Social Icons

Pages

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Porque os jogadores sempre entram com crianças antes de começar os jogos?

(Pergunta feita pelo "leitor" Zenon)

Olha ai!!! Em ritmo de Copa do Mundo, uma pergunta muito pertinente do meu camarada Zenon. E a resposta dessa é...

GARRINCHA, 
O ATLETA DE PAU GRANDE!!!



Calmai que eu explico!!

Ninguém aqui deve ser, pai (só eu), mas talvez ainda lembrem de quando eram crianças (alguns ainda são, rs) e foram conhecer o trabalho do papai ou da mamãe, né? Ti bunitinhuuuu....

Criança sempre faz essas merdas. Seja porque os pais tem que levar pro trabalho pois não podem pagar uma creche, ou porque algum maldita pesquisa da escola sugere isso, ou até porque o papai é um mané babão que fica todo bobo de mostrar seu escritório pro filhão (meu caso).


Agora imagine um jogador que nem o Garrincha (nascido em Pau Grande, Magé, Rio de Janeiro) que fez quase tantos filhos (14 RECONHECIDOS, rs...) quanto gols na carreira? Dá pra levar uma criança só e deixar o resto com ciúmes?


Taí... Uma multidão entrando em campo, rs.. Se fosse só o Garrincha, talvez parasse ai, só que muitos outros gênios da bola, como Pelé e Romário, tambem vão deixando filhos por onde passam, e ai a moda de crianças em campo acaba pegando de vez, rs...

"Quem é meu filho aqui levanta a mããão!!"

Falando sério agora, os torcedores mirins que entram em campo com os times, são uma forma de incentivar o amor das crianças por seus clubes e ainda ficar bem na foto antes de rolar a pelota. Isso é muito legal porque leva as crianças a valorizar o esporte e seguir os grandes "exemplos de vida" desses atletas e...


Errr... Deixa pra lá... Até a próxima...

UPDATE: Atenção... Quando eu escrevi "Falando sério agora" no início de um parágrafo, foi pra deixar bem claro que o que eu disse antes era um piada, OK? OK? Tenho que falar porque, ACREDITE SE QUISER, acabo de conversar com um leitor que acreditou mesmo que a tradição dos jogadores entrarem em campo com crianças realmente veio do Garrincha levando os filhos pro trabalho.. Rs..

"Mas que legal, Freud, eu nem conhecia/lembrava mais dessa sua coluna e até tenho também uma dúvida que me assola, mas... 

eu acho que é uma pergunta meio idiota e.... 

não sei sobre que assuntos voce responde e.... 

eu tenho medo de voce não responder e eu me sentir rejeitado e....

eu tenho preguiça tambem e..."


DEIXA DE FRESCURA, CACETE!! Usa logo a bosta do formulário abaixo e pergunte o que você quiser ai, porra, sobre qualquer coisa mesmo, uarévaa!!!

O REI DA PUTARIA


PUTARIAAAA!!!! UHÚÚÚÚÚÚÚ!!! Post sobre “O REI DA PUTARIA” aqui no Uarévaa!! CAAALMA cuecas... Não é o homenageado Ponto Z de volta não, e sim nossa super leitora Camila Téo que retorna para iluminar esse espaço com conhecimento e cultura.

Então confere ai um pouco sobre a obra de Nelson Fodr..., digo, Rodrigues, e vê se se anima pra colaborar também!! Aqui no De fora da panela o tema é livre, envie DJÁ seu texto e imagens pra nossa "junta avaliadora" através do e-mail contato@uarevaa.com.


Olá leitores do Uarévaa

Conforme havia prometido num comentário feito em um dos posts anteriores segue uma indicação especial para ser lida e aproveitada entre uma atividade nerd e outra (não aguentei... rs).

Neste comentário que respondi, disse que gostava de Nelson Rodrigues e chamaram o autor de “O REI DA PUTARIA”. Ninguém pode duvidar que o escritor chocou a sociedade em que viveu descrevendo-a, mas não de forma polida como Machado de Assis fez anteriormente, mas com escracho, usando a linguagem simples, mostrando em seus textos as reportagens da vida real (portanto qualquer semelhança com o extinto jornal "Notícias Populares" NÃO é mera coincidência).

Nelson Falcão Rodrigues foi repórter do jornal O Globo na década de 40 e devido a um tratamento para tuberculose foi internado num sanatório e passou a dedicar-se ao teatro, e desse período saíram pecas espetaculares como Vestido de Noiva (1943) e Os Sete Gatinhos (1958), que foram encenadas e adaptadas para a televisão e o cinema.

Vejam abaixo um trecho da adaptação da peça Os Sete Gatinhos para o cinema (com Lima Duarte e seu bordel de filhas):



Suas peças abordavam muitos casos que eram praticados de forma velada pela sociedade carioca. A linguagem trazia muitas gírias e costumes da boemia carioca.

A passagem das obras para a TV trouxe a Nelson a fama abordada nos comentários aqui neste blog, só depois que filmes e series passaram a ser veiculadas na TV é que de fato a sociedade percebeu o quanto era profana e Nelson era apenas parte da sociedade e fazia questão de retratá-la de forma jornalística.

Não quero, no entanto defender o autor da alcunha que ganhou ao longo do século passado, mas quero mostrar que a “putaria” era mesmo a realidade na qual ele vivia e polemizava. Mostrava os preconceitos e a forma de vida (muitas vezes dupla) da sociedade da época.

Indico então a vocês uma obra dele de crônicas (Nelson escreveu romances, contos, crônicas e teatro) intitulada Elas Gostam de Apanhar – Histórias da Vida como ela É (1974).

(Preço médio R$30,00)


O titulo já é uma provocação a parte, mas o conteúdo é surpreendente (portanto, caso tenha alguma defensora da causa feminina que acessa o blog, respire e leia a primeira crônica antes de tentar me matar) e mostra que não só da putaria viveu Nelson Rodrigues. Composto por 26 crônicas mostra de maneira crua e simples a sociedade carioca do inicio da década de 70.

Vale à pena ler e conhecer melhor a obra daquele que trouxe o melhor e o pior da vida das ruas do Rio de Janeiro para o imaginário de milhares de brasileiros.

Fiquem agora com um trecho da adaptação da crônica “As Bodas” (do livro A vida como ela É) :



Mas, para fazer a alegria dos nerd de plantão, vejam este trecho da serie Engraçadinha...


terça-feira, 29 de junho de 2010

Loeb abre o bico!


Em apenas cerca de 24 horas após o anúncio de que Jeph Loeb seria o "cabeça" do recém-criado departamento de televisão da Marvel Entertainment, várias dúvidas pairam no ar sobre isso.
O site Newsrama conseguiu entrevistar Loeb, atual escritor de Hulk, que falou sobre seu novo cargo como Vice-Presidente Executivo, sobre o que exatamente envolve esse trabalho e a quantas anda os projetos existentes e os futuros planos para essa nova divisão para TV.
Aqui você confere a entrevista resumidona. Vamos aos fatos!

