Social Icons

Pages

quarta-feira, 31 de março de 2010

Uaréview - Ato 5


1964 foi um dos piores momentos da história recente do país. Foi nesse ano que ocorreu um Golpe de Estado realizado pelos próprios militares e que mergulhou o Brasil em uma ditadura.



A partir daí, lentamente os militares baixaram uma série de decretos, chamados “Atos institucionais”, que visavam remover toda a liberdade de escolha do povo brasileiro. Mas o pior momento da história recente do Brasil foi, sem dúvida o Ato Institucional nº 5 (popularmente conhecido como AI-5), que escancarou a verdadeira face dos militares e impôs uma censura rígida à tudo o que era dito, escrito, filmado, desenhado ou encenado.

Os artistas e a imprensa foram os que mais sofreram com esse período. Sendo “porta-vozes” do povo e tendo como objetivo levar a verdade à população, foram privados de fazer isso, sob pena de violência física, tortura, prisão e principalmente, morte. O Ato 5 calou os artistas brasileiros por muito tempo.

No teatro, a estrutura de uma peça é dividida em 3 Atos. Podemos dizer que são o início, meio e fim, apesar dessa qualificação não ser exatamente correta. Independente do conceito, numa peça de 3 atos, Ato 1 é o começo, o Ato 3, o fim.

André Diniz (texto) e José Aguiar (Arte) trazem uma história curta mas significativa que mostra, de forma direta e sem ser didática, como os artistas sobreviveram aos 3 atos da peça da vida real que foi a ditadura militar, e como seguiram adiante com suas vidas para encenar novos atos.

A HQ segue um grupo teatral que sempre contou com peças de sucesso. Até que a ditadura militar entrou em cena, a censura passou a ser a lei e os artistas, jornalistas e formadores de opinião passaram a ser os vilões da história. Neste cenário, o grupo lida como pode com a situação, tentando sobreviver à ditadura e pagar as contas vivendo de sua arte – desde que as peças pudessem passar pelo crivo da censura. A história abrange 3 personagens: Juan, um dos fundadores do grupo de teatro, Gabriel, o diretor e Lorena, a estrela, focando as relações entre estes personagens. Em meio a isso, os três vão sobrevivendo aos espancamentos, ameaças e pressões dos militares. Uma HQ simples, mas que cumpre sua função de mostrar uma história cativante e que ecoa em nosso passado, mesmo que não o tenhamos vivido.

Claro, a HQ não é perfeita: É uma história curta, de apenas 30 páginas, o que faz com que muitos detalhes do pano de fundo, principalmente sobre a ditadura, se percam. Para a garotada de hoje, talvez a história não tenha a mesma ressonância emocional que para leitores mais maduros. Mesmo assim, o que precisa ser dito está lá e passa muito bem o recado.

Mas o tamanho da história e o texto sucinto não diminuem a obra, em absoluto; aliás, é bastante compreensível. Num país como o Brasil, onde não existe um verdadeiro mercado de quadrinhos, cada lançamento é uma aposta: com um texto mais simples e direto, a história não afasta o público comum e as poucas páginas ajudam a deixar o preço da revista mais acessível para o leitor ocasional. É um pequeno preço a se pagar (trocadilho não intencional) para se poder publicar HQs no Brasil.

É uma HQ muito bonita, com uma história simples, mas eficaz. Pode não ser a melhor história em quadrinhos já feita, mas creio que nem era preciso tanto. Nem era essa a pretensão, provavelmente. É simplesmente uma boa história. Daquelas que a gente lê até o fim, e quando termina, quer contar para alguém que leu. Não é uma história que vai mudar ou mundo ou a vida de alguém, mas é uma história honesta, sincera. E que vale a pena ser lida


Nota: 8,5


P.S.: Para quem tiver interesse em adquirir a HQ, passem na Itiban Comic Shop, onde vocês podem comprar Ato 5, não importa que canto do país vocês estejam, pois eles mandam pelo correio (inclusive, foi como recebi o meu – autografado pelo artista). A revista custa 5 Cruzeiros, ops, quero dizer, 5 Reais.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Prontuário 666 – os anos de cárcere

“Columba livia... O pombo comum.
Não se enganem: Escondida nesse corpo angelical está a alma de um autêntico roedor como vocês, mas, graças à aparência, ele tem uma reputação muito melhor perante a sociedade! Até igreja ele freqüenta!
Entre! Não faça cerimônia. Por detrás dessa silhueta poética sabemos que se esconde um apetite voraz pela podridão...
E vocês, meus amigos ratos, levam toda a má fama e culpa sozinhos. Condenados pelos seus instintos naturais...
Pelos juízes hipócritas que assimilaram muitas de suas características por vontade própria...”
Zé do Caixão - Prontuário 666




Tema Macabro



É difícil que algum brasileiro não conheça o nome Zé do Caixão. Apesar de ter ficado fora da mídia por muito tempo, o personagem criado por José Mojica Marins se enraizou no inconsciente coletivo da população de forma tal que hoje é quase impossível não conhecê-lo. Atualmente, no entanto, talvez o personagem esteja mais atrelado à uma imagem cômica do que uma imagem assustadora.

O que é uma pena porque Zé do Caixão, quando foi criado, não era nada engraçado. Um homem amargurado, de poucos amigos que assombrava uma cidadezinha conservadora com sua postura ateísta. Um homem que não tinha crenças, e a única coisa na qual confiava era a ciência. Alguém que não respeitava nada, a não ser suas próprias convicções... E as crianças. Sim, porque, segundo sua visão, as crianças são a janela para o futuro. A herança genética que as crianças recebem de seus pais é a única forma de manter um legado vivo. A verdadeira imortalidade, segundo o próprio Zé do Caixão, é o sangue. Por isso ele passa seus dias conduzindo experimentos em busca de encontrar a mulher ideal, aquela que lhe dará o filho perfeito.

Quem não conhece muito a fundo Zé do Caixão pode se surpreender com esse perfil descrito do personagem. Isso porque, hoje em dia, Zé do Caixão se tornou um personagem atrelado de certa forma ao próprio sobrenatural do qual nunca acreditou. Talvez por isso o personagem hoje tenha se tornado quase uma caricatura do que já foi.

Zé do Caixão surgiu pela primeira vez em 1063, na produção “À meia-noite levarei sua alma”, na qual conhecemos o personagem e suas motivações. Diferente da maioria das histórias da época, o terror não estava em monstros de outro planeta, lobisomens ou vampiros, e sim na própria mente doentia humana e nas perversões de Zé do Caixão em sua busca incessante pela “imortalidade”. Criado, por José Mojica Marins, que também o interpreta, Zé do Caixão surgiu justamente para fazer um novo tipo de terror, um terror mais brasileiro, segundo o próprio autor.

Deu muito certo, tanto que o personagem ficou muito popular e participou de outros filmes, programas de TV e histórias em quadrinhos. Mas a principal trajetória do personagem se encontrava em dois filmes: À meia-noite levarei a sua alma e a sequência, À meia-noite encarnarei no teu cadáver. Mojica pretendia produzir um terceiro filme que fechasse a trilogia, mas nunca havia conseguido levar a idéia adiante, até recentemente.



