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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Top 10 Casemods mais melhores de bom do Nintendo Wii


Faz um tempinho já que não temos um "De fora da panela" aqui, apesar do Rodrigo Galhano ter nos mandado uma resenha maneira de Dimensão DC: Lanterna Verde #14 que acabamos não conseguindo postar a tempo da revista ainda estar nas bancas. Pra tentar consertar essa cagada e ainda trazer pra voces algo bem legal que o Rodrigo fez lá no Reviews HQ, pegamos na Mão Grande esse post sobre Casemods de Nintendo Wii.

Confere ai que tá bem legal e mande voce tambem um post pra gente sobre qualquer coisa maneira que viu, leu, ouviu, pensou, etc... O tema é livre, mande seu texto para contato@uarevaa.com.



Fim de ano chegando e há duas coisas que são absolutamente certas de acontecerem: Especial de natal do Roberto Carlos e listas e mais listas de melhores do ano. E dessa vez até eu vou fazer uma lista. Como ganhei um Nintendo Wii no natal (iei!) e resolvi fazer um post com os melhores case mods que encontrei na internet. Não sabe o que é um Case Mod? Burro. É como se fosse os famosos tunnigs de carros, só que com o “casco” de videogames ou computadores. Só não espere impressionar as mulheres com isso…

10 - Retrô Wii

Visual inspirado no design do primeiro console da Nintendo, o Nintendinho (NES) de 8 bits.

case-mod-wii-nes

9 – Wiimundos?

Case com o símbolo da fabricante rockstar, responsável pelo GTA. Na verdade nem achei grandes coisas, só coloquei porque parece uma homenagem a finada banda Raimundos!

case_mod_wii_raimundos


8 – O cheiro do Halo

Nunca joguei esse jogo, mas me amarrei nesse casemod inspirado nele.

case-mod-halo

7 – Case Super Metroid

Idem.

case-mod-metroid


6 – Wii esmaga!

Alguém pensou em juntar seu bonequinho action figure do Hulk com o Wii. E ficou legal!

case-mod-wii-hulk


5 - O Balconista

Gostei muito dos bonequinhos e também das luzes que foram instaladas atrás deles. Bem estiloso! Inspirado no filme de mesmo nome.

case-mod-o-balconista


4 – Wii cromado

Auto-explicativo

case_mod_wii_cromado


3 – Wii Super Mario

O que eu mais gostei nesse foi o suporte para o controle. Foi como eu li em algum canto na internet: “A gente sai do super nintendo, mas o super nintendo não sai da gente”.

case-mod-mario-wii


2 – Wii Zelda

Muito bonito os detalhes do escudo e da espada. As luzes deixaram esse case ainda mais bonito!

case-mod-zelda


1 – Wii Super Mario (2)

Mais um case mod com o principal personagem da Nintendo. Uma pequena obra de arte!

mario_wii_casemod


Será que tem alguém no Brasil que faz isso?


quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Watchmen Ultimate Edition e Extras do DVD Duplo BR


UARÉVIEW
por Monitor


Sim! Vocês devem estar me xingando loucamente “má pourra Batíma, outro review de Watchmen por aqui?” E sim,é outro review sobre o filme,mas dessa vez é sobre a versão estendida, com suas gloriosas 3 horas e 35 minutos (por aí).Mas como sou um garoto bonzinho, também comprei para minha coleção o DVD duplo do filme e comentarei sobre os extras com vocês.Então continue a leitura e preparem-se para Vigiar os Vigilantes pela ultima vez no ano!


Anteriormente,na ultima edição...
Bem, se você é fã de quadrinhos, não preciso lhe explicar sobre o que se trata certo? Mas para os leigos,vai aí um resumo de tudo:Edward Blake, O Comediante, é morto em seu apartamento e o vigilante fora da lei Roscharsch vai investigar seu assassinato. Ao percorrer da trama, desvenda-se uma trama muito maior, que pode envolver a maior trapaça da historia da humanidade.Mostrando como seria se os heróis das revistas realmente existissem no mundo real, com sexo, sangue e heroísmo, Watchmen se consagra não só como uma revolução em seu gênero, mas como um marco na literatura.

Bem, e em relação ao filme? O que muitos consideravam infilmavel foi feito, depois de mais de uma década de planejamento, um quase lançamento pela Paramont em 2006, e muitas,muitas idéias ruins, como Walter Kovacs caipira, viagens do tempo sem pé nem cabeça, e heróis anti-terroristas na década atual.
Logo do filme em 2006,com Paul Greengrass na direção

Depois do surpreendente sucesso de 300, Zack Snyder, que já havia “brincado de Deus” fazendo o surpreendentemente ótimo remake de Madrugada dos Mortos, decidiu arriscar sua pele e sua vida mexendo com os fanboys errados assumindo a direção do filme. Jogando todas as idéias anteriores no lixo (er..quase todos,hehe) e fazendo algo que fosse mais igual a HQ e sua idéia original, ele teve total liberdade pra fazer o filme.

