ralo, assim como a criatividade de seus criadores. Porque falo sobre a série nesse posto, você deve estar se perguntando. È que Push (2009) me caiu como um Heroes 2.0, melhorado, revisto e ampliado.

Eu explico: os autores da história pegaram uma idéia nada nova, e a modernizaram (tanto em ambientação quanto formato de apresentação). O filme é dirigido por Paul McGuigan, o mesmo do bom 16 quadras, e é um bom filme de ação, com uso responsável por parte do diretor de jogos de ângulos e “balé” cenográfico, gerando boas cenas de ação, e inovações nas formas de se utilizar poderes no cinema.

O enredo é até simples: Existem pessoas no mundo com todo tipo de poder, tudo culpa dos nazistas (sempre eles!) que fizeram experimentos na segunda guerra, esses “especiais” foram aproveitados pelas nações mundiais para se tornarem soldados, cada país ficando com sua própria “Divisão” (órgão responsável por encontrar, recrutar e treinar mutantes). O filme começa quando uma mutante foge de uma Divisão americana e vai parar em Hong-Hong, sendo perseguida por seus ex-carcereiros e colocando várias pessoas no meio da história.

No elenco temos nomes como Cris Evans (o tocha-humana de quarteto fantástico), Dakota Fanning, a bela Camilla Belle e Djimon Hounsou, todos com boas atuações, alguns menos aproveitados, como o “Digimon” (sacou, sacou? Djimon, Digimon... tá, eu sei). Agora, como falei antes, um dos grandes atrativos do filme são os poderes e as denominações especial para cada tipo de portador desse poder. Temos os Movers (conseguem mover objetos usando a mente), os Watchers (conseguem desenhar o futuro), os Seekers (conseguem saber a localização das pessoas e das coisas cheirando e tocando objetos relacionados), os Bleeders (com potentes gritos sônicos), os Pushers (capazes de invadir sua mente com um olhar e te fazer acreditar numa realidade alternativa) e os Shifters (que podem transformar temporariamente qualquer objeto em qualquer coisa). Lendo assim você vai dizer: “pô, mais isso não é nenhuma novidade, nos X-man mesmo tem muito disso”, e concordo com você, mas só assistindo para ver como o filme dá uma característica própria a cada um dos dons.

Agora algo que me pegou de jeito foi à ambientação chinesa, com sua fotografia mostrando lugares menos cenográficos, sem figurinos decoráveis de cena e pessoas cheias de maquiagem, uma imagem granulada e com muito movimento aparentando mais realidade, tudo construindo um local de história mais orgânico, menos artificial. Em suma, Push ( me recuso ao dizer o nome nacional), é um bom filme para se divertir em uma tarde de fim de semana, nada que vá mudar sua concepção de mundo, mas que também não cai na vala comum que outras coisas que vemos por aí fazem.

PS: Ver Dakota Fanning falando palavrão, ficando bêbada e apontando a arma pra outra pessoa foi bem interessante, sem falar que o figurino dela lembrava o de uma garota de programa bem no estilo oriental de ser.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Sushi de Sardinha

Shigurui – Death Frenzy

Salve salve simpatia!!! Olha se não é o tio Skrull postando de novo, novamente e mais uma vez na terça-feira!
Antes de continuar queria pedir desculpas pela semana passada: Devido a um contratempo fiquei sem PC durante o fim de semana e segunda-feira. Só consegui postar um pedido de desculpas, mas acabei colocando a data errada. -___-
Bem, explicações a parte, hoje quero indicar um anime chuta bundas: Shigurui!
Já conhece as regras: Clica ae e vamo que vamo!


A história começa em 1629 durante a regência de Tokugawa Tadanaga. O daimyo (lê-se daimyô que significa basicamente um senhor feudal) organiza um torneio onde os participantes lutaram com armas tradicionais (leia espada) e não espadas de madeira(Bokken). A história gira em torno da primeira partida entre o samurai de um braço só, Fujiki Gennosuke e o samurai cego Irako Seigen e lida com as circunstâncias que levaram os dois para participar no torneio do Tokugawa.

