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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Zexta-Feira

Salve salve simpatia! Zexta-feira no ar sob o comando do Skrull!
E no Zexta-Feira de hoje: Gatos, Cachorros, Bolinhos e suruba!

Aqui na Alemanha é verão. Ta um pusta calor e temos sol até as 22h. E isso pede cerveja com a galera. E sexta-feira é sexta-feira, seja aqui, no Brasil. Menos no Japão que já é sábado! !
Mas em fim é sexta negada! Dia de bebemorar, de festejar o fim do expediente e pans, ninguém no mundo sabe festejar melhor que o Gato Festeiro!!!

Gatos sempre são hit na internet. É só lembrar do Ceiling Cat, OMG Cat, Keyboard Cat. E claro, o Long Cat que encontra o seu arquiinimigo o TacGnol.

Long Cat is loooooooooog!

Mudando de gato pra cachorro, um camarada nos EJA (Estados Juntos da América) resolveu treinar o cachorro do seu melhor amigo. O resultado, você vê ai:

Pois é, parece que o nosso amigo canino vai arranjar altas confusões para seu dono, junto com esse cara aqui:
Falando um pouco do mundo nerd. O que vocês acharam do uniforme do Lanterna Verde? Uma fonte de águas de lindóia já teve acesso ao uniforme do Lanterna Vermelho, que deverá aparecer depois dos créditos do filme, para dar gancho para a sequência da franquia, e o Uarávaa mostra aqui o uniforme vermelho:

E após toda a correria e maluquices da semana, finalmente um tempo para descansar da demencia que nos aflige.


E você ai de terno e gravata, com o saco depilado, não come traveco...Não sabe de nada. Nada! E aposto que não sabe o que é sexo ocasional!

Para você ver como é a vida: Você vai a uma loja comprar um mumicate e é confundido com um ator pornô. Você nem é dali, e só quer comprar a droga de um bolinho.

Pra fechar a putaria, que tal ouvir o Cleber Machado narrar uma suruba?

É isso ai pessoal, fechou mais uma Zexta-feira, dessa vez comandada pelo Skrull! Espero que tenham gostado e que tenham matado bastante trabalho com a coluna de hoje!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Batman – Under The Red Hood

Uaréview
por Moura


Um dos mais questionados acontecimentos na vida de Bruce Wayne nos quadrinhos é o retorno do segundo Robin, Jason Todd. Seja pela imbecil desculpa utilizada para seu retorno da tumba, pelo clichê de transformá-lo em vilão ou mesmo por desrespeitar uma das mais emblemáticas cenas da historia do homem morcego – o assassinato de Robin pelas mãos, ou melhor, pelo pé de cabra do Coringa.


Na onda dos filmes de animação direto para DVD da DC Comics, não tardou para que essa trama se transformasse em película. E qual o resultado disso?

Fui aos EUA semana passada e aproveitei para assistir ao filme. E lhe garanto: é uma boa historia. Principalmente vindo do pobre material de onde veio.

A trama começa mostrando direto o assassinato de Jason pelas mãos do insano Coringa. Detalhe para a ótima caracterização do palhaço do crime. O espancamento do garoto prodígio é cru e de certa forma chocante visto em animação. A crueldade do psicopata se mostra no que ele agride violentamente um personagem que é visivelmente um adolescente na tela.

E tal qual na clássica HQ, Batman perde o timing e chega à cabana apenas para vê-la explodindo e encontrar o cadáver detonado de seu parceiro mirim.



Alguns anos depois o misterioso Capuz Vermelho começa a perseguir a máfia de Gotham e assassinar os bandidos da cidade, apontando suas armas diretamente para o chefão do crime, o Mascara Negra.

Logicamente a morcega logo se envolve nessa pequena guerra, com o auxilio de Asa Noturna, Dick Grayson, o Robin original.