Enquanto isso, o aspecto positivo é que as pessoas voltaram a discutir (calorosamente demais) a graphic novel e seus conceitos,enquanto o mimimi de praxe aumentava em proporções gigantescas.Claro, sempre há os fãs mais ardorosos, que mesmo na merda ou no alto do pódio, sempre vão estar ao lado do Snyder, como alguém que conhecemos...

As escolhas de elenco são feitas,fotos divulgadas,e depois o baque: The Squid, ou PussyAlien ou carinhosamente chamado aqui no Brasil de “Alien com cara de Xota” não iria estar no filme,o que indagou a grande duvida no coração de todos sem vida social “Má pourra Batimá,vão gravar tudo e mudar o final?Que merda!”


Enfim,o filme saiu e se você foi no cinema pensando em ver um filme de quase 4 horas contando tudo exatamente como no filme, me desculpe, mas você agiu que nem um IDIOTA. Ou se fez passar por um, já que esqueceu o fator de que alem dos nerds e leitores de HQ em geral, há também o resto do publico pagante, que não necessariamente lê quadrinhos, e que também não curte pensar muito, mas que pode dar a chance disso caso o produto mostrado for interessante (ou não,vide Prepúcio...). Apesar de achar isso idiotice, porque se o filme é bom, o povo vai assistir de qualquer maneira, independente de qual seja sua duração.Mancada da Warner...

O filme em si
A versão lançada no cinema tem 2 horas e 40 minutos,aproximado,e trouxe vários cortes em relação ao que seria lançado anteriormente (que acabou virando o Director’s Cut,a versão com cenas estendidas mas sem Contos do Cargueiro Negro). Bem, foi um resultado mais ou menos satisfatório, me termos de bilheteria, por ter rendido alguma coisa,mas não os 200 milhões esperados dentro dos EUAsis para um filme de faixa etária 18 anos, coisa que a nossa cultura quase não permite mais lançar mais no cinema.E em termos de qualidade? Deixo a seu critério, porque é meio difícil definir, já que alguns endeusaram, outros queriam queimar o “visionário” diretor a fogueira por ter “cagado” o original.Francamente,achei um bom filme,mesmo com os inúmeros cortes que deixariam o filme melhor em vários aspectos, alem de melhorar o jeito de que certas idéias foram mostradas na tela(Coisa da qual a versão estendida corrige muito bem).


A musica ali tem papel muito importante no sentido de fazer funcionar aquelas pequenas coisas implícitas na HQ.Por exemplo:“A linha foi traçada e a maldição começa” quando Kennedy é assassinato pelo Comediante, “seus filhos estão fora do seu controle” quando jovens adolescentes hippies são assassinados pelos soldados do governo,e “vocês não podem criticar o que não entender” na cena de morte as Silhouette.Ou como a musica do Jimi Hendrix,que praticamente narra tudo o que acontece na tela de forma que explode a cabeça de qualquer um de tão legal que é.No geral,tanto o visual,que remete alguns filmes clássicos,quanto a musica,quanto as informações visuais(sobre a trama ou sobre aquele mundo em si) ajudar a ampliar os horizontes do filme da mesma maneira que é feita no original.

E em relação ao elenco?
Vamos por partes, falando sobre os principais e mais importantes personagem para a trama:

Comediante: Quem não acompanhava Supernatural (que nem eu) descobriu um achado com Jeffrey Dean Morgan. Consegue, como na HQ, ser um filho da puta com um sorriso no rosto, mas ser simpático o suficiente para que você não o odeie. De cara você não percebe o quão bom ele é, a dica está nos detalhes, como a cara de “You fucking kidding with me,right?” quando o Coruja diz que não se deve beber durante as reuniões.





Roscharsch:A grande surpresa do filme,de fato foi Jackie Earle Harley.Anteriormente conhecido como ator infantil, sumiu do mapa e voltou em grande estilo em Pecados Íntimos.Com a peruca, alem de semelhança física monstruosa,você tem a interpretação densa, olhar nos olhos dele é ver um psicopata e uma criança traumatizada ao mesmo tempo.Destaque também pro filho do Snyder fazendo o jovem Kovacs,percebe que ele se divertiu pacas arrancando pedaços das pessoas.


