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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Palhetada - The Mighty Mighty Bosstones

Eae galera, to mais atrasado que menstruação de peguete!!

Mas fica calmo, cheguei atrasado...mas cheguei!!



Quem nunca fez isso e colocou a culpa em alguma coisa? Como a culpa é minha eu coloco ela em quem eu quiser!

The Mighty Mighty Bosstones é uma banda americana de Ska, criada em 1985 em Massachusetts!! (Cara, adoro falar Massachusetts ahuauhahua).

Enfim, não achei muita coisa da banda na net...então vai no improviso e nas coisas que eu me lembro mesmo.

Eu lembro do Mighty Mighty Bosstones da época em que ouvir rádio era legal bagarai aqui em São Paulo, a banda apareceu com o hit “The Impression That I Get” que tocou muito nas paradas brasileiras, chegando até parar num CD da falecida 89 a Rádio Rock que fazia uma seleção dos sons mais tocados na programação...se lembram?



Sonzinho maneiro pra pegar uma Estrada com uma galera né?

Outra coisa que eu lembro da banda é que eles chegaram a gravar um CD de Covers, fazendo uma homenagem aos outros artistas que influenciaram eles e tudo mais... vou destacar algumas aqui.





Hãã pra fechar eu vou deixar o cover de Detroit Rock City do Kiss…



Comentários? O_ô

Let´s Rock
Duende Amarelo.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Podcast Uarévaa #67 - Desalmados e Terror Nacional


Eu sou um falso profeta
e esse é meu cajado!

Freud, Zenon, Alex Matos e Rafael Rodrigues recebem Flávio Carnielli para falar da produção do seu filme de terror, "Desalmados: aleluia, salvação e glória!", e bater um papo sobre quadrinhos, filmes e etc.. de Terror Nacional.




(Clique na imagem com o botão direito do mouse
e depois em "Salvar link como..")


Clica ai pra assinar o RSS e passar a receber
o Podcast Uarévaa "tomáticamente"!!



E tamo até no iTunes, rapá!!!



Comentado no Podcast

- Teaser de "Desalmados"



- Mostra de filmes de terror citada pelo Flávio: AQUI

- Teaser de "A Estranha"




- Post do Rafael sobre monstros bizarros do terror, com participação mais que especial da Marli: AQUI

- Post do Rafael sobre o Garra Cinzenta no MdM: AQUI

- Post do Rafael sobre a hq Prontuário 666: AQUI

- Dicas de filmes do Flávio: Two Thousand Maniacs e Salo





- Ouça também nosso Podcast #5, sobre Terror: AQUI

Conheça o site do filme:

Comente ai no post ou mande seu e-mail (contato@uarevaa.com) com críticas, elogios, sugestões, cagações de regra e tudo mais sobre nosso podcast.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Super Capas de Discos

Momento Uarévaa
por Freud



Capas de discos com super heróis costumam ficar bem legais, não conheço um nerd que não curta.

Então, confira ai um montão delas!

A mais famosa de todas certamente é essa capa do guitarrista Joe Satriani com o Surfista Prateado.


Faz um tempo já, circularam em quase todos os "sites nerds" (e não nerds também) as versões de capas famosas usando Supers feitas pelo artista Cliff Chiang.








Então ontem, através de um post bem legal do Multiverso DC, conheci o deviantART do artista alemão uwedewitt, que também faz essa mistureba. Vejam ai, tem umas bem legais.

Pink Floyd parece ser o favorito do cara, com várias capas.





E Purple Rain, do Prince, ganhou mais uma versão.


Surfista também voltou, junto com o "patrão", agora numa capa do Type O Negative.


Na nova versão de Rubber Soul, do Beatles, Conan é o Lennon e os outros..


Luke Cage alugou sua imagem por 50 centavos pra essa capa... (ok, essa tentativa de piada foi terrível)


E tem Mutantes em vários estilos musicais.








Wolverine "Born in the USA"? Mas o tampinha é canadense, porra!!

Capa com o baixinho tem que ser é assim, ó!


Err... Não, né? Pois é, Nasi, pois é...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ilha das Flores

CURTA VOCÊ TAMBÉM
por Freud


Se você tem telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor mas nunca os usou pra ver esse curta, a hora é agora.