O filme é cheio de pequenas participações e citações. Até mesmo o andróide Amazo aparece, como um oponente aos heróis, e com os poderes da Liga da Justiça.

O Capuz é um personagem interessante na trama – e seu retorno do mundo dos mortos é muito melhor justificado utilizando Ra`s Al Ghul e os poços de Lázaro do que a desculpa dos socos na parede da realidade do Superboy Prime. Inclusive, ao final do filme, quando ele explica naturalmente suas motivações, faz-se de forma que se torna completamente compreensível o ponto em que chegaram suas atitudes. Eu, no lugar do cara, pensaria da mesma forma.



Inclusive – e aqui podem vir alguns spoilers – a questão que Jason (a vá que você não sabia que ele é o Capuz?) levanta é algo que pode muito bem ser levantada mesmo: ao poupar a vida de um psicótico como o Coringa por respeitar um código de honra próprio, quantas vidas inocentes Batman continua colocando em risco todos os dias?

Mas o ponto alto da animação é mesmo o bobo, o joker, o palhaço. Nada do pateta amalucado que apanha sem parar. O Coringa deste desenho é mal, perigoso, letal. Alguém que pode te matar com um copo d’água. Imprevisível, um cara que simplesmente não se pode confiar. E os seus comentários ao longo do filme são de rachar de rir.

Batman : "- Não passa um dia em que eu não pense em fazê-lo sofrer as piores torturas e sofrimentos para finalmente matá-lo."

Coringa : "- Ahhhhh... Então você pensa em mim!!”

Outra coisa interessante são os pequenos flashbacks que mostram o passado de Bruce e Jason. Legal ver o Robin desde sua infância, como foi adotado, o uniforme de duende evoluindo para o uniforme mais moderno (estilo Tim Drake) e o lado negro do sidekick que vai se revelando ainda sob a tutela da morcega.

A luta final também é muito bem feita, com violência bem explicita. Uma porradaria de se respeitar.
Se devo apontar um defeito é que pra mim não ficou nem um pouco claro que destino teve o antagonista no fim da trama. Quem assistiu e souber elucidar isso pra mim, fique a vontade nos comentários.

Detalhe: A DR no final entre Bats e Jason vai ser um prato cheio pra quem gosta de apontar uma relação pederasta/incestuosa entre a Morcega e Robin.

Enfim, é uma boa animação, nada revolucionário, mas um bom passatempo. Na mesma medida que as animações da Mulher-Maravilha e do Lanterna. To achando bem legal essa iniciativa da Warner/DC.

Quem diria que o retorno de Jason Todd poderia render algo razoavelmente decente.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

HQ´s, professores e um mundo fumegante


A escola constitui-se em um ambiente importante no processo de formação do jovem, não só no aspecto pedagógico, mas também do ponto de vista das relações sociais, políticas e culturais. É nela onde estabelecemos nossos primeiros contatos com teorias que dão sentido lógico a nossa condição socioeconômica e nossas formas de expressões culturais tão familiares e ao mesmo tempo pouco conhecidas.

Num país onde a educação permanece como uma das áreas mais fragilizadas, com investimentos insuficientes, inserida em um mercado capitalista preocupado com a geração de lucro, em que escolas têm estruturas precárias, com poucos recursos, falta de materiais de expediente e um corpo de agentes com uma qualificação minimamente adequada e atualizada, é necessário buscar alternativas para despertar o interesse dos alunos pela leitura. Entre outras providências didáticas, oferecer um texto atrativo (com temáticas interessantes e que sejam visualmente atraentes) contribui para que a criança ou o adolescente aprenda a transformar a leitura num hábito que vá além das obrigações escolares. 

