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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Homem de Ferro 2.0


Acredito que é consenso que um bom escritor que faz um personagem ser bom ou ruim, e infelizmente, durante muitos anos personagens importantes e relevantes tiveram a sua frente não tão criativos e de bom senso roteiristas e muito menos uma preocupação de suas editoras para valorizarem-nos. Foi assim por muitos anos tempos atrás com Tony Stark, o Homem de Ferro.

Há pouco tempo tive a oportunidade de ler uma das fases mais legais do Ferroso. Seguindo as lógicas criadas por Warren Ellis na fodástica mini-série Extremis, temos uma maior incursão nas conseqüências da alta tecnologia no mundo e de existir um Homem com armadura de ferro altamente perigosa. O arco A hora do pesadelo foi escrito por Matt Fraction e desenhado por Salvador Larroca. Nele vemos um grupo de terrorista utilizando de uma versão da tecnologia que Stark construiu na formação da sua armadura e utilizando-a em homens bombas. Por trás de tudo encontramos Ezekiel Stane, filho de Obadiah Stane/Iron Monger, que devotou sua vida a destruir Tony Stark e seu legado.


Parafraseando o site Marvel 616: “Mais desafios para Tony Stark, mais histórias para o leitor saborear. E já vem com tudo! Novos personagens, antigos que retornam e a boa e velha fórmula para um roteiro intrigante.” Fraction utiliza do período pré-invasão secreta, quando Stark estava soberano no controle da Shield, para mostrar a sua fragilidade perante o perigo que sua tecnologia pode causar, sem contar que o prepara para o que vem depois da invasão, destruindo sua credibilidade e seus recursos. Descobrimos, por exemplo, que Tony viaja de perto qualquer herói e vilão que utilize armaduras, resquícios dos anos de roubos de tecnologia e, principalmente, a Guerra das Armaduras, procurando ter controle de sua tecnologia pelo mundo.

Ponto positivo para o Fraction também e como ele trata a relação Stark e Pepper Pots, que retorna as histórias não mais como a esposa de seu amigo, mas como seu braço direito, e secretária que é também uma amiga. Criando uma personalidade forte e sarcástica para ela. Mas, acredito que o grande trunfo de Fraction é o nêmesis que ele coloca a frente do poderoso chefão da Shield. "Zeke" Stane é o típico supergênio lunático, daqueles que poderiam salvar milhões usando sua inteligência, mas prefere lutar contra super-heróis, mais precisamente o cara que para ele matou seu pai. Além de desenvolver homens de ferros mais barato e acessíveis, ele também se modifica para utilizar o máximo de seu corpo, num plano de destruição de todas as industriais principais do conglomerado Stark e mostrar que é mais forte que seu oponente.


A história é recheada de boas cenas de ação, ótimos diálogos e com um desenvolvimento muito agradável, curiosidades interessantes (você sabia que existem super-heróis nas filipinas?). Larroca está arrasando em seus desenhos, e as cenas de luta corporal de Stark com Stane dão gosto de ver. Já consigo imaginar em um Homem de Ferro 4 ou 5 uma história baseada nesse arco, e tenham certeza tem muita coisa boa que pode ser mesmo usada. Então, o conselho é o seguinte: se puderem ler essa fase leiam como se fosse à única coisa importante na sua vida.

PS: esse post foi dedicado a Marianne Rodgers ;)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sushi de Sardinha

Curiosidades Curiosas sobre o Japão


Salve salve simpatia! Essa semana o tema é um apanhadão sobre coisas esquisitas, curiosas e chubidubas sobre o Japão! Confira comigo no replay!

Figa?

Você sabe o que é uma figa, né?


Traz boa sorte, espanta mal olhado, tal e coisa, coisa e tal. Mas no Japão a figa tem um significado completamente diferente: Significa SEXO!
Este gesto era muito popular na era Edo (1603-1867) e talvez era utilizada até antes disso. Atualmente é considerado vulgar e quase não é visto, porém muitos japoneses conhecem e entendem o significado. O polegar entre o indicador e o médio simboliza um pênis, mas também pode ser feito com o polegar entre o médio e o anelar para significar “peitos”.

