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domingo, 31 de julho de 2011

PalhetadA

Eae pessoal! Quem ai lembra dos bons anos 90 e as bandas ótimas que apareciam nas rádios? Revirando a memória aqui eu lembrei do Dishwalla! Não lembram o que eles tocavam? Chega ai que eu te conto!




Dishwalla apareceu logo após o Boom do Grunge, é formada por JR Richards (vocal), escocês Alexander (baixo), Rodney Browning (guitarra), Jim Wood (teclados), Jorge e Pendergast (bateria). Os caras começaram a se destacar em meados de 1995, quando conseguiram gravar o primeiro álbum chamado de “Pet Your Friends”.

O Cd é excelente, diga-se de passagem... o single escolhido foi "Counting Blue Cars" que arrebentou de tocar nas rádios do mundo todo, e de acordo com a Billboard Magazine, foi a música mais rodada nas rádios norte americanas no ano de 1996. Isso deu a banda um status de uma das mais promissoras bandas de rock. Confira ai o hit.



Sonzinho bacanudo né? Mas não foi só isso ai que saiu desse trabalho inicial da banda, o Dishwalla trazia uma nova perspectiva de som, mesclando o agressivo sem soar pesado, a balada sem parecer melancólica. “Give” representa bem a descrição.



Mas posso afirmar tranquilamente que a música que por aqui arrebentou foi “Charlie Brown's Parents”



Em 1998 lançaram o Segundo disco "And You Think You Know What Life's About" e diferente do primeiro, não alcançou o sucesso esperado pelos ouvites... a banda estava numas de fazer um som mais puxado pro...pro....porra sei lá o que deu nos caras bicho, mudaram o que eu gosto de chamar de “RG da Banda”.

(É quando você ouve alguma música e a identifica rapidamente só de perceber a pegada da banda, a distorção do pedal, o estilo....quando isso acontece, eu falo que a banda tem RG.)

Isso fez com que o Dishwalla se perdesse um pouco no novo CD, e gravassem algumas coisas que ao meu ver, não deram muito certo não.



E fizeram uma Baladinha “corte meus pulsos com a faquinha de rocambole” Until I Wake Up



É pois é…mas em 2002 o Dishwalla resolveu mudra tudo nessa porra ai…de novo! Dessa vez a banda se motivou no rock melódico meio alternativo pra tentar ser moderninho e deu certo! Recuperaram a pegada do primeiro disco, destaco dois sons ai... “Home”



E “Angels or Devils” sinceramente acho essa música excelente!



No final do mesmo ano gravaram um album ao vivo chamado "Greetings... Live From The Flow State" é até legalzinho, mas não tem “Charlie Brown's Parents”...cacete, ai não!

Em 2008 gravaram o 4º trabalho de estúdio e último até então, esse leva o nome da banda. “Collide” acaba virando “A” música do CD por fazer parte da trilha da série mais foda dos últimos anos (Not) Smallville! Ai já viu né? Estourou a boca do burro de vender, só por esse detalhe ai.

JR Richards lançou em 2008 seu trabalho solo, mas afirma que o Dishwalla não acabou...anham Claudia, senta lá. ¬¬

Let´s Rock!
Duende Amarelo.

Podcast Uarévaa #56 - Vampiros



MINHA VINGANÇA SERÁ MALIGRINAAA!!!

Rafael Rodrigues, Zenon, Marcelo Soares, Moura, o atrasado Freud e o convidado que já é de casa Luiz Modesti se reuniram após as 12 badaladas notúrnicas pra falar da vampirada de várzea de antigamente e da frescuragem vampiresca de hoje em dia.

E de brinde tem a volta do Momento Uarévaa, com Zenon, Moura e Rafael.




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COMENTADO NO PODCAST

- Clique AQUI pra ver vários posts sobre Vampiros que já tivemos aqui no Uarévaa.

- O Vampiro Doidão que, segundo o Modesti, todo mundo já foi um dia.




- Abertura do game Legacy of Kain.




- Vlad e Natasha, da novela Vamp, chegam na lua.




- Os vampiros de Caminhos do Coração.




- E finalmente, o que realmente importa.. VAMPIRAS GOSTOSAS!!







Comente ai no post ou mande seu e-mail (contato@uarevaa.com) com críticas, elogios, sugestões, cagações de regra e tudo mais sobre nosso podcast.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Capitão América: O Primeiro Vingador


Uaréview
Por Monitor


Depois de muito tempo, a ultima peça do quebra cabeças que a Marvel Studios montou para seu universo cinematográfico que nos levará ano que vem ao filme dos Vingadores está completo.O Primeiro Vingador chega as telas sondado por muitas duvidas, especialmente como o seu ator principal faria jus ao papel de liderança necessária e se seu diretor iria trazer um filme bom.O que posso dizer é: continue a leitura abaixo.