Ilha das Flores é um premiado curta metragem escrito e dirigido em 1989 pelo cineasta Jorge Furtado, conhecido por seus vários trabalhos na Globo e por filmes como O homem que copiava, Meu tio matou um cara e Saneamento básico, o filme.

O curta narra, como um documentário, a trajetória de um tomate desde sua plantação até o consumo final, usando de descontração e sarcasmo para criticar a desigualdade que existe no capitalismo.

Se você ainda não conhece, vale muito a pena.



Antes que alguém julgue "mais uma heresia uaréviana" postar um filme que destaca a frase "Deus não existe", cabe informar que a própria CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu ao filme o Prêmio Margarida de Prata, como o "melhor filme brasileiro do ano" em 1990 e refletir, acima de qualquer ironia que ele use ou convicção pessoal que possa questionar, sobre a importância de sua forte mensagem sobre desigualdade social.

Outros prêmios recebidos pelo curta:

- 17º Festival do Cinema Brasileiro, Gramado, 1989: Melhor filme de curta metragem (júri oficial, júri popular e prêmio da crítica), Melhor roteiro, Melhor montagem e mais 4 prêmios regionais (Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro e Melhor Montagem).
- 40º International Filmfestival, Berlim, Alemanha, 1990: Urso de Prata para curta metragem.
- Prêmio Air France, Rio de Janeiro, 1990: Melhor curta metragem brasileiro.
- 3º Festival Internacional do Curta-metragem, Clermont-Ferrand, França, 1991: Prêmio Especial do Júri, Melhor Filme (Júri Popular).
- American Film and Video Festival, New York, 1991: Blue Ribbon Award.
- 7º No-budget Kurzfilmfestival, Hamburgo, Alemanha, 1991: Melhor Filme.
- Festival International du Film de Region, Saint Paul, França, 1993: Melhor Filme.

Além disso foi eleito pela crítica européia, em 1995, como um dos 100 mais importantes curtas-metragens do século e consta no livro "1001 Filmes para Ver Antes de Morrer", organizado por Steven Jay Schneider.

Mais informações, críticas e os roteiros do curta podem ser vistos na página da Casa de Cinema de Porto Alegre.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O arrebatamento dos Uarévianos


Boa tarde ermões. Aqui quem escreve é o Moura.

Estou aqui avisando que hoje não haverá podcast devido à programação do arrebatamento e apocalipse vindouro.


Tivemos um problema sério logo de início, pois o ancora do podcast, Freud, por ser um homem casado, fiel e pai de família, foi arrebatado antecipadamente durante a gravação do podcast.

Gravamos o pod, mas nosso editor oficial, Marcelo Soares, foi também arrebatado, por ser um homem consciente que não dirige após beber.

Pin foi arrebatada logo em seguida, e como o Duende estava agarrado nela, foi levado de lambuja.

Vini não acreditava que seria arrebatado, mas qual não foi a surpresa desse simpático tiozinho quando uma ponte de arco-íris surgiu e Ckreed veio buscá-lo para os dois irem ser felizes em Asgard (que fica ali pertinho de Campinas).

Shazam já estava preocupado em ser deixado para trás. Afinal, são anos e anos de orgias, bacanais e sexo selvagem com as mais belas modelos do mundo. Mas aparentemente seus dons de sedução chegaram aos céus e um grupo de anjas gostosas desceu especialmente para buscá-lo.

Alex Matos não teve dúvidas. Quando o mundo ameaçou acabar, ele acendeu um charuto, abriu uma cerveja, fez uma ligação e o capeta em pessoa veio buscá-lo de Maverick. Dizem as más línguas que o diabo perdeu a cadeira no inferno, e que agora quem comanda as coisas por lá é um tal de Ser Supremo.

Sobramos apenas eu e Rafael tentando colocar o podcast no ar. Estava confiante que o pod sairia, afinal, Rafa é ateu, e como tal herege que é, jamais seria arrebatado. Mas o gaúcho do blog começou a ver o apocalipse acontecer, deitou-se em posição fetal e começou a chorar enquanto gritava: MINHA VIDA É UMA MENTIRA!!