Bonecos de Neve

Você sabe qual a diferença entre um boneco de neve japonês e um americano?
Você ai do fundão que levantou a mão e disse que é os olhos puxados, vai levar um tremendo WRONG!
O americano é normalmente formado por três bolas, o japonês por apenas duas!
Em japonês, o boneco de neve é chamado de 雪だるま (yukidaruma).

Americano

Japonês



4, o número do azar?

Sorte - Trevo de Quatro FolhasNo Brasil, e em alguns outros países, existe a superstição de que o número 13 é um número de azar. No Japão também existe algo parecido, mas com alguns números diferentes:

- 4, que pode ser pronunciado como shi, que também significa morte (yon, yo, yotsu, shi)
- 9, que pode ser pronunciado como ku, que também significa sofrimento (de kurushimi) (kokonotsu, ko, kyu, ku)

Por isso não se deve dar presentes em conjuntos de 4 items e as vezes não existe um quarto de número 4 em hospitais! As vezes não existe nem mesmo os quartos entre 40 e 49. Quem se arrisca a se internar no quarto da morte e sofrimento? Minha dúvida: trevos de 4 folhas dão azar no Japão?


Sake (酒)é pinga?

O que nem todo mundo sabe, é que na língua japonesa essa palavra é usada para qualquer bebida alcoólica em geral, não apenas para aquela tradicional bebida japonesa feita com arroz. Para esta, existe uma palavra específica: 日本酒 (nihonshu – o mesmo kanji, mas aqui é lido como “shu”)!

O kajji é esse acima, composto pelo radical da água (os traços 1, 2 e 3) e pelo “radical do sakê” (酉). Para lembrar é fácil: o Radical da água está lá porque trata-se de um líquido; já o 酉 parece uma garrafa (talvez precise beber um pouco pra parecer uma garrafa, mas pra mim parece!).

E isso é tu-tu-tudo, pe-pe-pe-pe-pessoal!

Referencia: No boteco, na altura do número 49.
Baaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaanzai! lol

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Terror e Hqs

Me faz um favor?
Não grite.
Apenas ouça o que eu tenho a dizer...
E depois grite.
O Colecionador, personagem de um dos episódios de Contos da Cripta




Tema Macabro


Desde que iniciei essa coluna, muito pouco falei sobre o terror dentro dos quadrinhos. Isso se deve muito ao fato de que os quadrinhos de terror hoje ficam um pouco à margem de outros gêneros dentro dessa mesma mídia, e pouco apelo têm para o público em geral, apesar de isso estar mudando um pouco. Antigamente, contundo, não era bem assim. Numa época onde o monstro da ditadura ameaçava devorar a todos nós, o Brasil era um país que consumia muitas HQs. E um dos principais responsáveis por popularizar os quadrinhos aqui no Brasil entre os adultos foram as histórias de terror.

Embora eu sinta a tentação de aqui falar tudo sobre o gênero (desde à história do terror nos quadrinhos até o terror nos quadrinhos contemporâneos) vou me conter, pois é muita coisa e o espaço é curto.

Foi no início dos anos 80 que comecei a ler quadrinhos, e duas revistas são responsáveis por isso: Novos Titãs, da DC Comics (qual criança não quer ler sobre heróis adolescentes?) e A tumba de Drácula. Obviamente, eu não comprava a Tumba de Drácula, era uma revista muito assustadora (para uma criança de 8, 9 anos da época); quem comprava era minha mãe, que sempre foi grande apreciadora do gênero. Eu, como todo bom nerd, era curioso, e acabei lendo essas histórias que claramente não eram para mim. E esse foi o meu primeiro contato com o mundo dos quadrinhos de terror.