Bem, antes a história: começando nos dias de hoje, um enorme avião cargueiro foi encontrado no Alaska, e dentro dele uma surpresa: um escudo do lendário heroi da segunda guerra mundial, o Capitão America. Em flashback, é mostrado como o franzino Steve Rogers (Chris Evans) foi convocado para o projeto Rebirth, e após passar por uma experiência se torna o supersoldado perfeito. Durante algum tempo, contra sua propria vontade, Steve foi utilizado como propaganda de guerra, mas que se propôs a ir em ação para resgatar seu amigo James Buchanan 'Bucky' Barnes(Sebastian Stan), mantido prisoneiro pelo fanático Johann Schmidt, também conhecido como o Caveira Vermelha (Hugo Weaving), que tem planos muito maiores do que os nazistas comuns, e pretende por eles em prática graças ao poder contido no Cubo Cósmico.

O que podemos dizer antes de mais nada, que esse definitivamente não é um filme politico, apesar de que lida com a imagem do personagem como representante da nação, mas vai além disso. A presença das figuras do Capitão America e do Caveira Vermelha remetem a simbologia do bem e do mal, e de como o poder dado as pessoas pode corrompê-las ou torná-las mais fortes. No fim das contas, bandeiras não contam neste filme, aqui é mostrado as definições puras de herói e vilão, e de como isso vai ser importante para o "futuro" universo cinemático da Marvel. Steve Rogers é mostrado como lider, e especialmente como um ser humano que tem a oportunidade de não ser somente o homem perfeito em caráter, mas também fisicamente. Se Steve Rogers é o exemplo de força pela humildade, Johann Schmidt é o mal exposto e sem medo de mostrar o que é capaz.

A construção de Steve Rogers como personagem e sua evolução durante o filme é muito bem feita, e quem diria, Chris Evans nos provou que estavamos errados sobre ele. Conseguiu fazer o papel de garoto timído e de lider muito bem, e tem uma ótima química com Peggy Carter(Hayley Atwell) , figura que consegue passar força por seu uma mulher numa posição de comando no exercito, coisa incomum na época, e tem que com Rogers um romance praticamente militar. Os detalhes na caracterização de Steve fazem toda a diferença, como por exemplo o fato dele saber desenhar muito bem, e manter isso como algo mais intimista (pra quem não se lembra, um dos grandes talentos de Steve Rogers é desenhar, fazendo que ele se torne um artista gráfico durante um período de tempo). Em relação aos coadjuvantes, tiveram um ótimo suporte na forma de Bucky, que já tem algo de Soldado Invernal em sua versão cinematográfica, e o Comando Selvagem, que apareceram pouco mas todos tiveram seus momentos de destaque.

Armim Zola (Toby Jones) não apareceu em sua versão cibernética, mas é um ótimo contraponto em relação ao Caveira Vermelha, mostrando ele como um homem que pode ir além do que acredita em nome da ciência, mas que fará de tudo para sobreviver caso o pior aconteça.Tommy Lee Jones foi bem, mas nada mais do que isso (o proprío assumiu que fez isso por dinheiro) e Stanley Tucci saiu do obvio clichê do "ciêntista de cabelos brancos" nos trazendo um humilde, beberão e acima de tudo alguem que valoriza o dom da vida como Dr. Abraham Erskine. Dominic Cooper foi ótimo como o playboy e gênio em formação Howard Stark, com muitas semelhanças com o trabalho de Robert Dowey jr. Espere a interação entre os dois em Os Vingadores vá ser algo parecido.

Em relaçãoes ao universo Marvel em geral, os fãs vão se empolgar com a aparição relampago do Tocha Humana original durante a Stark Expo, a sutil homenagem a versão mecânica de Arnin Zola dos quadrinhos, além do Captain America n°1, o uniforme clássico e a algo parecido com versão Ultimate do Capitas. A presença de elementos de Thor também é forte, além do Cubo Cósmico e a rapida aparição dos Nove Reinos, também temos a presença de Yggdrasil (A Àrvore da Vida), parte do folclore que Hitler e o Caveira Vermelha acreditam como ciência.