As Histórias em Quadrinhos podem ser uma opção eficiente e de baixo custo para tal alternativa. A primeira vista, dizer que os quadrinhos funcionam na sala de aula pode parecer duvidoso, mas conhecer experiências que alguns professores têm obtido a partir dessa atividade pode fazer os céticos mudarem de idéia. Inclusive porque o aproveitamento didático-pedagógico das HQ’s em sala de aula é uma recomendação fixada pela LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação -, contemplada também nos PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais, que colocam que “devido a associarem imagem com texto, as HQs auxiliariam a aprendizagem ajudando a motivar a leitura e criatividade do aluno, além de servirem como recurso visual de apoio ao ensino de virtualmente qualquer disciplina”.

Sabemos que até décadas passadas as HQ´s eram vistas pelos educadores como uma subliteratura, sem muito caráter instrutivo, ou seja, só era considerada unicamente como uma forma de passatempo. Segundo a estudiosa Ângela Rama em seu livro Como usar as Histórias em Quadrinhos em sala de aula, o processo de introdução das HQ´s na aula demandou tempo e em muito resultou do próprio debate entre educadores sobre a introdução de novos elementos para a dinamização do ensino.

Espera-se que a escola ofereça bons modelos de leitura para o aluno, que permitam a melhoria do bom desempenho de seu papel social como educando e, ao mesmo tempo, ampliem as possibilidades de melhoria de sua inserção num mundo globalizado. É ela quem faz intervenções constantes em relação ao tipo, ritmo e intensidade de leitura dos alunos, chamando-os a assimilação de novos conteúdos didáticos ou, simplesmente, ao prazer que podem despertar. 

As HQ´s se num modelo atrativo de leitura pela sua particularidade de unir duas riquíssimas formas de expressão cultural: a literatura e as artes plásticas, se torna uma fonte importante de inspiração para as iniciativas didáticas. Há histórias em quadrinhos que pelo enredo, pela linguagem e pela qualidade das ilustrações, podem dar contribuições valiosas a uma leitura. É sabido que a produção de revistas em quadrinhos com conteúdos que abordam diretamente temas do currículo escolar ainda é muito limitada. Ou seja, apesar de ser consensual entre educadores a idéia das potencialidades das HQ’s, o mercado editorial não tem lançado um número significativo e diversificado desse tipo de revista – com perfil claramente pedagógico. 

Isso talvez explique porque as HQ´s são utilizadas de modo muito esporádico e restrito pelos professores. Além das temáticas livres escolhidas segundo o critério de vendas, há necessidade de publicações tratando de fundamentos das ciências (física, biologia, geografia, etc.) de história, e que tenham a mesma qualidade gráfica das HQ´s comerciais, a não segurança de retorno do capital investido na publicação desse último tipo possa explicar o porque da não existência de HQ´s puramente didáticas.

Exemplos de revistas que poderiam ser utilizadas didaticamente são:  na área de ciências podemos destacar a coleção História do Universo em Quadrinhos (Editora Xenon), de Larry Gonick, além da Editora Harbra que já lançou quatro volumes com o título geral Introdução Ilustrada à... sobre os temas Física e Genética. Deve-se aproveitar o pouco que se tem desse modelo de histórias e usá-los sabiamente dentro da sala de aula.

No livro História em Quadrinhos na Escola, Flávio Calazans analisa a riqueza informacional das HQ´s como uma das variantes da mídia, apresentando alguns exemplos de como elas podem ser utilizadas de forma didática em matérias da grade curricular. Ele aponta como exemplo seu uso no trabalho didático infantil, onde se pode utilizar de uma forma criativa, facilitando o aprendizado por parte da criança, fazendo uma ponte entre a obra apresentada e a disciplina a ser ensinada. 

Em História, por exemplo, Calazans mostra que se pode usar obras que retratem momentos históricos importantes tornando a aprendizagem, e o próprio conteúdo, algo mais atrativo. Além disso, o professor pode trazer personagens paralelos a fatos históricos, modos de vida ou pontos de vista diferentes diante do mesmo fato. Assim, há a possibilidade de despertar e aguçar na criança sua capacidade de raciocinar criticamente a partir de temas que abordem questões sociais. Na literatura, o uso como forma de discussão do caráter literário de uma HQ, além de adaptações de obras literárias fazendo-se uma comparação com a original (livro). Em relação à ortografia, uma forma é mostrar como ensinar regras práticas da língua portuguesa, coesão de texto, interpretação, variações lingüísticas, linguagem oral e escrita.

