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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O Sobrenatural Existe?

"No sono ele cantou para mim
Em sonhos ele veio
Aquela voz que me chama
E Diz meu nome
E sonho eu mais uma vez? Por ora encontro
O Fantasma da Ópera está aqui
Dentro da minha mente"

Andrew Lloyd Webber - Fantasma da Ópera
Rafael Rodrigues



Tema Macabro



Quando iniciei essa coluna, o principal objetivo dela era analisar o terror como gênero narrativo, e é o que tenho tentado fazer desde então. No entanto, quando eu fiz a série de posts sobre Mortos-vivos e mostrei a “origem” real dos Zumbis, fiquei pensando no quanto que esse assunto (o sobrenatural “real”) poderia render. E realmente pode – e provavelmente vai – render muito aqui.

Apesar da maioria dos filmes de terror contar com histórias absurdas, do ponto de vista científico ou de verossimilhança, é fato que muitas pessoas acreditam no sobrenatural. E digo mais: Algumas pessoas não só acreditam, como têm a necessidade de pensar que exista algo além da compreensão humana e que interfere nas suas vidas. Talvez essa necessidade seja a mesma que os faz acreditar em Deus, a esperança de que a história de sua vida possa mudar radicalmente a partir de um recurso Deus Ex-machina na vida real, ou como uma muleta para ajudar a encarar grandes choques como a morte de entes queridos. Independente dos motivos, o fato é que a sociedade ainda conta com um grande número de pessoas que acredita que a realidade é algo muito maior do que os olhos podem ver. O que, parando para pensar, não deixa de ser verdade, afinal, a física quântica está aí pra mostrar que existem mais coisas entre o céu e a terra do que se imagina nossa vã filosofia.

Mas, como a coluna é sobre terror, deixemos a ciência e a especulação psicanalítica de lado e passamos para terrenos mais obscuros. Ressalto já que tudo o que for dito aqui não serve como “verdade”, é apenas um apanhado baseado em dogmas, pontos de vista, opiniões e acontecimentos diversos através das eras, e nem sequer reflete a opinião deste que voz fala. Mas, ainda que não haja verdade nelas no sentido científico, influenciou muitas pessoas no decorrer dos séculos.

Desde os relatos mais antigos da humanidade, nós encontramos uma extensa variedade de incidentes que supostamente envolvem acontecimentos além do senso comum. Se formos acreditar na Bíblia, por exemplo, a história do mundo é definida por uma série de eventos cuja interferência de seres sobrenaturais foram determinantes para a história. Não temos como saber até que ponto esses relatos são reais, uma vez que não há provas de que eles aconteceram.

Ou há?

Em 1916, em Ourem, Portugal, três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos, Francisco Marto e Jacinta Marto, com idades entre 7 e 10 anos, enquanto apascentavam um pequeno rebanho, se depararam com uma improvável e sobrenatural visão que os tornou muito famosos. A visão é hoje atribuída, ora à Nossa Senhora de Fátima, ora à Nossa Senhora do Rosário (e também há versões que a chamam de Nossa Senhora do Rosário de Fátima). Houveram, depois dessa, mais duas aparições, que inclusive contaram com dezenas de pessoas (quase 100 mil, para ser mais preciso), onde a (suposta) santa realizou diversos feitos além de sua própria aparição, como interromper a chuva que caía e o mais conhecido dos eventos, o chamado “milagre do sol”, onde fez o sol – ou pelo menos o que parecia ser o sol – girar e até se aproximar das pessoas, o que fez com que as roupas delas, molhadas pela chuva secassem quase que instantaneamente. Lúcia – que, creio, seja a única das crianças ainda vivas - muito falou, até 2006, quando foi lançado seu último livro sobre o assunto. O mais interessante da história é justamente o fato do relato das crianças não mudar durante um século, além, é claro do fato de que a aparição foi presenciada por um grande número de pessoas, o que supostamente invalidaria qualquer tipo de fraude.

Essa é, provavelmente a história recente mais famosa relacionada ao sobrenatural e que ainda carece de explicação. É claro que existiram diversas histórias sobrenaturais e, com o advento de tecnologias como fotografia, rádio e TV, foi possível também “capturar” imagens e sons de supostos seres sobrenaturais, mas a grande maioria deles acabou sendo desmentido, descoberto como fraude ou fruto de algum tipo de erro técnico.

Creio que desses, um dos mais famosos foi o “fantasma dos três solteirões e um bebê”. Segundo a lenda, em uma rápida cena do filme “Três Solteirões e Um bebê” mostra uma estranha criança na janela, no fundo da cena.



Essa história ganhou notoriedade, e foi tão comentada, que os produtores do filme tiveram que se manifestar. Segundo eles, era apenas um display em tamanho real que havia sido esquecido no fundo da cena, apenas um descuido da produção. Algumas pessoas, no entanto, ainda acreditam que aquilo não seja nenhum display, e sim o espírito de uma criança.

Falando especificamente de fantasmas, existem uma série de pequenos detalhes técnicos que geralmente escapam às pessoas, seja por negligência ou falta de conhecimento técnico. No caso de fotografias, por exemplo, a dupla exposição de um filme era capaz de produzir uma foto mesclada à outra, dando a impressão de uma fotografia fantasmagórica. Digo “era” porque, com o advento das máquinas digitais, isso não pode mais ser dado como “desculpa”. Mas um sem número de outros fatores, como reflexos da luz, gotículas de água, entre outros, são as explicações mais comuns para fotos de fantasmas. Com o avanço da tecnologia e o acesso mais facilitado, também ficou fácil forjar vídeos de fantasmas. Muitos são encontrados no Youtube, a maioria carece de informações que os validem, mas grande parte pode ser explicada, seja como erro técnico, baixa qualidade de gravação, gravação mal feita, e a principal de todas as causas, fraude.

Mas o que dizer de um vídeo que mostra um carro fantasma?



Outras manifestações sobrenaturais não são de seres físicos – ou de carros, mas são igualmente estranhos, caso sejam comprovadas sua veracidade: o fenômeno Poltergeist. Falando bem resumidamente, poltergeist é um fenômeno atribuído à espíritos de pessoas já falecidas, que são capazes de interferir na nossa realidade e, apesar de não serem visíveis, podem mover objetos sólidos, como mesas, cadeiras, etc. Esse fenômeno é inclusive investigado de maneira séria por muitas pessoas. Vozes, ruídos, barulho de passos, correntes entre outros também são eventos atribuídos ao fenômeno Poltergeist.