Hoje em dia, muita gente confunde o terror clássico com thrillers sanguinolentos; filmes como Jogos Mortais e o Albergue apenas reforçam a idéia de que terror bom tem que ter cenas fortes e muito sangue. Mas não é bem assim que as coisas funcionam. As histórias de terror clássicas eram, na verdade, dramas filosóficos disfarçados de terror, onde o sobrenatural era na verdade metáforas para a condição humana, seus medos, seus pesadelos e, principalmente, o desconhecido. Pessoas atormentadas por seus próprios medos subconscientes, narrativas metalingüísticas e idiossincrasias psicológicas eram as ferramentas para se criar uma história assustadora, onde o que importava era o clima, a tensão, e no caso das verdadeiras histórias de terror, finais nada agradáveis.



No caso dos quadrinhos nós tínhamos, além de histórias marcadas por esses elementos, muito erotismo e uma arte que geralmente dava o clima certo para a história. Eu, particularmente, adorava as capas de revistas como Kripta, Frankestein, Kripta do Terror, Vampirella, entre outros. Belíssimas capas ilustradas a mão, davam o tom necessário para as publicações (cujo miolo, pelo menos aqui no Brasil, geralmente eram em preto e branco) e, diferente de hoje em dia, mostravam que fazer uma história em quadrinhos de terror era mais do que entretenimento. Era arte.

As editoras mais conhecidas na época eram a EC Comics (que já tinha sido extinta nos EUA, mas que ainda tinha histórias publicadas aqui) e a Bonelli Comics (Italiana). Aqui no Brasil, histórias de terror foram publicadas por diversas editoras, como a RGE, Ediouro, EBAL, Bloch, Record, Vecchi, entre outras, que publicavam tanto material nacional quanto internacional. Entre as HQs mais populares do período estavam Contos da Cripta (que virou série de TV), Elvira – a Rainha das Trevas e Vampirella nos EUA. No Brasil, também faziam muito sucesso HQs 100% nacionais, como O Morto do Pântano (que não é um plágio do Monstro do Pântano), Mirza – a mulher Vampiro e Zé do Caixão, entre outros.



Entre as grandes editoras de quadrinhos, o terror não ficava de fora. A DC tinha Monstro do Pântano, a Casa dos Mistérios e a Casa dos Segredos, Vingador Fantasma, entre outros, enquanto a Marvel tinha o Homem-Coisa, além de uma série onde Drácula em pessoa encontrava-se com diversos personagens da Marvel.

Foram muitos os artistas que contribuíram para a ascensão do gênero, tanto aqui quanto lá fora. Berni Wrightson e Frank Frazetta estavam entre os mais reconhecidos de sua época nos EUA, enquanto que Eugênio Colonnese era um dos mais reconhecidos por aqui. É até injustiça não citar todos os artistas, principalmente os brasileiros que contribuíram nesse período, mas prometo um dia fazer uma matéria mais extensa sobre o assunto.

Para quem quiser conhecer mais sobre os quadrinhos de terror, sua história e sua passagem marcante pelo Brasil, dêem uma passada no site Nostalgia do Terror, disparado a melhor referência do gênero no país. Histórico, editoras, capas, reportagens, contos, e tudo o que você puder imaginar sobre esse fascinante e assustador mundo.

E foi nesse cenário que eu cresci. Lendo, além de histórias de super-herói, histórias de Terror, o que fez eu me tornar um entusiasta dos dois gêneros, motivo pelo qual resolvi fazer este post. Infelizmente, não demorou muito para essas histórias assustadoras serem sepultadas por um terror mais real chamado COMICS CODE. Mas isso é uma outra história.

Curiosidade:
Eugênio Colonnese, um dos grandes nomes do quadrinho de terror no Brasil criou diversos personagens, entre os mais famosos Mirza, a mulher Vampiro, e o Morto do Pântano. No segundo caso, é impressionante a semelhança do personagem com o Monstro do Pântano (DC Comics, EUA) e o Homem-Coisa (Marvel Comics, EUA). Mas, acredite se quiser, o personagem de Colonnese foi criado pelo menos cinco anos antes desses dois.