Os aspectos negativos do filme podemos citar que ele não explica bem em qual período de tempo dentro da Segunda Guerra o filme se passa. Podemos considerar que o filme se passa um pouco antes do ataque nazista a Londres no periodo comhecido como The Blitz (7 de setembro de 1940 até 10 de maio de 1941), mas não ficou muito bem definido.Algo que levou de certo modo ao distanciamento da Segunda Guerra Mundial de fato, é que no filme a HYDRA se tornou uma subdivisão rebelde do Nazismo de Hitler que se separou e criou suas proprias pernas, tornando o foco do exercito tratar de derrotá-lo antes que aumente ainda mais os estragos da guerra. Outra coisa foram que as missões contra a HYDRA poderiam ter sido mais exploradas, apesar de entender os motivos financeiros pro estudio de não filmarem TODOS os ataques aos vilões, focando apenas nos momentos mais importantes.

Posso falar que 'O Primeiro Vingador' é uma grata surpresa, já que no inicio de tudo achava que Thor se sairia bem melhor, e acabou gerando o efeito contrário. O filme só não fechou o ciclo de filmes da Marvel Studios bem, mas é o melhor filme e o mais enxuto feito pela produtora.Vá sem medo e não saia antes dos créditos!

NOTA:9.0

PS1: O trailer do Espetacular Homem Aranha passa antes do filme, e a parte da visão de 1° pessoa pode ter sido copiada de Mirror's Edge, mas fica do caralho em 3D.

PS2: A Marvel ainda não conseguiu me animar em relação ao filme dos Vingadores. E antes que venham nos comentários o papo de "Tu é DCnete", por enquanto estou cagando e andando pro filme porque eles não mostraram nada que seja realmente colossal para a escala daquilo que considero mais do que um filme, mas um evento cinematográfico. Mas o trailer é bacana, e trás pequenas informações interessantes, além de Fábio, o deus do trovão, HAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHA!

PS3: Não farei essa piada novamente.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

CinemaScope: Retrospectiva RioFan 2011



Para os poucos muitos que se importam com os textos que eu publico aqui, o motivo de não ter postado nada semana passada era porque eu estava bebendo acampado no Caixa Cultural no Rio de Janeiro, acompanhando o RioFan, ótimo festival de Terror e Cinema Fantástico que durou aqui por uma semana, com ótimos filmes e muitas polêmicas em relação sobre o ato de CENSURA em relação ao Serbian Film. Mas sobre isso ainda vou falar e muito depois, vamos agora ao que interessa: os filmes.

No caso tratarei aqui de mini-reviews estilo Twitter sobre a maioria dos filmes que eu vi no Festival.Os que eu considerei os meus favoritos eu farei resenhas caprichadas aqui no Uarevaa e no meu blog.Então vamos aos filmes.

Só Um Cara que Mata as Pessoas (Some Guy Who Kills People) De Jack Perez. EUA. 2011: Simpático Slasher Movie com elenco afiadissimo e boas piadas. NOTA: 8.0

Água Negra (Zwart Water) De Elbert Van Strien. Holanda. 2010:
Filme que não tem nada a ver com o filme de encosto nem com respectivo remake feito por Walter Salles.Um terror clássico muito bem feito e amarrado, com uma ótima virada no final. Nota: 8.5

Pequenas Mortes (Little Deaths)
De Sean Hogan, Simon Rumley & Andrew Parkinson. Reino Unido. 2011:
3 histórias que envolvem sexo e violência, as 3 diferentes e todas muito bem feitas.A segunda é um pouco grotesca demais, mas não tira o mérito de ter sido bacana a trama. Nota: 9.0

Entrei em pânico ao saber o que vocês fizeram na sexta-feira 13 do verão passado parte I
De Felipe M. Guerra. Brasil.2001:
Exibido fora da mostra competitiva do Festival, mostra um dos clássico filmes trash nacionais, apesar de humor involuntário por causa do assumido amadorismo de todos os envolvidos, tem um roteiro divertido e bem amarrado e provavelmente não funcionaria tão bem se fosse feito por profissionais. Nota: 9.0

A Raça Violenta (The Violent Kind)
De Mitchell Altieri & Phil Flores. EUA. 2010:
Atípico filme de "Terror de Cabana", com vilões rockabilly e muitas reviravoltas e mudaças de tom e genêro bacanas que não tira o filme dos trilhos. NOTA:9.0

Morris County
De Matthew Garret. EUA. 2009:
De todo o festival, foi o que eu menos gostei. 3 curtas sobre relações familiares e a idéia de morte.Dos 3, só a ultima parte, Elmer & Iris, é que vale realmente a pena. NOTA:6.0

Frankie na Cagadalândia (Frankie in Blunderland)
De Caleb Emerson. EUA. 2011:
Psicodelia, muita psicodelia, em um filme que trata de pessoas de merda em um lugar de merda que apoiam e humilham um ao outro para ter algo chamado de vida.Mais profundo do que aparenta, tão ngraçado quanto o titulo.Destaque para o cameo bizarro de Evan Stone como uma borboleta crackuda. NOTA:9.0