Na área da geografia, noções de cartografia, análise de paisagem e espaço geográfico, características e valores de outros países, a vida rural e urbana podem ser alguns dos usos da HQ. No mundo das artes, o aluno pode aprender e ser estimulado por uma variedade de autores e traços e conhecer a amplitude do uso dos quadrinhos desde os tempos antigos. Já os super-heróis, permitem abordagens de teorias científicas, como por exemplo, radioatividade criando mutações genéticas (X-Men, Hulk, Homem-Aranha), poderes pseudocientíficos como do Superman, emprego de tecnologias como no Homem de Ferro e Batman, estrutura atômica, química e anatomia com o Elektron e etc. 

Tantos exemplos mostram a variedade de uso possíveis das HQ´s como aporte educacional. Porém, uma coisa se torna necessária para que tal adendo ao ensino seja feito: o professor deve estar por dentro das possibilidades que as HQ’s trazem. Uma forma de suprir esse problema talvez seja um acompanhamento em relação aos professores, com uma capacitação maior de informação para integrá-lo com as HQ´s, podendo-se fazer cursos ou intervenções. Porém, para isso, seria importante um incentivo da escola, de grupos de alunos ou profissionais que tratem com os quadrinhos. Outro fator importante nessa equação é o papel da família no hábito de leitura do jovem, pois se estimulado em casa ele poderia levar para sua escola esse hábito e trazer a tona tal discussão.

Enfim, as histórias em quadrinhos têm muito que contribuir para o crescimento educacional de um jovem, ou mesmo adulto, sendo necessário por parte das escolas, professores, pais e governos, um olhar mais sensível para esse meio de comunicação, longe de preconceitos arcaicos e infantilizações,

Marcelo Soares é jornalista, estudioso dos quadrinhos e cinema, dirigiu e roteirizou o vídeo A Casa do Natal, roteirizou a história em quadrinhos A vida continua e tenta manter atualizados seus dois blogs: Caozcalmo e Dizforme.

Milésimo GOL ... err... quer dizer.... POST!!!

Soma ai: MIL MEU, COM MIL SEU....

Bwahahahaha... Pior piada EVER!!!


É isso ai cambada, chegamos ao milésimo post dessa bagaça aqui. E sem "ajudinha Romário style", porque estamos descontando os posts utilizados pro menu e o único post repetido que já tivemos, em homenagem ao Michael Jackson na época que ele se pirulitou pr'outro lugar.

Ok, ok, estamos contabilizando coisas como o dia que o Duende foi comer a tia do Bátema (HAHAHA, AQUELA FOI FODA) ou a "ida do Zenon para a Comicon", mas ninguém é perfeito, rs...

E contabilizando esse aqui também, que é um puta enrolação safada sem conteúdo algum, mas que serve pra registrar essa marca que acontece graças ao bando de malucos que participam daqui, e isso inclui, ÓBVIO, vocês leitores.

VLW, GALERAAA!!!


Predadores

Uaréview
por Monitor


"Não há caçada como a caçada humana"


A frase de Ernest Hemingway,escritor norte-americano e correspondente de guerra,consegue mostrar bem o clima de Predadores.Depois de muito anos de espera e o fracasso artistico(e porque não ecônomico)de Alien vs Predador,finalmente foi permitido que Robert Rodriguez tirsse seu projeto dos sonhos do papel com a direção de Ninrod Antal.Tudo muito bem acertado pro sinal.