Na Próxima Madrugada: O espaço é infinito. E o terror no espaço também. Na próxima semana, O Enigma do Horizonte.

domingo, 27 de setembro de 2009

PIORES CAPAS DE CDS!!! Jesus, Maria e José (Mayer)

Boooooooooooom dia Povão do Rock Certinho?? hoje vamos tirar o dia pra rir logo cedo, afinal quem não gosta?
Nem vou falar nada..confera ai, tem cada tosqueira de gente grande ai que da medo!kkkk

E a PEOR de todas eu nem vou deixar aqui pra vcs verem...vai por sua conta e risco! Sim, tem nudez na capa seu tarado...tem peitinho tbm, mas não me responsabilizo blz? curiou? clica

Preciso comentar as "maravilhas" que os caras fazem?? Qual a peor que você achou ai?
Let´s Rock
Duende Amarelo

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

AC/DC, A PAULADA! Vale a pena??


Eu não vou mentir... tá caro pra chuchu!!

Ingressos:

Pista Normal: R$ 250,00
Cadeira Superior laranja: R$ 300,00
Cadeira Superior Azul: R$300,00
Cadeira Inferior Azul: R$250,00
Arquibancada Azul: R$ 170,00
Arquibancada Especial Vermelha: R$ 190,00
Arquibancada Vermelha: R$ 170,00
Arquibancada Laranja: R$ 150,00

VALE A PENA SABE POR QUE???

Tem coisas na vida que são únicas, são experiencias que quando percebemos que não vivemos quando tivemos a oportunidade de viver aquilo, e não fomos por que preferimos guardar esse pedaço de papel a guardar as emoções....garanto pra vocês...vai doer!

Se Liguem no Encontrão Uarévaa AC/DC!! Vamos fazer desse show um dia pra ser lembrados por todos que estiverem lá!!

Let´s Rock!!
Duende Amarelo.

UP- Altas Aventuras

DE FORA DA PANELA

"De fora da panela" no ar, graças a mais um leitor que viu, leu, ouviu, pensou, etc... alguma coisa legal por ai e resolveu dividir com a gente. E voce, hein? Vambora galera!! Mande o seu texto para contato@uarevaa.com

Hoje temos um estreante no "De fora..", o Jonathan Rodrigues, lá do Bloganimazonando. Voces já viram o filme Up? A Pin já deu a dica aqui e o Jonathan vem pra reforçar que é realmente imperdível. Confere ai!!


UP, de Peter Docter
e a Pixar pela primeira vez faz seu filme VISIVELMENTE dedicado ao público adulto


olhe para você Carl...

Vou começar já deixando claro minha opnião em poucas palavras: UP é um filme excelente, maduro, sincero, e, porque não, forte, que vai ficar em sua lembrança por muito tempo, além de uma obra única sobre o assunto que resolveu abordar.


UP conta a história de Carl Friedereksen, e sua trajetória de vida, desde a infância onde era fã de histórias de aventura a quando se casou com sua amada Ellie com quem dividia seus sonhos e ideiais, com a morte de sua esposa Carl passa a repensar sua vida e decide amarrar sua casa a balões e sair voando em direção às paisagens selvagens da américa do sul (uma promessa que fez à Ellie, de levá-la até aquele lugar, e não foi capaz de cumprir), sem saber que um balofo menino escoteiro chamado Russel também estava 'à bordo'.