Um Sussurro nas Trevas (The Whisperer in Darkness)
De Sean Branney. EUA. 2010:
Dos mesmos caras que fizeram Call of Cthulhu, provavelmentee uma das adaptações mais fiés da obra de Lovecraft, feitas por uma Organização/Produtora que cuida e mantem a obra do escritor viva. NOTA:9.0

Além do Arco-Iris Negro (Beyond The Black Rainbow)
De Panos Cosmatos. Canadá. 2010:
Um sci-fi saido direto da escola Jodorowsky. Muito sci-fi e psicodelia no filme que teve a melhor fotografia de todos os filmes exibidos no festival. Caçem esse filme pra assistir. NOTA: 9.0

O Hóspede - Brasil, 2011, Direção: Ramon Porto Mota e Anacã Agra
Curta metragem que mostra a visita um de alienigena disfarçado em uma cidade no interior no Brasil, e o que acontece quando o dono da estalagem decide se intrometer demais nos assuntos do estranho visitante.Sem vergonha de mostrar suas influências, o curta foi um desses raros casos que conseguem tornar o suspense e o sci-fi genuinamente brasileiros.Um exemplo a ser seguido. NOTA: 9.5

Beth, A garçonete - Brasil, 2011, 15 min Direção: Júlia Godinho Retondo
Um divertido curta que mostra Mcbeth num posto de gasolina.Gore e diversão descomprometidos. NOTA: 8.0

Bem, acabei por aqui. Esperem o resto dos reviews sairem a partir da semana que vem! E amanhã, O Primeiro Vingador deve dar as caras por aqui! Abraço!

Daytripper: A Vida é Uma Grande Morte


"A vida é como um livro, filho. E todo livro tem um fim. 
Não importa o quanto você gosta desse livro, 
você terá que chegar a última página e ele terá um fim." 
(Tradução livre)

A vida é feita de inúmeras escolhas e possibilidades, a cada minuto um leque de futuros surgem a nossa frente e a cada decisão eles se desintregam, deixando uma parte de nós para trás ou o todo mesmo deixa de existir, morre. Isso é o que descobre Brás Domingos, um brasileiro do sul do país, editor de obituário de um jornal, além de escritor nas horas vagas. Um homem sempre em busca de seu lugar na existência, um viajante.




Daytripper é a última grande obra dos famosos irmãos Gabriel Bá e Fábio Moon, e quando comecei a rascunhar esse texto eles nem tinham ganho ainda o Eisner 2011 de Melhor Minissérie, totalizando quatro Eisners em seus currículos. Quando comecei a escrever esse texto, só para constar há duas semanas atrás, fui motivado pela sensação forte de reflexão que a obra deixou em mim após lê-la.

O trabalho dos gêmeos ao longo das suas 10 edições é mais uma crônica sobre vida e morte, como a preocupação com esse último momento de nosso respirar pode nos atrapalhar de viver o presente e como essa derradeira etapa de nossa existência está tão presente em todos nossos momentos desde o nascimento até, bem, até a morte de fato. Afinal, cada instante pode ser o nosso último e, como dito no inicio desse texto, cada decisão nos muda, nos tranforma em outra pessoa e mata o Eu anterior.

Mas não só de morte fala Daytripper, mas também sobre relacionamentos familiares, e principalmente a tradicional difícil relação entre pais e filhos. Como muitas vezes buscamos ser o oposto do que nossos pais são e, assim, deixamos também de ver o que de bom podemos tirar da experiência e vivencia com eles e, muitas vezes, só percebemos isso depois que eles já não estão mais nesse plano físico.

Outra questão, dentre tantas outras apresentadas ao longo da serie, que me chamou a atenção é como o protagonista – que não é nada mais do que um retrato de tantos mundo afora – passa muito tempo de sua vida tentando não aceitar-se como um escritor. A aceitação do que somos é um processo que muitas vezes demora, e em alguns nunca vem, a chegar, e normalmente enquanto não aceitamos como somos ou o que gostamos, temos vocação, é fácil o caminho da mediocridade e do uso mínimo de nossos talentos.

Além do sensível roteiro, a HQ também nos brinda com desenhos e verdadeiras paisagens da maior beleza. Passando-se completamente no Brasil, indo, por exemplo, de Salvador a São Paulo, a obra retrata maravilhosamente nosso país em sua natureza e ordinariedade, no melhor sentido da palavra.