Vamos a historia:Um grupo formados pelos piores e/ou mais letais caçadores,mercenários e assasinos vindos de varias partes da Terra se encontram e tem que ficar juntos em uma selva desconhecida a aparentemente hostil.Mas o que eles vão descobrir que na verdade estão a anos-luz do Planeta Terra,em uma reserva florestal alienigena,onde é um lugar que os Predadores,a raça alienigena destinada a caça,reserva o local para caçar os humanos escolhidos a dedo e trasportados para o local,no caso os caçadores,mercenários e assasinos anteriormente citados.

Mas um fato que Rodriguez e Antal entenderam é que de certo modo a graça de Predadores não está no caçador,e sim na presa.Predadores são fodas,mas as reações geradas quando os humanos ficam de frente a eles que dá ao filme espirito,porque mesmo você sabendo que a maioria vão morrer,você vai se identificar com eles,criar certos laços,por mais curtos que seja.É algo que tentaram fazer no primeiro AvP e falharam e que foi jogado de lado no segundo AvP:o coração da serie Predadores está nos humanos.

Já que estamos falando dos humanos,hora de ver quem é quem e como cada um foi.Muitos a charam a escolha de Adrien Brody para o papel de Royce estranha,mas sendo o ator foda que é não apenas fez o mercenário solitário e que adora caçar e matar de maneira maravilhosa,como tambem criou um fisico respeitavel para bater de frente contra os Predadores.Alice Braga como Isabelle consegue ser uma das mais fortes dentro do grupo,seja em termos de equipe ou pessoa,e uma das poucas que tem consciência de que "unidos venceremos".Já com Walton Goggins como Stans,temos o criminoso que serve como alivio cômico,mas não significa que ele seja menos perigoso que os outros.

Destaco aqui Louis Ozawa Changchien como Hanzo e Oleg Taktarov como Nicolai,os melhores personagens pra por motivos que explicarei mais a frente.Laurence Fishburne foi ótimo como Roland Noland,"the guy who stay way to fight another day". Louco,impressivel e grande conhecedor do planeta alienigena onde vive,me lembrou muito(o personagem e a atuação) Tim Robbins em Guerra dos Mundos.Topher Grace fez bem o papel de psicopata que se finge de bom moço e lezado para ganhar a confiança de todos.O problema é pra quem acompanhou o filme desde o começo,sabe que ele é um filho da puta,e o suspense se perde na tela.


Os que apareceram menos em tela (a.k.a os que foram pra vala primeiro) foram Danny Trejo como Cuchillo e Mahershalalhashbaz Ali como Mombasa.Ambos fizeram o seu e representaram em seus poucos momentos em tela.

Mas como falei antes,os personagens dão a alma na serie Predador,e usarei varios exemplos pra demosntrar isso aqui agora.Temos Royce e Isabelle,cada um agindo por motivos diferentes mas ambos sãoo mesmo lado da moeda.Um caça por prazer,enquanto a outra caça a serviço de seu pais,mas a interação entre eles que vai fazer eles virarem os lideres dentro do grupo.Nikolai apesar de fazer parte de um exercito,ele tem motivos para lutar e uma certa inocência que não o atrapalha em seu jugamento e nem na hora de agir como um homem deve agir.E Hanzo aqui também se destaca,afinal é o mais calado do grupo,mas nos poucos momentos que fala e os detalhes em seus gestos são o bastante para perceber quão rico o personagem é.Quando ele enfrenta o Predador cara a cara,não é um ato de desespero,mas sim de morrer com honra,gerando uma das cenas mais fodas do filme.

Bem,falamos muito das caças,mas e dos caçadores? Sim,eles tem novidades nesse filme.A maior delas é o sistema de castas criado,permitindo que novos Predadores(e mais feios) surjam na tela,dando uma ideia de sempre haver uma presa maior,que geram uma cena até então inédita de luta entre Predadores.As armas classicas estão presentes também.
O ponto fraco do filme pra mim foi que as vezes você fica perdido tentando ver quem está na tela,que foi corrigido a medida que as pessoas morriam.Outracoisa que acho negativa dofilme é que poderiam ter aparecido mais alienigenas de outros tipos.Mas um ponto positivo a ressaltar são as frases de efeito,já que os AvPs não trouxeram nenhuma,mas em compensação temos inumeras presentes do filme,a maioria saem da boca de Stans.