O filme inicia-se de forma belíssima, original e extremamente corajosa (se voce considerar o fato de que está vendo um filme vendido como infantil), e nisso nos colocamos na situação de seu brilhante protagonista e em sua riqueza emocional como personagem, sendo assim caminhamos com Carl em sua aventura ao mesmo tempo que vamos nos identificando mais com o porque de sua jornada e torçendo por ele. Mas este argumento não deixa UP apenas como um "filme extremamente dramático" (meu conceito de dramático é bem diferente do consenso já que acho que é o drama em si que move qualquer tipo de história no cinema, mas isto é conteúdo para outro post e por isto as aspas) já que na tela ganha espaço varias de outras facetas da história, UP não deixa de ser um filme de tom aventuresco (que é muito necessário), bem humorado e com muita ação, mas o coração dele e o que o move não deixa de estar em seu protagonista e nos seus sentimentos.



Justamente esta variedade de estilos talvez tenha causado estranheza em alguns por um possivel problema de identidade, ja que UP pode ser visto como muitos filmes ao mesmo tempo (como o filme de aventura nonsense, como um forte drama e como uma 'comédia textual' das mais bem feitas), e todas estas facetas tomam a tela completamente alguma hora, meio que 'apagando as demais'.

Mas não deixa de ser incrível assistir uma animação que é emocionalmente tão realista e não poupa as crianças disso, mostrar coisas completamente nonsenses, como um senhor que adestra chachorros que transmitem sons por sua coleira (ou seja, "falam") e cenas que utilizam bem um dos alicerces motivacionais da animação que é a criação de cenas e movimentos estilizados, impossíveis de reproduzir em filmagem convencional (como a maneira que Carl criança cai da tábua, ou toda a construção de movimento das cenas onde o cachorro Dug aponta para alguma direção, só para citar os exemplos mais visíveis e simples). E é curioso como um filme que ao mesmo tempo que trata de um tema extremamente adulto e sério, dá lugar a detalhes de humor bem contrastantes, vamos dizer assim, como o lance da voz do cão ou piadinhas que chegam a ser inacreditáveis de 'tão ridículas', mas que usadas no momento certo, se tornam verdadeiras pérolas cômicas (o "deixa que eu paro eles" do Dug que o diga..).



Abrindo só um espaço sobre os cachorros falantes, é triste ver que muita gente não entendeu bem a proposta cômica deles, o fato deles "falarem" e como o fazem é uma brincadeira muito interessante com o conceito de "inteligência artificial" (ps: o que a coleira transmite é comunicado pelos cachorros, mas não deixa de ter um 'aspecto robótico' onde reside a comicidade da idéia), isto está na entonação das vozes, em como eles falam e 'até mesmo/principalmente' no..ESQUILO!, brinca com a aplicação da IA onde por mais perfeccionista que são os robôs em sua tentativa de parecerem inteligentes, eles ainda não deixam de agir feito idiotas do ponto de vista do que se espera quando realmente julgamos os objetos como "pensantes" (alie a isto o fato dos animais serem considerados seres irracionais num conceito generalizado e temos uma relação interessante).


os filmes da Pixar e do estúdio Ghibli nunca estiveram tão ligados

O novo trabalho da Pixar, e dirigido por Pete Docter (de Monstros S.A.), inegavelmente lembra os filmes de Hayao Miyazaki (especialmente pelo fato de Miyazaki adorar ambientar suas histórias em abientes aéreos, e pelo próprio filme Porco Rosso em si que tem elementos parecidos), esta impressão fica extremamente reforçada por causa da belíssima trilha sonora de Michael Giacchino que lembra muito o estilo do compositor Joe Hiasishi que fez a musica de todos os filmes de Miyazaki, pelo tom "bizarro" que o filme "assumidamente assume" por causa de elementos como 'balões levitando casas' ou 'humano com um exército de cachorros adestrados' e também por ser uma fábula sobre o crecimento de seu protagonista através de sua interação com os demais personagens, idéia que muito me remete a obras como O castelo animado e O serviço de entregas da Kiki. Mas falando do 'tal humano' chegamos ao vilão do filme, esta que é a parte que mais pode desagradar, e se voce não gostou de algo no filme anterior a isso pode ser o ponto crucial para te irritar.