Mais de 40 anos depois de À meia-noite encarnarei no teu cadáver, o autor finalmente consegue produzir Encarnação do Demônio, para fechar em grande estilo a história do personagem. Mas hoje não é sobre isso o que eu vou falar. Na verdade, vou falar sobre o que acontece nesse meio tempo.

40 anos é um bom tempo, e muita coisa acontece em tantas décadas. É uma vida inteira, na verdade. Mojica entendeu isso, e então decidiu voltar, não só para o cinema, mas para outro meio que sempre lhe acolheu: os quadrinhos. Daí surgiu Prontuário 666 – os anos de cárcere de Zé do Caixão, que explora parte desse período de tempo em que o personagem esteve preso, entre o final de À meia-noite levarei sua alma e o começo de Encarnação do Demônio.
Prontuário 666 na verdade se passa quase todo em 1988, onde vemos Zé do Caixão encarcerado, mas aproveitando o “intervalo” em seus planos para conduzir experimentos que possam ajudá-lo em sua cruzada pela imortalidade do sangue.

A HQ merece, com louvor, um lugar entre as melhores HQs já produzidas no Brasil. Muitos podem achar isso um exagero, mas explico meu ponto de vista: eu defendo que existe uma diferença entre quadrinhos feitos no Brasil e quadrinhos nacionais. Enquanto um é apenas HQs feitas por brasileiros, o outro explora a identidade nacional. E quando eu falo em “identidade nacional”, me refiro à mais do que mostrar crianças de rua ou a seca no nordeste, e sim tratar daquilo que é intrinsecamente brasileiro. Mas não vou me estender no assunto, explico melhor esse meu ponto de vista no meu formspring, onde respondi várias perguntas sobre o tema.

No caso de Prontuário 666, o que temos é uma história que respeita a mitologia desenvolvida por Zé do Caixão, com todos os seus maneirismos e “clichês”, mas cuja narrativa gráfica é desenvolvida de forma absurdamente criativa e original, abusando do traço estilizado e a narrativa gráfica surreal. Além disso, mostra uma história tipicamente brasileira que se passa na prisão, sem se deixar levar pela tentação de mostrar o óbvio. Além disso, a hq também aproveita para fazer homenagens sutis aos filmes anteriores e traz o Zé do Caixão para os novos tempos, sem descaracterizá-lo.

Os criadores da Hq são Adriana Brunstein (texto) e Samuel Casal (texto e arte), grande artista do circuito. Este último é o responsável pela arte estilizada e perfeitamente adequada para um personagem como este, utilizando-se apenas de técnicas de claro/escuro e uma narrativa sequencial extremamente competente que foge do óbvio.

Uma hq que não tinha muitas pretensões a não ser preencher a lacuna entre o segundo e terceiro filmes do Zé do Caixão, acabou sendo uma história que traz um novo fôlego aos quadrinhos brasileiros e ainda revitaliza o gênero nas hqs, tornando-se um verdadeiro exemplo de quadrinho nacional.


Na próxima Madrugada:
Uma mulher quer muito ter seu filho. Mesmo que ele nasça com um apetite um pouco... Diferente. Na próxima semana, Grace.

PalhetadA Especial:Blaze Bayley Turnê 2010! Saiba as datas aqui!




Blaze Bayley,ex vocalista do Iron Maiden,tem uma maravilhosa carreira solo do qual você deve ter que conhecer! Considerado por muitas revsitas especializadas como um dos grandes cantores da cena atual,Blaze superou o preconceito da fase Maiden,a morte da esposa e gravadoras 171 com musicas sinceras,pesadas e de ótima qualidade.As datas da turne do novo cd Promisse e Terror estão aqui embaixo,vocês de todo Brasil acompanhem!

01/04 – Teresina – PI
02/04 – Fortaleza – CE
03/04 – Maceió – AL
04/04 – Rio Branco – AC
07/04 – Maringá – PR
08/04 – São Paulo – SP
09/04-Manaus-AM
13/04-Rio de janeiro-RJ
14/04-Salvador-Bahia-BH
15/04 – Natal – RN
16/04 – Recife – PE
17/04 – Palmas – TO
18/04 – Juiz de Fora – MG

Aqui tem mais detalhados locais e endereços dos shows.tentei por as informaçõe mais d detalhadas possiveis abaixo:

Teresina: 01/04, véspera de feriado
Local: Bueiro do Rock
Hora: 21h
Primeiro lote – R$ 30 reais (100 ingressos apenas)
Segundo lote – R$ 35 reais (100 ingressos apenas)
Terceiro lote – R$ 40 reais

Fortaleza:Data: 02 /04
Horário: 21h
Local: Santa Cruz (contará com uma estrutura especial de palco, som e luz)
Ingressos: R$ 40,00 (PRIMEIRO LOTE)
R$ 50,00 (SEGUNDO LOTE)
MEIA PARA TODOS

Maceió:03/04
Local:Orákulo Rua Barão de Jaraguá, 717
Maceió - AL, 57022-140
(0xx)82 3326-7616
Preço:35,00 (1° Lote)
40,00(2° Lote)
45,00(Na hora do show)

Rio Branco-04/04

Maringá-07/04
LOCAL: Teatro Barracão, Praça Nadir Cansian Zona-7, Maringá-PR VALOR: R$ 35,00 ANTECIPADO e R$ 40,00 NO LOCAL
INÍCIO DO EVENTO: Pontualmente as 20:00 hrs
PONTOS DE VENDA: JAY PEE - Av. Tiradentes, 87 e SUPER SOM - Rua Joubert de Carvalho
(quase esquina com a Av. Herval)
Banda Abertura: PANNDORA


São Paulo-08/04/2010
Manifesto Bar – Rua Iguatemi, 36
Classificação etária: 16 anos.
Horário: 23h00
Ingressos: R$ 50,00 (promocional antecipado à venda no Manifesto Bar).

Manaus: 09/04
Ingressos: R$ 50,00 (estudante/limitado)
Local de venda: Bilheteria do local.
Informações: 3216-3400
Horário: 23:00
Local: Cervejaria Fellice Av. Rodrigo Otávio, 3555
Manaus - AM, 69077-000
(0xx)92 8178-0050

Rio de Janeiro-13/04
Hard Rock Café-Shopping Downtown
Horario:Entre 9 e meia e 10 horas
Postos de venda:
HEADBANGER, Tijuca - 2284-1034
SEMPRE MUSICA, Ipanema - 2523-9405
SEMPRE MUSICA, Catete - 2265-6910
SKATE ROCK, Caxias - 2671-7838
Requiem Rock Store (Campo Grande) - 9709-4535
Underground Rock Wear (Bangu) - 3159-4354
Scheherazade (Tijuca) - 2569-1250

14/04-Salvador-Bahia-BH




Natal-15/04
Festival Dosol WarMup 2010
Mais detalhes vá aqui.