Apesar de que relatos de acontecimentos sobrenaturais já foram muito mais numerosos antigamente, ainda é possível encontrar as histórias mais extraordinárias – e difíceis de acreditar. Duvido inclusive que ninguém próximo à você tenha contado alguma história que jura que é verdade – ou que tenha acontecido com você mesmo. Eu, inclusive não sou exceção. Meu padrinho até hoje jura de pés juntos que atirou em um lobisomem, quando eu era criança. Minha avó conta muitas histórias assim também, e até minha irmã (que é apenas 5 anos mais velha que eu) tem suas histórias estranhas para contar. Se elas são verdade, eu não sei, mas como toda boa história “real”, meu padrinho, minha avó e minha irmã são pessoas cuja credibilidade me impede de acreditar que elas estejam inventando tais histórias (até porque não haveria motivo para tal).

Talvez estejamos longe de ter uma resposta definitiva sobre esta questão. Enquanto isso, nós continuamos nossas vidas, uns acreditando, outros não. Alguns vão continuar ouvindo histórias sobrenaturais...

Outros, vão continuar vivenciando-as...




Vocês têm alguma história estranha, bizarra, extraordinária, inexplicável ou aparentemente sobrenatural? Mande sua história para contato@uarévaa.com, que, se tiver o suficiente, farei um post só com as histórias dos leitores. Mandem também links para vídeos ou fotos, se vocês tiverem (mas só se forem feitos por vocês ou por conhecidos de vocês, não fotos ou vídeos que todo mundo já está careca de ver na web e até minha avó já sabe que são fakes - como muitas que eu coloquei nesse post, ehueheuehuehu).

Na Próxima Madrugada:
Continuamos explorando o sobrenatural no mundo real. Mas e a ciência, se interessa pelo sobrenatural? Existem pesquisas científicas sobre o tema? Na próxima semana, A ciência do Sobrenatural.

domingo, 30 de agosto de 2009

O rock derrotado


por Rafael Rodrigues

Obs: Este texto é extremamente PESSOAL e não pretende julgar ninguém. Gostos, cores e amores não se discute.


A arte é dita como uma manifestação cultural que serve como forma de expressão. Por essa razão, é seguro dizer que, para você ter o que expressar, precisa também ter o que dizer. Digo mais, para fazer arte, você precisa discordar. Afinal, se arte é uma forma de expressão, porque você se expressaria sobre algo, quando você concorda com todo o mundo? A arte é a voz interior da humanidade, e quem faz arte são seus porta-vozes. Mas a arte, assim como o ser humano, precisa de motivação, uma válvula motriz, um motivo. Tanto é que, dizem alguns mais entendidos que, se houver uma utopia, a arte não estará nela. Para a arte existir, o artista tem que estar perturbado; seja por um sentimento, por uma opinião discordante, por não ter respostas. Por extensão, a arte pode servir como forma de protesto, como uma arma para subverter os paradigmas vigentes, um instrumento para mostrar que somos seres pensantes e temos opinião.

Renaissance


Toda essa introdução foi apenas para mostrar que, não importa o quão simples parece uma obra de arte, ela sempre terá um significado – para o bem ou para o mal. Com a música, e principalmente com o Rock, não é diferente.

Desde que o Rock surgiu, ele teve um objetivo muito específico: ser a voz dos jovens frente aos pais. Chegou para trazer rebeldia, para dizer que os filhos tinham opiniões, e queriam um mundo diferente. Como o próprio nome diz, o “Rock” chegou para “abalar”. Como todas as manifestações culturais, o Rock’n Roll evoluiu, cresceu, se misturou e se transformou através das eras, mas sem perder sua identidade e sua principal característica. O Rock talvez não era nada além de um cão de caça, mas mesmo assim, porque não poderia ser verdadeiro?

Elvis Presley


Chuck Berry


No filme “Escola do Rock”, o personagem de Jack Black explica para as crianças que “o Rock surgiu como uma arma para enfrentar o homem”, trazendo uma piada simples, mas muito bacana atribuída à isso. Mas quem é o “homem”? Não é “quem”, e sim “o que”. O homem é o “sistema”. E o sistema é tudo aquilo que tira nosso livre-arbítrio, nossa capacidade de decidir por nós mesmos. É aquilo que cala nossa voz, que não dá importância para nossos sentimentos, que ignora nossas perguntas. O sistema pode ser nossos pais, nossos professores, nosso governo. Pode ser um dogma. O sistema pode ser até nós mesmos. O “sistema”, não é uma pessoa, organização, empresa ou instituição; é uma idéia. E, se o sistema é uma idéia, o Rock sempre foi um Ideal. E era o ideal de uma geração. Uma geração que sabia que, para tudo, havia o tempo certo.

The Byrds


The Who


O Rock, assim como toda manifestação cultural, é uma extensão da vontade das pessoas de “chacoalhar as coisas”, de mudar, de evoluir. E, a cada evolução pessoal, o ideal se expande e se torna algo diferente. De apenas rock’n Roll, nós passamos a ter doo woop, rockabilly, hard rock, punk rock, heavy metal, pop rock, country rock e muitas outras definições, ampliando os horizontes, mas mantendo o ideal. Algumas delas chamaram a atenção pelos passos de dança, polêmicos para a época; outros, pelas letras, poéticas e reflexivas; algumas esqueceram a letra – e a habilidade – e passaram a acreditar na atitude, enquanto outros criavam sons ruidosamente mirabolantes para, literalmente, sacudir o cérebro do ouvinte. Eu passei por muitos desses estilos e há muito, muito tempo atrás, eu ainda conseguia lembrar como aquelas músicas me faziam sorrir.

Don Mclean


Led Zeppelin


No entanto, durante toda a história do Rock, o objetivo de combater o sistema permaneceu o mesmo. Pode-se dizer que o Rock sempre teve a intenção de mudar o mundo sem necessariamente mudar nada. E, por muito tempo, foi isso o que ele fez. O Rock era a voz dos jovens que queriam que as regras mudassem. Jovens que não aceitavam as coisas como elas eram, que acreditavam que as coisas poderiam ser diferentes. Jovens que não se sentavam num trono de um apartamento com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar.