O personagem nada mais é do que um insano que quer a todo custo alcansar seu objetivo e não é desenvolvido hora alguma, talvez pela introdução do filme nós temos a impressão de que ele é uma grande pessoa ja que impulsionou a vida de Carl e Ellie da forma como ela foi, mas o interessante nesta história é o fato de tal personagem nunca ter sido demonstrado como 'bom' já que o que vemos dele anteriormente são apenas notícias e sua faceta mostrada pela mídia, certamente ele sempre foi o sujeito insano e egoísta mostrado ao fim da película, mas sua falta de desenvolvimento atrapalha o resultado já que ele parece um personagem desalmado, um pedaço plástico que inegavelmente tem sua função no resultado final (ja que sem ele parte do sentido do filme se acabaria), mas acaba parecendo uma solução fácil para se chagar em tal objetivo que seria a ultima peça do quebra cabeças. Mas também precisamos considerar que um grande desenvolvimento do personagem exigiria mais conteúdo na película o que poderia tirar dela o seu foco que não se perde hora alguma no resultado final, fora que vilões "puramente maléficos" já são tradicionais tanto no cinema 'quanto e' principalmente nas animações (os clássicos Disney que o digam).

O que vejo de legal da Pixar é a extrema habilidade que eles tem de logo de cara fazer o publico se importar com seus protagonistas, em pouco tempo em cena os personagens principais nós já pegamos o gosto em vê-los, de presenciar seus movimentos, e nisto reside o principal problema do vilão que não causa simpatia alguma (e isto nada tem a ver como ele ser de fato o vilão, personagens como Randall e Síndrome estão aí para provar).



Falando de aspectos cinematograficos, UP é vigoroso. Suas cenas são de uma contrução narrativa fantástica, desde o prólogo onde ele diz tanta coisa sobre seus personagens e sobre o passar do tempo mesmo com tão pouca duração, indo até como o filme se comporta desenvolvendo a aventura de Carl e as particularidades de cada situação, tudo é brilhantemente conduzido e com muita identidade. Falando tecnicamente, é perfeito, tanto pelo trabalho de fotografia, edição, design de produção e chegando ao melhor de seus aspectos, sua incrível trilha sonora que por si só já é apaixonante e muito bonita, e se encaixa como uma luva com o filme e suas imagens.

O uso do 3D foi dispensável. Como ja me alertaram e eu enfim pude ver, neste filme o 3D é apenas um elemento embelezador da experiência pois muitas das cenas o efeito fica apenas no básico e em outras você até esquece da profundidade, tudo é completamente diferente do que falei sobre Monstros vs Alienigenas por exemplo onde o filme parece que foi CONSTRUÍDO para a exibição 3D e não transportado para ela, portanto assistir em 3D ou não só vai mudar a sua experiência por causa de detalheszinhos mesmo, ver em 3D nem vai enriquecê-la tanto assim, mas em compensação virão outros filmes por aí que prometem usar o recurso 3D de forma absurdamente boa, como Avatar e Os fantasma de Scrooge (o nome escroto que resolveram adotar aqui no brasil para A Christmas Carol...)



UP fala de temas muito delicados, e que o público adulto facilmente irá se identificar, o que não tira o seu brilho como um filme que pode ser facilmente apreciado pelo público jovem (coisa que a Pixar sempre fez e tem em Ratatouille, seu melhor exemplo recente) embora aqui, acima de qualquer outro filme do estúdio, os pequenos não estão como o público alvo ao lado dos adultos, mas ainda poderão apreciar o filme. Tais temas são coisas como a inevitabilidade da morte, conquista, superação dentre outras que prefiro não falar em respeito a quem ainda não assistiu, é um filme alegre na mesma medida que é triste, basta ver que tudo o que se move na vida de Carl a partir do fim do 'prólogo' se deve a todas as coisas que ele dava valor e se perderam com o tempo (inclusive o seu terreno).