Recife-16/04
Festival Abril Pro Rock
Sexta-feira 16.04- Fábrica Tacaruna (Complexo de Salgadinho)
BLAZE BAYLEY Inglaterra
The Varukers Inglaterra
Agent Orange EUA
Ratos de Porão SP
Claustrofobia SP
Eminence MG
Inner Demons Rise PE
Alkymenia PE


Preços:
Fábrica Tacaruna - dias 16/04
R$ 20 (meia)
R$ 25 + 1 kg de Alimento (social)
R$ 40 (inteira)

Palmas-17/04
7º Tendencies Rock Festival
Horario 01:40hs

Juiz de Fora-18/04
Cultural Bar and Roll Juiz de Fora
Av. Deusdedith Salgado, 3955 - Juiz de Fora - MG -
(32) 3231.3388 | Após as 22h - 3214-1289
Show de Abertura: Tukas Band (abertura da casa 18h)
Preço:Até 50 reais (a confirmar)

Abaixo,mostramos alguns motivo para você ir no show e livrar sua mente de possiveis preconceitos...










A turne começa essa quinta feira,dia primeiro,vamos lá dar o suporte a um dos melhores cantores de metal da atualidade!Povo de todo Brasil,vejo vocês batendo cabeça no show do Messiah!

domingo, 28 de março de 2010

PalhetadA ...com a Pin

Bom diaaa galerinha... Faz tempo que eu não dou as caras por aqui, mas eu tenho quase certeza de que ainda sei escrever um bom texto. E hoje, vou tapar um buraco pois meu amigo, Duende Amarelo, não pôde escrever sua matéria dessa segunda feira... então eu vou aproveitar mais uma segunda feira pra falar de alguma coisa que nunca apareceria nessa coluna.... interessados?


Bom todos sabem que eu virei fã confessa do rock pesado... Metallica principalmente... mas ainda tem uma parte de mim que o Duende não concorda, e essa é a parte que ainda se diverte horrores com o Rock mais brega dos anos 80... desde cantar no RockBand ou no chuveiro, até apenas escutar aquelas musicas que ainda te fazem dançar e te animam mesmo depois de tantos anos!!
Então “minha” coluna de hoje é uma pequena homenagem a essas grandes bandas e seus maiores sucessos!...
Começando pela música chiclete de uma bandinha extremamente simpática que eu adoro e sou condenada pelos meus amigos por isso... A banda se formou em 1973 na Califórnia, mais precisamente na cidade mais gay daquele estado: São Francisco... A banda já teve trocentas formações e fases durante os anos, mas seu auge foi durante a década de 80 quando emplacou seus maiores hits e baladinhas mas ela voltou a ganhar destaque recentemente por ter um de seus mais famosos hits como trilha do novo programa modinha de agora “Glee”, além de fazer parte do extenso set list de RockBand... Jouney com “Don´t stop believin” merece um lugar por aqui...



Esse narigudinho canta demais… ainda não consegui 100% cantando essas, mas eu vou conseguir!
Seguindo com as minhas musicas bregas favoritas... aqui entra uma que cada vez que eu ponho aqui em casa ou no radio da minha querida companheira Wandinha, alguém faz cara feia.... A musiquinha totalmente alto astral foi lançada no ano em que eu nasci, no 3° album da banda de mesmo nome de seu maior hit.... com essa música a banda sueca formada em 1979 atingiu seu auge vendendo mais de 10 milhões de discos mundialmente... e com o passar dos anos se tornou o 4º maior grupo da historia da Suécia... Europe com “The Final countdown” faz parte da minha listinha de músicas favoritas...



Infelizmente ainda não consegui 100% nessa musica também… mas eu chego lá!
Ok, a próxima música é tão brega, mas tão brega que até o próprio vocalista da banda em entrevista admitiu que a rima do refrão era péssimas mas era chiclete, por isso que ele deixou na letra! A banda foi formada em 1983 e durou míseros 6 aninhos, mas o suficiente pra criar uma das musicas mais refrão chiclete dessa época, e uma das que eu mais curto... Eles tentaram um revival em 2002, mas depois de 2 cds e nhecas de música boa eles desistiram... mas “Turn Up The Radio” imortalizou o Autograph como uma das grandes bandas dos anos 80...





Ok… essa ainda não tenho no Rockband…. Mas se liberarem ela e eu comprar eu aviso o status por aqui!...
Bom, a próxima só não conhece a musica e a banda quem vive no mundo da lua... essa era um hino quando foi lançada e ainda deve ser pra muita gente... desde as figuras “carismáticas” que formavam a banda e o clipe histórico, essa música marcou época! A banda dói formada em 1972 e levou o rock performático para outro patamar, já que para eles a aparência e apresentação ao vivo valia tanto quanto a musica! O Hit dessa banda que eu tanto gosto apareceu em seu 3º cd lançado no ano de 1984... Twisted Sister com seu visual Glam e “We’re are not gonna take it” também fazem parte das minhas queridas musiquinhas….





Sensacional a transformação do moleque na coisa doida ai! Hauhauhauhaha
Essa próxima musica já teve seu espacinho aqui em um dos especiais que o Amarelo fez, mas ela ´tao divertida, mas tão divertida que merece estar por aqui de novo... além da música ser demais, eu adoro esse clipe também... A banda da vez veio da Noruega e foi formada em 1982 pelo seu vocalista... e a musica da vez foi lançada 3 vezes pela banda, em 1984 apenas na europa e 2 vezes no ano seguinte no resto do mundo... A-há e sua eterna “Take on Me” continua sensacional depois de tantos anos...





Rapaz, nunca vi ninguem alem desse cara chegar nessa nota…. E eu nem me atrevo! Huahauhauha
E pra terminar... Provavelmente uma que só eu curto mesmo... mas que foi eleita nada menos do que a 3 maior musica dos anos 80. E como já tivemos americanos, suecos e noruegueses porque não ingleses dessa vez... A banda foi formada em 1978 lá na terra da rainha e seu nome veio de uma homenagem ao vilão do filme barbarella... Durante os anos teve diversos sucessos e arrebatou coraçõeszinhos inocentes na década de 80, mas a minha musica favorita dessa banda surgiu em 1982 e hoje também é uma das minhas favoritas do videogame! Duran Duran e “Hungry like the Wolf” é um tanto quanto viciante também!





Finalmente uma música que eu já fiz 100%.... uhuuuuuuuu!!!
E é isso ai galerinha, eu sei que minha matéria não teve a classe que o Duende costuma colocar no Palhetada, mas certeza que divertida foi.... além do que muito mais cheirosa!!
Boa semana a todos e espero que tenham gostado... a programação volta ao normal na semana que vem....
Bjokasss...
Pinzinha!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Plantão do Monitor: Videos,e mais coisas.

[Monitor.jpg]

Bem,to com sono,to cansado, mas a vida continua, e mais um Plantão do Monitor chega na area!


Vamos aos trailers! O primeiro deles é o novo do VERDADEIRO Avatar: The Last Airbender! Será que veremos a redenção de M. Night Shyamalan?




A recem classica historia do Homem de Ferro, Extremis, ganha versão motion comic, veja o trailer!