Raul Seixas


Hoje eu me encontro tentando entender o popular “movimento” emo atual. Sei que esse movimento é alvo de muitas críticas e gozações, mas eu já há um bom tempo tento entender o significado dele dentro do mundo de hoje, por isso decidi escrever este texto e compartilhar com vocês. Afinal, qual o pior que eu poderia dizer?

My Chemical Romance


Para quem já tem uma certa idade, é fácil perceber que a arte – e a música não é exceção – sempre encontra sua maior expressão em tempos turbulentos. Não é à toa que, no Brasil, o Rock dos anos 80 foi tão importante para a história do país, por exemplo. Em conturbados tempos de gradual abertura política, os jovens se perguntavam se era disso que eles necessitavam e tinham consciência que não sabiam escolher presidente, nem tomar conta deles mesmos, e que tinha gringo pensando que eles eram indigentes.

Ultraje a Rigor


Titãs



Em outras épocas, mais “calmas”, no entanto, o rock encontra sua fase mais “fraca”, onde sua energia parece num estado de animação suspensa, até que as coisas se agitem novamente. Eu poderia dizer que hoje, vivemos num desses períodos de calmaria, o que explicaria os fracos batimentos cardíacos do Rock atualmente.

Mas não parece ser esse o caso.

Analisando o tal “movimento” emo, eu cheguei à uma conclusão que, confesso, me perturbou bastante: A batalha do Rock contra o sistema acabou. E o Rock não foi o lado vencedor. Pelo menos é o que nos deixa a entender essa nova onda “emo”. Pensamentos derrotistas, letras em que não há poesia, não há atitude... Há apenas uma espécie de conformismo e aceitação das coisas como elas são. Esse não é o rock com o qual eu convivi durante quase 3 décadas. Não é o rock que meus pais nem que os meus avós escutavam. Nem parece ser, a rigor, Rock no estrito senso da palavra. Não vou mentir; me senti deprimido. Como se cada poça dessa rua tivesse um pouco de minhas lágrimas.

Fresno


Me lembro de bandas que tinham letras “para baixo” no passado, mas nem de longe elas poderiam ser comparadas às letras emo de hoje. Um exemplo mais nacional era a banda Legião Urbana. Mas – e isso não é típico papo de “velho” – as coisas eram um pouco diferentes. Havia certa poesia, havia muita crítica, havia reflexão nas letras. Não eram músicas exatamente depressivas, elas eram mais... Melancólicas. E a melancolia nesse caso era, ora uma forma de mensagem, ora um momento de respiro, uma pausa antes que o próximo rock te atingisse com a força de uma tempestade e quisesse fazer você querer mudar o mundo novamente. Não foram músicas sem significado, nem foi tempo perdido.

Legião Urbana


Mas hoje eu não vejo atitude, vejo falta dela. Uma geração que por algum motivo, entendeu que levar na cabeça apenas faz parte, e que se tem que aceitar isso como parte da vida. Aceitar as coisas como ela são.

Mas, se os jovens hoje aceitam as coisas como elas são, isso significa que eles não tem mais nada para dizer? Não há discurso? Será que todos os problemas, da sociedade, da vida e da alma já foram resolvidos? Não é o que eu vejo daqui.

Eu, hoje, “velho” que sou, posso me considerar como parte do “sistema”. E digo mais: Hoje, eu sou o sistema. Eu olho para esses jovens e vejo que venci. Numa batalha que durou gerações, eu, o sistema, saí vitorioso. Eu devia estar contente por isso. Mas não estou.

Ao invés disso, apenas me sinto...

Sinto... Muito.

Johnny Cash

quinta-feira, 27 de agosto de 2009



No momento Uarévaa de hoje: veja o desabafo de um redator “arteiro” e vídeos de um cara que te fará sentir vergonha das montagens medíocres que você fazia no photoshop. Tudo isso - e apenas isso - clicando abaixo.


Desde pequeno eu sempre fui muito ligado à arte. Qualquer tipo de arte. Pelas artes marciais dos filmes de kung fu que assistia com meu pai, ou pela arte de fazer bonecos (os chamados hominhos) pelos quais eu ficava vários minutos reparando em seus detalhes emborrachados antes de lança-los à morte certa numa fogueira no quintal ou à inevitável explosão de uma bombinha inimiga. Gostava da arte de fazer desenhos e principalmente das artes que eu fazia naturalmente e inocentemente quando criança (dessa última minha mãe não era a maior das fãs).

Me lembro até hoje (eu devia ter por volta de 5 ou 6 anos) quando meu pai trouxe pra casa um computador IBM que rodava Windows 95 (top de linha na época) e me mostrou um programinha, um tal de Paint Brush, onde o que eu desenhava aparecia milagrosamente na tela!

Aquilo pra mim era magia e também a certeza de diversão por horas, além do alívio pra minha paciente mãe que teria um sossego a mais com as paredes de casa salvas de minhas “obras de arte “. Eu ficava maravilhado ao ver meus desenhos na tela e em pouco tempo aprendi a usar todos os recursos possíveis: lápis, spray, lata de tinta, borracha. Meus pais também tiveram muita paciência em se convencerem de que aqueles rabiscos coloridos no monitor eram a “cópia exata” de nossa família indo passear de carro.

Reprodução de um antigo desenho do pequeno Z.


O tempo foi passando e eu fui crescendo e meu gosto por arte continuou. Agora um pouco mais específico. Eu ainda gostava de filmes de kung fu e de queimar coisas, mas também havia me interessado por histórias em quadrinhos e desenhos animados. Percebendo isso meus pais me matricularam numa escola de desenho e aprimorei um pouco da minha técnica, mas nunca deixei de dar crédito àquele programinha mágico que transferia fielmente meus rabiscos para a tela do computador.

Esse singelo retrospecto da minha infância foi apenas para mostrar que tem gente que talvez tenha passado por uma situação similar. A diferença é que essa pessoa aprimorou em MUITO a sua técnica em fazer “rabiscos” no computador.
É o caso do artista Nico di Mattia e seus desenhos realistas no photoshop.