No fim das contas,Predadores é a sequencia que esperamos 20 anos pra assistir,e valeu cada momento.Fiquem de olho no filme para ver Mac em seus pouco segundos de gloria.Mas como ele vai participar?Se você for um fã vai saber...

NOTA 9,0

PS:Relembre os filmes classicos da franquia no meu blog:Predador,Predador 2,AvP,AvP Requiem.

terça-feira, 27 de julho de 2010

The Runaways (2010)

Uaréview
Por Marcelo Soares


Hello Daddy, hello Mom
I'm your ch ch ch ch ch cherry bomb
Hello world I'm your wild girl
I'm your ch ch ch ch ch cherry bomb
(Cherrie Bomb - The Runaways)

Em 1970 explodia uma nova fase do rock nos Estados Unidos. Rebeldia e atitude eram palavras de ordem e bandas como Slade, Sweet, Gary Glitter, T Rex, David Bowie, Black Sabbath, Alice Cooper, Kiss, Sex Pistols, entre outras, movimentavam o cenário da época. Um cenário altamente cheio de testosterona e machismo. Foi então que nos idos de 1976 Joan Jett, Lita Ford, Sandy West, Cherie Currie e Jackie Fox em um trailer se reuniram e formaram a banda The Runaways, em bom português: as Fugitivas. É a breve história dessa banda que a diretora Floria Sigismondi traz no filme homônimo, lançado em março nos states e que chega em agosto por nossas terras.


Logo no inicio, percebemos que o filme não se trata só da história da banda, mas, especialmente, de Cherrie. Desde seus problemas familiares que a levam a “fugir” com o grupo, até os danos que a fama trouxeram a sua vida. Muito jovens, Cherrie (Dakota Fanning) mesmo começa com 13 anos sua jornada, as integrantes deixam-se levar fácil pelo sucesso e la vida loca do mundo do rock,.Vemos tudo que já nos acostumamos a ver em filmes desse tipo: drogas, sexo, egos em fúria, todo tipo de coisa que pode facilmente bagunçar uma cabeça ainda sem o discernimento de entender o mundo.

Seguindo a lógica musical, o filme tem muitos momentos de videoclipe, não só no acompanhamento da trilha sonora, mas também na montagem – rápida e cheia de cortes – porém, que não se perde em sua “clipagem”, sendo coerente com o ritmo da própria história. Digo o mesmo da direção de Floria, fazendo escolhas de ângulos, texturas, que dialogam com as cenas e o mundo em que as personagens vivem.

Diferente de um Cazuza – O tempo não para, The Runaways é um filme intenso, nos bons e maus momentos das personagens, não velando passagens de suas vidas em prol de um moralismo. Algumas subtrações aconteceram na própria história da banda – em relação a saídas de integrantes, confusões pós-fim – mas nada que atrapalhe o entendimento da história e a mensagem por trás, que, para mim, é de como a música pode conectar pessoas, levar-nos para algum lugar longe dos problemas e tornar algo eterno.

Você pode não gostar da banda, pode não gostar de Dakota Fanning – surpreendente no papel de Cherrie e, seguindo assim, com muito ainda para mostrar como atriz – mas dê uma chance as fugitivas e  entenda que às vezes mesmo se formos longe, não podemos fugir de nós mesmos.