Quando me vi sozinho, sem saber se seria ou não levado para o outro mundo, corri para providenciar algo emergencial. Independente do meu destino final, sabia que precisava fazer algo para garantir minha paz eterna. E fui até o supermercado.


Fui arrebatado, mas agarrado numa térmica cheia de Heineken.


Nota: Ficamos sabendo que Rafael, ao perceber que estava errado este tempo todo se arrependeu e de joelhos pediu perdão por sua vida de honestidade herética. Por conta disso (e porque ter alguns amigos influentes), Rafael também acabou sendo arrebatado.


Então, galera, sinto muito em informar, mas hoje não tem podcast. Mas aproveite você também o fim do mundo. Estava programado para o fim da tarde, mas como a Globo comprou os direitos de transmissão, passaram pra depois da novela das nove.

Ah, vocês devem estar se perguntando: E o Z?

Bem, nosso caçula do blog ficou bêbado demais e perdeu o arrebatamento. Pior do que isso, perdeu a edição do podcast.

E como castigo, Ser Supremo decidiu que ele deve ficar o resto da eternidade tendo seu rabo espetado pelo capeta!

DIVIRTAM-SE ESPETANDO O RABO DO Z!



Até a próxima.

Jackpot #8


Quem nunca disputou um "cuspe a distância", hein?

Mas.... PRA CIMA?


Clique nas imagens pra ampliar! 

Jackpot #8



Extras






Confira as tiras anteriores: #1 - #2 - #3 - #4 - #5 - #6 - #7


Conheça também os endereços oficiais do projeto:



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O Caminho Tortuoso Dos Deuses



Poxa, nunca mais teve o "De fora da panela"... Que sacanagem... Era tão legal... blá, blá, blá...

CLARO QUE NUNCA MAIS TEVE, PORRA!! Essa coluna é feita de posts enviados por vocês, leitores, se não mandam nada, não tem coluna, vagabundos!! Rs..

Ai vem outro vagabundo, o Renver, nosso crássico leitor Aruévaa e nos manda um post usado, quer requentar texto velho dele lá do Clímax por aqui..

PODE ESSA PORRA?

CLARO QUE PODE, BWAHAHAHAHA... O Freud mesmo já andou fazendo isso por ai, aquele velho preguicoso duma figa.

Então parem de mimimi, confiram ai o post do Renver sobre o livro O Caminho Tortuoso Dos Deuses de Bernard Cornwell e nos mande o seu post, com texto e imagens pro e-mail contato@uarevaa.com.




Lengar o caçador, Camaban o aleijado e Saban o último filho de Hengall (líder tribal de Ratharryn). Essa é história de Stonehenge - lançado em 2008 na Inglaterra e 2010 no Brasil - de Bernard Cornwell onde a trajetória desses 3 irmãos se choca diretamente com vontade dos deuses. Ambientado numa Inglaterra selvagem (2000 anos a.C.) as portas da idade do bronze, esse livro de um pouco mais de 500 páginas tenta elucidar toda razão e insanidade pro detrás da construção de Stonehenge.


Stonehenge segundo os historiadores:

Localizada ao sul da Inglaterra na planície de Salisbury, Stonehenge até hoje intriga a humanidade. A maioria dos historiadores concordam que o monumento foi usado pelo menos como observatório astronômico, no entanto, fica claro suas outras funções diante de achados arqueológicos (como restos humanos, por exemplo). O monumento teve várias formas antes de assumir sua provável forma final:


Estima-se que até Stonehenge ficar nessa forma foram pouco mais de 30 milhões de horas de trabalho num período 100 anos. Alguns tipos de pedras foram transportadas por mais de 20 km de regiões montanhosas. Nesse processo com certeza muitas vidas humanas foram tomadas.

Segundo o romance de Bernard Cornwell, Stonehenge surgiu do desejo dos homens de apaziguar os deuses em suas próprias intrigas. Lahanna (a deusa lua) e Slaol (o deus sol) a muito tempo tinham brigado e separado suas trajetórias (a diferença entre o calendário lunar = 354/355 dias e o calendário solar = 365/366 dias) assim cabia ao Templo dos Mortos (o que hoje conhecemos como Stonehenge) reconciliar os deuses. Trazendo aos homens uma nova era sem doenças, sem invernos, sem fome e para sempre livres da imposição da morte.