Primeiro desenho em homengaem ao meu irmão Duende!


Agora em homenagem a nossa querida Pin que é filha mais nova do sogro mais temido do mundo: Chuck Norris.


Agora é a vez da nossa querida amiga Mari Rodgers e seu eterno amor.


E um bônus pra cuecada de plantão: Megan Fox.


Para mais desenhos, acesse www.nicodimattia.com

See ya.

Z!

As leis da atração

Momento Uarévaa!!

Fala galera!! Depois de mais de um mês sem trabalhar por aqui, o velho Freud chega de novo!! Eu volteeeeei, agora pra ficaaaaar... Porque aquiiii, aqui é o meu lugaaaaaarr!!

Pois então, todo mundo já ouviu essa estória de "Lei da Atração", "Poder do pensamento", e blá, blá, blá... Mas as leis mais básicas da atração quase não são reconhecidas. Então vamos a elas!!

LEIS DA ATRAÇÃO
(COISAS QUE SE ATRAEM SEM ESFORÇO NENHUM)

Olhos e bunda

Pobre e funk

Mulher e vitrines

Homem e cerveja

Chifre e dupla sertaneja

Carro de bêbado e poste

Tampa de caneta e orelha

Moeda e carteira de pobre

Tornozelo e pedal de bicicleta

Leite fervendo e fogão limpinho

Conta de político e dinheiro público

Dedinho do pé e quina de móveis

Camisa branca e molho de tomate

Tampa de creme dental e ralo de pia

Café preto e toalha branca na mesa

Dezembro na Globo e Roberto Carlos

Segundas-feiras e sono

Terças-feiras e sono

Quartas-feiras e sono

Quintas-feiras e sono

Sextas-feiras e cervejaaaaaaaaaaaaaaaaa

Chuva e carro trancado com a chave dentro

Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico

Bebedeira e mulher feia

Blog sem vergonha e leitor desocupado

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Questão - A Bíblia do Crime

Uaréview, por Freud

Comprei a pouco tempo, e ainda deve estar nas bancas, essa edição que compila uma mini série completa da "Questã". A estória dá sequência à 52, em que a ex-policial de Gotham City, Renee Montoya, assumiu o manto de "detetive sem face" após a morte de Vic Sage.

Como um bom fâ do Questão, não queria que Vic Sage tivesse batido as botas, mas tambem curto a Montoya desde a ótima série "Gotham Central" (ou "Gotham City contra o crime"). Então é hora da prova de fogo, de ver se a máscara foi bem entregue e conferir qual gostosa a Montoya faturou dessa vez, hehehe

Pra quem não leu 52, Montoya e Vic Sage andaram atrás da Intergangue e dos seguidores de Caim, uma espécie de religião maligna que segue seu próprio livro negro, a Bíblia do Crime. Pois bem, nessa mini série a "Questã" está atrás desse livro e de entender qual é afinal a dessa galera toda.

Cada uma das 4 primeiras estórias explora um dos pilares dessa religião (Falsidade, Luxúria, Cobica e Assassinato) levando Montoya a de alguma forma se envolver ou praticar esses atos para aprender essas lições. Cada estória tem um desenhista diferente e uma trama própria, apesar de interligadas, e começam sempre com uma página extraída da própria Bíblia do Crime, escrita de forma a simular uma bíblia maligna mesmo, divididas em capítulos e versículos e contando estórias antigas dessa religião.

A quinta e última estória fecha a trama central muito bem, colocando a "Questã" numa posição muito interessante para ser retomada, mas ao mesmo tempo, embora a trama se conclua, uma grande questão em aberto deixa a desejar pra quem esperava uma estória REALMENTE completa. Como o escritor dessa revista, Greg Rucka retomou a personagem recentemente lá fora, ainda temos que aguardar pra ver onde isso vai dar.

O uso de um desenhista por edição (Tom Mandrake, Jesus Saiz, Matthew Clark, Diego Olmos e Manuel Garcia, respectivamente) ajuda a dar personalidade própria a cada estória. Eu, particularmente, gostei mais do trabalho do Diego Olmos, na edição 4, que lembrou bastante o clima de "Gotham Central".

Achei a estória bem interessante. A trama central vai se firmando aos poucos durante as 4 primeiras "lições", dando o tempo e o clima pra que o desfecho seja relevante e mostra a influência e as ramificações dessa religião no mundo de forma crível.

A forma como Renee se envolve/é envolvida nas situações é coerente com tudo que vinha se desenvolvendo dela (pelo próprio Rucka, aliás, que definitivamente pegou essa personagem "pra ele") e elementos antigos, tanto dela quanto do Questão original, são muito bem inseridos em participações de personagens chaves para ambos e em pequenos detalhes e referências legais pra quem curtiu suas sagas antigas.

Apesar disso, a revista pode ser lida independente de tudo que veio antes, mesmo pra quem não acompanhou 52, um pequeno texto no início resume os eventos necessários.

Pra quem curtiu o Questão de Denny O'Neil (que inclusive tá saindo aqui de novo, num encadernado com as primeiras estórias), Gotham Central, ou a participação da Montoya em 52, leitura indispensável. Pra quem nunca leu nada disso, acho sinceramente que vale a tentativa.

P.S.: Botar a Batwoman na capa certamente foi só pra chamar vendas mesmo, ela só aparece na terceira estória, embora nessa apareça bastante. Mas se voce é um batmaníaco, Comissário Gordon, Harvey Bullock e Pinguim fazem umas pontinhas tambem.

Preço R$ 9,90, formato americano (17 x 26), 116 páginas, papel Pisa Brite e capa Couché.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Sushi de Sardinha

Grimms Mangá


Salve salve simpatia!!! Semana passada estava eu de bobeira na net checando alguns sites que eu acompanho. Entre eles o excelentíssimo Sake com Sal e o seu jornal. E lendo lá descubro que saiu um mangá chubiduba que eu tinha ouvido falar: Grimmns mangá!

