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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Novo Trailer dos Vingadores!!

Saiu enfim o segundo Trailer do filme mais esperado do ano!!


E ai o que acharam?

Mandrake, o Advogado


Sucesso na TV, o personagem criado por Rubem Fonseca e interpretado por Marcos Palmeira ganha um telefilme com novas intrigas, confusões e mulheres, muitas mulheres.



Divididos em duas partes, o filme tem a direção de Zé Henrique Fonseca, filho do escritor e idealizador do projeto, e será exibido na HBO, emissora que produziu os treze episódios da série em 2005 e em 2007. A estreia está prevista para o segundo semestre.

Mandrake aparece dessa vez com a autoestima e a credibilidade em baixa e em um caso nada fácil pela frente, que envolve adultério e assassinatos. As locações têm como paisagens cariocas a praia, o centro antigo e a região dos inferninhos de Copacabana.

Com indicação a dois Emmys, a série rendeu elogios de público e critica e fez com que a HBO bancasse a produção do filme em parceria com a produtora Goritzia. E você, já assistiu algo do seriado?


Fonte: Estadão.com

The Omega Man: A Ultima Esperança da Terra


Há alguns anos atrás uma praga infectou todo o mundo e só Will Smith poderia salvar a humanidade. Não foi a primeira vez que isso aconteceu, antes dele um outro homem se viu as voltas com monstros noturnos e busca por cura.


No ano de 1975, uma guerra biológica entre a China e a União Soviética provoca uma praga bacteriológica que elimina a maioria da população humana da Terra. O coronel do exército e cientista americano Robert Neville (Charlton Heston) é contaminado, mas consegue se salvar a tempo ao aplicar em si mesmo uma vacina que pesquisava juntamente com o exército. Os humanos sobreviventes sofreram mutações que os impedem de viver durante o dia. 

Um grupo desses mutantes que se autodenomina "A Família" persegue Neville pois o consideram o último resquício do velho mundo que levou a destruição da Humanidade. Enquanto os mutantes repudiam o uso da tecnologia moderna, se valendo apenas de armas antigas como tochas e catapultas, Neville enfrenta os ataques noturnos com um arsenal de armas modernas que ele guarda em seu antigo lar, agora transformado em um bunker, enquanot busca sintetizar uma nova cura.

Durante o dia, ele anda na cidade silenciosa tentando localizar e exterminar os mutantes, pensando que é o único humano normal ainda vivo na face da Terra. Mas ele logo descobri estar enganado quando encontra com um grupo de pessoas que vivem isoladas nas montanhas 

Os Mutantes da "Familia"
The Omega Man (A Última Esperança da Terra, no Brasil) foi lançado 1971 com direção de Boris Sagal, foi o segundo filme feito baseado no livro I Am Legend, de Richard Matheson  – tendo The Last Man on Earth de 1964 como antecessor, onde tinha no elenco ninguém menos que Sir Vincent Price.

Canastrão é um bom nome para esse filme, mas não que isso signifique que seja ruim, pelo contrário, é bem divertido. Um verdadeiro canastrão até ingênuo, como muitos dos filmes de sua época. 

Com recursos mais modestos que as megaproduções de hoje em dia, e com uma visão de cinema e narrativa, atuação e afins bem datados, o filme é um grande reflexo da época em que foi realizado. Seguindo por uma lógica mais de critica social do que de sobrevivência, Omega Man usa de metáforas para por em confronto tecnologia x barbarie; ciência x religião - "algumas pessoas mais novas tem certa resistência à praga" como dito no filme, questiono se não seria um paralelo a ideia de que jovens resistem mais a doutrinação religiosa/conservadorismo? - presente x passado e até uma pitada de racismo em discussão. 

Avante Black Power!
O que chama  realmente a atenção no filme, sendo visto na atualidade, é que, apesar de mais fiel ao livro no qual se baseou, chega a ser ridícula certas situações e atitudes dos personagens, assim como o conceito da Família e seus propósitos, principalmente o final da obra. Heston vindo do sucesso de Planeta dos Macacos em 1968 incorpora o típico herói forte, corajoso, sedutor e caricato comum nas peliculas daquelas décadas. 

Mas, mesmo com todos as questões cinematográficas da época, é um bom filme para se ver com amigos ou em um Corujão da vida, pois fala de coisas importantes até hoje.




terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Curta Você Também: O Menino Maluquinho, 30 anos depois

"Ele era um menino feliz - O Menino Maluquinho, 30 anos depois" conta a história de um dos mais importantes personagens da literatura infantil brasileira. O curta é uma produção da Vila Filmes.