Loeb que já foi produtor/roteirista de Lost, Smallville, Heroes e quatro vezes vencedor do Eisner Award, disse que sua nomeação foi logo após a compra da Marvel pela Disney, e que se tornou evidente que a empresa (a Disney, porra!) estava muito interessada em trazer a Marvel para a televisão. Era só uma questão de tempo para que a Marvel tivesse a uma oportunidade, já que a Disney
detém os direitos de redes de tv como ABC, ABC Family, Disney Channel, XD, ESPN.
 
Dan Buckley (Presidente e editor da Marvel) então o chamou por causa da suas experiências anteriores na TV com alguns seriados como Buffy, Smallville, Lost e Heroes. Como a Marvel fez um trabalho incrível na divisão de recursos de seus filmes, quando chegou a hora de explorar a televisão, queria fazê-lo com mais cuidado e de forma seletiva.
Eles então, trabalharão em três áreas diferentes, que a Marvel já estava explorando e continuará trabalhando nelas, como as animações que sairão diretamente para DVD, como foi o caso de Planet Hulk. O segundo é a expansão contínua nas áreas de animação, atualmente eles produzem Super Hero Squad, que está no Cartoon Network, e produzirão Os Vingadores: Os Heróis mais Poderosos da Terra
e, já em fase de desenvolvimento, Ultimate Spider-Man para o Disney XD.
 
Existem alguns projetos em animação que eles não estão podendo falar, mas que já estão em andamento.
A esperança deles é trazer a Marvel Animation para um patamar de qualidade e notoriedade assim como a das publicações e da divisão de filmes. Eles fazem parte do legado da Disney agora, então eles se sentem na responsabilidade de fazer com que a divisão de animação chegue ao mesmo nível. Pelo menos esse é o desafio e a esperança do grupo.
Outra novidade é que existirá uma nova divisão que trabalhará com live action, em parceria com a ABC e ABC Family. Isso significa que eles estão atrás de encontrar o personagem ou personagens certos para desenvolver algo no estilo de seriados, como Smallvillle e Lost.
Perguntado se eles tem ideia de modificar ou criar um novo ponto de partida para os personagens, para as pessoas que ainda não conhecem, ou se eles vão tentar criar a mesma mitologia já existente nos quadrinhos, Loeb respondeu que o objetivo principal da divisão de longa-metragem é fazer os melhores filmes baseados nos personagens da Marvel, para realmente se estabelecerem no topo do gênero de super-heróis. Iron Man é um bom exemplo disso, e ainda disse que ouviu falar coisas incríveis sobre o filme do Thor, que já está em produção e Capitão América. Ele desconversou um pouco e só falou que a intenção da Marvel é ter audiência mundial e fazer seus fãs felizes. Ou seja, querem encher o rabo de grana!
O dinheiro sempre fala mais alto, nenê!

 Ô da Poltrona, O Didi dos EUA curte mesmo é $$$!

Perguntado sobre que lições ele tirou de seriados como Smallville e Heroes dos quais trabalhou, e ele afirmou que as melhores coisas feitas para TV são feitas por pessoas com uma visão muito clara sobre as coisas como Damon Lindelof (Lost), Al Gough e Miles Millar em Smallville e Joss Whedon (Buffy e Angel). Para que as personagens sejam desenvolvidas para ter um sabor único e distinto e, ao mesmo tempo permanecer fiel aos quadrinhos.
Querem trazer as pessoas certas para desenvolver esses personagens, a fim de expandir essas histórias e fazer o melhor que podem.
Ele deu o exemplo que Ultimate Spider-Man será fantástico!

Ele ainda chupou as bolas daquele seriadinho xexelento, Smallville, e disse que a Marvel pensa em repetir o sucesso (espero que seja só o sucesso e não os roteiros!) ou ser capaz de impactar todo mundo como Lost (uia!) ou em desenhos animados como Batman: The Animated Series e Batman Beyond, dos quais Loeb é fã e acha que são exemplos surpreendentes do que pode ser feito neste gênero.

Loeb agora que é, junto com uma grande equipe, responsáveis por tudo o que é produzido na Marvel para a televisão tem a esperança de que, dada a dimensão do catálogo de heróis e o grande apetite que os fãs estão tendo por produtos relacionados à eles, eles consiguam produzir muito mais do que um só seriado. Pela entrevista deu pra perceber que eles tem a intenção de reviver antigos seriados como o Incrível Hulk (aquele com Bill Bixby e Lou Ferrigno).

 
Mas será que o mercado é suficientemente grande para esses vários shows, seriados e afins?
 
Loeb diz que tudo será visto caso a caso.
Já que a DC tem tido um estrondoso sucesso com Smallville e agora estão construindo o destino do Superman, se você olhar para isso de um ponto de vista editorial, as duas coisas não poderiam ser mais diferentes, tanto em termos de gênero ou em termos de sensação. Portanto, a verdadeira chave seria encontrar a rede certa, o estúdio certo e se certificar que terão os melhores criadores, a fim de trazer uma boa visão para a tela. Eles planejam fazer isso com muita cautela, muito cuidado e de forma muito seletiva. É esse o modelo que eles vão seguir.
 
Por fim, perguntado sobre o que ele gostaria de ver a Marvel produzindo, ele diz que está mais curioso em saber sobre o que os fãs gostariam de ver!


Acho que a resposta não seria diferente em se tratando do Loebão, pois é sabido que ele curte muito um roteiro massificado para vender produto.
Não que ele esteja errado... afinal de contas, isso é um produto!
Pra um cara que fez coisas como Demolidor: Amarelo, Homem-Aranha: Azul, a saga Silêncio e O Longo Dia das Bruxas com o Batman, pra mim, na boa, acho que sua missão vai dar certo!

RPGCON 2010

Senhores, senhoras e Campineiros.

Venho através desta anunciar a segunda edição da RPGCON, a atual maior convenção de RPG do Brasil. Clica ali embaixo e leia mais sobre, pois estou meio sem criatividade para encher linguiça aqui. -Fnord-


A RPGCON - Convenção Brasileira de RPG, Jogos de Tabuleiro e Cardgames, acontecerá nos dia 3 e 4 de Julho em comemoração ao meu aniversário do dia anterior , no Colégio Notre Dame em São Paulo, próximo ao metrô sumaré. O mesmo do ano passado para quem foi.

Como bem sabem (ou não sabem, não me importo!), essa convenção surgiu para preencher o buraco (ui) deixado pelo Encontro Internacional de RPG (EIRPG), que foi descontinuado pela Editora Devir ano passado deixando a nerdaiada com cara de quem rasgou dinheiro.

Este evento, bem diferente do estóico de outrora, chamou minha atenção pela quantidade de palestras chubidubas, workshops, concursos, mostras e atividades em geral para todos os gostos, de forma bem aberta e democrática que não é voltado exclusivamente para jogadores de RPG. Dá uma olhadinha na programação que postei lá embaixo, tem até palestra sobre filmes de terror e ficção científica! Parece mais um evento de amigos!

Se alguém quiser me encontrar por lá, anote meu celular 19-9150 5536. (prometo não esquecer em casa dessa vez!)

Segue a programação chupinhada do site do evento http://rpgcon.com.br/


Programação

A programação do evento contará com diversas atividades separadas em setores.