Duas curiosidades não posso deixar de comentar aqui. O nome do protagonista, Brás Domingos, não é por acaso. Faz referência à obra de Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, não só pelo nome como também por esse olhar sobre a morte. Outro ponto são os títulos de cada edição, nomeadas simplesmente com números que correspondem à idade de Brás na história a seguir.



Daytripper foi lançada pelo selo Vertigo, DC Comics, onde conseguiu grande sucesso de vendas e a indicação ao Eisner. No Brasil a editora Panini já anunciou suas intenções de publicá-la, e desde já espero ansioso por um encadernado dessa maravilhosa incursão dos gêmeos brasileiros pela metafísica, vivencia brasileira, e crônica da vida de uma pessoa que poderia ser eu, você ou qualquer um, e ai, pra mim, está o motivo do sucesso desse viajante, tanto geograficamente quanto existencialmente.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

LOST – Cena Deletada Exibida na Comic-Con


Dae galera! Essa semana o Moura em Série é curto e sucinto. Direto ao assunto. Na comic-con desse ano, os produtores de Lost resolveram provar que realmente sabiam aonde queriam chegar desde o inicio, exibindo um vídeo de uma cena deletada da primeira temporada.


Absolutamente esclarecedor, o vídeo mostra uma conversa paralela a de Jack e Locke sobre destino. As duas entidades da Ilha, Jacob e Homem de Preto, revelam os planos da trama e elucidam questões que surgiriam futuramente.

O vídeo estava na net a algum tempo, mas sem legendas. Segue com as legendas feitas por esse pobre coitado que vos tecla.

*Se estiver sem legenda, clique em CC.



WOW! BARRY!



Atualizado

Só pra esclarecer, sim, eu sei que esse vídeo é zoado e feito especialmente pra Comic-con. Se você não percebeu, você é sim uma capivara humana.

Até o próximo episodio!

Moura.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Curta Você Também: Recife Frio (2009)


Sinopse: Estranha mudança climática faz Recife, na região Nordeste do Brasil, passar a ser uma cidade fria. O documentário de uma TV estrangeira examina os efeitos da mudança em toda uma cultura que sempre viveu em clima quente.

Ficha Técnica:

Filme: Recife Frio
Gênero: Ficção
Direção: Kleber Mendonça Filho
Elenco: Andrés Schaffer, Antonio Paulo, Cristiane Santos, Djanira Pessoa Correia, Enio, Gilvan Soares, Gleice Bernardo de França, Graça Araújo, Jr. Black, Julio Rocha, Patativa, Pedro Bandeira, Pinto, Rodrigo Riszla, Yannick Ollivier
Ano: 2009
Duração: 24 min
País: Brasil

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O Labirinto do Fauno

“E já tive tantos nomes. Antigos nomes que só o vento e as árvores conseguem pronunciar. Eu sou a montanha, a floresta e a Terra. Eu sou... Eu sou um fauno. Seu mais humilde servo, sua alteza.”
O Labirinto do Fauno





Tema Macabro




É impressionante o que alguns cineastas conseguem realizar mesmo com limitações técnicas, orçamentárias e de produção, quando contam com uma boa história e o esforço e dedicação de todos os envolvidos. E Guilhermo Del Toro é um dos cineastas acostumados a isso. Foi assim em A Espinha do Diabo, e foi assim também com o tema do post de hoje: O Labirinto do Fauno.

A produção México/Espanhola se passa durante a Guerra Civil Espanhola (um período utilizado por Del Toro também em A Espinha do Diabo) e conta a história de Ofélia, uma menina que se muda com sua mãe para um acampamento militar para viver com o seu novo padrasto, um sanguinário capitão franquista que combate rebeldes anarquistas e republicanos que se escondem na floresta. Neste cenário confuso e violento para uma criança, Ofélia acaba buscando refúgio nos arredores do acampamento, onde encontra um curioso labirinto, que é o lar de uma mística criatura, o Fauno. Lá, ela descobre ser a princesa desaparecida de um reino fantástico e deve executar 3 tarefas para poder retornar ao local onde ela realmente pertence. Em meio a isso, terá de lidar com um padrasto que a odeia e com a gravidez de sua mãe, numa história de mistura fantasia e a cruel realidade de uma forma que nunca se viu antes.



Um dos maiores méritos do filme é sem dúvida, a harmonia entre a fantasia e a realidade. É impressionante como a produção tornou possível que acreditássemos que aquele mundo que Ofélia desvendava era tão verossímil e real quanto a própria realidade. O Labirinto do Fauno acaba sendo muito mais do que um filme e alcançando o status de obra de arte, por ser uma história complexa, cheia de simbolismos e alegorias e com coragem de mostrar crueza quando esta é necessária, e beleza quando esta é requisitada. Um belo filme que mistura maravilhosamente bem os gêneros de fantasia, terror e histórico. Um dos meus filmes favoritos e altamente recomendável para quem ainda não assistiu.