Coruja II (Dan Dreiberg): Ele é o Aaron Eckhart de Watchmen. Explico: a atuação de Patrick Wilson foi tão boa ou melhor de qualquer um no filme, mas pelo personagem não ter tanto destaque no hype dos atores de Comediante e Roscharsch. Passou muito bem a idéia de um ex herói com medo de encarar o fato que precisa ser um vigilante pra ser feliz, alem de todo o lado depressivo bem feito, já que em todo momento ele se demonstra broxado com a vida que tem (em certas horas até demais hehe).



Espectral II(Laurie) Alem de bonita, Markin Akeman me surpreendeu pelo fato da atuação dela ter sido enxuta, já que não são muitos atores de comédia que levam certa credibilidade fazendo papéis sérios (Né Adam Sandler ?). Não é uma Merryl Streep,mas faz seu trabalho bem feito, consegue se mostrar forte apesar da opressão a personagem boa parte do tempo.





Ozymandias Todas as polêmicas dessa adaptação o envolvem, desde do que ele faz ao ator em si.Gay demais? Assexuado? Interpretação ruim? Nesse ultimo ponto eu discordo.Acho que foi uma atuação aceitável.Ozzy foi bem mais frio do que o original, e alguns elementos da personalidade do Capitão Metrópole inseridos nele também.Mas acho que deu credibilidade ao cara, e de que ele realmente poderia fazer tudo aquilo.






Doutor Manhatthan Um ator cara de bunda sempre vai fazer atuações cara de bunda em papéis que condizem com isso. Mas o que acontece quando um ator bom faz um papel que aparentemente é um papel cara de bunda? Corre a chance de fazer uma atuação ruim, como foi o caso do Billy Crudup. Achei mediano pra bom,em relação aos outros.



Coruja I (Hollis Mason) Mesmo só aparecendo em pouca cenas, Stephen McHattie matou a pau como o velho Hollis.Nostálgico e brilhante nas horas certas, o General Arkin cover (pra entender,vejam ele em 2012) também está presente em Under The Hood, onde pode explorar melhor as facetas de seu personagem.Ainda falarei mais sobre ele mais a frente.


Espectral I (Sally Jupiter) Nunca gostei de como Sally ficou mais velha na HQ, em termos de personalidade.Nesse ponto Carla Gugino se deu bem em ter transformado ela em uma espécie de diva decadente, se encaixou bem com a atriz e trouxe algo melhor que o original, pelo menos pra mim.E Jesus, vai ser boa assim na PQP...





O Ultimato, ou a versão definitiva
Bem passados alguns meses após o lançamento do Director’s CUT, foi lançado o Box contendo tudo o que foi lançado até agora, mais a versão definitiva (ou seja,se você comprou tudo antes e vai ter que voltar a comprar por causa da versão estendida,se fode aê!).Em Blu Ray, ocorreu um daqueles chats ao vivo do diretor comentando sobre o filme, e interagindo com o publico rico que pode ter o aparelho em casa (cai uma lagrima no meu rosto...) No geral,temos um filme em seu 100% de funcionamento, do qual será muito melhor aproveitado em casa, no conforto do lar.


Sobre Contos do Cargueiro Negro(que está nessa versão do filme),ajuda muito a pensar sobre as situações que ocorrem aí,principalmente se você não foi familiarizado com o material original.Mas pra quem é “leigo” pode haver um pouco de estranheza inicial, mas depois provavelmente vai perceber que isso vai ajudar a pensar melhor na historia em si e fazer elos com a historia principal,se naquele momento especifico o Cargueiro no caso é o Roscharch ou sua sede de justiça,ou o mundo tentando consumir tudo que há pela frente,citando como exemplo.Sobre o curta do Cargueiro eu já falei sobre ele aqui.

Justiça Encapuzada e Capitão Metrópole são descritos aqui como um casal(se vocês prestarem atenção,vão ver que eles sempre andam juntos,em praticamente todas as cenas em que aparecem).Os fãs já sabiam que eles eram os homossexuais,mas no filme é jogada de forma tão rápida que se piscar perdeu.E a frase que Kovacs investigaria as possíveis tendências gays de Adrian Veidt está presente também nessa versão,mas estanho de não estar naquela que foi aos cinemas.Pra você ver que mesmo com faixa etária 18 anos,muitas coisas (desnecessariamente) cortadas por certos preconceitos dos quais acredito que um filme com essa faixa etária pode mostrar(maldito politicamente correto...)