Grimms mangá – Novas historias é o segundo volume e traz quatro interpretações saídas diretamente das fabulas e contos dos irmãos Warner, Wachowski Grimm: Branca de Neve, O Sapo Rei, O gato de Botas e A Bela e a Fera.
O autor, Kei Ishiyama, retrabalha alguns elementos, criando cenas fantásticas, desenhos absurdamente lindos, limpos e cativantes. O cara é um artista de mão cheia!
O toque pessoal nas historias, cria enredos envolventes e trabalha alguns pontos dos contos:
Na historia da Branca de Neve por exemplo, vemos o ponto de vista do anão caçula e seu amor por Branca. Já no Gato de Botas, temos uma historia com humor e muita aventura!
A historia do Sapo Rei é muito emocionante, as garotas e marmanjos de corações moles, vão terminar com aquele nó na garganta, querendo chorar. Igualmente para a historia da Bela e a Fera.
Esse é um quadrinho para ler e saborear cada palavra, quadrinho, cena.
E claro que no final, sempre da aquela vontade de querer ler mais. Totalmente recomendado para você que é amante de quadrinho ou quer ler um mangá sem compromisso de ter que acompanhar uma serie.
O preço é justo, mas alguns acharão caro: 14 mangos, mas achei que valeu muito a pena.
Bem fica ai a dica! Espero que vocês tenham oportunidade de ao menos ler, pois é muito bom!


Referencia: No castelo da princesa, ao lado ta taberna.
Baaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaanza! lol

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

El Espinazo del Diablo

"O que é um fantasma?
Uma tragédia condenada a se repetir indefinidamente?

Um instante de dor, talvez.
Algo morto que ainda parece estar vivo.
Uma emoção em animação suspensa no tempo.
Como uma fotografia borrada.
Como um inseto preso num âmbar."
El Espinazo Del Diablo

Rafael Rodrigues





Tema macabro



El Espinazo Del Diablo

Nem só de filmes americanos vive o cinema de terror. Em posts passados, falei um pouco sobre a contribuição dos filmes italianos para o gênero (e você pode esperar mais sobre o assunto no futuro). Agora, começo a discorrer um pouco sobre outras vertentes internacionais do gênero. Uma delas são os filmes espanhóis, que já nos brindaram com pérolas excepcionais do gênero e que encontrou uma voz bastante cultuada com Guilhermo Del Toro.

O cineasta – que é mexicano e não espanhol – é hoje um dos mais cultuados e aclamados diretores de cinema no mundo e em Hollywood está com a moral lá em cima depois do sucesso com filmes como Hellboy 1 e 2 e tendo sido convocado para dirigir O Hobbit, adaptação do livro de J.R.R. Tolkien e que antecede a Trilogia O Senhor dos Anéis).

Mas as grandes contribuições do cineasta – e agora escritor – estão mesmo dentro do gênero de terror. E, embora o cineasta deva seu sucesso atual ao Labirinto do Fauno (um dos melhores filmes do gênero), cabe citar outro filme dirigido por ele e que é muito recomendável: El Espinazo Del Diablo.

El Espinazo Del Diablo (ou, em tradução livre, a espinha do diabo) conta a história de Carlos, um garoto de 12 anos que, após a perda do pai, é deixado em um orfanato em meio à Guerra Civil Espanhola. Lá ele tem que aprender a conviver com crianças perturbadas, adultos agressivos e uma atmosfera fantasmagórica que permeia todo o lugar. Em meio a isso, estranhas aparições de um menino fantasma levam Carlos a uma aventura assustadora.

El Espinazo Del Diablo Trailer


Se você já assistiu Labirinto do Fauno, vai notar muitas semelhanças, apesar dos filmes serem completamente diferentes. No entanto, os dois filmes se passam durante a guerra civil espanhola e tem como protagonistas crianças sem pai que precisam aprender a conviver em um lugar estranho e desolador, e encontram algo incomum que lhes traz um significado maior à todo o horror que estão vivendo. Ou seja, como todo bom filme de terror, um filme que fala muito sobre a vida e altamente recomendável. Infelizmente, A Espinha do Diabo não chegou aqui nos cinemas e nem pode ser encontrado em DVD. No entanto, se você ainda tem vídeo cassete, é possível encontrar o filme em VHS.

Curiosidades:
- O filme foi produzido por Pedro Almodóvar
- Del Toro considera O Labirinto do Fauno como uma "sequência espiritual" de A Espinha do Diabo (não por acaso as estruturas dos filmes e até dos títulos são as mesmas)


Na próxima Madrugada:
Quem disse que o terror e o sobrenatural estão apenas na ficção? Na próxima semana, histórias de terror reais que nos leva à pergunta: O sobrenatural existe?

domingo, 23 de agosto de 2009

NOVO CD DO KISS CHEGANDO!!!

Galeeeeeera ta chegando o Noooovo Cd do KISS!!! E já tem capa, faixas e uma prévia na net...ta afim de conferir??

Então, dia 06 de Outubro nos EUA e Canadá sairá com exclusividade pelas redes de lojas Wal-Mart, Walmart.com e Sam's Club. O Cd vem com o nome de “Sonic Boom”, quem ta produzindo a bagaça é o Paul Stanley! (O carinha da estrelinha sabe? EEeeentão esse ai...rs) E como o Kiss é uma banda safada que SABE GANHAR DINHEIRO...não será um CDzinho chumbrega não negada, será TRIIPLOO!! Tem um CD com regravações dos clássicos da banda (prestaram atenção??? É REGRAVAÇÃO não é remasterizado..) além de um DVD gravado ao vivo na Argentina (Porra bem que podia ser o Show aqui do Brasil...=/) durante a recente turnê na América do Sul, a Kiss Alive 35.

Já ta rolando até pré-venda pelo Waltmart.com e segundo o linguarudo do Gene Simmons..."Sonic Boom pode ser o melhor disco que fizemos desde 'Destroyer'! É como se 'Rock And Roll Over' encontrasse 'Love Gun'. Bom, pra todo músico o melhor album da vida dele é sempre aquele que ta saindo do forno…(né Mustaine??kkkk). Eu quero ver mesmo é como o Tommy Thayer vai se sair com os solos...o cara não é ruim. Mas até hoje ele foi um belo cover do eterno guitarrista do Kiss... Ace Frehley!! Será que o cara tem culhões pra fazer solos fodásticos como o Ace?hum..
Vamos dar uma conferida nas faixas de “Sonic Boom”??