A série é marcada pela violência explicita e nudez (feminina hoho). É considerada +18, mas acho que com mais de 16 não pega nada assistir. Isso é se você não se incomoda de ver umas tripas saindo da barriga alheia (é sério mesmo!).

Agora falando do que me chamou a atenção: A qualidade do desenho é assombrosa! Sem brincadeira nenhuma, eu fiquei besta com a qualidade e cuidado com as animações, dublagem e trilha sonora. Essa última é responsável por todo clima de mistério que envolve a trama entre Fujiki e Seigen para saber quem irá suceder o velho Kogan como dono do Kogan Ryuu! (ko = tigre; gan = olho; ryuu = estilo ou seja Estilo do Olho do Tigre)


Fiquem com uma cena do anime e cliquem aqui para baixarem com uma boa qualidade e confiram o trabalho dos excelente dubladores!



Referencia: No dojo à esquerda.
Banzaaaaaaaaaaaaaaaaai lol

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Edgar Allan Poe: O Legado

“For my own part, I have never had a thought
Which I could not set down in words
With even more distinctness that which I conceived it.
There is however a class of fancies of exquisite delicacy
Which are not thoughts and to which as yet
I have found it absolutely impossible to adapt to language.
These fancies arise in the soul,
Alas how rarely, only at epochs
Of most intense tranquillity
When the bodily and mental health are in perfection.
And those mere points of time
When the confines of the waking world
Blend with the world of dreams.
And so I captured this fancy
Where all that we see or seem
Is but a dream within a dream.”

(Narração de Orson Wells para Dream within a Dream, na música homônima de Alan Parsons Project)




Tema Macabro

A influência de Edgar Allan Poe na Literatura é incontestável. Autores e poetas como Baudelaire, Maupassant, Dostoievski e H.P. Lovecraft estão entre os conhecidos que tiveram no autor uma grande Inspiração em seus trabalhos. Mas Poe não teve impacto apenas na literatura, abrangendo uma grande quantidade de profissionais nas mais diversas áreas de entretenimento, dos quadrinhos à música pop, passando também pelo cinema.

Entre os escritores de quadrinhos assumidamente influenciados pelo autor estão Neil Gaiman (influência esta presente em praticamente todo o seu trabalho e na sua forma de escrever) e Allan Moore, que trouxe uma pitada de Edgar Allan Poe em sua passagem pelo Monstro do Pântano.

Já na TV, poderíamos citar um sem número de séries e programas, mas podemos destacar algumas, como Além da Imaginação, Brimstone, Arquivo X e Millennium como algumas que tinham muita inspiração em Edgar Allan Poe.

No cinema, temos diversos filmes que homenageiam Poe, mas interessante mesmo é ressaltar que Roger Corman filmou uma série de contos de Poe, entre os quais O Corvo, A queda da Casa de Usher, Enterro Prematuro, entre outros (nota.: Muitos deles protagonizados por Vincent Price). Está previsto para breve uma adaptação cinematográfica do conto Ligéia. A data de estréia ainda não foi divulgada, mas a produção já tem Site Oficial.

Mas talv
ez a mídia que mais sofreu – e continua sofrendo – influência das obras de Edgar Allan Poe é, sem dúvida alguma, a música. De Bandas de Heavy Metal à cantoras Pop, passando pela música clássica, são variadíssimos os estilos que tem o autor como inspiração – direta ou indireta. A seguir, alguns exemplos:

O poema final de Poe, "Annabel Lee", foi adaptado para música pelo compositor Don Dilworth, e foi gravado por Joan Baez como parte de seu álbum de 1967 chamado "Joan", assim como pela banda pop espanhola Radio Futura, e pelo cantor israelita Shlomo Artzi em 1972;

Quando os Beatles compilaram imagens de seus heróis para a capa de "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", uma das faces mais fáceis de reconhecer é a de Poe, no centro da fila no topo da imagem. No mesmo ano, 1967, os Beatles declararam em sua música, "I Am the Walrus," "Man you should have seen them kicking Edgar Allan Poe." (Cara, você devia ter visto eles chutando Edgar Allan Poe) A banda britânica adotou o romântico, melancólico Poe como um de seus precussores, prenunciando o impacto do escritor em uma grande variedade de músicos populares.