Mesmo 2 dias depois do lançamento,não posso deixar de citar o quão foda é o trailer de Scott Pilgrim! Michael Cera finalmente deixará de ser bundão?




Cê conhece o Marmaduke? Nem eu! Mas é baseado em uma HQ europeia e vai ter filme, com Owen Wilson dublando o cão.



Vergonhoso demais... Jesus. Preciso de algo que preste pra melhorar.



E graças ao mano Macaiba, veja o trailer espetacular e original de Avatar 2!



Bem, por hoje é só. Continue acompanhando o Uarévaa e meu blog para mais novidades. See ya!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Zexta Feira

Ae povo, pode chorar! O Zenon não apareceu de novo...acho que ele curtiu mesmo esse treco de alguém tapar o buraco dele, que gozado não? Bom, como tudo na vida esse é mais um post que não estava programado eu fazer, então vamos ver o que eu consegui achar de merda pra postar aqui certo?Hããã , como eu falo de música no site, fica meio complicado eu ir para outro setor que não tenha haver, então pra começar eu quero deixar esse vídeo aqui desse gordinho pirado que engoliu um rádio....beatbox manja? O Cara é Bão!

Todo mundo que frequenta essa casa de familia (zona?) chamada Uarévaa já sabe dos dons do nosso querido Moura certo? Vocês lembram do Algures?? Poisééé o cara também se aventurou num curta-metragem ai...relembrando.

Agora um vídeo meio polemico por que me juraram que rola um game num TV grandona e que num sei o que...juro...num vi.

Seguindo nessa pegada que as mulheres vão querer me matar, mas alguém tinha que fazer a matéria gente....nada pessoal são só....matérias..rs. Sabe quando o casal ta apaixonadinho, cheio dos bilhetinhos cheio dos Tchururus? Cara é muito fácil entender o homem...vamos a um exemplo!! (vou acabar com a classe...pra gente se defender vai dar um trabalho da porra..rs)
Agora falando um pouco sério, ta eu sei que é difícil isso acontecer, mas o vídeo de baixo te passa que sensação? relaxa não é sacanagem, nem pegadinha...só uma idéia simples, como a vida deve ser.

Bacana demais vai? Puta idéia simples pra juntar uma galera e rir disso tudo...eu falei em rir? já viram essa imagem?Hakuna Matata bixo!!! O.O que foda!!! aHuahauahUaHuahaUaHuAhAuahuahauahauahua

Agora o Gran Finale....uma conversa no MEU msn....


É triste mas é a realidade....pqp..rs.


Chega de enrolar vocês! fico por aqui e já aviso Segunda o PalhetadA ta de volta beleza???

Abraços Galera
Duende Amarelo

PS: O Fds promete!! Interblogs e MUITA coisa vai acontecer...fiquem por perto!

O Sentinela da Liberdade – Parte 3

No post anterior:
O verdadeiro Capitão América está de volta! Depois de desaparecer durante a Guerra e ser dado como morto, Steve Rogers é encontrado em animação suspensa em um bloco de gelo, o que permite trazê-lo de volta e lutar ao lado dos Vingadores!


“Enquanto isso, na banda desenhada...” é uma seção que traça um paralelo entre o universo real e o mundo dos quadrinhos, analisando como as duas realidades afetam uma à outra, trazendo informação e estimulando a reflexão acerca dessa 8ª arte.


Bons Tempos, Maus Tempos

Os anos 80 foram uma verdadeira nova era para os Comics. Se anos 40 criaram o gênero e os anos 60 o revitalizaram, podemos dizer que os anos 80 o amadureceram. Após algumas tentativas ousadas nos anos 70 de tornar os super-heróis mais relevantes (como a série Lanterna Verde/Arqueiro Verde, eventos como a morte de Gwen Stacy e inclusive as histórias do próprio Capitão América), os quadrinhos estavam prontos para dar um passo à frente e se tornarem mais do que mero entretenimento barato.

Capitão América, ironicamente, foi um dos personagens que mais foi beneficiado por essas mudanças. Nesse período o personagem se envolveria nos mais diversos tipos de histórias, que iam desde nacionalismo extremista e vigilantes que assassinavam vilões. Histórias que envolviam senso de dever, ética e moral trouxeram boas histórias para o capitão nesse período.

Após as investigações do governo sobre sua fortuna vinda do nada (comentada anteriormente, Steve Rogers deixa de ser o Capitão América por um tempo e desaparece. Falcão, um personagem chamado Demolition Man e Nômade (Jack Monroe) se decidam à descobrir o verdadeiro paradeiro de Rogers, encontrando-o agindo secretamente sob o codinome de “Capitão”; os heróis então atuam por um tempo com Rogers, até este voltar a ser o Capitão América. Durante esse meio tempo, Rogers foi substituído por John Walker, que após o retorno de Steve ao posto de Capitão América, assumiu o uniforme que o herói usou enquanto agia como “Capitão” e se tornou o Agente Americano.

Capitão América também teve, no entanto, suas fases ruins, principalmente durante os anos 90 (a década que levou quase todos os heróis para o buraco). O herói teve o soro do supersoldado “retirado” do seu sistema (lembra alguma coisa? A remoção do adamantium do corpo de Wolverine, talvez?) e, posteriormente em um retcon, foi explicado que o soro do supersoldado era, na verdade, um fluído como que um vírus, que alterava o DNA. Capitão América também teve que usar, durante um curto período, uma armadura protetora, pois seu corpo estava se deteriorando devido à efeitos colaterais do soro.

Além disso, Capitão também fez parte de uma iniciativa ousada da Marvel chamada Heróis Renascem. Em resumo: Durante os eventos da megassaga Massacre, diversos heróis perdem a vida. Após esta saga, é lançada uma série de revistas com esses personagens, passadas em um outro universo. Chamada de Heróis Renascem, esta iniciativa contou com nomes da Image Comics (e que já haviam trabalhado na Marvel) como Jim Lee e Rob Liefeld. A idéia era reformular os personagens, trazendo versões mais “atualizadas” dos mesmos (lembra alguma coisa? Os anos 60, talvez?)

Entretanto, esta iniciativa foi um fracasso, por uma série de fatores, que vão desde brigas internas entre autores e editores até o desgosto dos próprios leitores quanto ao rumo das histórias. Então, para consertar o erro, a Marvel trouxe todos “de volta” ao universo padrão e tudo voltou ao normal.


Epílogo: Curiosidades

- Em outro retcon, foi revelado que o projeto responsável pelo surgimento do Capitão América (nomeado como Operação Renascimento) testou o soro do supersoldado em negros antes de aperfeiçoarem e testarem em Rogers. Esta história polêmica, publicada em uma mini-série, que mostrou Isaiah Bradley, que foi também o primeiro a usar o uniforme de Capitão América.
- Atualmente, o neto de Isaiah Bradley assumiu o codinome de Patriota, atuando na equipe os Jovens Vingadores;
- Em 1991 Capitão América foi levado para as telas de cinema; o filme, no entanto, possui uma série de liberdades criativas que desagradaram aos fãs. Hoje o filme é visto como uma piada, assim como muitos outros filmes que a Marvel lançou nos anos 90 (Tais como Nick Fury – Agente da Shield e Geração X).