01. Modern Day Delilah
02. Russian Roulette
03. Never Enough
04. Yes I Know (Nobody's Perfect)
05. Stand
06. Hot And Cold
07. All For The Glory
08. Danger Us
09. I'm An Animal
10. When Lightning Strikes
11. Say Yeah

As faixas REGRAVADAS!!

01. Deuce
02. Detroit Rock City
03. Shout It Out Loud
04. Hotter Than Hell
05. Calling Dr. Love
06. Love Gun
07. I Was Made For Lovin' You
08. Heaven's On Fire
09. Lick It Up
10. I Love It Loud
11. Forever
12. Christine Sixteen
13. Do You Love Me?
14. Black Diamond
15. Rock And Roll All Nite

E aqui o que tem do show naquele lugar xexelento...(A Argentina poha!)

01. Deuce
02. Hotter Than Hell
03. C'mon And Love Me
04. Watchin' You
05. 100,000 Years
06. Rock & Roll All Nite
Agora como eu sou um Duende legal…OVEM ai algumas coisas que estão por vir.

KISS - Modern Day Delilah (Full song with LYRICS)



É…ta com cara de anos 80 isso ai hein?? Cool!!!

Let´s Rock
Duende Amarelo!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Momento UarévaaA verdade está Algures Especial

Algures de volta apenas para trazer até vocês o trailer do mais novo documentário de Michael Moore (o mesmo de Tiros em Columbine e Farenheit 11 de Setembro).



Em "Capitalism: A Love Story", Moore fala desta vez da crise financeira mundial e suas raízes, cujas falcatruas políticas e econômicas causaram o que Moore chama de "Maior roube na história do país", a transferência de dinheiro do povo para instituições financeiras privadas.

Será que ele está certo, ou apenas sendo polêmico? Bom, vocês terão que esperar o documentário estrear por aqui e tirar suas próprias conclusões. Nos EUA, Capitalism: A Love Story estréuia em 2 de Outrubro.

Enquanto o filme não vem, aí vai o trailer (em inglês):

DublagenZ


Imagem meramente ilustrativa

Aloha! Seguindo a sugestão do meu irmão postiço lá do sul e parcero de breja (o Moura!) vou re-postar o impagável e hilário vídeo chamado " O Destino de Miguel ". Na dublagem participam nomes conhecidos como Lázaro Ramos, Wagner Moura, Lúcio Mauro Filho, - olhem só - Igor Cavalera e Derrick Green do SEPULTURA ( \,,/ ) e até o SIDNEY MAGAL, minha gente!!!!! Imperdível. Clicae!


ATENÇÃO: Só pra alertar a petizada de plantão, o vídeo fala tanta besteira quanto Feira da Fruta então é melhor só assistir depois que completar 18 anos, viu? ( Como se fossem me escutar =/ )
As cenas usadas foram do filme "Shakespeare Apaixonado" e apesar do vídeo ser um pouco longo (aproximadamente 22 minutos), vale a pena!








Zenon diz que esse foi o DublagenZ mais rápido da história
e pretende reciclar outros posts antigos.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Momento Uarévaa

O Momento Uarévaa vem com um serviço de utilidade pública.

COMO LIDAR COM O TELEMARKETING

Você com certeza já foi vítima de uma ligação de telemarketing, não foi?

Tentando te vender revistas, assinaturas de TV a cabo, cartão de crédito ou qualquer outra quinquilharia.

Eu mesmo já fiquei meia hora com um vendedor de telemarketing que queria me vender um CARRO. Detalhe: eu era menor de idade, e obviamente, não tinha carteira de motorista.

Bem, mas aqui vai a melhor forma de lidar com esse tipo de profissional, que acha que você não tem nada melhor para fazer do que falar com ele em uma manhã sonolenta de sábado!


É tiro e queda, não tem erro!

Moura

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Irmão Olho


Copacabana, princesinha do mar...
Por Marcelo Soares



“Copacabana é aquele bilhete que você, totalmente de ressaca, encontra no bolso da calça de manhã. O bilhete da garota com quem você trombou ontem numa festa. E você sabe que ela é encrenca” (Mário Bortolotto).

Toda cidade tem seu lado sujo, cruel e ao mesmo tempo lindo de se ver. Até as mais belas paisagens de um lugar, por mais clichê que seja, guardam histórias sórdidas e tão cotidianas quanto caminhar por uma calçada em uma manhã. Assim é Copacabana (Ed. Desiderata, R$40, 200 págs), da dupla Lobo e Odyr, respectivamente roteirista e desenhista, remanescentes da revista Mosh.

A história versa sobre a vida de Diana, uma protistuta atolada em dívidas, que mente para mãe dizendo que é enfermeira, tem que aturar seus pedidos de dinheiro cada dia mais altos, e ainda se envolve em um crime que pode lhe levar para o fim de sua jornada. Terminei essa semana de ler o livro, gostei muito. Ele nos faz sentir realmente caminhando pelas ruas de Copacabana, RJ, daquele lugar com turistas, praia e um submundo que as imagens televisivas não mostram. Uma verdadeira série com o ar HBO de ser, só que mais verdadeira.

Copacabana é o primeiro álbum de quadrinhos de Lobo e Odyr e mantém em suas páginas uma pegada de história “noir”, contada em capítulos como uma obra Nelson Rodriguiniana da mais alta qualidade, apesar de uns caminhos fáceis e mais dos mesmos típicos do gênero.


Segundo o site da HQ “O roteiro nasceu de noites de insônia que Lobo, diretor de arte durante o dia, passou caminhando pelas calçadas de Copacabana e conhecendo travestis, traficantes, gringos, motoristas de táxi, meninos de rua, vendedores de flores e velhinhos. E claro, um exército de garotas de programa de todos as cores e formatos, ganhando a vida no charme e no suor entre a Prado Júnior e a Avenida Atlântica. Todo esse cenário felliniano decadente, mas cheio de vitalidade e calor humano, somado com as histórias e lendas urbanas que circulam ao redor dele, foram parar no roteiro que Lobo foi escrevendo ao longo dos anos, filtrando tudo com o ouvido do escritor ligado na rua. No momento ele edita quadrinhos para várias editoras através da Barba Negra, sua casa de idéias criada com Odyr e trabalha em novos roteiros. E ainda percorre ocasionalmente as noites de Copacabana”.