Formato atual de Stonehenge (hoje tombado como patrimônio mundial):

A história em si tem um desenvolvimento lento, no entanto, pega o leitor de surpresa em momentos chaves quando a história muda totalmente de rumo. Ponto pro autor. Os detalhes, como ele construiu cada um dos três personagens principais. Você fica com ódio de Lengar, se solidariza por Saban (o protagonista) acompanhando com grande entusiasmo a formação do seu caráter. Camaban, torna-se um personagem inquestionavelmente intrigante, alguém que parece totalmente alheio a situação a sua volta (tem uma hora que Saban tá quase sendo morto e ele simplesmente começa a brincar com um gato), no entanto, demonstra ser um planejador meticuloso e manipulador.

A ambientação é maravilhosa, todo o planejamento pra a construção do monumento (como as pedras eram arrastadas, moldadas, encaixadas). Lutas tribais sem frescura ou clima épico algum, onde se vencia pela intimidação e cansaço. O fator divino é um tanto ambíguo, não fica claro se certos eventos são intervenções divinas ou mera coincidência, essa sutileza do autor é um elemento presente em todas suas obras. E por fim a selvageria... sinceramente nunca senti tanta aflição como nesse livro ao descrever os sacrifícios humanos (sem contar outras atrocidades).

Ponto negativo, achei o final do livro um tanto simples... pra não dizer medíocre. Pra mim faltou mais ousadia. Mas de forma alguma estraga o conjunto da obra. Tanto que as últimas 200 páginas são simplesmente irresistíveis... vejam bem, eu tava com sono, era de madrugada, precisava acordar cedo. Simplesmente não consegui parar de ler! Novamente mérito pro autor.

Stonehenge durante o solstício de inverno (por volta de 22 de dezembro):

Recomendo fortemente essa leitura (claro, desde que você não tenha estômago fraco) principalmente pelos aficionados por historia. Gostei muito do estilo de Bernard Cornwell, e não vejo a hora de acompanhar os outros trabalhos dele.

Pra encerrar deixo uma recomendação. A trilha sonora obrigatória pra esse livro é o álbum Origins (de 2010) do Shaman. Um excelente trabalho conceitual, de heavy metal melódico, que de certa forma tem muitas similaridades emocionais com o Stonehenge. Ambas as historias narram a trajetória tortuosa dos seus protagonistas destinados à liderança.

Fiquem com a minha música favorita - Blind Messiah:



Até a próxima pessoal.

Vida Longa aos Jogos!

Drops Arca de Noé
Por Vini


O que aconteceria se vários personagens dos games, seus parceiros preferidos de horas e horas de jornada, se reunissem para prestar uma devida homenagem a você jogador?




Uma propaganda bem sacada é aquela que te faz sentir alguma coisa, seja ela boa ou má.

É aquela que te envolve de alguma maneira com a qual você se identifique com o produto.

É o que, comumente é utilizado na Publicidade com as propagandas institucionais, ou seja, aquela que tem por objetivo atrelar à marca identidade e valores subjetivos, garantindo credibilidade as empresas pela sua postura ética e em relação a sua responsabilidade social. Quando utilizado de má fé, esse tipo de publicidade geralmente promove a manipulação de informações, de forma a induzir comportamentos ou atitudes na opinião pública, favoráveis ao elemento em questão. Como, por exemplo, ocorreu com as propagandas nazistas.

Não que seja o caso aqui, longe disso, pois, guardando as devidas proporções em relação a esse tipo de estratégia de comunicação, essa propaganda feita pela Sony é com certeza mais para promover produtos do que a instituição em si, além do sentimento que a ela pode ser atrelada por um antigo ou futuro proprietário/consumidor.

E você é um gamer atento? Consegue identificar todas as figuras desse vídeo?



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dízimo é o C@#@/%*!

Aproveitando o post anterior do meu camarada Moura, eu vinha há muito tempo querendo postar isso por aqui, mas não encontrava brecha, então, já que o assunto tá em pauta com o nobre pastor malacão chamando blogueiros de filhos do demônio e tals... resolvi deixar minha impressão sobre uma de suas "verdades": o dízimo!