Beatles – I am Walrus


Em 1976, o grupo de rock artístico Alan Parsons Project lançou um álbum, "Tales of Mystery and Imagination", basedo nas estórias e poemas de Poe. Abrindo com um instrumental intitulado com o nome do poema de Poe "A Dream Within a Dream" (Um Sonho num Sonho), o álbum possui músicas baseadas em "O Corvo", "O Barril de Amontillado", "O Sistema do Dr. Abreu e do Dr. Pena" (que esteve em um Top 40 hit) e "Para alguém no paraíso", assim como uma sinfonia de rock em cinco partes, chamada "The Fall of the House of Usher". O produtor e engenheiro Alan Parsons lançou uma versão remixada do álbum em 1987, incluindo uma narração feita por Orson Welles; o produtor executivo Eric Woolfson revisitou o conceito em um teatro musical em 2003 (Poe: More Tales of Mystery and Imagination). Além disso, em seu álbum "The Turn of a Friendly Card", há uma música instrumental chamada "The Gold Bug" (O escaravelho de ouro).

Tool incluiu o verso "seems like I'm slipping into a dream within a dream" na música "Sweat" em seu álbum de 1992, "Opiate".

A banda de metal avant-garde Arcturus tem uma música em seu álbum "La Masquerade Infernale" (1997) chamada "Alone" incorporando o poema completo e inalterado de Poe, "Alone" (Só).

Arcturus – Alone


A cantora pop Britney Spears intitulou sua turnê de 2001-2002 de "Dream Within a Dream" (Sonho num Sonho), incorporando as linhas desse poema (e de outros textos de Poe) em seu show.
Lou Reed lançou um CD duplo, álbum conceitual chamado "The Raven" em 2003 que incluía um número de interpretações musicais e faladas de Poe, com a presença de vários atores convidados, incluindo Steve Buscemi e Willem Dafoe.
Marilyn Manson já foi visto declarando que um pouco da inspiração para sua música e arte vem da obra de Edgar Allan Poe, e já até pintou um retrato de Poe.

Várias bandas de heavy metal fizeram referência a Poe em suas gravações. Iron Maiden gravou uma música entitulada "Murders in the Rue Morgue" (Assassinatos da Rua Morgue) para o seu segundo álbum, de 1981, "Killers". O álbum de 2001 do Grave Digger, "The Grave Digger" é dedicado a Poe, e alguns dos trabalhos de Poe, incluindo "The Raven" (O Corvo) e "Fall of the House of Usher" (Queda da Casa de Usher) são a base de várias músicas. A banda de trash metal/progressivo Nevermore tirou o seu nome ("Nunca Mais") do poema "The Raven".
A banda de metal gótico Tristania tem uma música chamada "My Lost Lenore." A música se refere a "her raven eyes" (seus olhos de corvo) e termina de maneira similar ao poema "The Raven," ainda lamentando a sua Lenore perdida.

A música "The Poet and the Pendulum" (O Poeta e o Pêndulo) da banda finlandesa de metal sinfônico Nightwish é parcialmente inspirada no conto de Poe "The Pit and the Pendulum" (O Poço e o Pêndulo). Poe é um dos escritores favoritos do líder da banda, Tuomas Holopainen.

Nightwish - The Poet and The Pendulum - Live in Brasilia, Brazil


Fernando Ribeiro, vocalista e líder da banda de death gothic metal portuguesa, o Moonspell, também é admirador da obra de Poe, e todos os seus álbuns, com destaque para o álbum "Memorial", tiveram alguma inspiração em Poe.

P.S.: Mais informações sobre Edgar Allan Poe podem ser conseguidas no Portal Edgar Allan Poe Brasil, de onde algumas informações aqui foram extraídas.