A seguir: Vida e Morte do Capitão América

quarta-feira, 24 de março de 2010

Histórias aos quadradinhos: quadrinhos em Portugal



Olá cambada, estou de volta ao convivio uareviano, esse lugar fedorento, porém aprovado no controle de qualidade (após um suborninho básico). Pois bem, como ainda estou em ritmo de férias vou só dar o famoso "Crtl C + Crtl V" em um texto bem legal publicado no Universo HQ pela Sonia M. Bibe Luyten, autora dos livros: O que é Histórias em Quadrinhos, Histórias em Quadrinhos - leitura crítica e Mangá, o poder dos quadrinhos japoneses. Nesse texto ela desbrava o, para nós brasileiros, misterioso mundo dos quadrinhos de Portugal, nossos colonizad... quer dizer, companheiros, irmãos de linguagem. Então fiquem com as sábias palavras dela. Semana que vem eu volto... ou não!


Portugal: das histórias aos quadradinhos às bandas desenhadas
Por Sonia M. Bibe Luyten
No Brasil, falamos o idioma português. Também herdamos boa parte da cultura que Portugal trouxe após o descobrimento. Mas, em matéria de histórias em quadrinhos... mal nos conhecemos. Os fãs de HQ sabem mais sobre o Yellow Kid do que a respeito das Aventuras Sentimentais e Dramáticas do Senhor Simplício Baptista, publicado em 1850, muito antes do seu par norte-americano, em 1896.

As histórias aos quadradinhos ou bandas desenhadas portuguesas possuem uma riqueza e abundância de histórias e autores e uma bibliografia especializada no assunto tão grande, que é de fazer inveja para qualquer um que se dedique ao assunto. Por isso, em dois (ou mais) capítulos vamos fazer o caminho inverso de Cabral e descobrir o que está por detrás do mundo lusitano das HQs.


Dos pioneiros de 1850 aos artistas maduros da década de 1940


A produção das histórias aos quadradinhos, como eram denominadas em Portugal em seu primeiro século de existência, começa em 1850, com a publicação da primeira história de Aventuras Sentimentaes e Dramáticas do Senhor Simplício Baptista, assinada por Flora, provavelmente o pseudônimo de Antônio Nogueira da Silva, um dos mais importantes caricaturistas desta época.

Esta história em seqüência de quatro vinhetas, ou em tiras de duas vinhetas, apareceu no número 18 da Revista Popular, no dia 3 de agosto de 1850, atingindo todos os requisitos para se considerar uma HQ.

No entanto, o maior artista gráfico português do século XIX e início do XX foi Raphael Bordallo Pinheiro (1846 - 1905). Ele pintou e bordou como ninguém em sua época. Chegou até a passar uma temporada no Brasil e, em 1875, tornou-se grande amigo de Angelo Agostini, o nosso grande pioneiro das HQs, com as Aventuras de Nhô Quim, em 1869.


Capa da edição fac-similada em comemoração
aos 150 anos do nascimento de Raphael Bordallo Pinheiro

Raphael Bordallo, além de ilustrações, caricaturas, desenhos e quadrinhos, tinha também uma fábrica de cerâmica e seus artefatos neste campo ficaram tão famosos quanto suas obras gráficas. Entre 1870 e 71, ele iniciou sua revolução na ilustração gráfica portuguesa nas revistas A Berlinda e O Binóculo.


Já em 1872, ele transpôs as fronteiras com seu álbum Apontamentos de Raphael Bordallo Pinheiro sobre a Picaresca Viagem do Imperador Rasilb pela Europa. "Rasilb" é um anagrama de "Brasil" e o personagem principal era o próprio Imperador Dom Pedro II, que passou parte considerável de seu longo reinado viajando pelo mundo, o que o tornou um alvo de chacota do artista português, liberal e anti-monarquista.

Ao lado de Eça de Queirós, Raphael Bordallo Pinheiro foi uma das grandes figuras da famosa "Geração de Setenta" (anos 70 do século XIX), que é considerada a grande criadora de caricaturas nacionais. Da criatividade de Eça surgiu o famoso Conselheiro Acácio; e de Raphael, o Zé Povinho, criado nas páginas da revista Lanterna Mágica, em 1874, e que tornou-se o maior acontecimento de toda a produção satírica portuguesa.

O Zé Povinho, até hoje, é um personagem emblemático, uma representação simbólica - ainda que caricatural - da personalidade lusa, desde o século XIX até os dias atuais. Só a respeito de Raphael Bordallo, foram publicados inúmeros livros e artigos; e sua contribuição para as artes gráficas encanta até hoje. Os quadrinhos portugueses foram muito precoces também no segmento infantil, com publicações como O Amigo da Infância, editada pela Igreja Evangélica Portuguesa, de 1874 a 1840; e Recreio Infantil, de 1874 a 1876.

Outras revistas para crianças foram: Jornal da Infância (1883), O Gafanhoto (1903). Aliás, neste último caso, o personagem homônimo, que deu nome à revista, tornou-se o primeiro grande herói dos quadrinhos infantis portugueses.

Por outro lado, no mesmo período, também já apareciam quadrinhos eróticos como A Chacota (1882) e O Pimpão (1879). O período que vai de 1910 a 1940 é considerado a era artística do quadrinho português. Isso quer dizer que as produções do gênero eram fruto de um trabalho individual aprimorado. Como grande exemplo destes tempos, citamos Stuart Carvalhais (1887 - 1961). Ele é considerado o verdadeiro criador dos quadrinhos portugueses quando publica, em 1915, a história de Quim e Manecas, na revista Século Comico.

Tratam-se das peripécias de dois malandros, tipicamente anarquistas juvenis; e seu aparecimento coincide com a mudança política do autor, quando abandona seus ideais monarquistas e passa a apoiar a república. Stuart Carvalhais era polivalente. Trabalhou em todos os setores de artes gráficas e, na área de quadrinhos, em praticamente todas as revistas e jornais de sua época.

Na década de 1920, aparece uma revista decisiva no cenário português, o ABC-zinho. Lançada por Stuart Carvalhais, contou com a preciosa colaboração de Cotinelli Telmo (1897 - 1948) e virou uma referência obrigatória para todos os que se interessam pelo quadrinho lusitano. Ainda mais influente do que o ABC-zinho foi O Mosquito, criado em 1936, e que durou até 1977. Nesta revista colaborou uma plêiade de grandes artistas, como Eduardo Teixeira Coelho (E.T.Coelho), José Garcez e Jayme Cortez.

A vez do público juvenil

O sucesso da revista infantil ABC-zinho fez ver aos editores a viabilidade de uma imprensa periódica juvenil. E, entre as décadas de 1920 e 1930, inúmeros títulos, uns duradouros, outros não, chegavam às mãos da moçada lusitana. Revistas como O Carlitos, O Senhor Doutor, e suplementos encartados nos jornais como Có-Có-Ró-Có (do Diário de Notícias) e Tic-Tac, eram publicadas em diversas cidades de Portugal, trazendo os maiores desenhistas deste período.