Há muitas cenas e frases pequenas que aumentam de fato a duração do filme,mas algumas das mais importantes envolvem extensões de situações ou de frases ditas.Você terá muitas cenas envolvendo Roscharch, entre elas uma maior versão do que Walter Kovacs fala para seu “psiquiatra” na prisão(apesar de não ter mais cenas mostrando o passado dele,há mais conversa sobre sua filosofia de vida).Vemos Doc Manhatthan ficando puto ao saber que Laurie deu para o Coruja, entre outros.Entre elas destaco a cena que Hollis Mason morre(da qual você poderá ver aqui, porque o Youtube não permite o embed).Dá um aperto no coração ver ele ser morto,ao mesmo tempo admirado de como a cena, junto com a interpretação de McHattie, deixam a cena muito mais impactante.Você vê vida nos olhos dele,e percebe que ele já está morto mesmo segundos antes de bateram na cabeça dele,quando percebe que tudo que acabou de enfrentar era ilusão.Outra morte que deixa qualquer fã com um sentimento triste no peito é a morte dos Bernies.Você realmente curte eles,e é triste morrerem naquele jeito...

No geral,a versão Ultimate, como é chamada na capa, é bem mais completa, e foi feita para compreender o que é o filme de fato, para todos os públicos, independente de você ser um fã hardcore da obra ou um cara normal não-leitor de HQs.Mas é meio que um jogo duplo,se você for uma das pessoas do grande publico, da qual não teve saco e não gostou da versão vista no cinema,como eu vou gostar da versão do diretor?Bem, o conforto de se estar em casa ajuda bastante,junto com o fato de poder tentar entender o filme de forma mais calma.Sobre os que conhecem as HQs, e como foi dito acima foram idiotas demais pensando que veria tudo completo nos cinemas, essa versão é pra vocês.Mais completo,mais longo,com a maioria dos pingos nos Is a mostra.Mas sobre o resultado como produto final, do ponto de vista do fã, falo mais na frente...

Sobre o "novo" final

O Polêmico final do filme.Sim, é diferente.Sim,não há a a presença da Gloriosa Squid(conhecida como Alien Pussy).Funciona?Não funciona?Permanece com o mesmo sentido?Vejamos abaixo detalhadamente como se sucedeu no filme o ataque:

Ozymandias acha que os heróis podem literalmente salvar o mundo.Ridicularizado pelo Comediante,sua tentativa de reunir um novo grupo de vigilantes é fracassada.

Na segunda metade da década de 70, Ozymandias revela sua identidade ao publico,abandonando a vida de herói mascarado,antes que a greve policial e a lei Keene exploda e torne o vigilantismo ilegal.

Começo das Industrias Veidt,se tornando rapidamente uma das maiores companhias do mundo.Adrian Veidt começa a investir capital em subsidiarias,entre elas energética.

Criado a empresa Pirâmide Transnacionais, ele contrata de propósito pessoas ligadas ao Doutor Manhatthan,do qual as secretamente envenena,parte de seu plano de salvação se inicia.Uma investigação psicológica sobre Jon Osterman se inicia.

A parceria entre Adrian e Doutor Manhatthan começa coma criação de uma imensa bateria a partir dos poderes do Doutor,Enquanto ele cuidava de sua parte em Rockfeller, a parte de Adrian era feita no ártico,no recém criado Karnak.

O governo pede a Edward Blake investigar o que acontece em Karnak, e o que ele descobre o abala profundamente.

Adrian mata O Comediante em sua própria casa(e vá a merda isso não é spoiler!)

Roscharch, mais intrometido que Sonia Abrão em desgraça alheia, começa a investigar o assassinato,e contata os poucos heróis remanescentes para ajudá-lo na empreitada.

Devido ao fato de achar que matou a maioria das pessoas que conheceu na vida por radiação, Manhatthan abandona a terra e vai pra Marte.

Walter Kovacs vai preso,mas Coruja e Espectral voltam a ativa e o libertam.

Laurie vai pra marte com Doc Manhatthan,enquanto Roscharch e Coruja descobrem a verdade sobre o plano de Ozzy.

Veidt manda as “bombas manhatthan” para varias cidades do mundo,as mais importantes no caso.


No fim das conta,qual é o saldo final de tudo?O final funciona? Sim funciona.É melhor que a HQ?Não. Por exemplo, não há razão para Bubastis existir.Mas em certos aspectos é mais completo que o fim original,em especial o fato de ter atacado não só em Nova York, mas em várias cidades, as mais importantes do mundo.Deixou de todos terem com pena dos EUA para todos no mundo se fuderem em igual.E no filme eles ainda dependem de energia poluente.Ou seja, a mesma energia que botou boa parte do mundo a pó também foi responsável pela evolução energética do mundo,abolindo os combustíveis fosseis,e a nova subsidiaria das Empresas Veidt reconstruiu NY e provavelmente outras partes do mundo!Ou seja, Veidt não só como fudeu/salvou o mundo, mas também conseguiu um lucro monstro em cima disso!