Up tem o principal ingrediente de todo e qualquer grande filme, ele inicia-se de dentro de seus personagens e por suas emoções de forma que assim já nos conecte a sua vida e assim à sua aventura, o que dá muito mais valor ao que acontece em cena. é centrado na emoção e isto é um feito que ganha contornos de destaque quando estamos numa era onde o cinema cada vez mais se centra em formulas prontas e que visam o lucro fácil como a onda de remakes e filmes baseados em algum produto popular que gere automaticamente um 'público garantido' (fruto da triste situação econômica da indústria cinematográfica), principalmente no chamado "cinemão hollywoodiano". Então UP acaba se tornando uma estória belíssima sobre seu protagonista e como ele cresceu no decorrer do tempo onde a história principalmente se passa, um filme que irá lhe emocionar por sua sinceridade.


Carl e seus balões ja são uma imagem inesquecível.


Nota: 9,0

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

HQ´s e as empresas: Por onde andar?



Recentemente o site do Universo HQ colocou uma noticia interessante:

Em parceria com a AniBoom, a Marvel Comics está promovendo um concurso que pode tornar realidade o sonho de milhões de fãs em todo o mundo. A competição consiste em criar motion comics (quadrinhos animados) das séries Hulk vs. Wolverine e Nova combinando imagens, áudio e roteiros previamente disponibilizados pela "Casa das Idéias". Os candidatos deverão enviar as sete primeiras páginas de cada série até o próximo dia 5 de outubro. Os 50 trabalhos mais votados no site da AniBoom (http://www.aniboom.com/Competition/Marvel/rules) ganharão uma assinatura anual dos quadrinhos digitais da Marvel. No dia 19 do mesmo mês, serão divulgados os cinco finalistas que automaticamente receberão dois mil dólares. Eles terão acesso a novos arquivos para produzir as outras páginas e completar as HQs animadas. O ganhador dos dez mil dólares, que também verá seu trabalho publicado no site da Marvel, será anunciado no dia 23 de novembro.
Esse passo da Marvel leva para um outro patamar um “fenômeno” que acontece em vários países e inclusive aqui no Brasil está dando seus primeiros passos: um maior diálogo e cooperação de empresas com produtores e fãs de quadrinhos.

Aqui em nosso país gostaria de destacar um projeto que tem aberto espaço para produtores independentes da nona arte: a Oi Quadrinhos. O projeto estreou ano passado com um site da operadora de telefonia móvel, a primeira produção foi a HQ online A Corporação, também disponibilizada para celulares. Esse ano o projeto se ampliou trazendo ao todo 24 histórias produzidas por autores e desenhistas diversos.

Participam nomes como André Dahmer (Os Malvados), Julio Shimamoto (Samurai, Metal Pesado) e Jean Dias (Highlander e Red Sonja), além de artistas provenientes de outras mídias, como Fernando Caruso (Zorra Total e ZÉ – Zenas Emprovisadas), Bento Ribeiro (Furo MTV) e o cineasta Matheus Souza. A proposta é lançar no portal uma HQ mensalmente de junho a dezembro, além de manter blog e fóruns e uma sessão dedicada a autores independentes, obras que normalmente não conseguiriam (ou não conseguiram) tanta expansão em divulgação, por conta dos velhos problemas de nosso mercado: alto custo de produção, problemas em distribuição nacional, marketing, etc.

Histórias como Painkiller, Homem Qualquer coisa, Necronauta, Charges de André Dahmer, Penitente, Neovirtual, Vigilante, entre outras, já deram as caras no projeto. A iniciativa chama a atenção para um nova forma de se relacionar das histórias em quadrinhos com seus leitores, com as empresas e o mercado. Há tempos bato na tecla aqui da importancia do impacto que os novos meios de comunicação digitais tem nos “velhos” meios de comunicação de massa, no habito de consumo e na construção de um público. Redes de TV veem sua audiencia baixar não por que o telespectador mudou de canal, mas sim por que desligou a televisão e foi ver o novo webhit, comentar sobre a novidade do dia em chats, baixar filmes, ler scans, enfim, uma nova cultura de percepção do mundo, apreensão de informação e entretenimento já nasceu.