Entre outras atrações, estão confirmados:

II Encontro Nacional de Blogs de RPG
Área de Jogo Organizado coordenado pela RPGArautos.
Etapa seletiva do World Cosplay Sumit – o WCS – organizado pela editora JBC
Stands das associações – mais informações na seção especial sobre os grupos
Bazar Medieval com a presença da Taberna de Odin e o Clã Hednir, entre outros.
Espaço Cosplay e estúdio fotográfico para o público caracterizado
Feira de RPG Independente e espaço do fanzineiro
Exposições do Estúdio Melies e Hard Replic Esculturas
Palestras sobre o mercado editorial
Feira de Jogos Usados
Demonstração de jogos de tabuleiro
Campeonatos de Legend of the Five Rings, Magic: The Gathering e Pokémon
Torneio Nacional de Muchkin


SÁBADO

Sala de Atividade [1° andar]

10:00 às 11:00 - A construção na narrativa
Palestrante: Fabio Melo
Descrição: Como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros textuais e como aplicar esses conceitos em jogos de RPG.

11:00 às 12:00 – RPG e Educação: possíveis aplicações
Palestrante: Matheus Vieira
Descrição: A presente palestra se faz com um breve resgate do que chamamos de "Educação tradicional" e uma "nova visão de Educação" e logo depois indica as possibilidades do RPG como uma opção para se utilizar em sala de aula atendendo às necessidades dessa "nova visão de Educação". Em seguida aponta algumas maneiras de se utilizar desse jogo de maneira que possa ser mais eficaz.

13:00 às 14:00 – Oficina de Terror
Palestrante: Grupo MegaCorp
Descrição: Explicação e orientação de objetos de tortura usados desde a idade média, como isso pode ser usado em suas aventuras de terror.

14:30 às 16:00 – Os Lusíadas RPG: outro olhar sobre a obra
Palestrante: Santiago Minetti
Descrição: O uso do sistema d20 para criar uma aventura baseada em Os Lusíadas, além de um jogo demonstrativo e debate sobre os resultados já obtidos em sala de aula.

16:00 às 17:30 – RPG com o Conselho Steampunk
Mesas de RPG de Castelo Falkenstein, usando itens de jogo customizados e efeitos multimídia, coordenado e realizado pelo Conselho Steampunk.

Mini auditório [1° andar]

10:00 às 11:00 - Palestra sobre o Universo Tolkien
Palestrante: Conselho Branco.
Descrição: Um bate-papo sobre o universo de o Senhor dos Anéis realizado com os integrantes do Conselho Branco.

11:00 às 12:00 – Criação de personagens educativos
Palestrante: Francisco Tupy
Descrição: Palestra sobre a criação de personagens educativos. Como estabelecer detalhes com temáticas educativas enriquecendo a construção dos seus personagens, bem como atingir mais significantemente seus objetivos.

13:00 às 14:00 – Debate Steampunk
Palestrante: Conselho Steampunk
Descrição: Debate aberto sobre o que é Steampunk, quais as origens do movimento, os principais escritores e ilustradores do gênero e curiosidades sobre esse universo.

14:00 às 16:00 – Mesa Redonda "Introdução à Ficção Científica Brasileira"
Debate sobre o mercado de fantasia e ficção científica no Brasil. Autores e mediadores a confirmar.

16h30 às 17:30 – Live-actions MegaCorp a la carte
Palestrante: MegaCorp
Descrição: O grupo que ficou famoso por alguns de seus live-actions, especialmente envolvendo Carmen Sandiego. Mas como esses projetos são desenvolvidos? Anderson Gomes irá explicar e apresentar como os live-actions da MegaCorp funcionam, como são criados os temas, que sistema de regras eles utilizam e como elas se adaptam aos cenários e como tudo isso é estruturado no ambiente das atividades do grupo.


Salas de Live

Sábado - 13:00 às 17:30 – The Camarilla Brasil - Sala A
Como primeiro grande evento da nova crônica, o live-action da RPGCon terá um enredo especial. Reunidos para celebrar o cinquentenário do principado do Conde Matarazzo, os membros da Torre de Marfim sabem que devem acautelar-se enquanto caminham nos salões da nobreza. Boatos sobre conspirações contra o príncipe e mudanças no conselho de primogênitos têm agitado as penas e smartphones das harpias de plantão. Ancillae sedentos por um espaço na corte se convulsionam entre seus pares, esperando um erro fatal. Em meio ao mexerico e enganação, a sombra de um importante membro da Camarilla ameaça ressurgir. Quantos sobreviverão a mais essa noite?

Sábado - 13:00 às 17:30 – Legend of the Five Rings - Sala B
Inaugurando um projeto de live-actions baseados no universo de Rokugan, do sistema de Legend of the Five Rings, o grupo desenvolveu uma história de corte e combate envolvendo os maiores samurais e shugenja do Império.


Auditório

10:30 às 12:00 - A Produção de RPG independente - A experiência na Secular Games
Palestrantes: Giltonio Santos, Rafael Rocha, Richard Garrell e Tiago Marinho
Descrição: A partir da experiência na Secular, os palestrantes discutem os desafios da produção independente de RPG e a viabilidade de projetos anteriores e atuais, concebidos e fomentados dentro da própria comunidade.

13:00 às 14:30 Palestra das editoras
Representantes das Editoras Devir, Jambô, Daemon e Panini (entre outras) falam sobre seus lançamentos para o segundo semestre de 2010.

14:30 às 16:00 Teatro cosplay – Cosplay4fun
O aclamado grupo Cosplay4Fun, que divertiu a platéia em 2009 com a peça Caverna do Dragão - Director's Cut, retorna à RPGCON para mostrar seu novo trabalho. Aguarde a sinopse.

16:00 às 17:30 Trio Tormenta PLUS 2
Para divulgar o lançamento de Tormenta RPG e o nono romance O Caçador de Apóstolos, que estarão disponíveis no evento, o Trio Tormenta, Leonel Caldela e Guilherme Dei Svaldi apresentam suas idéias e prometem uma surpresa para o público. Mais detalhes em breve.



DOMINGO

Sala de atividade [1° andar]

10:00 às 11:00 - Workshop Steampunk
Workshop de customização de itens SteamPunks utilizando material reciclado como restos de couro e sucata em geral

11:00 às 12:00 - Jogos de tabuleiro modernos
Palestrante: Luiz Cláudio S. Duarte
Descrição: A evolução dos jogos de tabuleiro modernos, desde suas raízes nos jogos de simulação de conflitos até os modernos jogos de autor.

13:00 às 14:00 - Arte da Cutelaria
Palestrante: Fabiano Losker
Descrição: técnicas utilizadas por mestres cuteleiros na Europa e Ásia; a evolução das técnicas até os dias de hoje; principais centros produtores de espadas no ocidente e oriente e curiosidades sobre a História da Cutelaria

Mini-Auditório [1° andar]

14:00 às 15:30 - Literatura Fantástica - Da Idéia a Prateleira
Palestrante: Claudio Villa
Descrição: Muitos jogadores e mestres de R.P.G acreditam que o que separa uma aventura de uma obra literária é apenas uma questão de formato. Com essa palestra, o autor e livreiro Cláudio Villa pretende mostrar aos futuros escritores o árduo caminho da publicação de obras de fantasia no Brasil.