Título Original: The Runaways
Gênero: Drama | Music
Duração: 1h 46min
Ano: 2010
Direção: Floria Sigismondi
Elenco: Kristen Stewart,  Dakota Fanning, Stella Maeve, Scout Taylor-Compton ,Michael Shannon, Riley Keough, Hannah Marks, Alia Shawkat, Keir O'Donnell

Filosofia em Tiras

Fala molecada!
Nesse Tira de Letra (adiantado, pois o dia certo é quarta-feira) vou falar um pouco de um cara que faz umas tiras muito bem sacadas, diria até filosóficas, mas que muita gente ainda não conhece, e isso infelizmente é de praxe no Brasil. 
O cara é tão bom que já publicou um livro por uma editora italiana e está participando atualmente da Comicon 2010 de Nápoles. Não faz ideia de quem seja né? 
Então, clica logo aí no Leia mais!

O cara a qual estou me referindo é o ilustrador goiano Galvão, autor das tiras Sopa Diet Ltda. que faz parte do site Vida Besta.
Galvão trabalha com quadrinhos e ilustrações desde 95, já tendo publicado em algumas das principais revistas e jornais do país como a Folha de São Paulo, O Popular (GO), Gazeta de Goiás, Editora Abril, Editora Saraiva, Editora Letras Brasileiras e até a italiana Revista Internazionale, entre muitos outros...
Ele já ganhou duas vezes o troféu HQMIX por melhor site de autor (2003 e 2004) e atualmente lançou um livro na Itália chamado Le bizzarre cronache di Absurdyum (As Crônicas Bizarras do Absurdyum) pela editora Lavieri Comics.
O livro/HQ é o primeiro volume de uma trilogia e mostra as histórias de um estranho super-herói, um caipira radioativo, que perambula pelo Cerrado brasileiro e que tem como amigos um porco falante (e fumante) e uma ostra alada. Ao contrário das habitais histórias de super-heróis com explosões, brigas e blá blá blá sobre fazer o bem, ela mostra o que você pode achar quando olha para dentro de si mesmo, na verdade, é uma história sobre sentimentos e relacionamentos, mas com heróis, seres especiais e deuses!

Isso é bem o estilo do cara, que faz tiras muito fodas sobre relacionamento e principalmente sobre os sentimentos humanos com um tom bem psicológico e filosófico, como eu havia dito antes.

Conheço o trampo dele há um bom tempo, mas percebi que pouca gente o conhece, quando eu falo sobre eles. Diferente das ilustrações que faz, os desenhos utilizados nas tiras são bem mais  simples (no começo eram ainda mais), mas muito bem trabalhados. Aliás, isso depende também do assunto que ele aborda ou da série de tiras. Podemos ver seu desenho ser transformado e ganhar mais detalhes se assim for necessário.
Mas para uma série de tiras, o principal é passar a mensagem e o desenho pode ser sim um pouco mais simples, sem problemas. Isso é até uma técnica utilizada por alguns tirinistas para que o trabalho flua melhor e os prazos sejam cumpridos. Nesse caso, não confunda com preguiça ou falta de talento. Definitivamente não é o caso!
É só ver as ilustrações que o cara faz. Muito show!
Além da internet, suas tiras são publicadas no Diário Catarinense de Floripa, cidade onde Galvão habita atualmente.
Recentemente ele colocou no ar um blog chamado Um Caderno de Filosofia com ilustrações e divagações produzidas durante as aulas na universidade de Filosofia que está fazendo.
Outras tiras mais absurdas, mas mantendo o tom de crítica sobre relacionamentos humanos, fazem parte de seu currículo como:
O Mundinho Encantado de Juvêncio e Demerval, que mostra o relacionamento amoroso (e pra muitos asqueroso) entre uma espécie de coelho e um homem-gato.

E A Família da Casa 666, que mostra o dia-a-dia de uma família endiabrada, onde o pai que é viciado em morfina e a mãe que vive cortando os pulsos tomam conta do pequeno anti-cristo, um garoto que aos poucos vai se descobrindo um verdadeiro capetinha!
Leiam as tiras, galera. Vale muito a pena porque é o tipo da tira que se não te fizer rir, pelo menos vai te fazer pensar. E isso é muito importante!