“Mussum Forevis”*
Por Marcelo Soares
Por Marcelo Soares
Tem poucas coisas na vida que nos fazem esquecer o stress e desenganos do dia-a-dia, e há 15 anos uma dessas coisas nos deixou e foi tomar “umzis” no grande palco do céu.
Mussum teve origem humilde, nasceu no Morro da Cachoeirinha, no Lins de Vasconcelos subúrbio do Rio de Janeiro. Estudou durante nove anos num colégio interno, onde obteve o diploma de ajustador mecânico. Pertenceu à Força Aérea Brasileira durante oito anos, ao mesmo tempo em que aproveitava para participar na Caravana Cultural de Música Brasileira de Carlos Machado. Foi músico e sambista, com amigos fundou o grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamado Os Originais do Samba. O grupo teve vários sucessos, as coreografias e roupas coloridas os fizeram muito populares na TV, nos anos 70, e se apresentaram em diversos países.

Uma de suas paixões era a escola de samba Estação Primeira de Mangueira, todos os anos sua figura pontificava durante os desfiles da escola, no meio da Ala de baianas, da qual era diretor de harmonia. Dessa paixão veio o apelido "Mumu da Mangueira". Muito querido dos companheiros de trabalho e pelos fãs, Mussum era natural em frente as telas: alegre, brincalhão, risonho, não precisava fazer esforço para ser engraçado de acordo com os colegas.

Mussum faleceu em 29 de julho de 1994, aos 53 anos, não resistindo a um transplante de coração, e foi sepultado em São Paulo. Deixou um legado de 27 filmes com Os Trapalhões, além de mais de vinte anos de participações televisivas. O negro irreverente, cachaceiro e malandro, era um símbolo do país, um bom exemplo de como levar a vida na piada sem fazer dela uma piada. Para todos que virão suas brincadeiras nas noites de domingo, só resta a saudade. “Mussum Forevis”.
*Realizado com informações da Wikipédia (antes que venham chiar). Sei que a data foi ontem, mas nunca é tarde para se prestar uma homenagem.
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