Além disso, nos anos compreendidos entre as duas Grandes Guerras, os próprios portugueses diziam que houve tanta proliferação de revistas humorísticas, quanto o número de tendências e partidos políticos. Na década de 1930, aparece a revista O Papagaio, da imprensa católica infantil, por onde passaram outros bons nomes do desenho, como Tom (um carioca que imigrou para Portugal aos 20 anos), José de Lemos, Júlio Resende, Arcindo Madeira e muitos outros.

Houve ainda dois acontecimentos que fizeram com que a produção de quadrinhos portugueses tomasse um rumo ainda mais firme. O primeiro foi durante a Segunda Guerra Mundial, na qual Portugal manteve neutralidade absoluta, mas proibiu a publicação de quadrinhos estrangeiros. Desta maneira, o país se manteve livre da avassaladora influência norte-americana, o que motivou o aparecimento de novos artistas e séries e difundiram hábitos de leitura.

Logo depois da vitória dos aliados, com o fortalecimento da ditadura salazarista, aprovou-se uma lei exigindo que 75% das histórias em quadrinhos publicadas fossem de origem portuguesa. Dessa maneira, não é preciso perguntar por que as histórias aos quadradinhos tiveram tanta força em Portugal, apesar da censura. Aliás, sabemos nós, aqui no Brasil, que a censura política aguça ainda mais o espírito criador dos artistas.

Mas nem todos os desenhistas sentiam-se muito felizes com o regime ditatorial, e um dos mais importantes deles, Jayme Cortez, resolveu imigrar para o Brasil, em 1947. Aqui, ele se tornou um grande mestre para muitos artistas brasileiros e trabalhou em diversos órgãos, além de dar assistência para jovens da época como Mauricio de Sousa.


Capa do álbum Aventuras de Manecas e Joao Manuel.
Sobre a exposição da obra de Stuart Carvalhais

Juntamente com Jayme Cortez veremos um grupo de desenhistas como Eduardo Teixeira Coelho, Fernando Bento, António Barata, José Rodrigues Neves, José Ruy, José Garcês e Vítor Péon, que consolidaram os quadrinhos em Portugal. O peso deles é tão forte, que a "Escola Portuguesa" das HQs começa aí.

Desvios, Mamatas, Denúncias e Carecas Babacas

Hoje o Moura em Série sai do sério. Nada de falar de ficção, mas sim de uma coisa que parece ficção, de tão absurda que é a realidade.

Há dois anos no ar, o CQC, na Band, se tornou o melhor programa de humor da televisão brasileira. Com um elenco dos astros de stand-up comedy de maior evidencia no país, seu humor elevou a outro nível o humorismo verdade que o Pânico e o Casseta e Planeta apresentaram ao público.


O quadro mais polêmico do programa é o Proteste Já, normalmente apresentado pelo gaúcho Rafinha Bastos.

Pois bem, na ultima segunda feira, dia 22/03/2010, foi ao ar, depois de uma semana a qual seria apresentada originalmente, graças a uma liminar que a prefeitura de Barueri conseguiu para CENSURAR a matéria, a denuncia contra o desvio de uma televisão doada a uma prefeitura da cidade.

Sem mais, pra quem não viu, abaixo a matéria completa:











Simplesmente inacreditável.


Danilo Gentili e Rafinha Bastos conseguiram armar a arapuca e colocar prefeito, secretário, funcionários, diretora, e até o “sintonizador” numa saia justa, em que um quer jogar a culpa pelo desvio para o outro.

O caso não é ser apenas uma Televisão. O caso é que se uma TV pode ser desviada por um funcionário, isso por si já justifica (ou explica) que um bilhão seja também desviado, com a mesmíssima cara de pau.

O mais revoltante dessa história é pensar que, mesmo com a enlouquecida do prefeito Rubens Furlan, quem desviou a TV foi uma funcionária! Uma pessoa do POVO, como bem lembrou meu amigo @gzfilho .

Basicamente, o seu jeitinho brasileiro meu amigo, é a corrupção que você mesmo critica.

Obrigado CQC, por nos fazer rir. Mesmo com coisas que dá vontade de chorar.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Begotten

"Moderadores da linguagem, fotógrafos, anotadores de diários
Vocês e suas memórias estão mortos, congelados
Perdidos num presente de passagem que nunca pára
Aqui vive a encarnação da matéria
Uma língua eterna
Como uma chama queimando a escuridão
A vida é a carne ainda no osso
se contorcendo sobre a terra"




Tema Macabro



Existem filmes e filmes, assim como cineastas e cineastas. Muitos dos cineastas famosos e/ou criticamente aclamados começaram suas carreiras fazendo filmes do próprio bolso, com baixo orçamento e liberdade total de criação. Não raro, essas produções eram mais uma forma do cineasta provar a si mesmo que conseguiria filmar algo, que do que uma experiência cinematográfica concreta. Mas, para muitos cineastas, sua total liberdade de criação trazia a possibilidade de explorar uma série de elementos do cinema, subverter o padrão e ir até os limites do que um filme pode fazer. Fome Animal, de Peter Jackson é um exemplo disso. Mas acredito que o tema do post de hoje foi quem chegou mais longe de algo tão experimental que quase não pode ser reconhecido como cinema.

E. Elias Merhige é um nome pouco conhecido para a maioria das pessoas. Em Hollywood, ele é lembrado pelo magistral A Sombra do Vampiro (citado no meu post sobre vampiros na ficção), e não muito mais do que isso. Merhige é um cara não muito mainstream, por assim dizer. Ele se interessa bastante por ocultismo, paranormal e acredita que o cinema é a única forma de arte significativa na nossa era. Só isso já seria o suficiente para perceber que ele não é um cineasta padrão. Mas um dos seus primeiros filmes acaba sendo a prova definitiva que ele, ou é muito visionário, ou não bate bem da cabeça.

Begotten é uma produção lançada em 1991, desenvolvida de forma totalmente experimental que traz uma versão do diretor para o mito da criação. Misturando crenças e fazendo alegorias, a história retrata temas como a criação do mundo, o homem original e uma série de outros elementos de mitologias ou religiões diversas, especialmente muito simbolismo pagão, de forma estritamente visual – e perturbadora. O filme não possui diálogos, e está mais perto de uma pintura expressionista em vídeo do que uma produção cinematográfica. Se você não entende o significado da palavra “experimentalismo”, este é um filme que lhe traduz perfeitamente o conceito.



Begotten é recomendado para pessoas de mente extremamente aberta. Se você assiste apenas filmes hollywoodianos e seus filmes de terror didáticos, fuja dessa produção, pois você definitivamente não irá gostar - tanto que, sem uma sinopse apropriada, é muito difícil para qualquer espectador entender as linhas gerais da história. De qualquer maneira, para aqueles que gostam de se aventurar por histórias fora do convencional, Begotten é o mais fora do convencional de todos – pelo menos que chegou às minhas mãos –, podem acreditar.