Acesse o site oficial do projeto para saber mais: www.eleeraummeninofeliz.com

The Silent House

Sarah volta para a casa onde cresceu com seu pai e tio, porém estranhos acontecimentos começam a acontecer  e ela começa a ouvir sons estranhos e ter lembranças passadas.

Silent House é um filme que aderi ao estilo documental e pauta seu marketing em dizer que é o primeiro do gênero terror em "tempo real", isto é, projetado para parecer que foi filmado numa única tomada: “88 minutos de medo real capturado em tempo real”.

O filme é o remake de La Casa Muda, de Gustavo Hernández, lançado em 2010, e tem direção de Chris Kentis e roteiro de Laura Lau (ambos responsáveis por Mar Aberto), traz no papel principal a atriz Elizabeth Olsen (Martha Macy May Marlene) e chega aos cinemas em 9 de março. Confira o trailer:

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Revista ÓI traz trabalhos de autores sergipanos



Projeto da editora Darcel, a revista ÓI #0 foi lançada no 6º HQ Festival de Aracajú (SE) e traz HQs produzidas por quadrinistas sergipanos e convidados. A revista emula o formato da Heavy Metal, com uma história longa e outras curtas. Uma das metas dos editores é lançar simultaneamente a revista em formato impresso e digital. 


O número zero é uma amostra do que será encontrado nas páginas da ÓI - trabalhos variados tanto em estilo quanto em temática. O trio de autores dessa edição é formado por Rodrigo Costa (O Monstruoso Frank) e Rodrigo Seixas (Lucidez e o Melhor Exemplo). Os pedidos podem ser feitos através do email da editora: darcelcomics@gmail.com. 

Sempre bom ver novas investidas no mundo dos quadrinhos nacionais, ainda mais em Estados nordestinos onde a cultura quadrinista ainda é bem incipiente.

Fonte: Universo HQ

Serviço:

Revista  ÓI
Tamanho: 21cm X 15cm
Páginas: 36 em PB
Preço: R$ 6,00 (capa colorida) ou R$ 5,00 (capa amarela) - o custo do frete já está incluído.
Mais Informações: http://darcelcomics.blogspot.com/

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Parcerias, Jam´s e Mistureba nos palcos!

PalhetadA

Eae pessoal!! Enfim mais um palhetada pra vocês não lerem!! =D

Hoje eu vou mostrar as parcerias mais improváveis já realizadas do Rock! Sério, tem cada uma ai que nunca imaginaríamos.




Chamem como quiserem, parcerias, convidados, mistureba...no mundo do Rock and roll isso é a famosa “Jam”.

É quando uma banda chama outro cara pra fazer um som, geralmente sem compromisso nenhum, seria como convidar uma amigo pra jogar vídeo-game na sua casa.

Dessas Jam´s já nasceram bandas, já foram incluídos em bandas e geralmente sai coisas legais... Chickenfoot começou assim, totalmente despretensioso e após perceberem que dava pra sair algo mais grandioso, fecharam uma banda.

O legal de assistir esses vídeos é perceber que não rola rivalidade entre a maioria das bandas, quem faz isso geralmente são os fã xiitas e a própria imprensa, com listas e enquetes de quem é melhor....eu sempre achei inútil fazer isso. Enfim.

Bora conferir as melhores parcerias nos palcos? Gravações e tudo mais???

Bon Jovi e Kid Rock…

Cara, não é que isso ficou muito bom? =D

Outra Jam muito maluca foi a Do AC/DC com Steven Tyler

Er…continuemos.

Já ouviram essa participação do James Hetfield com os caras do Alice in chains?

Não achei tão ruim assim…rs.

Mas essa ai com o Sebastian Bach cantando “Man In The Box”?

O cara chega numas notas absurdas…pqp.

Dave Grohl é um dos caras mais fodas do mundo! Da uma olhada que foi fazer uma palhinha lá no show do Foo Figthers

Nem preciso comentar. Dave na batera e Taylor nos vocais…

O Metallica também tem uma influencia respeitosa, no dia do Hall of Fame...um certo senhor subiu ao palco com eles.

Eu amo esse velhinho meo...rs.

Nos bons tempos de Guns and Roses rolou uma zona num show com os caras do Aerosmith...