Mas pra começo de conversa: O que é dízimo? Dez por cento dos seus rendimentos para os cofres da igreja? Tá, mas será que Deus ainda exige algo que estava escrito lááá na lei do Antigo Testamento, no qual foi instituído o dízimo? Isso mesmo depois do sacrifício de Jesus para remir o homem do pecado?
 
Já adianto que não pertenço a nenhuma igreja, mas fico puto da vida quando vejo essas pobres almas sendo enganadas de forma desonesta levando-os a crer nessa forma desvirtuada de "obrigação" feita pelos seus muitos pregadores.

Dízimo é a décima parte de qualquer coisa menos dos seus rendimentos. Sabe porquê? Porque a fração equivalente a 10% dos rendimentos chama-se dízima. Isso, com A no final.
E qual é a diferença?
Bom, não sou expert no assunto, mas vamos tentar ser racionais (isso faz um bem danado, acredite se quiser!). Se a gente voltar no tempo, lá na época em que era a lei de Moisés que tava valendo, o dízimo nunca foi dinheiro ou espécie para os cofres das igrejas. Os dízimos dos quais eram válidos na época, eram dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e da procriação de animais que nasciam no campo em um determinado período, que eram direcionados aos levitas (ou descendentes de Levi) que eram sacerdotes e seus auxiliares, servidores dos tabernáculos, ou seja, aqueles que serviam de alguma forma aos lugares de culto. Resumo da ópera: Era o alimento destinado a suprir as necessidades desses servidores que não tinham parte nem herança na terra prometida. 
 
Conforme dito em Deuteronômio 14.24-27: "E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas portas e não tem parte e nem herança contigo."
Presta atenção na parte em que é evidenciado que, se o lugar que Deus escolheu para levar o dízimo, for tão longe que não se possa levar, Ele instrui que o dízimo deve ser vendido e o dinheiro atado a mão do dizimista, (observe que não é na mão de nenhuma outra pessoa). Portando, se o dízimo fosse dinheiro, não seria pedido que se vendesse o que já era espécie.
Muitos pastores afirmam ser os novos levitas, pois se dedicam integralmente a igreja (mas nem sempre, alguns acabam fazendo bico de político, etc). E porque então não fazer uso disso através de mantimentos, então?
Porque com comida não se compra luxo, carros nem mansões, não é verdade? A não ser que você seja dono de um supermercado Pão de Açucar...
 
Hoje o dízimo está sendo direcionado para o líder ou dono da igreja, como também a cúpula de organizações religiosas, onde ninguém mais sabe a que fim se destina esse montante. E como diz convenientemente a ex-apresentadora infantil Mara Maravilha, isso já não é problema do fiel. Sei...
Na minha humilde opinião, o dízimo não foi criado para assalariar o dirigente da igreja ou para prover suas despesas pessoais, nem tão pouco para construir templos gigantescos banhados à ouro.
 
E pastor, paga dízimo?
Se paga, deve tirar do bolso direito para o esquerdo, certo?
Ou ele joga o dinheiro pra cima, o que Deus pegar é Dele, mas o que cair no chão... 
 
Um amigo meu, cristão, fez certa vez uma coisa que nunca vou esquecer tamanho sua nobreza e dicernimento do correto, negou pagar o dízimo ao pastor de sua igreja (que chiou um montão), e se ofereceu a trabalhar num desses lugares que servem aquele sopão para carentes e moradores de rua. Ele passou um bom tempo lá descascando batatas e trabalhando para o bem comum. Isso é ajudar quem precisa. Isso é saber aonde estão direcionadas suas intenções. Isso é o que verdadeiramente se pede quando se fala em dízimo.
 
E pra terminar, um pouco de opinião polêmica (mamilos!) pra esquentar um pouco os ânimos daqueles que insistem em não serem racionais e deixam serem levados por aquele papinho 171!





Desafio Malafaia

SOMOS FILHOS DO DIABO!