Salas de Live

10:00 às 12:30 Steampunk – Megacorp - Sala A
O Principe Albert é um visionário de sua época. Casado com a Rainha Vitória, ele usa de seu tempo livre em prol da tecnologia. Porém algo terrível esta por acontecer que pode desequilibrar a balança do mundo. Venha participar do mais recente live-action da MegaCorp em parceria com o Conselho Steampunk. Aceita iniciantes: sim. Sistema próprio (Sigrel). 30 vagas

14:30 às 17:30 - Megacorp – Massacre - Sala A
Live-action: Massacre. Live que aborda o tema do jogo. Se passa um pouco antes da história que direciona os jogadores, podendo ser considerado um preview doque irá acontecer no jogo Massacre. Aceita iniciantes: sim. Sistema próprio. 27 vagas. Duração aprox. 3h.

13:00 às 17:00 - Refúgio dos Ventos
O Refugio dos Ventos traz até vocês um live da Era Vitoriana. Venha viver essa intrigante narrativa ambientada na cidade de Londres durante o período da famosa Rainha Vitoria. Mas prepare-se, pois, nem todo glamour existente dentro das paredes dos grandes casarões podem esconder o terror que habita as sóbrias e enevoadas ruelas londrinas. Venha se tiver coragem!


Auditório

12:30 às 14:00 – Eduardo Sporh e Raphael Draccon – "RPG e Literatura"
14:30 às 15:30 – Daniel Anand e Davi Salles – Armadilhas e Tesouros para D&D 4e

Nessa apresentação, Daniel Anand e Davi Salles, do podcast Rolando 20,
irão explicar como desenvolver, criar e utilizar novas armadilhas e
itens mágicos diversos para o Dungeons & Dragons 4a edição.

15:30 às 17:00 – WCS - World Cosplay Summit - Etapa RPGCON
17:00 às 18:00 – Mesa de Vidro
Os organizadores do evento se reúnem com o público para discutir, de forma transparente, os erros e acertos da RPGCON 2010.

FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD! FNORD!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Os monstros que você nunca ouviu falar – mas que não fazia questão de conhecer

“Onde não há imaginação não há horror.”
Sir Arthur Conan Doyle







Tema Macabro



Existem filmes tão bizarros e tão inusitados que ninguém imaginaria que alguém tivesse coragem de produzir. E realmente, ninguém tem coragem de produzir, por isso esse tipo de coisa fica restrito apenas à alguns círculos de pessoas. Além disso, geralmente acabam sendo produções de baixíssimo orçamento e completamente independentes. E a coisa piora ainda mais quando são filmes com monstros, e cujos idealizadores tentam ser “criativos” no que se refere à essas ameaças. Mas curiosamente algumas vezes, por incrível que pareça, alguém se convence de que é uma boa idéia bancar esses filmes, e então eles são lançados no mercado. E aí então, tenham medo. Tenham muito medo.

Como uma imagem vale mais que mil palavras, aí vão alguns filmes com monstros que você nunca ouviu falar – mas que não fazia questão de conhecer:


Monsturd:
Um serial killer morto misteriosamente retorna à vida devido à um acidente em um laboratório de pesquisa. Mas o que antes era apenas um assassino, agora é uma criatura meio homem... Meio fezes (não, você não leu errado).




Attack of the killer Refrigerator
Este dispensaria descrições (pois o título fala por si só), mas a sinopse vale a pena ser conferida. Após um grupo de estudantes muito mau comportados usarem e abusarem do refrigerador de uma casa durante uma festa, o eletrodoméstico decide dar um basta e ter sua vingança, matando todos que chegarem perto.





Trees
A cidade de Vermont Hazelville permanece calma até uma sequência de mortes misteriosas começarem a assolar a floresta. O guarda florestal Mark resolve investigar os assassinatos assassinatos, enquanto o prefeito tenta manter as mortes em segredo. No fim das contas, são as árvores que estão matando a população.





Trees 2: The Root of All Evil
Como desgraça pouca é bobagem, Trees conseguiu a façanha de ter uma sequência. Aqui, enquanto o milionário da cidade tenta manter as festividades que vão acontecer, agentes do governo tentam reproduzir geneticamente as árvores assassinas.





Killer Condom
Misteriosos assassinatos onde as vítimas, todas homens, têm seus pênis arrancados (como que por mordidas) levam um detetive a descobrir uma terrível camisinha carnívora assassina por trás dos ataques. Ao ser atacado também e ter um de seus testículos arrancados, o detetive decide que a partir daquele momento, a coisa será pessoal.




Estas não são sugestões de filmes, apenas um mostruário. Embora, se você tiver coragem – e em alguns casos estômago – para assistir a qualquer uma dessas pérolas, vá em frente, depois nos conte como foi a experiência.

Curiosidades:
- The Killer Condom é um filme alemão baseado numa HQ chamada Kondom des Grauen, escrita por um dos mais conhecidos quadrinistas da Alemanha (embora isso não queira dizer muito).



P.S.: Agradecimentos ao Buteco da Net, onde conheci algumas dessas pérolas. Existem muitas outras por aí, prometo de tempos em tempos trazer outras preciosidades do tipo aqui no MM.


Na próxima madrugada:
O dia em que uma cidade dançou, e centenas morreram. Na próxima semana, A Praga da Dança – Uma história real.

domingo, 27 de junho de 2010

PalhetadA na Copa do Mundo!!


Faaaaaaaaaaaaaaaala galeeeeeeeera bom dia!! Hoje é dia de Brasil na copa do mundo e eu aqui com o PalhetadA no ar?? Ah meu filho...hoje é tudo voltado ao nosso país.Engraçado como todo mundo fica mais brasileiro nessas épocas né? Todo mundo tirando o mofo da camisa de 1990, 1994 e o Freud com a dele de 1950...é poisé, poisé. Todo mundo mandando bala no #CalabocaGalvão no Twitter fazendo isso bombar tanto que chegou a ter uma projeção mundial...é poisé poisé. Mas e o rock? Tem espaço pra isso na Copa do Mundo?O Mundo da música sempre faz alguma coisa com o tema do esporte mais popular do mundo, acho que todo mundo conhece a obra prima do Dr. Sin – Futebol, Mulher e Rock and Roll...

(Meu Deus como isso é Bom!!) Eu sou um apaixonado por música e futebol, essa coisa de pagode com futebol não combina...aliais alguém ai sabia que o Ronaldo Ex-goleiro (Baita Goleiro por sinal) do Corinthians chegou a ter uma banda de Rock and Roll com CD gravado e tudo? É rapaz, a banda se chamava “Ronaldo e os Impedidos” Aumenta o som ai por que o vídeo ta com o som um pouco baixo, mas o som é muito bom.