Tudo torto aHUAuhahuahuaahua

Imagine dois caras fodões dividindo o mesmo palco....ou seriam 3 caras fodas?

PQP!! É uma das Jam´s mais absurdas que eu já vi.

Ok, Dave Grohl é arroz de festa....duvida?


E quando dois dos maiores guitarristas se encontram?

Minha nossa hein?

Eu posso ficar aqui e escrever um post mostrando milhares de parcerias, mas eu vou encerrar com um clip com a música do Eric Clapton arrecadando fundos para as vítimas do Tsunami (se não me engano...quem ler até aqui e ver que eu errei, me corrija por favor).

Adoro ver coisas assim gravadas.

E é isso ai, se você pesquisar no youtube acha muita Jam de bandas, eu coloquei algumas que lembrei.

Acho muito bacana esses caras tocando junto de outros artistas.


Let´s Rock.
Duende Amarelo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A Dama de Ferro



Eu não falei que o "De fora da panela" voltava? Pois é, hoje é a nossa querida Camila Téo quem ajuda a tirar as teias desse blog vagabundo com seu review do filme A Dama de Ferro, que ainda está em cartaz por ai, ótima dica pro fim de semana.

AGORA É SUA VEZ! Aproveite que esse bando de relapsos do Uarévaa não gravou podcast no carnaval e use o tempo que você ia jogar fora ouvindo a gente falar besteira escrevendo um post legal. Mostre pra esse bando de vagabundos como é que se faz! Nos mande o seu post, com texto e imagens pro e-mail contato@uarevaa.com.


Fala galera... Olhá “nóis aqui tráveiz”.

Depois de um longo e tenebroso inverno volto ao Uarévaa para falar sobre um filme capaz de mover pessoas de TODAS as idades para o cinema. The Iron Lady, A Dama de Ferro... Ou simplesmente a história de Margareth Thatcher, a primeira mulher a atingir o cargo mais alto no poder legislativo britânico e uma das maiores figuras públicas do mundo nos anos 80.




O objetivo do filme é mostrar que a grande politica foi também uma grande mulher, que desde sempre buscou ser mais do que uma dona de casa, com a necessidade de fazer algo maior pela história de seu povo.

A atuação de Meryl Streep foi mais uma vez magistral e claramente merece o Oscar ou qualquer outro prêmio no qual a atriz esteja no páreo. Ela “viveu” Margareth e não apenas a interpretou, com destaque para a incorporação de gestos e a forma de falar, que particularmente chamou a atenção no resultado final.

Alexandra Roach

Também é muito bacana a atuação de Alexandra Roach, a atriz deu vida a Margareth antes do auge na carreira politica, mostrando que a líder desde sempre trabalhou muito bem seus ideais para chegar aonde chegou, enfrentando duras crises e principalmente o preconceito de todo o parlamento.

O filme tem narrativa não linear e retrata a vida da primeira ministra em grandes momentos, de acordo com o surgimento das lembranças em uma mente já tomada pelo Mal de Alzheimer, geralmente permeadas por fotos.

A jovem Margareth

O filme foi dirigido por Phyllida Lloyd e recebeu duas indicações ao Oscar 2012, melhor maquiagem e melhor atriz.



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Superman - As Quatro Estações



Alguém lembra dessa coluna? Sim, nosso espaço para os posts dos leitores, que o MdM copiou (e não o contrário). UM ABSURDO ficar tanto tempo sem nada aqui. A gente fica de preguiça, contando com vocês pra atualizar o blog e... nada... Lamentável.

Pois bem, a
pós um longo inverno finalmente o "De fora.." está de volta, pois finalmente alguém mandou um texto pra gente. E não poderia ser outro senão nosso crássico leitor Aruévaa, o Renver, mais uma vez requentando um post usado dele lá do Clímax

E, veja você, amanhã teremos mais um "De fora..." por aqui: POIS É, SÓ VOCÊ QUE NÃO MANDA NADA PRA GENTE! Se coce ai e nos mande o seu post, com texto e imagens pro e-mail contato@uarevaa.com.


Há tempos eu to devendo uma resenha/review/análise dessa HQ, aproveito continuo aquela proposta de lançar vários posts sobre o Supermam. Começamos por um filme coreano e uma animação.

Bom, se eu falar que essa HQ foi um dos fatores responsáveis pelas 10 temporadas de Smallville... provavelmente vocês vão querer dar um tiro no PC de desgosto. Mas deixando de lado esse fato desagradável, essa HQ é magnífica e eu recomendo muito a sua leitura.