Acho que toda cidade precisava de uma obra assim, daquelas de desvelam as sombras e mostram uma realidade vivida por muitos e que, em muitos casos, pouco se importam em vivê-la, já se acostumaram ou até mesmo gostam. Ainda mais, com um traço como de Odyr, totalmente adequado ao clima da história e a coisa nada “padrão”, ou seja, desenho limpo, bem definido e claro. Aqui você vê um retrato de um ambiente igual ao seu desenho. Obra nacional recomendadíssima, não só para quem quer prestigiar o quadrinho brasileiro, mas para quem gosta de ver algo de diferente nas histórias em quadrinhos.

De fora da panela

Olha ai, colaborador novo pintando no pedaço!! É o Luiz Augusto, que resenhou pra gente a animação do Lanterna Verde que tá saindo em DVD. Valeu Luiz, mandou benzão e ainda acabou sendo o primeiro colaborador da "ERA .COM" do blog, hehehe

Fica com invejinha do cara não, caceta, manda pra gente seu post sobre qualquer coisa legal que voce viu, leu, ouviu, pensou, etc... que a gente taca aqui, pô!! O tema é livre, manda logo: contato@uarevaa.com.


Lanterna Verde: O Primeiro Vôo Crítica e Review do DVD
Embora o lançamento esteja previsto para o próximo dia 28/08/09, eu tive acesso com exclusividade ao DVD do longa animado do Lanterna Verde, intitulado “Green Lantern: First Flight”. Isso por que faço parte de um grupo seleto de pessoas que frequenta o submundo do “Camelódromo” na Rua Uruguaiana, no centro do Rio de Janeiro. Aquele lugar, na verdade, é uma passagem entre mundos e coisas inexplicáveis acontecem ali, mas isso é uma outra conversa.

Vamos falar sobre o conteúdo do DVD que eu acho, deve deixar muito fã babando e desesperado de expectativa pelo filme.

O desenho

Esse mantém o padrão de qualidade já mostrada em longas anteriores como o da Mulher Maravilha (que também é muito phoda!), por exemplo. O traço bem quadrinístico foge um pouco ao já clássico estilo de Bruce Timm, mas isso não é um demérito, muito pelo contrário, uma aura simples e objetiva faz das viagens interestelares um verdadeiro deleite visual.

Atenção para a sequência de perseguição no espaço porto e principalmente para um dispositivo de dobra espacial que conduz à uma espécie de “buraco de minhoca”, essa cena é de uma sutileza arrebatadora, Einstein se orgulharia.

A história

Desenrola-se quase que 90% no espaço, o que é muito bom. A trama é muito bem amarrada e claramente influenciada por “Amanhecer Esmeralda” e outro traço interessante é que o Hal Jordan apresentado está equilibrado entre certa seriedade tipicamente militar e uma jovialidade de “herói em início de carreira”, o que quero dizer com isso é que se o Ryan Reynolds seguir essa linha de atuação pode agregar um puta valor pro filme. Mas esta também é outra história.


Os extras

Dão uma prévia bem legal do que pode ser o próximo longo animado “Superman/Batman Inimigos Públicos”, com entrevistas dos realizadores e a ilustre presença do excelente ator Clancy Brown (o eterno “Kurgan” de “Highlander”) que empresta a sua poderosa voz à ninguém menos que Lex Luthor. Essas “informações especiais” também dão uma idéia mais ampla sobre os outros longas já lançados como Liga da Justiça: A Nova Fronteira, Mulher Maravilha e Batman Gotham Knight. Não posso deixar de mencionar um “inside look” muito legal sobre o evento “Blackest Night”.

No mais, são apresentados trailers de títulos consagrados da Warner como a 8ª temporada de “Smalville”; “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”; “Batman Gotham Knight”; “Mulher Maravilha”; “Bakugan Volume 3”e “Ben 10 Alien Force Volume 3”


Lanterna Verde: Primeiro Vôo vale muito à pena, assistam e comentem. Um abraço!

Luiz Augusto

Momento Uarévaa

Galera, é com MUITA satisfação que eu venho aqui agradecer o pessoal do Kartódromo de Interlagos!!

O Lugar tem um clima incrível, tudo ali remete a velocidade, carros, músicas ambientes clássicas como o "tema da vitória" Eternizado pelo Ayrton Senna, ou até mesmo trilha sonora de filmes dignos de sessão da tarde!! Fantastico! Confesso que não tinha corrido de Kart, foi uma experiência maravilhosa, pra quem pensa que não rola adrenalina só por que é um "carrinho" e tals...não sabe o que está perdendo, de verdade! Entre em contato com os amigos e reserve seu horário (se quiser me chamar pra correr é só mandar e-mails pro Uarévaa!!)

Reservas: (11) 5666.8072
Contato : sac@premiuminterlagos.com.br

Endereço: Av. Jacinto Júlio, s/n - Interlagos
(Complexo de Interlagos, ao lado do Autódromo - Acesso pelo Portão 9)

KARTÓDROMO PREMIUM-INTERLAGOS - karts de lazer no Kartódromo Municipal Ayrton Senna (SP)Vale cada centavo pago....

O nosso muito obrigado pro pessoal de apoio e gerência do Kartódromo!!! \o/

Duende Amarelo!

Moura em Série

Descolados – A Série da MTV

Há alguns posts eu falei sobre a boa qualidade de uma série global, Som & Fúria, e de como se pode sim fazer seriados de qualidade no Brasil que fogem do gênero batido das telenovelas.
Bem, acho que é interessante notar que poucas são as opções de dramaturgia voltada ao publico jovem. Enquanto aqui no Brasil aparentemente ficamos restritos as rasas e insípidas tramas de Malhação (o único lugar aonde adolescente toma suco de manga e açaí dentro da balada), a produção internacional traz séries como Gossip Girl, One Tree Hill e o fantástico britânico Skins.
Realmente, há de se convir que a novelinha da Grobis não é lá grande representante da categoria.

Houve tentativas (bastante pífias) de produzir um programa voltado ao publico jovem. Mas todas ficaram sendo apenas genéricas de Malhação sem muita personalidade – ou qualidade.