Cara, eu vibrava com a narração “Espaaaaaaaaaalma Ronaaaaaaaaldoo” Pqp!! E o cara ainda era do Rock! Por que o que tem de jogador ai com uns gostos estranho...vish. Bom, mas voltando a copa do mundo, se tem um momento que eu sempre me arrepio é na hora do hino nacional...imagina ele tocado assim?

Eu sou do tempo que era obrigado a cantar o hino na escola, com um braço de distância do colega e soltar a voz no pátio da escola...hoje em dia? Hunf...pergunta quem sabe cantar o hino e quem sabe cantar um funk numa escola? Enfim eu estou me segurando pra não escrever um monte coisas que eu penso sobre certas coisas já perceberam né? Futebol e Música podem ser extremamente parecidos, eu explico. Musicalmente falando não da pra você fazer isso sem gostar, tem que ter emoção, vontade e amor na música! Até dá pra tocar música sem gostar...é uma coisa técnica, mas você vai acabar sendo um “Perna de Pau” da musica..rs. Quem escreve uma música, faz um riff ou cria um refrão...tem um carinho especial por aquilo. Pra quem joga bola funciona da mesma maneira, quem é apaixonado por futebol joga por amor, joga por vontade e emoção de fazer um lance bonito, um golaço e sair rindo por dentro (acontece comigo pelo menos..rs), poder dar aquele olé e lembrar daquilo com carinho....não sei se você é do Rock ou do Futebol. Claro que nos dois casos nós temos o Dom...e quem nasce com isso amigo (a) não dá pra esconder o talento. Futebolisticamente falando eu sou fã do Ronaldo! Não por jogar no Corinthians hoje em dia...mas pela história do cara dentro do campo, e o principal...a superação que esse cara tem é fora do normal deixo aqui a homenagem ao artilheiro de todas as copas (até agora porque o Klose ta chegando..rs)

No mundo do Rock também tem casos de superação e amor pela música, caso do Homem Riff Tony Iommi do Sabbath que tem as pontas dos dedos de plástico....mas nada supera o batera do Def Leppard que perdeu um braço num acidente de carro e cara...não parou de tocar!! Isso senhora e senhores, chama-se SUPERAÇÃO!!

Geralmente quando se faz alguma coisa com amor e vontade isso acontece…brrrr de arrepiar hein??
Bom chega de escrever por que logo menos tem Brasil em campo e um Duende correndo pra assistir o jogo em algum lugar por ai! Palpite? Brasil 2x1 Chile e final entre Brasil X Alemanha! Anota ai sério!!

Vai Brasil!

Let´s Rock!

Duende Amarelo.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Plantão do Monitor:Trailer Meltdown!


[Monitor.jpg]
Dois trailers especificamente analizados pela minha pessoa.O por quê? Num mercado em que nunca aprende-se a lição,esse filmes chegaram antes de apostas mais altas das editoras e/ou estudios.Estamos num momento de transição,do qual a falha do Jonah Hex (do qual não vou falar agora,esperem o filme chegar) marca meio que o fim da "era" de desequilibrio entre midias.Mas chega de cagar regra e vamos aos trailers!

Antes de mais nada tem uma regra principal que eu sigo:NUNCA CONFIE EM TRAILERS.Por mais que ele te empolgue,trailer é trailer,filme é filme.

Agora,Besouro Verde!

Bem,pra quem conhece o personagem da serie,sabe que têm diferenças obvias em relação ao oriinal.O seriado do besouro Verde era tudo que o seriado do BAtman deveria ter sido,mas não foi: divertido sem ser camp,e bem mais fiel aos comics da epoca do que aparecia,em geral,era serio e se levava a serio. Ambos os seriados(Batman e Besouro Verde) eram produzidos por Willian Dozier,que nutria um profundo ódio pelo Morcego,mas curtia bagarai o Besouro.Sobre o trailer em si,a adição de comédia assusta,mas não acho que vá ser o filme inteiro assim.O lance da "visão Kato" ficou bacana,mas o medo da conversão em 3D dar merda é grande, e a possibilidade de Seth Rogen ser o primeiro super heroi CAFETÃO nos cinemas é bastante interessante...Lembrando que originalmente Kevin Smith iria fazer o filme,mas teve que pular fora,porem teve seu roteiro publicado em forma de HQ pela Dynamite Comics.

RED


DC se fudeu ese ano nso cinemas.Fato.Não estou falando do filme ser bom ou ruim,porque isso é questão de gosto,e como diria Dirty Harry,"gosto é que nem cu, todo mundo tem" e ninguem quer que alguem chegue e meta o dedo na sua opinião,né?Continuando,num ano que a DC não foi muito bem nos cinemas(seja de grana ou de qualidade) RED dá esperanças a todos que uma mudança em relação aos filmes editora realmente começe rapido.E dá pra perceber a mão da DCE no meio: Gregory Noveck,produtor das animações da DC Universe,também está envolvido,além do logo da editora ter aparecido em um filme que não seja da Warner.Bom sinal…talvez? E ver Hellen Mirren bad-ass e Jonh Malkovich completamente biruta (e com chances de se redmir com os fãs da editora) já é um aperitivo a parte!

E para fechar a materia,surgiu do nada o teste de Bruce Lee para viver o papel de Kato.

Bem,acabamos por aqui,continue acompanhando o Uarevaa e meu blog para mais novidades.Té!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Qual o papel do cinema?

Momento Uarévaa
Por Marcelo Soares


Há dois anos eu participo de um projeto ligado a produção audiovisual, focado mais no cinema, onde levamos oficinas de produção audiovisual para cidades do interior. Ingressei no projeto Paraíba Cine Senhor como aluno selecionado em uma prova realizada pelo setor de extensão da Universidade Federal da Paraíba, nesse periodo me tornei monitor de sala de aula e hoje em dia faço assessoria de comunicação, porém, o que mais me chamou a atenção e me anima a continuar dentro do projeto não é a ascensão profissional ou oportunidades nesse campo, mas, sim, poder ver como o cinema e projetos como o nosso podem mudar pensamentos e serem mais que culturais, serem sociais.


A primeira exibição cinematográfica do mundo foi a saida dos empregados da fábrica Lumière, mostrando a pessoas a vida comum (?) de outras pessoas. Desde sua gênese a sétima arte já buscava revelar o mundo ao mundo, criar em alguém do outro lado de um país, por exemplo, identificação com uma realidade, pensamento ou simplesmente emocionar, gerar curiosidade, momentos de integração coletiva. Também é isso que o Paraíba Cine Senhor, e projetos semelhantes a ele, tentam levar para moradores de locais sem muito acesso a produções realziadas e, ainda mais, sem contato com o por trás das câmeras e como fazer cinema.

Saída da Fábrica Lumiére

Através de um filme, uma discussão sobre ele ou a produção dele, idéias se expandem, novas realidades se constroem, infelizmente, o que tenho visto no interior paraibano até hoje é desanimador no sentido de interesse das pessoas, e ai coloco tanto a população quanto grupos culturais e governantes locais, em promover o fazer audiovisual, seja com o "por a mão na massa" ou debater sobre ele. Afinal, projetos vem, ensinam algo e vão, é dever de quem fica também tentar manter viva a centelha aberta pelo projeto.