Antes breves informações:

Roterista: Jeph Loeb
Arte: Tim Sale
Colorização: Bjarne Hansen

Lançadas entre setembro e outubro de 1999 (no Brasil), em 4 edições. Cada uma das edições representa uma estação do ano e respectivamente um ponto de vista diferente do Superman (por exemplo no Outono a história é narrada pelo Lex Luthor). E assim a trama se desenrola mostrando um Clark Kent tímido, introspectivo até um Superman confiante e frágil.



Apresentarei aqui 3 motivos pra você ler/comprar ou mesmo presentear alguém (especial e ligeiramente nerd) com essa revista:

1) O traço e a belíssima colorização. Deus do céu, aonde arranjaram esse colorista, Bjarne Hansen? Estranhamente é muito difícil achar alguma foto dele na internet. No máximo sua galeria de trabalhos.
Reparem nessa página (clique na imagem para ampliá-la):


Superman As Quatro Estações - Verão, pág. 4 e 5

Agora compare com essas duas, lembrando que é o mesmo desenhista Tim Sale, porém, o colorista é diferente (Gregory Wright). Clique nas imagens para ampliá-las:


Longo Dia das Bruxas - Feriado Romano, pág.8


Dia das Bruxas - Loucura, pág.24

Engraçado como vendo essas imagens, chega a ser irônico saber que Tim Sale é daltônico. Se você assistiu Heroes, talvez fique surpreso ao saber que era o Tim Sale que fazia os quadros que o personagem (drogado dependente químico) Issac Mendez pintava (para prever o futuro), clique aqui pra saber mais.

2) Um Jeph Loeb ainda não tão lesado, como esse roterista decaíu tanto! Hoje ele só faz trabalhos voltados pra ação descerebrada. No entanto, essa HQ tem diálogos e monólogos memoráveis, principalmente na edição 1 e 4 que são as melhores. Não vou mentir, algumas situações parecem meio desconexas e mau explicadas (exemplo, o plano do Luthor, eu juro que li e reli e não entendi direito como ele conseguiu fazer o Superman cair no plano). Mas no geral a história, o roteiro honesto e simples compensam isso de forma magistral.

Impressão minha ou na maioria das boas histórias do Superman ele dificilmente precisa dar um soco em alguém? Paixão e criatividade são a alma e o coração de tudo na vida, inclusive uma agradável história.

3) As Quatro Estações tem como mote principal o amadurecimento. Quando somos jovens (quase sempre) imaginamos que o mundo vai se dobrar a nossa vontade e quando caímos mostramos o quanto somos frágeis. Um ponto de vista egoísta as vezes pode custar uma amizade. E assim essa história mostra como um terceiro (Clark Kent/Superman) é visto pelo outros, tanto aqueles que o conhecem profundamente como aqueles que vêem apenas uma parte de quem ele realmente é.

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Confesso que nessa resenha o meu lado pessoal pesou muito, mas a força dessa HQ soa pra mim como uma bela música clássica. E as vezes lágrimas são inevitáveis.



É uma pena que mesmo Smallville usando muitos elementos dessa HQ (principalmente na primeira temporada) conseguiu se perder miseravelmente. Na verdade acredito quando a série resolveu evoluir sua cronologia o mais lenta (e bizarramente) possível praticamente decretou seu "fracasso".

Pra encerrar, fiquem com uma galeria de imagens da HQ (clique nas imagens para ampliá-las).

Reparem nos detalhes das imagens, como os tijolos nas paredes, as fissuras, o céu, determinados pisos, o sombreamento, as texturas, os contornos, os pelos do cachorro, as expressões visuais (principalmente das mulheres), etc.







Pra mim essa HQ transcende sua mída e se torna uma obra de arte. Parabéns Bjarne Hansen e Tim Sale.

Até mais pessoal.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Psychoville

“Eu fiz um mal assassinato”





Tema Macabro




Não é incomum que o terror encontre em outros gêneros uma companhia adequada para contar uma história; aliás, é assim que tem sido as histórias de terror desde muito tempo. Mas existem gêneros que, num primeiro momento, não só seriam considerados conflitantes, como completamente incompatíveis com o terror, como no caso da comédia. E no entanto, a mistura entre estes dois gêneros é tão comum que muitos nomearam-no como um subgênero, o “terrir”. É claro que na grande maioria das vezes estes elementos não vêm equilibrados; é muito comum que um deles prevaleça. É o caso de filmes como Drácula – Morto mas feliz, que na verdade é um filme de comédia com elementos de histórias de terror; ou A volta dos Mortos Vivos (não confundam com nenhum clássico do Romero), que usa tons de comédia, mas é essencialmente uma película de terror.