Curiosidades:
- O Labirinto do Fauna é uma rara unanimidade entre críticos e o público, alcançando muitas vezes 100% de críticas positivas em veículos especializados, e não menos que 95% num geral;
- Guilhermo Del Toro considera o Labirinto do Fauno como uma “sequência em espírito” de A Espinha do Diabo;
- O Labirinto do Fauno ganhou cerca de 28 premiações nas mais diversas categorias, incluindo melhor filme, direção, maquiagem, cinematografia, roteiro, filme estrangeiro, entre outros.

Na próxima Madrugada:
Um clássico dos quadrinhos que se tornou um clássico também na TV: Contos da Cripta.

Games Rock N´ Roll - parte #3


Fala batedores de cabeça!
Como deu pra perceber, semana passada não consegui postar antes do podcast #55 mais um dos posts sobre jogos baseados em rock n´roll. Mas, como sou brasileiro e não desisto nunca, essa semana tem a última parte do Arcade Noé dentro do especial sobre rock aqui no Uarévaa!
E ainda... mais dicas de jogos rock n´ roll que foram fracassos de vendas e um deles você vai saber bem o porquê!
Peguem seus joysticks e preparem-se para o game over!


Quem teve uma boa infância baseada em muito rock n´ roll, quadrinhos e games para PC como eu, vai se lembrar com certeza desse jogo do qual falarei hoje.


Trata-se de Full Throttle, um jogo de aventura e ação desenvolvido pela LucasArts lançado em 1995. Esse foi o décimo jogo a ser produzido utilizando a tecnologia SCUMM (Script Creation Utility for Maniac Mansion), que era uma linguagem de programação desenvolvida pela produtora de games de George Lucas, para facilitar o desenvolvimento gráfico do jogo Maniac Mansion. Ele permitia que designers criassem locais, itens e seqüências de diálogo sem ser necessário escrever o código na linguagem em que o código-fonte do jogo acaba (entendeu?). Isso permite que arquivos do jogo e seus dados serem reutilizados em diferentes plataformas. Bom, mais isso é só uma curiosidade nerd-geek, o importante é o jogo!

Criado também pelo brilhante Tim Schafer, logo após dele ter feito The Secret of Monkey Island e Day of the Tentacle, esse foi seu primeiro teste na empresa de George Lucas, que lhe deu total liberdade para criar um jogo. O resultado? Um dos melhores e mais aclamados jogos de 90!!!

A história, cheia de intriga, romance e conspirações, se passa num ambiente inóspito e desértico, que retrata uma espécie de futuro apocalíptico e é focada em Ben, o líder da gangue de motoqueiros chamada The Polecats. Tudo começa quando Ben e seus amigos estão descendo pela Rodovia 9 e cruzam com uma gigantesca limusine branca. Como toda boa gangue de motoqueiros que se preze, eles arranjam confusão logo de início, quando Ben passa com sua moto por cima da limo, destruindo o pequeno ornamento que fica na frente do capô.
Logo após isso, ele para num bar para relaxar e encontra Malcolm Corley, fundador da Corley Motors a última fábrica de motos customizadas do país. Era justamente Corley que estava na limosine, porém o velhinho não discute com Ben e sim lhe bota a par de sua paixão por motos, seu passado e suas aventuras como motoqueiro. É aí que entra o vice-presidente da companhia, Adrian Ripburger, que lhe oferece a oportunidade dele e de sua gangue trabalharem como guarda-costas de Malcom, devido a sua idade e todos os seus problemas de saúde.


Ben recusa a proposta, porém os capangas de Adrian armam uma cilada para ele, fazendo com que sua gangue, não sabendo de nada sobre essa armação, nem de sua decisão, aceite o trabalho.
Então, depois de acordar, Ben tem que atravessar o deserto para descobrir o que está acontecendo. Nesse ínterim, ele conhece uma personagem que tem um papel importante na trama: Maureen, uma excelente mecânica, que o ajuda a arrumar sua moto que fica detonada depois de um acidente planejado pelos capangas de Ripburger. Ben corre contra o tempo para alcançar sua gangue e descobrir os verdadeiros planos de seu antagonista.

Durante as missões que Ben deve resolver, quando ele se desloca de um lugar ao outro pela estrada, ele ainda tem que enfrentar as gangues rivais, os rápidos e loucos Vultures, os brutais Rottwheelers e os enigmáticos e excêntricos Cavefish, que são motoqueiros cegos que vivem em cavernas e utilizam uns óculos especiais para ler as marcações na estrada. Essa é uma das melhores partes do game, você tem que bater com que tiver a mão nos inimigos, isso enquanto você dirige a moto!