Sim,o Squid estava no filme!

E em relação ao Doc Manhatthan e sua reação perante a culpa que o mundo pôs nele , levando a culpa pra o bem maior continuar ativo,pelo menos me lembrou um pouco TDK (fazendo uma comparação com o exemplo mais próximo atual).E a reação do resto,já que deu a entender que o mundo ia partir pra revanche? Bem,digamos que eles perceberam o obvio, que com ele ninguém pode, ou uma mobilização mundial fez que impedisse o ‘suicídio coletivo” que seria confrontá-lo. Como diz o Coruja no fim “ enquanto eles acharem que Jon está nos vigiando tudo estará bem”.Uma sensação que ‘deus nos traiu” no fim das contas pode ter sido substituído por outra, que no fim das contas isso foi uma lição de moral.Que ele se cansou de ser o sustento de toa a situação, aquele que impede que o mundo acabe.Algo como “vocês querem ver o circo pegar fogo,então vou fazê-lo queimar!”. No fim das contas fez que a humanidade percebesse que as guerras não iam levar a nada, então uma movimento pacifico por parte nossa seria a melhor solução.No fim das contas,o final é diferente, mas funcional.Menos completo que o original, que também tem suas falhas,mas funcional.

Pontos Negativos

Vou falar rapidamente sobre o que não gostei no filme:

Knoct Tops, a gangue de rua no filme.Alem de parecerem caras bem mais velhos do que a HQ, não tem o senso badernista caótico, pareceu muito infantil.Matam Hollis Mason por um motivo completamente idiota no filme.

O contexto político fica muito nas entrelinhas, isso eu achei ruim.Claro,Richard Nixon está lá para nos lembrar que o mundo está a beira de um colapso, mas acho que devia estar mais equilibrado a forma que foi mostrado na tela.

Nixon ou Burgess Meredith em Batman? Me parecem a mesma coisa, inclusive na atuação...
A reação do Coruja II a morte de Hollis Mason foi muito boa, mas acho que deveriam ter estendido um pouco mais a cena, pra mostrar mais a fundo o que ele sentiu, mostrar como aquela morte é importante pra ele.Veja ela aqui.

Os extras do DVD
Sim!Apesar de eu ter ‘importado” a versão do diretor dos States, eu dou o exemplo e comprei o DVD duplo nacional e agora falo sobre os extras presentes.

O Fenômeno:o Gibi que mudou a historia:
Conta sobre a historia da gênese de Watchmen,de como a graphic novel foi crida e sua importância,seu lançamento,seu contextos, finalizando com um mini making of sobre o filme.Legal da parte de todos falar que no fim das contas é uma HQ do Moore.Não que ele vá se importar,mas só pra constar.



Super Heróis Verdadeiros:Vigilantes Verdadeiros.
Psicopatas, Cidadões se protegendo do mal das cidades grandes.Possíveis loucos.Fanboys que levam a serio demais a HQ.Vemos pessoas que protegem a cidade como se fossem heróis de verdade, mas no nosso mundo.



Tecnologias de um mundo fantástico: Vemos um físico profissional explicando pelo ponto de vista científico todas as coisas fantásticas que acontecem em Watchmen.Mas nas palavras dele:”Eles sempre vão seguir a HQ no fim das contas.Acho que eles preferem deixar irados os milhões de fãs de Watchmen do que os físicos do mundo...”

Watchmen:11 Arquivos em Vídeo:Os vídeo-diarios lançados ao longo do lançamento do filme estão aqui,completos em HD.

My Chemical Romance- Desolation Row: Banda Emo fazendo Bob Dylan e fãs de boa musica ficarem com raiva,MUITA raiva.


Video viral falando sobre uma década com Doc Manhatthan:


Easter Egg: :A Lei Keene e você


No fim,quem Vigiou os Vigilantes?

Visionário?Bem feito? Uma merda?Como raios podemos definir Watchmen a essa altura do campeonato?O saldo final no geral foi positivo ou negativo? Bem, o que falavam que era infilmavel foi feito.Não há como voltar atrás. Do lançamento do teaser trailer até depois um tempo do lançamento do filme a graphic novel ficou no topo durante quase 1 ano.É muita coisa.Provavelmente muitos leitores de hoje em dia não conheciam a historia,isso aí incluindo os poucos fora do mundo nerd que devem ter comprado também.Lider em dowloads ilegais no torrent na época de lançamento.Ou seja, há um publico interessado ,mesmo que de forma fora da lei (RS) em filmes mais maduros do gênero.De certo modo trouxe uma maturidade recorrente a um gênero que só tem a crescer, que é de adaptações de HQs.Trouxe algo diferente do habitual “filme de origem”. Trouxe sexo, violência e uma linguagem bem mais adulta a um gênero ainda considerado por muitos infantil,o que é triste é verdade.