Com gêneros tão díspares, é de se esperar que um acabei prevalecendo sobre o outro, o que não diminui a história, mas impede uma experiência diferenciada para o leitor/espectador, porque no fim das contas elas acabam ficando dentro das limitações do gênero predominante.

É difícil ver histórias que equilibrem tão bem terror e comédia. Zombieland foi um exemplo, tímido, mas bem sucedido desta tentativa. Mas definitivamente nenhuma, pelo menos nas últimas décadas, conseguiu mesclar humor e terror de forma tão competente quanto Psychoville.



Um palhaço maneta e rabugento, um anão que trabalha no teatro, a mãe de um bebê boneco, um colecionador cego e uma mãe e filho entusiasta de serial killers. Só essa lista de personagens já é o suficiente para perceber que Psychoville não segue muito as convenções de uma história acessível a todos os tipos de público. Some isso a uma série que mistura comédia, horror, humor negro, referências diversas e muita coragem, e temos uma das séries mais bizarras, inusitadas e inteligentes das últimas décadas.

Criada por dois dos idealizadores do programa britânico The League of Gentleman, Psychoville traz a história dos personagens citados acima buscando viver suas vidas normalmente (ou o mais normal que eles conseguirem), até que ameaças feitas por uma estranha figura os faz relembrar de um passado em comum que eles gostariam de esquecer.

Psychoville teve vida curta, durou apenas duas temporadas de 7 episódios cada, ligados por um especial de Halloween. Mas contou com um roteiro bem elaborado, diálogos inteligentes, muito humor negro e, especialmente, muito humor-limite. Eu sei que é comum eu dizer isso na maioria dos posts desta coluna, mas eu falo sério quando digo que Psychoville não é para qualquer um. Mas se você for capaz de ir além das convenções e clichês geralmente estabelecidos pela mídia e estiver disposto a entrar de cabeça na história, você provavelmente terá uma experiência bastante dferenciada em termos de “terrir”.



Curiosidades:
- Os criadores de Psychoville, Reece Shearsmith e Steve Pemberton, interpretam diversos dos personagens da história, tanto protagonistas como coadjuvantes. A transformação dos dois é realmente impressionante, e muitas vezes o espectador sequer percebe que papéis diferentes estão sendo feitos pela mesma pessoa;
- Embora o fim da primeira temporada termine com um enorme gancho, a segunda temporada pode ser vista como algo bem distinto da primeira, especialmente em tom: enquanto a temporada inicial buscava influência no terror, a última tinha um estilo mais conspiratório e menos macabro;
- O título da série veio do nome dado ao programa The League of Gentleman quando este passou no Japão e na Coréia.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Podcast Uarévaa #79 - Música Chiclete Brasileira


Uarévaa, assim você me mata!

Freud, Marcelo Soares, Moura, Zenon e Luiz Modesti destroem os últimos neurônios que talvez ainda tivessem ao lembrar das músicas mais chicletes do Brasil, e até de algumas gringas também. Pra piorar, Freud e Zenon ainda voltam no final para mais um Momento Uarévaa, junto com Rafael e Vini.




(Clique na imagem com o botão direito do mouse
e depois em "Salvar link como..")

E o RSS? E o ITunes?

POIS É, NADA AINDA..

Ocorre que o Mevio, o site onde hospedávamos o podcast suspendeu as contas de uma cacetada de shows por ai, inclusive o nosso. Foi por medo de se queimar com a SOPA? Medo do cerol da PIPA? Não sabemos. O fato é que estamos buscando outra solução no momento e com isso mudou o player do post, a forma de baixar o arquivo e esperamos em breve acertar os feeds e iTunes.


Comentado no Podcast

- O Van Damme dancarino




- Superman, dos Fevers, hit número 1 do QG do Uarévaa




E curtam nossa página do Facebook, seus ingratos!



Comente ai ou mande seu e-mail (contato@uarevaa.com) com críticas, elogios, sugestões, cagações de regra e tudo mais sobre nosso podcast.

Liga da Justiça... Hanna-Barbera???