P.S.: Não creio que vocês encontrarão o filme por aqui, mas procurem na internet que vocês acharão facilmente.


Curiosidades:
- “Begotten”, em inglês, quer dizer, em tradução livre, algo como “Criado”, “Gerado” “Que veio a ser”;
- Merhige revelou posteriormente que o filme é inspirado em experiências de quase morte (onde a pessoa experimenta imagens e sensações quando chega próximo de morrer) que teve com 19 anos, quando esteve envolvido em um acidente de carro;
- O autor também dirigiu videoclipes das bandas Marilyn Manson, Interpol e Silencer.
- Cryptorchid, videoclipe de Marilyn Manson dirigido por Merhige, inclui cenas de Begotten;

- A filmagem parece muito precária, lembrando um filme absurdamente antigo. Na verdade esta era a intenção do cineasta, fazer com que o filme parecesse o registro em vídeo mais antigo do mundo;
- Originalmente, o cineasta pretendia que Begotten fosse o primeiro filme de uma trilogia, mas devido à dificuldade de se arrecadar fundos para os filmes, teve que abandonar essa idéia – e, se você assistir o filme, vai entender o porquê dessa dificuldade.


Na próxima Madrugada:
O personagem brasileiro mais maldito de todos os tempos está de volta aos quadrinhos, numa verdadeira amostra do verdadeiro terror e quadrinhos nacionais. Na próxima semana, Prontuário 666 – os anos de cárcere.

domingo, 21 de março de 2010

O Herói dos Domingos

Todo mundo conhece a história, a não ser que vc tenha vindo de outro mundo...esse cara, foi o melhor piloto que o mundo viu nas pistas! Nos deu um motivo pra sorrir por várias vezes, fazia o Brasil acordar cedo em pleno domingão pra ver o carro da caixinha de cigarro sair do boxe com pouco tempo para acabar a qualificação e fazer o melhor tempo...era uma coisa fora do normal.
Hoje Ayrton Senna faria 50 anos...não da pra imaginar o que esse gênio faria nas pistas se estivesse vivo, mas eu sei que o tal do schumacher não entraria pra história como o maior vencedor da F1. Senna pilotava no braço, levava um carro todo fudido a cruzar a linha de chegada, se chovesse então era uma barbada lembram?

PQP!!! Arrepia ou não arrepia rever isso? E com certeza dessa o Demon não Hill Ha.Ha.HA!! Meo é difícil até de falar alguma coisa sobre o Senna, tudo fica...redundante...então o Uarevaa presta aqui sua cota de homenagem ao Gênio, Mito, Herói...Ayrton Senna do BRASIL!!!


Se você esta agora com os olhos cheios de água....aposto que não está sozinho....

Herói não só nas vitórias, você já viu algum piloto parar a corrida, descer do carro pra ajudar outro piloto?


Um clipezinho com a Música da Tina Tuner, que era fã do Senna inclusive...


Pra não me prolongar muito, eu queria deixar um recado do próprio para todos vocês..


Hoje, um herói faria 50 anos...o Eterno Corinthiano Ayrton Senna...do BRASIL!
"Não sei dirigir de outra maneira que não seja arriscada. Quando tiver de ultrapassar vou ultrapassar mesmo. Cada piloto tem o seu limite. O meu é um pouco acima do dos outros." (Ayrton Senna)

Abraços,
Duende Amarelo

sábado, 20 de março de 2010

Plantão do Monitor: Invasão DC nas telas!


[Monitor.jpg]




Troque "Judas" por "Dc Enterteinament" que você entenderá do que se trata o post do hoje.


Bem amigos e amigas,a apresentação da Warner na ShoWest 2010 foi muito bem elogiada,com a apresentação das cenas de Furia de Titãs (disseram que a conversão em 3D ficou uma bosta),Inception e o novo Harry Potter.Mas Alan Horn soltou a noticia que deixou muitas pessoas felizes,que depois de Harry Potter,o foco da nova decada seria transpor o universo DC de fato,sendo que a partir de 2011 teriamos no minimo,um filme com personagens da editora.E o Collider soltou a noticia que depois de Lanterna Verde for lançado,Flash (ou o "The Flash" por essas terras) seria o proximo heroi a aparecer na telona.Ou seja em 2012 teriamos a sequencia já confirmada de TDK e o Velocista Escarlate,e provavelmente em 2013 teriamos o Superman do Nolan (Chris ou Jonah? Só o futuro pode dizer)e Mulher Maravilha (finalmente!!!!) nas telas.
Equipe da DCE
Demorou pra tomar vergonha na cara né Warner?Mas como já tinha dito no PdM anterior,chuto que a estrategia deles é marcar na mente das pessoas como os personagens são,suas caracteristicas e,em especial pro estudio,firmá-los como franquia para depois ver se exploram todos juntos num filme da Liga da Justiça.A grande duvida em relaçao a essa abordagem é se os personagesn vão interagir em seus filmes.Mesmo Martin Campbell tendo negado,a possibilidade de algum heroi da editora aparecer no filme do Lanterna Verde ainda é valida,de acordo com entrevista em video via Latino Review feita com Greg Berlanti,roteirista do Lanterna e provavel diretor (ou não) do filme do Flash.


Se ele já toca na possibilidade,Chris Nolan deconversa quando o assunto é crosssovers e Liga da Justiça,vejam:


Sendo que vocês pararem e perceberem,o fato de Nolan produzir Superman hoje em dia surgiu de um "impasse" no roteiro do proximo Batman,impasse esse imagino que seria uma citação ,até mesmo um encontro entre os dois herois.Dizem que Bruce Wayne deve virar um leitor assiduo do Planeta Diario no proximo filme,mas por enquanto classifique como rumor mesmo...


Em relação ao Flash,entendo porque a pressa em faze-lo,e logo.Wally West teve um polêmica volta (apesar de muito bem escrita) em Final Crisis,mas nas suas outras historias (em especial as reclamações em relação a Flash:Rebirth) não foi tão sucetiva a ideía de trazer opersonagem aosnossos dias mas sem muda-lo por dentro.Com o filme,pode se encontrar o tom certo para essa geração,e tambem dar um rumo ao personagem nas revista,com a sua recem criada "Tropa de Velocistas".

Mas as novidades sobre a editora em relação a filmes não param por aí,vejam mais abaixo:

The Losers tem novo poster,e ele já está nas ruas de Los Angeles!Durante a semana uma versão com melhor qualidade dele deve aparecer,mas mesmo assim dá pra perceber que tá bão!


Jason Todd,atual Capuz Vermelho,ganhará uma mini-serie aproveitando o lannçamento da filme animado Under The Red Hood.Lost Days,escrito por Judd Winnick,trará a tona aquilo que não foi explicado na sua historia de retorno, seu treinamento pelo mundo e como a sua vingança foi orquestrada. Arte da capa e interiores feita por Pablo Raimondi .E não é a primeira vez que lançam uma revista por causa de uma animação de dvd da DC,em 2007 saiu tambem Justice League: The New Frontier Special,com historias intercaladas com acontecimentos da hq.


Você já viu as fotos do set de Lanterna Verde? Pode ver uma penca delas aqui!