Full Throttle é um dos poucos jogos da LucasArts a não ter uma trilha-sonora exclusiva. Algumas faixas do álbum Bone to Pick, da banda californiana The Gone Jackals, foram usadas no jogo. A canção de abertura é uma versão editada de "Legacy", segunda faixa do álbum.
O jogo, lançado na época em CD-ROM (tenho até hoje!), contou com certos atrativos como o fato de ter gráficos que lembram muito desenhos animados e as vozes de Mark Hammil (o Luke Skywalker) dublando Ripburger e Todd Newlan e Roy Conrad (Ace Merrick do jogo Star Wars: Rebel Assault II: The Hidden Empire) na voz de Ben Throttle.

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O protagonista ainda encontra personagens interessantes como Father Torque, o ex-líder dos PoleCats que funciona como uma espécie de conselheiro para Ben, Emmet, o caminhoneiro que odeia motoqueiros e policiais e Miranda Rose Wood, a repórter que salva Ben no começo do jogo. Lembro que uma das missões mais legais do jogo era entrar na surdina no Ferro Velho de Todd Newlan, um gordão escroto que morava num trailer e tinha como melhor amigo um lazarento de um cachorro Rottweiller que era quase impossível de passar.
Full Throttle é o tipo do jogo que você acaba esperando por uma continuação, sem dúvida... Muito disso é devido a curta duração e a linearidade do game, fazendo com que os jogadores queiram explorar mais situações dentro do game. Eu ainda tenho esperança de que algum dia a franquia ressurja! E esse problema pode ser facilmente resolvido já que Schafer aprendeu a fazer grandes cenários com Brütal Legend!

Curiosidades: O jogo Full Throttle apresenta algumas curiosidades e referências "escondidas" no decorrer da história. Algumas são bem fáceis de achar, basta prestar um pouco de atenção no cenário ao redor do personagem principal.
  • No bar Kickstand, Ben tenta negociar com Emmet uma carona enquanto ele brinca com uma faca, acertando os vãos entre seus dedos. Se você insistir, ele acaba entregando a faca e deixando você brincar também.
  • Emmet tem o símbolo do Império de Star Wars tatuado em seu braço direito, e um dos Rottwheelers tem o símbolo dos rebeldes de Star Wars tatuado em sua fronte.
  • Na sala de fotos, uma das figuras em um projetor é um tentáculo, de Day of the Tentacle.
  • A gangue de motociclistas Cavefish é nitidamente uma cópia das características físicas e comportamentais da raça "Povo da Areia" ou Tusken Raiders do planeta Tatooine de Star Wars.
  • Ben o líder dos Polecats e protagonista do jogo é creditado no manual do jogo como "Ben Whatsisname", e esse sobrenome não aparece mais em nenhum momento do jogo. A verdade é que seu sobrenome é Throttle, porém os idealizadores não citavam isso, pois temiam serem processados pelos produtores do desenho animado Biker Mice from Mars estrelada por um rato motoqueiro de mesmo nome.
Mas aí você se pergunta, pequeno padawan, se o jogo era assim tão bom porque nunca teve uma sequência? E eu lhes digo: Boa pergunta!
Porque por duas vezes a LucasArts tentou lançar uma sequência do jogo. A primeira, intitulada Full Throttle II: Payback, começou e deixou de ser desenvolvida em 2000. Em 2003, eles retomaram o projeto, utilizando gráficos mais modernos e totalmente ambientado em 3D, só que agora o nome do jogo seria Full Throttle: Hell on Wheels. O projeto foi muito além do papel e até um vídeo chegou a ser lançado além de uma versão demo mostrada no E3 daquele ano, mas logo depois o jogo foi também cancelado.
Saca só um trailer do game:
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Merecia ou não uma continuação?

#Fica a Dica: Houve um jogo chamado UmJammer Lammy, para PlayStation que era uma verdadeira maravilha! Ele foi lançado em 99 e era bom que nem tivesse existido! Quer saber por quê?
Dá uma olhada nesse vídeo!



Outros games que forma lançados na rabeta do sucesso de bandas de rock foram Kiss: Psycho Circus - The Nightmare Child, (lançado em 99 para PC e Dreamcast) um jogo de ação e tiro 3D e Ed Hunter, (PC) que talvez nem os fãs de Iron Maiden conheçam, pois o bichinho era ruim de doer! O game, que foi lançado num CD junto do álbum de mesmo nome da banda, consistia em salvar o mascote Eddie de uma prisão enquanto o jogador passava por alguns lugares que ficaram famosos em músicas tocadas pela banda, como nas fases London’s East EndThe Pits of Hell (The Number of the Beast) e The Pharaoh’s Tomb que foi inspirada no CD Powerslave.