Na Próxima Madrugada:
Uma séria casa num sério mundo.

domingo, 21 de junho de 2009

PalhetadA

Então mais uma segunda chega pra acabar com a nossa alegria e acabar com a magia do final de semana...perai eu disse magia? huuum...

Alguém ai curte Metal? Opera? Histórias Épicas? Magias? Elfos? Magos? E todos esses chucrutes que nos transportam para uma outra dimensão? Uns vão para "Never Land"...outros vão para Matrix....mas eu gosto mesmo é de ir para Avantasia!!
Assim, falar de Anvantasia é um pouco complicado mas vamos ver no que dá...imagina um locão "Tobias Sammet" que escreve uma puta história épica mesclando ficção, realidade (alguns personagens realmente existiram), religião e filosofia. Heavy Metal, Hard Rock, Música Clássica e Ópera. O Nome da banda veio da junção de duas palavras que só quem é gênio ou louco tem a manha de juntar...Avalon (local místico nas histórias do Rei Arthur) e Fantasia (terra fictícia, criada para o filme A História sem Fim) desse projeto doido do Sammet Nasceu o Avantasia que é a reunião de trocentos músicos de diversas bandas para a gravação dos discos. Legal dizer que as letras das músicas não são "jogadas" ali só pra cantar não bixo, é a história de Gabriel Laymenn (Tobias Sammet), noviço da Ordem Dominicana da abadia de Mainz. É o ano de 1602 e, juntamente com o resto de sua ordem, Gabriel participa de uma caça às bruxas. Mas quando ele é inesperadamente reunido com a sua meio-irmã, Anna Held, que espera seu julgamento por bruxaria, Gabriel começa a ter dúvidas. Ele se esgueira para dentro da biblioteca, onde ele lê um livro proibido. Seu mentor, Bruder Jakob o vê e Gabriel é atirado no calabouço.

Lá ele conhece um velho, Lugaid Vandroiy, que se apresenta como “o druida” ("Reach Out for the Light"). Ele conta a Gabriel sobre uma outra dimensão, o mundo de Avantasia, que corre grande perigo. Ele se oferece para ajudar a resgatar Anna, se Gabriel concordar em ajudar Avantasia. Eles conseguem escapar ("Breaking Away"),
Avantasia - Breaking Away

e Vandroiy leva Gabriel a um velho poço de pedra que guarda o portal entre as duas dimensões, utilizando-o para enviar Gabriel a Avantasia.

Enquanto isso, Johann Adam Von Bicken, o bispo de Mainz, Bruder Jakob e o Oficial de Justiça, Falk Von Kronberg, estão a caminho de Roma para encontrar o Papa Clemente VIII ("The Glory of Rome"). Em sua posse eles têm o livro que Gabriel leu. Velhos documentos contam que o livro é a última das sete partes de um lacre, que ajudará o seu detentor a alcançar o conhecimento absoluto caso ele o leve à torre no centro de Avantasia.

Quando Gabriel chega à Avantasia (“Avantasia”) ele é recebido por dois habitantes, o elfo Elderane("Andre Matos") e o anão Regrin (“Inside”). Eles contam sobre a guerra contra as forças do mal, dos planos do Papa e de suas conseqüências (“Sign of the Cross”). Se o Papa usar o lacre, a conexão entre Avantasia e o mundo humano irá se romper causando terríveis conseqüências para ambos os mundos. Gabriel chega bem a tempo na Torre e, enquanto o Papa fala com a voz misteriosa que sai de dentro dela, Gabriel rouba o lacre e, em meio ao caos, ele consegue trazê-lo à cidade dos elfos (“The Tower”), o que marca o fim da primeira parte.