Perguntaram ao Jonh Cusack sobre o filme do Preacher...A resposta dele foi "Que Preacher?" (via Splashpage)

E ainda falando no Guardião Esmeralda,com a chegada do filme,o personagem pode ganhar uma serie televisiva própria!O foco seria na fase de Geoff Jonhs,de Guerra dos Anéis até hoje,mais ou menos.Mais detalhes no Multiverso DC.

Passando rapidamente pelos quadrinhos,saiu as capas de Batman Beyond e a épica capa de Superman Beyond/Batman Beyond,baseado no desenho Batman do Futuro,olhem.


E pra acabar,algo que não tem muito a ver com a DC,mas com a editora concorrente,a Warner,e o Google,mas que merece ser comentado.Se você botar "Kick Ass" na pagina do Google UK,verá uma propaganda de Furia de Titãs que sacaneia a rival de bilheteria e ao mesmo tempo divulga o épico mitologico!HAHAHAHAHAHA Deus salve a propaganda!

Bem,o Plantão saiu mais tarde do que o planejado,mas estamos aqui e já acabou.Continue acompanhando o Uarevaa e meu blog para mais novidades.Até!

quinta-feira, 18 de março de 2010

O Sentinela da Liberdade – Parte 2

No post anterior:
Steve Rogers quer entrar para o exército. Mas seu físico mirrado e doente o impede de realizar seu sonho de lutar pelo seu país. No entanto, em uma chance em um milhão, Rogers tem a oportunidade e mudar de vida, submetendo-se à um soro experimental desenvolvido para criar o soldado perfeito. O resultado do soro é um sucesso e o corpo do garoto é levado ao auge da perfeição humana. Assim, o antes fraco rapaz passa a ser o maior herói da América contra os nazistas, o Capitão América!




“Enquanto isso, na banda desenhada...” é uma seção que traça um paralelo entre o universo real e o mundo dos quadrinhos, analisando como as duas realidades afetam uma à outra, trazendo informação e estimulando a reflexão acerca dessa 8ª arte.


Nova Fronteira

Os anos 60 tiverem um renascimento das histórias de super-herói. Isso começou em 1956, quando a revista Showcase trouxe de volta, sob nova identidade, novo uniforme e nova origem um dos personagens mais populares da Era de Ouro, o Flash. A partir daí, uma série de outros personagens foram reformulados e trazidos de volta do limbo, como Lanterna Verde, Arqueiro Verde, Aquaman, entre muitos outros.

Já nos anos 60 propriamente ditos, a editora Atlas acabava dando origem à Marvel Comics, que passou a criar personagens diferentes dos quais os leitores estavam acostumados. Monstros verdes, industriais com problemas de coração que usavam armadura, entre outros davam o clima da nova era de super-heróis. Foi neste cenário que, durante uma batalha contra os Vingadores Namor, irado, joga no mar um bloco de gelo que alguns nativos adoravam como um Deus. Mas dentro deste bloco de gelo estava ninguém menos que o Capitão América, de escudo e tudo. Foi explicado que, ao fim da Segunda Guerra Mundial, o Capitão América desaparecera misteriosamente. Na verdade, ele acabou caindo no mar, onde foi congelado. Seu corpo foi mantido em animação suspensa no gelo até aquele presente momento, quando o ato no Namor causou o degelo que tirou o Capitão dali. Inacreditavelmente o herói estava vivo e aparentemente bem e não demorou muito a fazer parte dos Vingadores, tornando-se líder da equipe.

Ao contrário da tentativa de reviver o personagem nos anos 50, que foi um fracasso, esse novo retorno de Steve Rogers foi muito bem recebido pelo público, principalmente devido ao fato de que os eventos passados durante a Guerra com o personagem não haviam sido esquecidos. Aliás, o sentimento de culpa de Rogers pela morte de seu parceiro mirim, Bucky na Segunda Guerra foi amplamente explorado, e algo que demorou a ser superado pelo herói. Mais tarde, ele chegou a colocar o jovem Rick Jones sobre sua tutela, mas por um bom tempo relutou em deixar o garoto assumir o manto de Bucky, temendo que o mesmo acontecesse com ele também. Só um bom tempo depois Capitão finalmente superou a morte de seu primeiro parceiro e deixou Rick Jones dar sequência ao legado de Bucky. Mas a carreira de Rick como o parceiro do Capitão não durou muito tempo. Depois disso, Rogers conheceu Sam Wilson, que depois se tornou o super-herói Falcão. A amizade entre os dois deu início à diversas histórias onde atuavam juntos, percorrendo as estradas dos EUA, e por um tempo eles dividiram a revista “Capitão América e Falcão”, onde os dois atuavam como “heróis do povo”, por assim dizer.

Durante esse tempo, a vida pessoal de Steve Rogers não era nada fácil. Tentou uma série de empregos, como policial em Nova York e até desenhista de quadrinhos. Mas seu compromisso como Capitão América o tornava relapso nos seus empregos, fazendo com que ele nunca durasse neles. Após um tempo, finalmente sua vida mudou quando recebeu uma fortuna, resultado do soldo militar que ele não havia recebido desde seu desaparecimento. Por um tempo viveu bem, até o governo começar a questionar de onde tinha vindo essa fortuna súbita. É, parece que nem os “verdadeiros heróis americanos” tem vida fácil na Marvel...


Epílogo: Curiosidades

- Como Stan Lee ignorou a existência de um Capitão América entre o fim da Segunda Guerra e o período que ele trouxe o herói de volta, mais tarde foi explicado que as aparições do Capitão durante esse meio tempo aconteceram, mas não por conta de Steve Rogers (que durante este período estaria congelado). Então, foi dito que outras pessoas assumiram temporariamente o manto de Capitão América (e outras também assumiram a identidade de Bucky): William Naslund, o Independente, também chamado de "O Espírito de 76" foi convocado para usar o uniforme de Capitão América no lugar de Rogers (Um ex-jogador de baseball chamado Fred Davis se tornou o novo Bucky). Este Capitão foi morto ao tentar impedir o assassinato de John Kennedy (bem antes dele se tornar presidente) e foi substituído por Jeff Mace, que na época era o herói conhecido como Patriota, que atuou por um tempo até se aposentar. Mais tarde, um professor sem querer encontra a fórmula para o soro do supersoldado, injeta em si mesmo e se torna no novo Capitão América. O último deles foi um homem tão devotado a personificar seu ídolo que fez uma cirurgia para se tornar igual ao Capitão América. Mais tarde ele consegue uma cópia nazista do Soro do Supersoldado e injeta em si e em seu protegido. Mas o soro é imperfeito e deixa os dois insanos. Mais tarde, este personagem se torna o vilão Grande Diretor;
- Sam Wilson, o Falcão é, até onde se sabe, o primeiro super-herói negro dos quadrinhos mainstream;
- Capitão América foi um dos personagens que tinha seu próprio desenho no segmento The Marvel Superheroes, nos anos 60, junto com Namor, Homem de Ferro e Hulk;



A seguir: Bons tempos, maus tempos.