Pra terminar... Tentem jogar esse game japonês e passar da terceira fase. Bizarro!
Rókenroll!

domingo, 24 de julho de 2011

PalhetadA

Stop! Hammer time.








Afinal, às vezes todo mundo precisa dar uma pirada né?

“U Can't Touch This!”

Duende Amarelo

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Podcast Uarévaa #55 - História do Rock - Parte 2


Como assim não é rock?

É ROCK...SETE!!

Na segunda parte do podcast sobre Rock, Vini, Zenon, Duende Amarelo, Moura e Freud papeiam sobre as décadas de 80, 90 e o rock atual: tem new wave, rock farofa, grunge e muito mais..


AUMENTA QUE ISSO AI É ROCK N ROLL!!






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COMENTADO NO PODCAST

- O show inesquecível do Metallica citado pelo Zenon: AQUI

- Post do Freud Explica sobre o Dia Mundial do Rock: AQUI 

Mas espere, isso não é tudo! Os 10 primeiros que clicarem na imagem abaixo receberão, inteiramente grátis, o segundo CD oficial de Rock do Podcast Uarévaa!!


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A volta ao mundo em 8 bandas: Rock Brasileiro



Olha o Nicodemus ai de volta ao Uarévaa!! Onde cê tava, cara? Demorou hein? 

Errr.. bem, na verdade... Nào demorou TANTO assim, nós é que comemos mosca pois ele mandou esse post semana passada, pra entrar na nossa Semana do Rock!! MAS TODO DIA É DIA PRA UM BOM ROCK (desculpa esfarrapada Nro #37) então confiram ai mais essa colaboração fodassa do nosso camarada e mande você também seu post pra gente, pelo e-mail contato@uarevaa.com.

Quanto tempo senhores! Sem mais (ou nenhuma) delongas, vamos ao que interessa?
Nesta semana comemoramos o rock, e o que não vai faltar são vídeos de bandas americanas ou igualmente anglofônicas, certo? Mas e a nossa prata da casa como vai?



Eu poderia responder de duas formas que são bem convencionais entre muitos rockeiros, sendo estas:
A) Rock Brasileiro é uma merda.
B) Rock Brasileiro ATUAL é uma merda.

O problema é que eu discordo das duas, e para provar isto vou mostrar 8 bandas brasileiras que são boas para caralho,se formaram recentemente, e nem sempre tocam nos rádios.

Black DrawingChalks – Goiás



Esses caras são fodas!
Tocaram num dos palcos principais no SWU ano passado,e fazem um Stoner Rock pra nenhum Josh Homme botar defeito. Para os que preferem rock em inglês é a medida certa.


Superguidis – Rio Grande do Sul



Uma das minhas preferidas na vida!
Um rock alternativo honesto, escrito numa onda minimalista, tendo influência de bandas como Mudhoney e GuidedbyVoices.


El Efecto – Rio de Janeiro



Porradaria à moda System of a Down, com cavaquinho, pandeiros e sambinha. Engajados, volta e meia fazem parte da setlist de algum “evento libertário”.


Macaco Bong – Mato Grosso



“Artista igual pedreiro” é nome do disco. Daí não tem muito o que falar, só me sobra dizer que é uma banda de rock instrumental fantástica.


Pullovers – São Paulo



E se o samba e a bossa nova nascessem em São Paulo? É essa a aparente pergunta dos Pullovers, que cheio de referências da música carioca (principalmente o sacal Buarque), fazem um rock de letras e arranjos muito bem feitos ambientadonas ruas de São Paulo.


Gramofocas – Distrito Federal



Punk bubblegum engraçadíssimo, com uma dose de cerveja e outra música de boiadeiro.


Zeferina Bomba - Paraíba



É o Nirvana da Paraíba, sem mais.


Jair Naves – São Paulo



Ex-vocalista da Ludovic, num projeto fantástico. Tem as melhores letras que eu já testemunhei, e uma presença de palco inigualável.•.


Bônus:
Del Rey – Pernambuco



China (Ex- Sheik Tosado) e Mombojó, se juntam para revisitar canções de Roberto Carlos.
Presente pro Freud! (Eu também me amarro no Rei, cara!)

Então senhores, esperam que tenham gostado das bandas, tem muitas (mas muitas mesmo) bandas que podiam ser citadas aqui, então diga você também qual banda brasileira que é a sua onda.

Viva o Rock!