Passei por Monteiro, Areia, Taperoá, Cabaceiras, Bananeiras (2008), Serra Branca (2009), Alagoa Grande e São José de Espinhares (2010), de todas essas cidades o que se tem hoje em dia? As informações que já me chegaram me deixam triste. Brigas politicas, arrogâncias de gerenciadores públicos, comprometimento zero de ex-alunos, muita coisa se perde com o tempo. Cabaceiras pelo que sei tem um ponto de cultura, soube que no mesmo ano que o Cine Senhor passou por lá ex-alunos ainda produziram algo, mas, até onde sei, nada mais se manteve. Em Monteiro sei só sobre um único ativista que já trabalhava com filmagens e continua, agora com um olhar técnico mais apurado, as outras cidades de 2008 pararam pelo que sei.

Fico mais triste por Areia, minha terra natal, que mesmo sendo patrimônio histórico nacional tem quase nada de impeto cultural, nem pelos secretários (um em especial bem arrogante e chato), nem pelas pessoas, que como "bons" brasileiros reclamam, reclamam, e nada fazem. Jovens vivem de orkuts e farras de fim de semana e só, esperando "a morte chegar", como diria Raul Seixas. Concordo que o Cine Senhor teve seus contratempos e aceito a culpa de atrasos em retorno com os videos, mas pessoas e cidades que quererm ser algo mais do que observadores tem que se mexer, e não esperar que "estrangeiros" tragam espelhos e jóias.

Tiro como prova alguns alunos de Alagoa Grande e São José de Espinharas, que após a passagem do projeto - ainda há algum tempo de verem seus videos editados e prontos - já fundaram cineclubes e estão tentando tatear como podem o discutir cinema e seguir pensando sobre. Como muitos falam, cinema é também guerrilha, é também loucura, mas, para mim, uma loucura com sanidade, não me agrada qualquer coisa com a desculpa de ser "experimental", "diversão", "loucura", posso ser chato e careta, mas assim que penso.

Cinema para mim é para provocar mentes, levar realidades, sonhos, desejos, gerar discussão, mas se fazendo entender, piada interna em minha opinião deve-se ficar internamente, quando sai para pessoas que não as conhecem se torna nada. Acabei viajando um pouco no texto, mas é assim que minha mente funciona, fazendo interconexões de assuntos, mas, também, não é asim que o cinema funciona? Quando vemos um filme muitas vezes não ligamos a outro ou a algo de nossa vida, que ouvimos falar? Para mim, cinema é arte, mas também é educação, inclusão social e valorização, é tanto cultural quanto social.

Princesa Amazona – Parte 3

No post anterior:
Após ser acusada de lesbianismo, fetichismo e sadomasoquismo, a vida da Mulher Maravilha tem uma grande reviravolta quando a heroína renuncia seus poderes pelo amado Steve Trevor e deixa de ser a Mulher Maravilha que conhecíamos. Graças às suas fãs do mundo real, e a série de TV que a tornou ainda mais popular, Diana pôde finalmente voltar a ser a Mulher Maravilha que sempre conhecemos.



“Enquanto isso, na banda desenhada...” é uma seção que traça um paralelo entre o universo real e o mundo dos quadrinhos, analisando como as duas realidades afetam uma à outra, trazendo informação e estimulando a reflexão acerca dessa 8ª arte.


Novas – e velhas – Mulheres Maravilha

Os anos 80 foram os anos da revolução dentro da indústria dos quadrinhos, por vários motivos. Foi a época em que os quadrinhos amadureceram, trazendo personagens mais interessantes, personalidades mais verossímeis e um mundo menos bidimensional. Foi através desse amadurecimento das histórias em quadrinhos que os autores e editoras começaram a enfrentar o Comics Code Authority e esse fantasma ditatorial que pairava sobre a indústria começava a perder sua força.

Nesta época, Mulher Maravilha havia retornado às suas raízes, voltando a ser a heroína que os fãs conheciam. Mas a tranqüilidade de Diana não duraria muito tempo.

Em 1985 todos os universos estava ameaçados. Tudo isso por conta de uma névoa branca, chamada de “Entropia”, capaz de destruir universos inteiros e que estava chegando aos principais universos da DC Comics. Essa foi a base de Crise nas Infinitas Terras, megassaga em 12 edições (no Brasil ela foi espalhada entre os títulos mensais da época), que visava ser um épico de proporções nunca antes vistas nos quadrinhos, além de uma forma de reiniciar o universo DC, que se encontrava num período difícil e confuso com tantas terras e versões diferentes de seus personagens. A saga foi uma forma de remodelar as histórias da editora, fazendo as histórias da DC acontecerem em um único universo coeso onde todos os personagens coexistiriam.

Assim, após a saga, heróis menos populares poderiam ser apagados da existência, heróis com baixas vendas poderiam ter mortes épicas e heróis clássicos poderiam ser reformulados para os novos tempos, já que muitos (como Superman, Mulher Maravilha e Capitão Marvel) eram considerados “antiquados”. Enquanto Flash se sacrificava para salvar o mundo para posteriormente ser substituído por seu pupilo, Wally West, a Mulher Maravilha também encarava a morte, mas de uma forma diferente. Ao invés de uma morte “normal”, Diana simplesmente desapareceu sem deixar vestígios para, no desfecho da saga, descobrirmos que a heroína fora arremessada de volta no tempo, retrocedendo até voltar a ser barro novamente. Isso foi o gancho que a DC precisava para reformular a heroína, e torná-la a única Mulher Maravilha do Universo DC.

Então, sob o comando de George Pérez (argumento e arte), a história da Mulher Maravilha foi reformulada. Apesar de manter os principais aspectos de sua origem básica, havia algumas diferenças significativas que davam maior verossimilhança às histórias, que passaram a ser calcadas especificamente na Mitologia Grega. Além disso, a história passou a tratar de assuntos mais maduros e com conseqüências mais profundas.

Nesta nova versão, as amazonas foram criadas pelos deuses gregos a partir das almas das mulheres que foram mortas pelas mãos dos homens. Hipólita foi a primeira Amazona a nascer, e por isso foi considerada rainha das amazonas. Morta por seu próprio companheiro, Hipólita carregava uma criança em seu ventre quando perdeu a vida. A alma dessa criança foi, milhares de anos depois (vale lembrar que as amazonas são imortais) trazida de volta para Hipólita como um presente dos deuses. Então, hipólita criou a partir do barro uma criança, que os deuses deram a alma da criança que não nasceu, nascendo assim Diana. Nesta versão da história, Steve Trevor não cai em Temyscira. Ao invés disso, descobre-se que os deuses criaram Diana sabendo que, quando ela atingisse a idade adulta, ela teria de se aventurar pelo mundo dos homens para derrotar Ares, que nesse período estava levando os homens para uma guerra que destruiria o mundo. Usando um uniforme que carregava as cores da bandeira americana (com quem as amazonas tiveram contato no passado – ver curiosidades), Diana partiu para o mundo dos homens a fim de derrotar Ares. Sem adotar uma identidade secreta, Diana ficou no mundo dos homens como uma embaixadora de Temyscira, tentando levar a sabedoria da Ilha Paraíso para o nosso mundo. Esse primeiro arco de histórias do George Pérez é considerado uma das melhores histórias da Mulher Maravilha e até hoje é referência para as histórias subseqüentes, tanto nos quadrinhos quanto em outras mídias.