Mas meu ponto de vista? Watchmen, como filme, não pode ser avaliado pela versão que você viu no cinema.Se você acha que o filme é só aquilo, está se enganando desde o começo.De uma chance verão estendida. Porque no fim das contas filmes de HQ não são copias dos mesmo. São ADAPTAÇÕES. No final, se tiver a casca, mas não o contudo,não adianta.E alem diso, sempre teremos a revista original, que nuncavai nos decepcionar...
É tudo mano,mano! Snyder e Moore: Enganando nerds trouxas pelo mundo inteiro ...

Mas o principal fator que atrapalha um pouco o fato de ver o filme como um filme é Allan Moore.Explico: todos nos sabemos que ele não gosta de ver suas obras adaptadas para outras mídias.Se acontecesse coisas como Do Inferno e LXG também ficaria traumatizado, MUITO traumatizado. Mas o ponto é o seguinte: 50% do que ele fala em relação a esse assunto ele está completamente certo,mas 50% do que ele diz é puro exagero.Foi um filme visto pelo fãs e construído em cima do medo.Medo que não fosse bom.Medo que perdesse todo o simbolismos.Medo que cagassem tudo.Que não fosse fiel e ficasse descaracterizado, e que lucrasse com isso.E que tivesse uma sequência.A maioria não o viu como um filme, mas como uma bomba relógio, saca?
O homem mais intelignte do mundo e sua utopia

De certa forma Snyder poderia ter feito um filme de 7 horas,só com slow-motion.Mas não,ele pos cenas de ação rápidas, colocou Contos do Cargueiro Negro(coisa do qual só Paul Greengrass quis fazer, acho,e o resto não), deu um foco completo historia, apesar das mudanças finais.Mas acima de tudo,o grande publico estava preparado para um filme desse estilo,com uma narrativa mais lenta em relação a outros filmes do tipo? O fãs também estavam prontos pra aceitar numa boa que sim, pode haver uma transição de mídia em relação a historia? Se fosse lançado com as mudanças de roteiro das outras versões (principalmente dos primeiros scripts), valeria a pena um provável sucesso, mesmo com uma descaracterização bem maior?
Aqui pra você ó!

No fim das contas posso dizer que o saldo é positivo.Mas não vou colocar uma arma na sua cabeça e pedir que você ame o filme, essa é a minha opinião como fã de HQs e da historia original.Como critico digo que para todos entendam o filme de fato precisa de algo chamado tempo.Não uma, duas semanas,ma talvez leve anos pra entendermos de fato o que aconteceu foi bom ou ruim.Até lá assistam o filme,mas de cabeça limpa, nem esperando o melhor nem o pior. Apenas fique de olho,pois o preço da liberdade é a eterna vigilância...

Nota do filme no cinema:8,0
Nota da versão Ultimate: 9,0
Extras do DVD:8,5

Presságio

UARÉVIEW
por Rafael Rodriges


Desde que assisti Cidade das Sombras (Dark City, 1998, não confundir com filme recente que foi traduzido com o mesmo nome), sempre tento acompanhar o trabalho do diretor Alex Proyas, pois achei o filme extremamente foda. Meu pai não entendeu lhufas do filme na época e ficou boiando, mas eu achei o máximo. Em Eu, robô, o impacto não foi tão grande, talvez por não ter sido uma história exatamente original, mas ainda assim achei um filme bem bacana, principalmente por causa dos contextos metafísicos e espiritualistas presentes no filme. Aliás, utilizar a ficção científica para trazer à tona as clássicas histórias presentes nas religiões (principalmente as religiões cristãs) é o que aparentemente Proyas faz melhor.

O que nos traz a Presságio. No filme, o personagem de Nicolas Cage é um professor de astrofísica, cujo filho com problemas auditivos estuda na mesma escola onde, 50 anos antes, crianças fizeram desenhos que foram enterrados numa “cápsula do tempo”, para serem desenterrados no futuro. Quando chega o momento deles serem desenterrados, os alunos pegam um desenho cada um, mas um dos garotos (não por acaso o filho do personagem de Nicolas Cage) recebe não um desenho, mas uma sequência de números desenhadas num papel por uma das alunas. O personagem de Nicolas Cage acaba descobrindo que a sequência numérica relata datas de grandes tragédias – como o 11 de setembro – e o exato número de mortos. De todas as datas, apenas 3 ainda não aconteceram. Cabe à ele tentar desvendar os códigos antes que seja tarde.