E os antigos “gibis” até demoraram a iniciar-se nesse admiravel novo mundo, com seus obstáculos, desafios, criatividade e empreendedorismo. Interessante ver empresas se preocupando em alcançar esse novo público e divulgar o trabalho feito em nosso país. Vida longa a projetos como esse, e que outros mais surjam. O Oi Quadrinhos tem o patrocínio da Oi e da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, o projeto foi desenvolvido pelos roteiristas e produtores cariocas Alvaro Campos e Fernando Azevedo, da Vilania Comics.


Moura em Série

Sei que ando meio sumido do Uarévaa. E também sei que ninguém deve ter notado isso, mas enfim.

Estou no momento passando uma temporada no Noroeste paranaense, mas sim, aqui tem internet. O que eu não tive é tempo.

Mas vamos fazer então uma coluninha safada e rápida de control C control V.


Começou na Rede Gróbis a novela viver a vida, e novamente José Mayer aparece como o galã da vez. Eu não entendo porque ele ainda faz galãs e o Francisco Cuoco não, já que eles devem ter a mesma idade... Mas enfim. O galã da terceira idade agora pega a Thais Araújo, a mocinha da novela. E você deve estar se perguntando: MA PORRA, O UARÉVAA VAI FALAR DE NOVELA??

Não, meu jovem mancebo. Só divulgar a mais nova febre febre da NET:

JOSÉ MAYER FACTS!

1 - Para cada mulher que o Zé Mayer pega, nasce um pêlo no Tony Ramos.


2 - Vão mudar o nome do pac man para pac Mayer, o come come.

3 - Maria só era virgem porque o José não era Mayer.

4 - O nível de homossexuais aumentou 90% quando a escala de masculinidade passou a usar o padrão José Mayer.

5 - Astros do rock autografam seios. Zé Mayer autografa úteros.

6 – O item mais vendido em sex-shops é uma máscara do Zé Mayer.

7 – Zé Mayer perdeu a virgindade aos 16. Segundos.

8 – Para Zé Mayer, viagra é calmante.

9 - Zé Mayer foi banido do twitter. Ninguém ficava tranquilo depois de ler "Zé Mayer is Following you”

10 – Zé Mayer engravidou uma mulher estéril fazendo sexo oral nela.

11 – O Kama Sutra foi escrito a partir de uma redação que Zé Mayer escreveu na sexta série intitulada: O que fiz nas minhas férias.

12 – A verdade em Dom Casmurro é que Capitu traiu Bentinho com Zé Mayer.

13 – Na casa de Zé Mayer, nem o azeite é virgem.

14 – Chuck Norris mata. Zé Mayer come.

15 – O Orkut de Zé Mayer não pergunta “Quem você conhece?”. Pergunta “Quem você já comeu?”

16 – Se você falar Zé Mayer três vezes, você perde a virgindade.

17 – A revista Playboy é um catálogo pessoal de mulheres que Zé Mayer traçou.

18 – Zé Mayer pegou a professora Helena.

19 – O dia dos pais na verdade é o aniversário de Zé Mayer.

20 – A revolução sexual surgiu nos anos 60, quando Zé Mayer atingiu a puberdade.

21 – Novelas com Zé Mayer duram apenas 9 meses por causa das licenças maternidades que surgem ao decorrer delas.

22 – Zé Mayer comeu o Mário atrás do armário.

23 – Quando Zé Mayer quis dar umazinha encostado em um muro, a Alemanha foi reunificada.

24 – Quando Zé Mayer virou garoto de programa foi acusado de monopólio.

25 – O Ibope registrou que 98% das mulheres brasileiras transariam com José Mayer... De novo.

É isso aê, esse postzinho vagabundo... hehehe

Bom, até o próximo episódio, mas como podem perceber Moura em Série entrou em mid-season, então... Até mais ver.