Dentro do universo DC, as mudanças também foram significativas. Mulher Maravilha não havia mais surgido na era de heróis iniciada com Superman e Batman e, consequentemente, nunca chegou a fazer parte da Liga da Justiça. A heroína chegou ao mundo dos homens e passou a fazer parte do universo DC apenas durante o crossover Lendas, onde os principais heróis da editora já estavam estabelecidos. Inicialmente, talvez tenha parecido uma boa idéia para a editora, mas essas pequenas mudanças passaram a dar diversos problemas. Primeiro porque a Mulher Maravilha fez parte da Sociedade da Justiça (equipe formada antes da Liga da Justiça) na Segunda Guerra Mundial. Se surgiu apenas no fim dos anos 80, como explicar as aparições dela numa equipe que ainda existia no universo DC? Outro grande problema foi a Moça-Maravilha, que inicialmente havia surgido bem depois da Mulher Maravilha mas agora, tendo sua própria vida junto aos Novos Titãs e não tendo sido parte da reformulação feita pelo George Pérez, como explicar que uma menina chamada Moça Maravilha existia antes da Mulher Maravilha? Em quem ela havia se inspirado, se nunca houve uma Mulher Maravilha antes dela?

Essas e outras questões começaram a complicar a vida da heroína, e só seriam corrigidas muitos anos depois.

Epílogo: Curiosidades
- A reformulação da Mulher Maravilha contava originalmente com Greg Potter nos roteiros, mas ele acabou deixando a DC após escrever a primeira edição e, para a personagem não ficar a ver navios, George Pérez assumiu o título, sendo de vez em quando ajudado por outros roteiristas;
- George Pérez deu uma explicação plausível para o uniforme da Mulher Maravilha ser tão “americanizado”. Na história, durante a segunda Guerra Mundial, a mãe de Steve Trevor, oficial das forças armadas dos EUA, acabou caindo na Ilha Paraíso (remetendo à história original da Mulher Maravlha), onde acabou se envolvendo na batalha das amazonas com uma criatura demoníaca. Apesar de ter morrido, o sacrifício dela permitiu que as amazonas vencessem a criatura. Admiradas pelo sacrifício de uma desconhecida, as amazonas desenvolveram uma armadura em homenagem à ela, feita baseada nas cores e elementos da bandeira que a mulher carregava em suas roupas (no caso, a bandeira americana). Essa armadura seria posteriormente o uniforme de Diana, usado por ela em respeito à mãe de Steve Trevor e como forma de facilitar sua estada no mundo dos homens (do qual não sabiam que era dividido em países e nações diferentes);
- A Mulher Maravilha foi “substituída” pela Canário Negro na nova origem da Liga da Justiça, que também não incluía Superman e Batman (embora eles tivessem ajudado a liga em diversas ocasiões);
- As discrepâncias entre a reformulação da Mulher Maravilha e as origens da Moça-Maravilha deram muito pano pra manga e tiveram que ser reformuladas também. Na clássica história “Quem é a Moça Maravilha”, Donna Troy (a Moça Maravilha) descobre ser um dos 12 órfãos ao redor do universo salvos pelos Titãs mitológicos para serem as “Sementes dos Titãs”, onde ganhariam poderes e se tornariam seus descendentes. Dessa forma, a história da Moça Maravilha se distanciaria um pouco da origem da Mulher Maravilha, mas voltaria a ser reformulada futuramente;
- A Mulher Maravilha e Steve Trevor originais, da Era de Ouro, ao invés de serem apagados da existência como muitos personagens da Terra 2, foram aceitos pelos Deuses Gregos no Olimpo, onde passaram a viver pela eternidade.

A seguir: As Mulheres Maravilha do passado, presente e futuro.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Especial "Como fazer Tiras?" - Entrevistas #4


Fala, molecada!
Atenção, que essa é a nossa última entrevista com os tirinistas!
Antes mesmo do meu primeiro post por aqui no Tira de Letra, fiz a matéria especial de "Como Fazer Tiras" lá no meu blog (aqui no Uarévaa! ficou melhor), e depois rolaram algumas entrevistas especiais com os caras que entendem do traçado...
Hoje, veremos a parte final da série de entrevistas com grandes tirinistas da internet e jornais. E o último convidado é mais que especial!
Com vocês, Benett!



Criador de várias tiras bacanudas como Salmonelas, Melão Colia e o Cachorro e de um humor negro dos mais refinados, o tirinista, ilustrador e chargista paranaense de 35 anos, Alberto Benett, é um dos grandes nomes da nova geração de desenhistas que vem mostrando fantásticas tiras e charges, tanto em jornais e revistas como também na internet.
Ele inclusive já tinha se manifestado também quanto aos programas que fazem tiras aqui.
Conversei com o cara sobre como é que se faz!

1) Você começou produzindo tiras pra internet, não? Conta como foi esse começo.
Benett - Não. Comecei produzindo tiras para jornal impresso. Dois ou três meses antes de me formar em jornalismo, fui contratado por um jornal. Pura sorte. Foi coisa de conjunção de planetas, só pode. Mas antes disso, quando tinha 20 anos, já havia descolado um trampo de chargista, mas acabei demitido por heresia.
 
2) Como foi a transição para as charges? Foi um pedido de trabalho pago ou você mesmo é quem decidiu se concentrar mais nisso?
Benett - Não houve transição, as duas coisas correm simultâneas. O fato é que sempre gostei de fazer charges e tiras. E acabei desenvolvendo um desenho que basicamente me limita a esses dois meios. Não consigo desenhar uma hq ou fazer caricaturas ou ilustrações elaboradas. Estou condenado a ser chargista/tirista, para ser sincero.
3) O que te inspira pra criar suas tiras, você é desses desenhistas como eu que vivem prestando atenção a tudo e todos? E o que você espera passar pras pessoas com elas?
Benett - Espero que as pessoas divirtam-se com elas e, se possível, tentem identificar ali alguma visão de mundo anti-conformista e anti-moralista. É isso o que me inspira, essas pequenas possibilidades. Agora, sobre o lance de observar as pessoas, não faço muito isso para preservar meu estômago de uma possível hérnia.
 
4) O que você curte mais fazer, tiras, ilustrações ou charges?
Benett - Acho que o que mais curto, do fundo do coração, é escrever textos de humor. Meu desenho me deixa de mau humor, invariavelmente, porque nunca consigo desenhar as coisas da maneira que imagino.
 