Os primeiros 30 minutos de filme fazem você pensar que ele é só um filmeco de suspense estilo “Número 23”. Mas conforme a história vai se desenvolvendo, ela vai ficando cada vez mais esquisita e imprevisível, e muitas vezes você se pergunta se a história vai realmente levar à algum lugar. Mas leva. À um lugar que eu, sinceramente, não esperava que levasse. O final do filme é, de certa forma, bastante imprevisível, porque não imaginava que o diretor fosse ter coragem de fazer o que aparentava ser um thriller tipicamente hollywoodiano ter um final tão ousado. Ousado e metafísico, como os outros filmes do autor.

Sutilmente, o autor usa da ficção para trazer à tona conceitos religiosos enraizados no inconsciente do mundoocidental, e nos traz um final que, apesar de completamente estranho para os padrões hollywoodianos, inconscientemente faz muito sentido para qualquer um de nós, uma vez que é o fim que aprendemos desde pequenos. Ou o começo. Isso é algo que só fará sentido quando vocês assistirem o filme, e sinceramente não quero estragar nada dando spoilers, então os curiosos terão de ver o filme, pois não contarei o final. Mas para mim ele é apoteótico – uau, não lembro de já ter usado essa palavra antes em toda a minha vida – e justificou o filme inteiro.

O filme é muito bem dirigido, e as cenas dos desastres, se vistos no cinema (imagino eu, porque vi em DVD), devem ter sido de encher os olhos. Proyas consegue captar toda a tensão, surpresa e confusão das cenas, fazendo com que pareça que o espectador está dentro do filme. Para quem gosta de filmes mais “massa veio”, no entanto, pode achar o filme meio chato, pois ele demora a engrenar.

Mas talvez o principal problema do filme sejam muitas referências não óbvias. Proyas age em seus filmes de forma semelhante à Grant Morrison em muitos de seus roteiros, e isso pode assustar o espectador comum. Aliás, acho que é seguro dizer que Alex Proyas é o Grant Morrison do cinema. Assim como Grant Morrison, Proyas espera que as referências falem por si, sem que se precise explicá-las passo a passo. É até uma iniciativa bacana para aqueles que preferem filmes que te fazem pensar junto com a trama, e não aqueles filmes que entregam tudo mastigado, como é o caso de 90% das produções americanas da atualidade. Mas o problema é que, num filme de ficção científica que tenta “justificar” em forma de pseudociência e realismo fantástico nossas crenças religiosas, é difícil imaginar espectadores que conheçam a fundo a bíblia a ponto de entenderem referências muito sutis. Apesar do desfecho ser bastante claro em termos referenciais, há certos detalhes que ficam “perdidos” durante a produção, caso a pessoa não tenha um maior conhecimento de alguma religião judaico-cristão.

Um bom exemplo é a cena em que o personagem de Nicolas Cage descobre onde viveu a menina que escreveu os códigos nos últimos dias de sua vida. O lugar é lotado de referências, e uma ilustração que se encontra lá, de cunho religioso, se refere especificamente à um trecho do antigo testamento. Perceber essa relação torna a compreensão do que está acontecendo muito mais fácil, mas é preciso um conhecimento religioso um pouco mais aprofundado para saber do que se trata aquela ilustração apenas olhando para ela, sem nenhuma indicação ou explicação. Mesmo assim, creio que esses detalhes não devem interferir na compreensão geral da trama, mas a tornam mais sólida.

Eu recomendo e muito esse filme. Não é um filme padrão Hollywoodiano (apesar de parecer um), e será necessário um pouco de esforço para conseguir ligar os pontos e fazer o filme funcionar, então não espere nada mastigado. É uma pena que a película tenha sido mal recebida nas bilheterias (mas isso é comum com os filmes que eu costumo gostar).

A vida de Rafael Rodrigues é uma justificativa em forma de pseudociência e realismo fantástico de nossas crenças religiosas.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Santa pergunta cretina, Batman!!


Agora que o Batman está perdido no tempo e espaço, como ele vai fazer para estar na Bat-Hora e no mesmo Bat-Canal? (Pergunta do Monitor)

A resposta sem spoilers pra essa pergunta é que o morcego hoje em dia BATe ponto lá no Cartoon Network, seu novo Bat Canal, no desenho Batman: Os Bravos e os Destemidos, onde a cronologia dos quadrinhos não conta, então ele continua tendo a sua Bat Hora habitual.

Pra resposta spoilerenta, clica no Leia Mais.