Até que surgiu Descolados.

Não se engane pelo titulo massa véio. A série passa longe das gírias pop-chiclete-boboca que normalmente permeiam as produções brasileiras adolescentes. Alias, utilizar o termo adolescente aqui é errado. Os protagonistas são jovens adultos. Muito diferente dos trintões que fazem papel de pirralhos (alguém falou Clark Kent?).

A qualidade e facilidade de reproduzir a vida real desses garotos se dá principalmente pelo fato da serie ser produzida pela MTV. Ao contrario das redes família (Globo, Sbt, Record, Band, Rede TV), a music television brasileira tem um público especifico, apresenta sua programação para um nicho formado.

E isso, meu amigo, faz toda a diferença.

Descolados contra a estória de Lud, Felipe e Teco. Os três não se conhecem, não são amigos. Começam a historia como três desconhecidos, que tem suas vidas cruzadas pelo exato momento no qual vão ter que aprender a ser adultos.

Lud, a única menina do trio, dividia o apartamento com um amigo. Porém, do nada, o cara se manda pro Rio e a deixa a ver navios, com as despesas de aluguel totalmente por sua conta.
Felipe, um garoto vindo do interior para ser modelo em São Paulo, mora com a namorada. Do nada o garoto toma um senhor pé na bunda, ficando sem garota e sem lugar pra morar.
Teco estava indo morar em Londres, quando na inspeção do aeroporto, um baseado é encontrado em suas coisas e ele é mandado de volta para o Brasil – fato que seus pais não poderão saber de forma alguma!
E os revezes do destino fazem o trio se encontrar e acabam por ir dividir o apartamento de Lud, no centro da capital paulista.
Os três recém conhecidos amigos agora vão lutar para enfrentar o dia a dia da vida adulta na qual caíram de pára-quedas. Não querem voltar para a família, não querem regredir ao estado de adolescentes.

Bom, resumidamente, esse é o plot. Mas a quantidade de coisas que podem ser ditas excedem o espaço que tenho aqui.
A começar pelos protagonistas. Desconhecidos do grande publico, isso se torna uma cartada ideal. Renata Gaspar, Marcelo Lourenço e Thiago Pinheiro fogem do estereotipo Malhação, de jovens sarados e cheios de marra, sendo pessoas que você poderia conviver. São jovens comuns, e essa originalidade transparece nas atuações, criando uma catarse com a audiência.

As historia seguem o cotidiano de qualquer um de nós, que passou ou esta passando por essa fase.
Há bebida, festas, baladas, drogas, sexo (e muito), duvidas, anseios, medos. Não consigo encontrar nada que seja feito com boçalidade ou um argumento fraco. É um programa feito pra um publico especifico, que pode sim chocar pessoas mais conservadoras. E não é isso que prova sua qualidade? Descolados foge do lugar comum das produções nacionais, dá seu recado com qualidade e competência, dribla preconceitos e não choca apenas por chocar nem tenta ser polêmico sem razão.

O fato de ser exibido na MTV, não há preocupação quanto à censura ou aos preceitos estabelecidos pela massa. Resumidamente, não há tias beatas que vão dizer que a série está deturpando a moral da família brasileira e incentivando os adolescentes a cometerem atos pouco cristãos. Liberdade criativa aliada a talento e criatividade. Não tem como uma receita dessas dar errado.

É um exemplo a ser seguido na dramaturgia nacional, o primeiro seriado do gênero que realmente se prova capaz de dialogar com sua audiência e estampar essa fase da vida como ela é (um brinde a Nelson Rodrigues). Sem demagogias, sem exageros, sem hipocrisia e com muito humor.

A série passa na MTV toda terça, às 23h30min e reprisa aos domingos.
A primeira temporada terá 13 episódios. Nessa semana, o quinto foi ao ar.

Se você perdeu os cinco primeiros e quer acompanhar a série, não tem problema. Dá uma curtida que no Youtube tem os episódios que já passaram: clica aê!

Bom, eu recomendo com veemência uma espiada.

Um abraço e até o próximo episódio!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sushi de Sardinha

Sumo

Salve salve simpatia!!! Não sei se vocês sabem, mas eu sou um apaixonado por artes marciais, lutas e tal. Então resolvi falar um pouco sobre a filosofia das artes marciais. Mas como eu me vi no vídeo do kart, e me achei meio gordinho, vou juntar a fome e a vontade de comer e vou falar sobre sumo!
ATENÇÃO: Post não recomendado para pessoas com menos de 140kg.



O Sumo pode ser considerado um estilo de Wrestling. Nascido no Japão, o sumo é considerado um esporte nacional, e é bastante antigo e, apesar de ser um esporte, conserva rituais xintoístas. A luta é travada entre dois atletas de peso (rikishi) e competem num ringue circular (土俵 dohyō) onde o primeiro a tocar o chão com qualquer parte do corpo exceto os pés ou pisar fora do dohyō perde a luta. Um rikishi também perde a luta se aplicar algum golpe proibido atochamento de tanga / beliscão nas tetas ou roubar o lanche do outro.



Com o objetivo de demonstrar que a luta é feita sem armas, de "mãos limpas", o lutador de Sumô usa apenas o mawashi na luta. O mawashi é uma faixa de tecido grosso que é enrolado em volta da cintura do lutador e serve tanto para proteger as partes intimas ,atochar durante a luta quanto para ser agarrada para efetuar golpes.



O treinamento de um sumoka, é duro. Comer e dormir o dia inteiro... Brincadeira. Um sumoka profissional recebe uma dieta balanceada, para engordar é claro, porque no sumo não há divisões entre pesos. É tudo peso pesado e borá pro ringue. O sumoka vive num alojamento com outro sumokas, come lá, tem aulas de luta, de vestuário (pois tem a parte xintoísta da luta), aprendem a purificar o corpo antes da luta e os melhores recebem até salários!
Se você é nerd, tetudo, e não liga de usar uma tanga, borá praticar sumo!



Ah e antes que eu me esqueça: Tem uma liga de sumo feminina! Shinsumo! Uhmmm...Gordinhas de tanga....Interessante....


NOT!

Referencia: Do lado do gordinho!
Banzaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai lol