5) Qual delas é mais rentável para você no fim do mês? As charges políticas? =)
Benett - Bem, na verdade não trabalho com frilas, eu tenho contrato com um jornal. Então, produzo charges e tiras e eles me pagam um salário. Agora, desconfio que esperar ganhar dinheiro no Brasil somente com tiras é algo arriscado. Isso vale para ilustradores, também. E para quem tem apenas curso de datilografia.
6) Quem são os seus mestres? Quem são os caras que te inspiram na literatura, nas artes, enfim, na hora que você analisa todas as coisas que você vem fazendo nas tiras e charges?
Benett - Por incrível que pareça, Jack Kirby me diverte muito. Não gosto de histórias de herois, mas o desenho dele é fascinante.
Tenho lido livros de Steve Pinker e eles me inspiram muito, apesar de não ter nada a ver com o que faço. Estou escrevendo uma fotonovela, então tenho visto filmes policiais dos anos 50 pra baixo, aqueles com o James Cagney e tal, e isso tem sido fantástico.
Essas coisas me empolgam de verdade. Chester Himes me dá uma vontade imensa de morar no Bronx, assim como ouvir The Meters durante o dia todo enche minha alma de vitalidade.
E a vantagem dos dias de hoje é que tudo o que existe de produção cultural está a um clique. Quando eu era adolescente e babava para ver filmes do Lon Chaney Jr., era quase impossível descolar essas coisas. Ouvir um vinil do Lonnie Smith então, jamais. Eram coisas que cresciam com a nossa imaginação e, quando tínhamos acesso a isso, era fantástico, uma pequena glória saboreada lentamente. 
Lembro que aos 16, 17 anos queria muito ver os primeiros filmes dos Irmãos Marx, mas eles não saíam em vídeo e, quando saíam, as locadoras da minha cidade não compravam. Você tinha que descolar com algum especialista que fazia uma cópia em VHS para você pelos olhos da cara. Quando alguém me diz "aqueles é que eram os bons tempos", tenho vontade de socar o nariz.
 
7) Como é a produção dessas tiras. Você as roteiriza ou esboça direto no papel antes da finalização? 
Benett - Não tenho uma maneira sistemática para fazer isso. Muitas vezes penso nas tiras durante minhas intermináveis horas de insônia e desenho tudo no dia seguinte. Outras vezes simplesmente sento com o papel em branco na minha frente e tento espremer uma ideia em 5 ou 10 minutos. Em outros tempos eu anotava tudo em folhas e jogava num canto, aí ia lá e escolhia as melhores e desenhava. E hoje tenho certeza que comecei a desenhar quadrinhos porque queria fazer as piadas que via no cinema, e a única maneira era através das tiras. Claro, havia toda a influência de Schulz e Johnny Hart, Angeli e Adão...mas a ideia mesmo eram as tiras que eu lia do Woody Allen, feitas pelo Stuart Hample.

Mas hoje anda difícil eu fazer tiras novas e ispiradas, por uma questão de falta de tempo, mesmo. Talvez falta de interesse, realmente. Acho que estou perdendo um pouco o tesão por isso.

8) Você acha que a internet tem sido um bom canal pra quem tá começando? Você já publicava tiras antes da internet, mas foi através dela que você ficou mais conhecido não?
Benett - Não sei se fiquei conhecido, para ser sincero. Bem, a internet é o caminho para quem está começåndo só que, por outro lado, é um tanto arriscado expor seu trabalho se ele ainda não está legal, sabe? Há uma certa impaciência para se publicar e isso pode ser letal para o cara, que fica esperando elogios e convites de emprego e a coisa não rola e ele acaba se frustrando. Ou pode acontecer de ele nunca ser uma novidade, nunca ser uma surpresa, por estar aí desde sempre. O ideal é aguardar um tempo até ter um trabalho legal e depois jogar na rede. O fato é que, de uma maneira ou de outra, o sujeito vai ter que ralar muito.
9) Você está a mais de 10 anos no ramo de desenhos, né? Você consegue analisar esse tempo em que você está batalhando, você consegue definir em que ponto daquilo que você projetou pra sua carreira você está vivendo?
Benett - Estou há exatamente 10 anos e posso dizer que tenho sorte de ainda estar nessa. Sempre sobrevivi com a força das ideias, porque se dependesse do desenho, acho que hoje estaria vendendo escovas de porta em porta.
Acho que fui muito mais longe do que havia projetado, sinceramente. Pra você ver como não projetei nada muito ambicioso. Quando comecei isso aos 12 anos, eu queria mesmo era sair da minha cidade, do meu bairro, da minha casa, do meu quarto, da minha cama e, se possível, de minha própria carcaça.

10) Me parece que hoje um caminho pra se ter visibilidade de seu trabalho é produzindo tiras. Já vi vários artistas que acabam indo pra esse lado, com a intenção de ter esse reconhecimento pra depois tentar executar seus outros trabalhos. E por outro lado, tem aqueles que só interessam por produzir tiras.
O mercado hoje em dia pede muito mais daqueles que querem trampar com isso, certo? É bom que o cara saiba no mínimo o que tá rolando no planeta (no caso das charges) ou pelo menos que faça boas ilustrações, não é? 
Benett - O nível está muito alto hoje em dia, em qualquer dessas áreas. Portanto, quanto mais informação e, principalmente, formação você tiver, melhor. Conhecimento nunca é demais, você pode desprezá-los depois, mas é importante ter técnica e conteúdo. Vai te dar mais possibilidades para o dia em que você enjoar desse negócio de cartum. Ah e, se possível, tenha alguma herança em vista.
 
11) Qual é a dica para o leitor que tem interesse em fazer tiras então?
Benett - Seja autêntico e não espere muito dos jornais. Não glamourize a profissão. Você vai ter de lidar com editores que vão censurar suas charges, vão querer alterar o texto de seu trabalho, vai aguentar muita encheção de saco até ter a autonomia de um Angeli ou Ziraldo. Vejam, Carl Barks, no alto de seus 55 anos, tinha que alterar histórias porque os editoras não gostavam do que liam, acredita nisso?

12) Você já viu esses programas que ajudam quem não sabe desenhar a fazer tiras, né? O que você acha disso? 
Benett - Dá certo por alguns minutos, mas se tornam rapidamente quadrinhos enfadonhos. Não surpreende. É como Cyanide & Hapiness. Houve tanta proliferação do mesmo desenho, que cansou.
A mediocridade sempre vai acabar predominando, ela deixou o que era uma ideia divertida, para virar algo que é um auto-plágio. Tornou-se previsível. E tornar-se previsível é o primeiro sintoma da decadência.
 
13) E quanto aos salões de humor, concursos, etc. Você acha que vale a pena tentar algo por esse caminho?
Vale, mas vencer um salão de humor não vai mudar muito sua vida. Agora, tem o lance da grana que é essencial.
 
14) Você gostaria de deixar alguma mensagem, recado, jabá, etc.?
Ahn...cuidado com sua postura na prancheta, ou você irá ficar parecendo com o quasímodo quando estiver mais velho.
Bom, é isso aí, galera!
Obrigado a todos os artistas que participaram e obrigado a você por ter dispensado um tempinho pra ler essas matérias. Dá um trabalho mais ou menos pra fazer! Mas no final vale a pena! Ano que vem vou ver se consiguo fazer mais especiais por aqui!
Para saber mais de Benett, acesse:

Para ver as outras entrevistas:
Como fazer Tiras #1
Como fazer Tiras #2
Como fazer Tiras #3