Grandes merda o spoiler tambem, afinal não saiu aqui ainda mas quase todo mundo já sabe disso. Só vou responder essa pra encher linguiça mermo.

No final de Crise Final todo mundo acha que o Bátema mórreu, mas Bruce Wayne aparece "desde os tempos mais primórdios" brincando de giz de cera pra passar o tempo. Titio Grant Morrison vai trazer ele de volta a "nossa época" numa minisérie em 6 edições que ainda vai sair lá fora.


Mas enquanto isso, a viúva dele, Dick, aquele viadinho, vai "assumir o manto" (UI) do patrão Bruce para garantir a cota mensal de gibis do morcego e o faturamento da DC.


Respostinha inútil, hein? Não disse novidade nenhuma, mas tambem com uma perguntinha cretina dessas, queriam o que? Vamos lá pessoal, voces podem fazer melhor do que isso..


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ano-Novo Macabro

"À um novo mundo de deuses e monstros!”
A Noiva do Frankestein




Tema Macabro:


2009 está acabando, e o próximo ano promete... Bom, promete ser a mesma coisa. Este ano foi um terror em vários sentidos. Mortes de celebridades à rodo, aquecimento global, desastres naturais, e mais um monte de outras coisas. No cinema, foi o ano de Paranormal Activity (que eu assisti, prometo um review para o início de 2010).

2010 promete ser um ano cheio de produções voltadas ao gênero de terror. Por isso, despeço-me este ano dos meus 3 leitores e dos meus colegas do Uarévaa com algumas produções que deverão despontar no primeiro trimestre de 2010 e que selecionei especialmente para vocês (e mais um curioso bônus).

Puppet Master: Axis of Evil
Quem diria, o classico “Bonecos da morte” vai lançar seu décimo filme em 2010. Tudo que você precisa saber é que o filme é sobre um titereiro (cara que controla fantoches) com fantoches mortais. Next!



Daybreakers
Este promete muito. Na história, num futuro próximo uma praga transformou a população mundial em vampiros. Os poucos humanos que restaram fornecem (contra a vontade, claro) sangue para alimentar a população vampírica. Mas acontece que os humanos estão sendo extintos e os vampiros precisam buscar novas formas de sobreviver.




Let Me In
Remake de um filme sueco chamado “Let de Right One In” (prometo um review em breve), que por sua vez é baseado no livro de mesmo nome, mostra um garoto de 12 anos que desenvolve uma grande amizade com uma menina vampiro no início dos anos 80. Mas não pense que este filme vai ser mais um filme estilo “crepúsculo”, pois estará longe disso.

Na falta do trailer americano, aí vai o do original sueco (que no Brasil tem o nome de “Deixe Ela Entrar”):



Dread
Baseado numa história curta homônima de Clive Barker, conta a história de 3 estudantes que decidem estudar os medos das pessoas para um documentário em vídeo do colégio. Inicialmente apenas com entrevistas, mas logo começam a criar situações em que as pessoas estudadas enfrentam seus medos.



Legion
Quando Deus perde a fé na humanidade, a única coisa entre o mundo e o apocalipse é o Arcanjo Miguel, que decide contestar a decisão de Deus de destruir a população e leva um grupo de estranhos para o novo México para defender uma garçonete que pode estar carregando o novo Cristo.




The Crazies
Refilmagem do filme homônimo de George Romero. Depois de sofrerem contaminação, habitantes de uma cidade passam a se comportar de forma violenta. Uma força especial do exército sitia o local elevando o medo e a tensão a níveis incontroláveis.



The Dead Matter
Um filme de zumbi produzido por uma produtora independente, mostra uma mulher tentando trazer de volta seu irmão morto através de uma relíquia com poderes ocultos. Obviamente, as coisas darão muito errado e os mortos se levantarão.



The Wolfman
Refilmagem do classico de 1941, que conta a história de um homem que retorna ao seu lar para descobrir uma antiga maldição ancestral.




Bonus: Reveillon Maldito (New Year’s Evil , 1981)
Como dica bônus, um filme temático sobre o Ano-Novo. Na história, apresentadora de televisão recebe telefonema de um psicopata. ele se intitula o Mal e pretende assassinar alguém cada vez que soar a meia-noite em algum lugar do país. O filme é meio toscão, mas vale pela curiosidade. Tem em VHS aqui no Brasil, provavelmente não em DVD. Mas nada que a Internet e o Google não resolvam...




Desejo à todos um 2010 muito mais macabro! (no bom sentido, claro). E até o ano que vem!


Na próxima Madrugada:
Para começar bem o ano de 2010, o filme mais polêmico, controverso, chocante, nojento e revoltante de todos os tempos: Em 2010, chega O Holocausto Canibal.