Quem teria tido essa simples, mas genialmente inusitada ideia? Bom, isso você vai saber neste post, mas o que realmente importa é o que você pode fazer para ajudar a tornar isso realidade.


Bom, para quem não sabe, Daniel HDR é um desenhista de quadrinhos gaúcho que trabalha para o mercado americano (tendo alguns de seus trabalhos mais recentes sido feitos para a DC Comics). De bobeira, ele decidiu fazer uma homenagem à Liga da Justiça Internacional (período áureo em que a Liga era uma espécie de sitcom dos super-heróis, escrita por Keith Giffen e J.M. Demateis e ilustrada por Kevin Maguire) juntando diversos heróis clássicos dos desenhos da Hannah-Barbera como se eles fizessem parte de uma equipe. Personagens como o Homem-Pássaro, Dinamite, o Bionicão, os Herculóides e outros ilutram a capa feita pelo artista, que presta homenagem à icônica capa da primeira edição desta fase da Liga da Justiça (e que foi homenageada diversas vezes pelos próprios escritores e pela DC ao longo dos anos). A iniciativa foi tão bacana que ganhou destaque na maioria dos grandes sites americanos de quadrinhos.



Bacana, hein? Bem, com isso o Multiverso DC resolveu dar um passo além e propor uma campanha para tornar essa ideia realidade de alguma forma. Isso não é impossível, já que a Warner (que é dona da DC) é dona de todos os personagens, então quem sabe?

E o que você precisa fazer? Quem tem twitter pode ajudar a aumentar o coro postando uma mensagem para a DC (@DCComics) com a hashtag #jlhannabarbera e o link da matéria do site americano Bleeding Cool sobre a imagem:
http://www.bleedingcool.com/2012/02/13/justice-league-of-hanna-barbera.

Exemplo:

O Uarévaa e o MDM estão apoiando a campanha, e você?

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida


O céu está em guerra civil. Após Deus descansar no sétimo dia seus arcontes Miguel e Gabriel iniciaram uma batalha que já duras milênios. No meio do conflito, dois anjos vem a Terra em missão de resgatar dois companheiros desaparecidos, e acabam descobrindo uma grande conspiração angelical.
 


Eu não li A Batalha do Apocalipse, sucesso de vendas do mesmo autor. Minto. Li 50 páginas e não gostei muito do que li, escrita simplista, diálogos superficiais, sem brilho, e muita porrada a La Cavaleiros do Zodíaco para mim - desde suas vestimentas de armaduras até nomes para golpes. Então, ao pegar Filhos do Éden esperava que com a experiência o autor tivesse melhorado e, assim, fosse mais fácil me fisgar pela história. Feliz fiquei a ver que isso acontece.

Na obra de Eduardo Spohr há uma guerra no céu. O confronto civil entre o arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de seu irmão, Gabriel, devasta as sete camadas do paraíso. Com as legiões divididas, as fortalezas sitiadas, os generais estabeleceram um armistício na terra, uma trégua frágil e delicada, que pode desmoronar a qualquer instante.

Enquanto os querubins se enfrentam num embate de sangue e espadas, dois anjos são enviados ao mundo físico com a tarefa de resgatar Kaira, uma capitã dos exércitos rebeldes, desaparecida enquanto investigava uma suposta violação do tratado. A missão revelará as tramas de uma conspiração milenar, um plano que, se concluído, reverterá o equilíbrio de forças no céu e ameaçará toda a vida humana na terra.


Juntamente com Denyel, um ex-espião em busca de anistia, os celestiais partirão em uma jornada através de cidades, selvas e mares, enfrentarão demônios e deuses, numa trilha que os levará às ruínas da maior nação terrena anterior ao dilúvio – o reino perdido de Atlântida.

Logo no inicio, a história se mostra mais interessante do que A Batalha por se passar no mundo humano mais do que no Celeste, o que dá uma proximidade e carisma maior. Spohr sabe como construir a história que quer contar, sua narrativa prende, e seus personagens também. Apesar de um tom muito didático às vezes, caminhos fáceis até – não se comprometer a dizer onde Atlântida ficaria no mapa mundial - e algumas revelações nada surpreendentes, a obra nos segura até seu fim, cumpre seu papel de literatura de entretenimento.