Mas Gabriel ainda não se dá por satisfeito. Ele quer saber mais sobre Avantasia e, assim, Elderane o envia à Árvore do Conhecimento. Lá, Gabriel tem a visão de Bruder Jakob submetido a grandes dores em um lago de chamas (“The Final Sacrifice”) Avantasia - The final sacrifice

....Bom, chega de "Spoiler" sobre a história de Avantasia se quiser saber sobre a obra e a história do pequeno Gabriel clica aqui...falemos do peso e da magnitide da obra. O som é pesado pra quem não é muito do Metal, mas garanto que é uma produção absurda de interessante, a quantidade de detalhes nas música é uma coisa foda demais, aqui eu aconselho e desafio vocês todos a afiar os ouvidos e desfrutar não só do peso das guitarras e solos rasgantes, mas tente perceber a espinha dorsal, a melodia da musica (já falei disso uma vez...aquela coisa de sentir a música e perceber a energia que isso da no seu corpo, como uma música agressiva ou calma é capaz de te tirar do eixo ou te acalmar) é fantástico! Sempre contando com músicos de peso o Avantasia já lançou ao todo...

Avantasia (EP) - 2000
The Metal Opera - 2001
The Metal Opera Part II - 2002
Lost In Space Part I (EP) - 2007
Lost In Space Part II (EP) - 2007
The Scarecrow - 2008
Carry Me Over (single) - 2008

Essa "Scarecrow" é um aBEsurdo de músicaque rendeu ao Sascha Paeth, produtor, engenheiro e guitarrista da banda o prestigiado prêmio de som "Golden Bobby" (Bobby de Ouro) da associação alemã de engenheiros de som (VDT) por melhor produção do ano de 2008 - na categoria Rock. A música só tem 11 Minutos..coisa básica de se fazer. Aliais olha a última formação do Avantasia que gravou o "The Scarecrow"....(Bob Catley, Jorn Lande, Michael Kiske, Alice Cooper, Eric Singer (baterista do Kiss), Rudolf Schenker (guitarrista do Scorpions), Kai Hansen, etc. Só nego graúdo. bom..confere ai quem já passou pela banda:

Vocalistas
Tobias Sammet (Edguy) - Gabriel Laymann
Michael Kiske (ex-Helloween) - Druida Lugaid Vandroiy
David DeFeis (Virgin Steele) - Frei Jakob
Sharon den Adel (Within Temptation) - Anna Held
Rob Rock (Impellitteri) - Bispo Von Bicken;
Oliver Hartmann (ex-At Vance) - Clemens IIX
Andre Matos (ex-Viper, Angra e Shaaman, Carreira solo) - Elfo Elderane
Kai Hansen (ex-Helloween, Gamma Ray) - Regrin, o Anão
Timo Tolkki (ex - Stratovarius, Revolution Renaissance) - Misteriosa Voz da Torre
Bob Catley (Magnum) - Árvore da Sabedoria
Ralf Zdiarstek (Warrior) - Oficial de justiça Falk Von Kronberg
Jorn Lande (Ex - Masterplan)
Amanda Somerville (Aina e Epica)
Alice Cooper
Roy Khan (Kamelot)

Instrumentistas
Henjo Ricther (Gamma Ray) - Guitarra
Jens Ludwig (Edguy) - Guitarra
Norman Meiritz - Guitarra
Timo Tolkki (Ex - Stratovarius, Revolution Renaissance) - Guitarra
Markus Grosskopf (Helloween) - Baixo
Eric Singer (Black Sabbath, Kiss, Badlands) - Bateria
Alex Holzwarth (Rhapsody of Fire) - Bateria
Tobias Sammet (Edguy) - Teclado, Orquestrações e Baixo
Frank Tischer - Piano
Sascha Paeth (Heaven's Gate), (Luca Turilli, Aina) - Guitarra
Kai Hansen (Gamma Ray) - Guitarra
Rudolf Schenker (Scorpions) - Guitarra
Michael Miro Rodenberg (Luca Turilli, Aina) - Teclado, Orquestrações

faz tempo que não deixo um clipe aqui né?? Vou deixar um que eu curto muito por que é com o Eric Singer na batera :)


Bom, isso foi um pouquinho desse projeto gigante do retardado alemão Tobias Sammet..comer chucrutes demais da nisso!!

Let´s Rock
Duende Amarelo