O Pastor Malafaia desafiou, o Não Salvo aceitou, o O Lolco admitiu e agora é a vez do Uarevaa aceitar:

SOMOS FILHOS DO DIABO




Isso me deixou com a pulga atrás da orelha e fui questionar os meus pais, que negaram veementemente. Alguns familiares colocaram em questão o padeiro e o entregador de jornal, mas o Diabo, segundo eles, estava fora de questão.
Por isso estou verificando com os blogueiros uma excursão com até o SBT para ir no Ratinho pedir DNA.

E me leva a pergunta: Se nós somos filhos do diabo, o senhor supracitado seria filho de quem?

domingo, 16 de outubro de 2011

A História da EC Comics – Fim

“Vocês vêm nos sacaneando e tornando impossível que coloquemos qualquer coisa na rua simplesmente porque vocês nos querem fora dos negócios”
Editor/Roteirista Al Feldstein para o Juiz Charles Murphy





Tema Macabro:




Foram diversas as batalhas que Willian Gaines teve que travar com o Comics Code Authority para manter suas publicações livres de censura, e diversas as vezes que ele teve que encarar perguntas constrangedoras de pessoas que não estavam preocupadas em cuidar da segurança nacional, e sim apontar o dedo e colocar alguém como culpado pelos problemas da América na época (não que os problemas tenham mudado, mas os “culpados” passaram a ser agora os filmes e os games).

Num dos casos mais notórios relacionados ao caso EC/Comics Code, Gaines ameaçou processar o juiz Charles Murphy, que era o administrador do Comic Code na época, por conta da ordem que o juiz dera de alterar a história de ficção científica “Judgment Day”, publicada em “Incredible Science Fiction #33”, que era uma reimpressão de uma história de Weird Fantasy pré-Comics Code e inserida após a história que seria publicada nesta edição ter sido rejeitada pelo código. O problema com esta HQ era que o personagem principal era negro.

A edição em questão contava a história de um astronauta humano, um representante da república galáctica, visitando um planeta habitado por robôs e encontrando-os divididos entre raças laranja e azul funcionalmente idênticas, sendo que uma das raças tinha menos direitos e privilégios que outras. O astronauta decide que, devido ao preconceito encontrado entre os robôs a República Galáctica não poderia admitir o planeta em suas fileiras. No quadro final, ele remove seu capacete, revelando ser um negro. Murphy queria que o astronauta negro fosse removido, mesmo que isso não fosse um motivo real dentro das regras do código, o que era bizarro porque, removendo a etnia do personagem, toda a história perderia o sentido. Gaines e o roteirista da história, Al Feldstein brigaram e ameaçaram processar o juiz, que mesmo tendo insistido e ordenado a remoção do personagem negro, acabou vendo a história ser impressa do jeito original.

Esta não foi a única briga que a EC Comics teve para evitar seu fim e combater a censura. Quando foi criado o Subcomitê de Investigação da Delinquência Juvenil do Senado, presidido pelo Senador Estes Kefauver (que nada mais era do que um oportunista em busca de autopromoção – anos antes ele havia alcançado notoriedade por ter presidido a audiência com o mafioso Frank Costelo, que fora transmitida pela televisão), a audiência foi marcada na mesma corte que anos antes havia dado fama ao Senador, que intimou várias testeminhas a depor sobre o assunto, todas contra os quadrinhos (incluindo aí Fredric Wertham). A favor dos quadrinhos o único que se propôs a depor foi Willian Gaines, que estava sozinho contra uma horda de gigantes.

Obviamente, Gaines foi massacrado pelos seus inimigos. Incredible Science Ficion # 33 foi a última HQ publicada pela EC. Gaines mais uma vez mudou o foco da EC para “Picto-Ficção”, que era uma linha de revistas em preto e branco com histórias ilustradas, além da tentativa de reescrever histórias publicadas anteriormente em outras revistas da EC. Mas a mudança de foco não rendeu e, quando o distribuidor nacional da EC foi à falência, Gaines encerrou todos os títulos com exceção da MAD que, já em formato magazine, podia escapar do crivo do Comic Code Authority. Foi o fim de uma era.