Contudo, o autor se mostra nada mais do que mediano. Sua obra não é excepcional, não nos tira da cadeira como, por exemplo, o primeiro volume da Torre Negra de Stephen King me fez em muitos momentos (sei, comparação tosca). Em vários instantes da leitura sentia que o que lia era só enrolação para deixar a obra maior em quantidade de páginas - mesmo sabendo que até tinha seu sentido e movimento na história ir a Amazônia, mas que tem coisas bem mal elaboradas ali e puramente enrolação, isso tem.

O primeiro volume, do que será uma trilogia (afinal, é a moda), se chama Herdeiros de Atlântida falando, óbvio, da cidade Antediluviana mítica. Contudo, deixou a sensação de quero mais sobre essa raça e cultura, ponta que espero seja coberta nos próximos livros – dos quais só o segundo já tem nome: Os Anjos da Morte.

Muitos criticam não só o Eduardo como outros autores do já chamado “renascimento” da literatura fantástica no Brasil. Mas acho legal novas temáticas surgirem e terem sucesso de vendas, pois, assim, do meio de coisas medianas pode sair algo realmente fenomenal. Filho do Éden, como disse antes, cumpre sua função de entretenimento muito bem, o que já é um grande mérito em tempos de produções culturais cheias de efeitos pirotécnicos (e não se engane, na literatura tem muitos Michael Bays) e pouca qualidade. Vale a leitura.

Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida
Autor: Spohr, Eduardo
Editora: Verus
Número de Paginas : 476

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Os Trapalhões e a Censura



Escrita por Orlando Costa, com desenhos de Bira Dantas,a revista Os Trapalhões publicada nos anos 80 pela Bloch Editores sofreu censura prévia para evitar problemas com o governo militar. O motivo? Clica ai no leia mais negadis!


Segundo o site Univero HQ a história original fazia uma sátira com famosos super-heróis dos gibis e trazia conotações políticas e sociais que forçaram a editora a alterar a HQ. Agora, o material está disponivel na íntegra no blog Charges do Bira.

São dez páginas arte-finalizadas em nanquim, em preto e branco, que elucidam, dentre outros motivos, o que levou a Bloch a cometer censura prévia. Na história, o inusitado super-herói Homem-Lula, referencia ao então líder sindical Luís Inácio Lula da Silva, era inimigo dos militares, o que na opinião da editora podia causar incomodos com os militares.

Na postagem do blog, o desenhista conta outras histórias de bastidores do estúdio, incluindo a reprodução de um depoimento polêmico do roteirista Orlando Costa.  As páginas inéditas podem ser conferidas aqui.

É interessante ver como a pressão da ditadura militar forçava os editores a tomarem todas as precauções para não entrar em choque com o governo, beirando muitas vezes a paranóia. Pensar que naqueles anos usar um nome em um personagem que faz referencia a um lider politico poderia render quem sabe o fechamento de uma editora, só me faz pensar como as gerações de hoje em dia não sabem usar muitas vezes da forma adequada a liberdade que tem. 

Fonte: Universo HQ

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Momento Uarevaa

To bebado! AHUAHUAAUHAUAHUA AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE MACACADA! Salve salve simpaita e o carai a quatro! Aqui quem fasla é p Skrull// Shazam e o romenique ao mesmo tempo! Vamnos conbtinuar a tradilção do Uarevaa dos posts bebado? confira cmg no replay! Hj tem cantada de pedreito e mais um m onte de coisa , ou não pq eu to bebado e nem sei onde isso vai parar!@ Eu to tão bebadoi e to ouyvindo musica brega/ romantica. Bixo, DAORA A VIDA! Essa é atrilha de hoje! Quem nunca ficou bebdado pensando na amada/ amado/ cabrita ?
quem n unca bebado fez uma loucurta de amor, ou transou meia bomba que atire ma meia pedra! bah, falando em amor, deixa eu escreverv uma cantada de pedreiro pra minha futura namorada! Zenon essa é pra vc! " Eu queria que vc fosse uma lampada mágica, pra te esfregar todinho e ganhar 3 desejos, SEU LINDO!" MA oeeeeee o q q é isso!!!?? Brincadeira meu povo. Só top triste pq o fdpn do duende amarelo mora pertinho de casa agora e nunca me chamou pra tomar uma cerveja sequer . Mto triste isso. Só pq nao faço parte da panela uareviana.
Isso foi gratuito. O Zenon não é minha musa inspiradora Bixo eu to triste! Preciso achar um novo amor! Alguem sabe onde fica a boate azukl? hohoho bah acabeou a graça. Boa noite seus purtos e bora pra mais um post bebado!