Tradução (do site Universo HQ) do discurso que Willian Gaines leu diante do Subcomitê de Investigação da Delinquência Juvenil do Senado (antes de prestar depoimento):

Meu nome é William Gaines. Sou graduado pela School of Education of New York University. Tenho qualificação para dar aulas na escola secundária.
Então, o que estou fazendo diante desse comitê?
Eu publico histórias em quadrinhos. Meu grupo é conhecido como EC - Entertaining Comics. Vim voluntariamente como testemunha. Pedi e vocês me deram essa chance de ser ouvido.
Duas décadas atrás, meu falecido pai foi o instrumento que iniciou a indústria dos quadrinhos. Foi ele quem editou as edições iniciais da primeira revista em quadrinhos, a Famous Funnies.
Meu pai estava orgulhoso da indústria que ajudou a criar. Ele levou diversão a milhões de pessoas. A herança que deixou, a vasta indústria das histórias em quadrinhos, emprega milhares de escritores, artistas, estampadores e impressores. Ela levou milhares de crianças ao costume da leitura. Ela sacudiu a sua imaginação, criou uma válvula de escape para seus problemas e frustrações... Mas o mais importante: deu a elas horas e horas de diversão.
Meu pai, que comandava a editora antes de mim, estava orgulhoso daquilo que publicava. Ele via os quadrinhos como um instrumento potencial para a educação visual. Ele foi um pioneiro, algumas vezes à frente do seu tempo.
Ele publicou títulos como Picture Stories from Science, Picture Stories from World History e Picture Stories from American History. E também Picture Stories from the Bible.
Desde 1942 vendemos mais de cinco milhões de cópias da Picture Stories from the Bible. Essa revista é largamente usada em igrejas e escolas para tornar a religião mais interessante, vívida e real. Picture Stories from Bible está sendo agora publicada pelo mundo, em dezenas de línguas. E trata-se de, nada mais, nada menos, que uma revista em quadrinhos.
Além da Picture Stories from the Bible, eu publico muitas outras revistas.
Por exemplo, publico histórias de terror. Fui o primeiro nos Estados Unidos a publicá-las. Eu sou o responsável! Eu as iniciei!
Alguns podem não gostar delas. É uma questão de gosto pessoal. Mas é difícil explicar a inofensiva emoção que uma história de terror causa numa pessoa como o Dr. Wertham, assim como seria difícil explicar a sublimidade do amor a uma frígida solteirona.
Meu pai estava orgulhoso das revistas que publicava e eu estou orgulhoso das que publico agora. Nós temos os melhores escritores e artistas. Nós nos esmeramos para que cada revista, cada história, cada página seja uma obra de arte.
Como resultado, temos os maiores índices de vendagem.
Uma revista em quadrinhos é um dos poucos prazeres que uma pessoa ainda pode comprar com uma moeda de dez centavos.
Nós vendemos prazer. Diversão. Recreação escrita.
As crianças americanas são, em sua maioria, normais. São crianças inteligentes. Mas aqueles que querem proibir as histórias em quadrinhos parecem ver nossas crianças como sujas, pervertidas e depravadas, pequenos monstros que usam os quadrinhos como modelo de suas ações.
O que tememos? Temos medo de nossas próprias crianças? Será que estamos nos esquecendo que elas também são cidadãos e, por isso, são livres para ler e julgar o que quiserem?
Ou achamos nossas crianças tão distorcidas e com a mente tão pequena a ponto de uma história sobre assassinato as levar a cometer assassinato... ou uma sobre roubo as levar a cometer roubo?
Jimmy Walker (ex-prefeito de Nova York) disse uma vez que nunca viu uma garota estragar sua vida por causa de um livro.
Assim, também ninguém vai destruir sua vida por causa de uma revista em quadrinhos. Já foi visto em testemunhos anteriores que nenhuma criança saudável e normal se tornou uma pessoa pior só por ter lido uma revista em quadrinhos...
Acredito que nada que já foi escrito até hoje pode fazer uma criança se tornar agressiva, hostil ou delinquente. As raízes dessas características são muito mais profundas.
A grande verdade é que a delinquência é produto do ambiente em que a criança vive; e não da ficção que ela lê.



Nota Macabra:
A partir de agora, por motivos de força maior, o Madrugada Macabra será uma coluna MENSAL.